Em Imperatriz, Weverton manda recado: “Em 2016 é lei da semeadura”

Durante confraternização do PDT, realizada neste domingo (20), na sede da AABB em Imperatriz, o Presidente Estadual Weverton Rocha confirmou a pré-candidatura da deputada federal Rosângela Curado a prefeitura da cidade.

original
Weverton conclamou união em torno do nome da deputada Rosângela Curado

 “A Rosângela é pré-candidata porque tem partido, ela tem aliados e ela tem o povo”, disse ele.

Durante o discurso, ele relembrou o gesto da sigla em torno da união da oposição ao abrir mão da vaga de vice governador.

“Esperamos que todos os aliados da eleição passada e de outras eleições possam dar o mesmo gesto que o PDT tem dado também como na passada. Todos sabem que o PDT não rachou a oposição, pois tivemos responsabilidade e conseguimos unir a oposição para derrotar o grupo que dominava o Estado. Unidos, ganhamos para o Senado e ganhamos para o Governo. Todos sabem que o PDT ia indicar na chapa de governo o candidato a vice governador, mas para unir a oposição fizemos o gesto de sair da chapa para podermos deixar unido todo o grupo e podermos vencer as eleições”, destacou.

Weverton finalizou o discurso mandando um recado e evocando o princípio bíblico da lei da semeadura.

Confraternização reuniu centenas de populares em Imperatriz
Confraternização reuniu centenas de populares em Imperatriz

“Muitos me perguntam agora se os partidos que a gente fez gesto estarão com a gente nesse palanque aqui e acredito que sim, porque gratidão se paga com gratidão, lealdade se paga com lealdade e correção se paga com correção. Nós nunca demos motivos para sermos injustos nem tratados de forma diferente por quem quer que seja e não é agora que vamos dar esse motivo. Por isso meus amigos o PDT lança em 2016 a lei da semeadura: vamos plantar, o tratamento que derem ao nosso partido é o tratamento que daremos a quem nos tratar da maneira que quer que seja. Nos trate bem que também seremos amigos para tratar bem, se não nos tratar bem, não tem porque estarmos sendo maltrados. Somos um partido orgânico, que tem história, que tem líderes, e homens e mulheres de fibra   que não se curva e não se rende. É um partido pronto para ser aliado e não subveniente”, destacou sob aplausos dos presentes.

Na oportunidade o novo lider da bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou que a partir de janeiro, Curado será empossada numa das diretorias dos Correios em Brasília-DF.

Sandra Marques: a juíza que parou o WhatsApp…

Na última quarta-feira, a juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1.ª vara criminal do Fórum de São Bernardo do Campo, em São Paulo, estarreceu usuários de novas tecnologias no mundo. A juíza havia determinado que o Facebook, que controla o aplicativo WhatsApp, liberasse as mensagens de um investigado por crimes de tráfico de drogas ligado ao Primeiro Comando da Capital – o PPC, como é conhecida a organização criminosa. Como foi ignorada pelo Facebook, a juíza determinou o bloqueio do WhatsApp para todos os 100 milhões de usuários, em todo o Brasil, por 48 horas. Criou-se um rebuliço internacional.

No meio judicial de São Bernardo, porém, não houve tanta surpresa assim. Odiada por defensores criminais, amada por policiais, folclorizada pelos presos, temida e respeitada pelos funcionários do Fórum, a Dra. Sandra, como é tratada, ficou conhecida justamente por levar ao extremo o limite da lei em busca de justiça.

“Tenho ouvido todo tipo de brincadeiras e comentários maldosos sobre a juíza Sandra, por causa da história do WhatsApp, mas a verdade e que ela é admirada aqui por ser uma combatente implacável do crime organizado”, diz advogado criminal Luís Ricardo Vasques Davanzo, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Bernardo do Campo. Apesar do tom cordial, Davanzo está na lista dos incontáveis advogados que já tiveram embates com a juíza por discordar de suas táticas.

Na 1ª vara criminal do Fórum de São Bernardo vão parar os processos de crimes que não têm relação com a vida, como tráfico

Na 1ª vara criminal do Fórum de São Bernardo vão parar os processos de crimes que não têm relação com a vida, como tráfico

Na 1ª vara, comandada pela juíza Sandra, vão parar os processos de crimes que não têm relação com a vida: furto, roubo, tráfico, prostituição, crime organizado de maneira geral. Os julgamentos dessas matérias conduzidos por ela, dizem, tem 99,9% de chance de condenação, ainda que a acusação seja leve. As penas, por sua vez, são determinadas pelo teto previsto pela lei. Se tiver a opção de fazer a condenação entre três e oito anos, costuma cravar oito. Também é conhecida por apertar o réu. Se identificar contradição no depoimento, encara o acusado e pergunta: “Você quer que eu acredite nessa história da carochinha?”

Com ela, contam, não há risco de clemência: na dúvida, não solta, manda prender. “Se alguém comete um furto simples, aqui em São Bernardo, a gente já avisa que o caso é fácil, não vai preso – desde que não caia na 1ª vara da Dra. Sandra”, explica um dos advogados que aceitaram falar com o Estado sem ter o nome revelado para não se indispor com a juíza.

Muito popular por sua tecnologia de encriptação, que protege as mensagens, o Telegram é outra boa ferramenta para quem continuar conversando durante o bloqueio do WhatsApp. Nas últimas horas, mais de 1,5 milhão de brasileiros se cadastraram no serviço, de acordo com a empresa. Ele está disponível para Android, iPhone, Windows Phone e PC.

Os advogados que convivem com ela há anos não poupam sarcasmos na hora de defini-la. “Como ela acha que está salvando o mundo, leva a lei ao extremo: caso descubra que bebês estão roubando mamadeiras, vai defender a redução da idade penal para dois anos”, diz um deles. Mas até esses desafetos, de certa forma, a admiram. “Para nosso desespero, tecnicamente é boa de caneta e a maioria das discussões são bem embasadas, dá muito trabalho para a gente”, diz outro advogado.

A juíza também tem fama de não ter medo de nada ou de ninguém. “Eu tiro o chapéu porque ela não verga: quando o bandido faz cara de mau, não baixa os olhos, coisa que outras juízas não conseguem”, diz uma antiga funcionária do Fórum. Quando vai julgar uma quadrilha, não gosta de separar os acusados, como outros juízes costumam fazer. “Podem ser quatro, 10, 15, coloca todos juntos, faz com que eles se entreguem entre eles e encara todos”, diz outra funcionária do Fórum. A polícia, quando precisa de decisões mais enérgicas, faz o possível para puxar o caso até a jurisdição de São Bernardo. “Há um tempo, conseguiram transferir um caso do PCC de Santo André para cá porque sabem que a Dra. Sandra não vacila”, diz um funcionário do Fórum.

Trator. Se ela tem uma meta, “segue adiante como um trator esteira, desses que não tomba nem quando cai no buraco”, diz outro advogado. Davanzo, da OAB, conta que, há tempos, a juíza quer criar uma vara especializada em tratar de casos de violência doméstica. Foram juntos defender a ideia na presidência do Tribunal de Justiça. “Recebemos um não e ela podia ter sido política, ficado quieta, mas não: ficou ali insistindo. Ela é assim.”

Entre os colegas e funcionários do Fórum é conhecida como pessoa de poucos amigos. Chega cedo. Sai tarde. Almoça exatamente por uma hora. Nem um único funcionário sob suas ordens quis falar com a reportagem. “Eles sabem que se saírem da linha, ela assina a exoneração sem piscar”, diz o funcionário de outra área. Pessoas que já trabalharam com ela contam que não é de sorrisos, fazer brincadeiras ou dar intimidade. “A piada máxima que ouvi dela foi, num ano de inverno forte, que morreríamos de frio”, conta outra funcionária que trabalhou próxima à juíza.

Sandra Marques também não tem vida social. Não é de frequentar rodinha de juízes, ir a jantares ou eventos de entidades. No ano passado, a Câmara da cidade quis lhe fazer uma homenagem. Recusou. Não quer aparecer em público, nem ser fotografada. Há muitos relatos de que foi jurada de morte, recebe ameaças e anda com escolta.

Os presos criaram histórias horripilantes e traumáticas na tentativa de justificar o rigor da juíza. O bom tom impede que a maioria seja narrada aqui. Na mais leve, ela estaria vingando um familiar que, vítima de sequestro, teria tido o dedo amputado e enviado a ela para forçar o pagamento do resgate. Na mais divertida, a juíza Sandra seria dona da empresa de marmitex que fornece refeições para presos e estaria condenando a rodo para elevar as vendas. “Tudo mentira”, diz um advogado.

Questionamentos. A busca extrema por justiça, porém, faria com que a juíza cometesse erros. Há muitas histórias sobre inocentes que teriam ido parar na cadeia. “Juízes condenarem inocentes é mais comum do que se possa imaginar, mas a incidência com ela tende a ser maior porque, diferentemente da maioria dos juízes, que absolvem em caso de dúvida, ela manda prender”, diz Davanzo da OAB.

Quem questiona o que chamam de “sua pressa para punir” pode se indispor seriamente com ela. No site da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, há o relato oficial sobre a repercussão de uma das pendengas. Ao participar da defesa de um réu julgado na 1ª vara da juíza Sandra, o procurador do Estado Roberto Ramos apontou irregularidades em um documento do inquérito policial que deu origem à denúncia contra o seu cliente. Segundo ele, havia divergência entre as assinaturas dos policiais militares em documentos utilizados como provas. Ramos argumentou, assim, pela ausência de provas suficientes para a condenação. Na hora de dar a sentença, a juíza Sandra discordou com veemência. Qualificou de “levianas” as argumentações de Ramos. Para Sandra Marques, elas estariam a “beirar as raias da denunciação caluniosa”.

Com base nessa avaliação, a juíza mandou tirar a peça de defesa do processo e determinou que fosse encaminhada à Delegacia Seccional local, para ser utilizada como prova para a eventual instauração de inquérito policial contra o procurador Ramos. O procurador reagiu na Justiça. Entrou com um habeas corpus para trancar o eventual inquérito policial e também conseguiu uma liminar para impedir que fosse processado. Para arrematar, Ramos solicitou e conseguiu uma sessão de desagravo no Conselho da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, para reforçar a defesa de sua honra. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da procuradoria para tentar entrevistar Ramos, mas às véspera do recesso da Justiça, não foi localizado.

Recíproca. A juíza Sandra é conhecida por respeitar a polícia e auxiliar como pode no trabalho das corporações, tanto civil quanto militar. E a recíproca é verdadeira. “A Dra. Sandra é cordial, simpática, nos ouve com atenção, bem diferente da maioria dos juízes que nem sabe que a gente existe”, diz Sebastião José da Silva, o Tião, chefe do 3º Departamento de Polícia Civil de São Bernardo, com quase 20 anos de atuação em diferentes áreas da polícia. “Ela não fica em cima do muro como outros e fornece os instrumentos para a gente fazer o nosso trabalho, sempre dentro da lei: no dia em que ela se aposentar, não é a polícia, mas a população que vai ficar sem pai e sem mãe.”

Tião lembra de várias operações que só foram possíveis graças à juíza: prisão de quadrilhas de roubo a banco, entre o ano passado e este, o combate à prostituição infantil no centro da cidade, além da operação que impediu o PCC de levar a cabo a execução de agentes penitenciários porque a juíza Sandra liberou a realização de escutas telefônicas. “As pessoas ficaram fazendo mimimi por causa do WhatsApp, mas se ela pediu, é porque era necessário e teve coragem de fazer”, diz Tião. “O País não estaria esta baderna se em cada comarca houvesse uma Dra. Sandra e um Sérgio Moro (juiz da Lava Jato).”

Estratégia. Na avaliação de Davanzo, Sandra Marques não foi ingênua ou maluca, como muitos disseram nas redes sociais, quando mandou suspender as conversas do WhatsApp. A juíza está no que se considera a base da pirâmide do judiciário, a primeira instância, válida no município de São Bernardo. Suas decisões podem ser abatidas por colegas com raio de atuação e ingerências maiores. Tanto que o previsível ocorreu. Cerca de 12 horas depois, o desembargador Xavier de Souza, da 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu o bloqueio.

No entanto, na avaliação de Davanzo, é preciso ter em mente que a canetada da juíza Sandra desencadeou uma acirrada discussão sobre os limites da privacidade e as limitações da lei local que rege os serviços virtuais, o Marco Regulatório da Internet. Milhões de brasileiros, indignados com a suspensão do serviço, debateram o uso do aplicativo, a validade da privacidade, a atuação do judiciário e a postura e a estrutura empresarial do Facebook, que é o controlador do aplicativo.

A juíza mobilizou até o empresário americano Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que redigiu posts sobre a decisão. A medida da juíza de São Bernardo foi notícia em grandes jornais internacionais. Especialistas em direito da área de tecnologia no Brasil formularam teses sólidas para apoiar ou questionar a medida.

A análise do presidente da OAB de São Bernardo sobre toda essa movimentação: “Pelo que eu conheço dela, sabia o que estava fazendo, gostem ou não, as pessoas discutiram os limites e obrigações do WhatsApp e do Facebook: embora antipática, a medida teve um efeito positivo de levantar a discussão e não sabemos o que vai desencadear daqui para a frente.” Procurada pela reportagem, a juíza Sandra Marques não quis dar entrevista.

ALEXA SALOMÃO – O ESTADO DE S.PAULO

WhatsApp bloqueado: Zuckerberg diz que ‘este é um dia triste’ para o Brasil

Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comenta bloqueio do WhatsApp no Brasil
Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comenta bloqueio do WhatsApp no Brasil

Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comentou nesta quinta-feira (17) o bloqueio do WhatsApp no Brasil e disse que este é “um dia triste para o país”. Em mensagem publicada em seu perfil, ele também citou que está “trabalhando duro para reverter a situação” (leia, abaixo, a íntegra do comunicado). O Facebook anunciou a compra do WhatsAppem fevereiro de 2014, por US$ 22 bilhões.

O Facebook enviou uma mensagem aos celulares dos usuários dizendo: “Estamos trabalhando para restaurar o WhatsApp. Enquanto isso, use o Messenger”.

Usuários de três operadoras de telefonia móvel do Brasil – Claro, Tim e Vivo – relataram que oWhatsApp saiu do ar no final da noite desta quarta-feira (16). Os relatos começaram por volta de 23h30.

As principais operadoras de celular do país foram intimadas pela Justiça a bloquear o aplicativo de mensagens em todo o território nacional por 48 horas, a partir da 0h desta quinta (17).

Decisão da Justiça

O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afirma que a decisão partiu da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e corre em segredo de justiça em uma ação criminal.

Segundo o TJ-SP, o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. A empresa foi notificada mais uma vez em 7 de agosto, com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

O WhatsApp não atendeu à determinação novamente, de acordo com o TJ-SP. Por isso, “o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet”.

Eduardo Levy, presidente do SindiTeleBrasil, diz que as operadoras são obrigadas a atender a determinação e que não é do interesse delas bloquear o WhatsApp no país. “Temos interesse em regras que sejam mais leves para o setor”, disse Levy ao G1.

Histórico

Essa não é a primeira tentativa de barrar o aplicativo no país. Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) havia determinado que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao WhatsApp.

O motivo seria uma recusa do app em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Leia, abaixo, a íntegra da mensagem de Mark Zuckerberg:

Hoje à noite, um juiz brasileiro bloqueou o WhatsApp para mais de 100 milhões de usuários do aplicativo no país.

Estamos trabalhando duro para reverter essa situação. Até lá, o Messenger do Facebook continua ativo e pode ser usado para troca de mensagens.

Este é um dia triste para o país. Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online.

Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz. Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo.

‪#‎ConectaBrasil‬ ‪#‎ConecteoMundo‬

Imagem do dia: análise de conjuntura…

wr

No olho do furacão político de Brasília, o deputado Weverton Rocha recebeu hoje, no gabinete da liderança do PDT na Câmara os ministros Ricardo Berzoini, Gilles Azevedo e o deputado federal Feliciano Damião, para avaliar a crise. Weverton assumirá oficialmente a liderança da bancada pedetistas a partir de janeiro, mas já atua como tal nos bastidores de Brasília. E a imagem acima mostra a força que tem na Câmara

Do Blog do Marco d´Eça

Girl on fire Tori Huang…

12278770_1652775481669193_3156231592507485750_n

Mesmo tendo deixado ontem (10), o Programa The Voice Brazil, a caxiense Tori Huang não tem motivo algum para tristeza.

Alçada ao topo do sucesso em um curto espaço de tempo, Tori experimentou em menos de dois meses a aparição nas duas emissoras mais famosas do país: primeiro no Máquina da Fama do SBT e em seguida foi selecionada para o The Voice Brasil da Rede Globo.

A menina de Caxias conseguiu tamanha notoriedade que agradou ao requisitado Lulu Santos, que apesar do rigor na avaliação nunca escondeu os elogios ao carisma e talento de Huang.

Não há o que temer girl on fire… você chegou longe e pode chegar muito mais. Voe menina, o sucesso te espera, na torcida ficamos e na torcida continuaremos!

Stênio Rezende destaca apoio do governador Flávio Dino à presidente Dilma Rousseff

b1dbdf22278b7274d95d51dd00ac088f

O deputado Stênio Rezende (PRTB) subiu à tribuna, na sessão plenária desta quarta-feira (9), para destacar a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) em apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o processo de impeachment. O parlamentar também assinalou que, devido à atual situação econômica do país e do Maranhão, é fundamental que haja estabilidade política para que, assim, se busque a estabilidade econômica.

Stênio frisou que é preciso que haja um compromisso com o povo maranhense, pois a crise econômica que se agrava a cada dia está indo diretamente para o seio da família mais carente do estado.

“As construtoras do Maranhão já desempregaram mais de 15 mil pessoas no estado, fruto da crise econômica. As Prefeituras que, sem dúvida nenhuma, são as maiores geradoras de emprego e renda, enfrentam grande dificuldade para pagar o salário de seus efetivos, imaginem os contratados. E em razão desta crise, as 217 Prefeituras do Maranhão, sem dúvida nenhuma, estão deixando de contratar mais de 40 mil pessoas. É pesado, é difícil”, ressaltou.

O parlamentar louvou a atitude do governador Flávio Dino, que encabeça junto com outros governadores um movimento em busca da estabilidade política do país. “É muito difícil vir um crescimento econômico no meio de uma crise política como esta em que o Brasil se encontra”, afirmou.

Rezende finalizou o seu discurso lembrando ao plenário do problema da falta de água no Maranhão, que tem assolado vários municípios maranhenses, principalmente nas regiões do Médio Sertão, Mearim e Pindaré. O parlamentar destacou que o Maranhão passa pela pior crise hídrica dos últimos 50 anos, mas que a chuva já começou a cair em alguns municípios.

“Eu falava há poucos dias dos animais que estão morrendo por sede no Estado. Mas, para minha alegria, nos últimos dois dias começou a chover nas cabeceiras dos rios. Choveu na Serra das Alpercatas. Choveu também na Serra Negra, nascente do rio Mearim e do rio Grajaú e choveu também lá na nascente do rio Balsas, nos Gerais de Balsas. Começaram a cair, no Sul do Maranhão, as primeiras chuvas. E os primeiros produtores, grandes produtores do Cerrado Maranhense, já colocaram as máquinas em campo e começaram a fazer ali as suas plantações de grãos”, completou.

Roberto Costa afirma que mobilizará partido em favor de Michel Temer

Eliseu Padilha, Roberto Costa e João Alberto na Assembleia Legislativa
Eliseu Padilha, Roberto Costa e João Alberto na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), que conferiu homenagem ao ex-ministro Eliseu Padilha, na tarde de hoje na Assembleia Legislativa, conclamou a juventude do PMDB e assegurou que mobilizará as bases do partido no estado, para atuar em defesa do vice-presidente da República, Michel Temer.

Temer entrou em atrito com a presidente Dilma Rousseff (PT) logo após ter sido tornada pública, uma carta endereçada à petista, na qual o peemedebista reclamou de isolamento político e desvalorização na pasta.

Costa assegurou a Eliseu Padilha, durante sessão solene, que mobilizará o partido em defesa do correligionário.

 “Eliseu Padilha, quero que você saia hoje do Maranhão com duas certezas. A primeira delas é de que o vice-presidente Michel Temer terá o apoio das nossas bases partidárias. Queremos aqui dar o ponta-pé inicial para convocarmos o PMDB, de forma clara e transparente, em apoio a Temer. Ele representa o sentimento do nosso partido e do povo brasileiro. Em segundo lugar, quero informar que a conjuntura que resultou na aprovação do projeto para lhe conceder a medalha, passou por dois momentos: por todo trabalho eu você fez pelo Brasil e pela juventude do Maranhão e pelo seu gesto de desprendimento e fidelidade a história do partido”, disse.

Roseana recebe Ordem do Mérito Militar…

Roseana 2

A ex-governadora Roseana Sarney recebeu nesta quarta-feira, 9, a Ordem do Mérito Militar,  a mais elevada distinção honorífica do Exército Brasileiro.

Entregue pelo Comandante do 24º BIL (Batalhão de Infantaria Leve), Coronel Azevedo, a condecoração é um reconhecimento por serviços relevantes prestados ao Exército  Brasileiro.

Durante a homenagem, Roseana fez questão de agradecer pelos serviços que o Batalhão de Infantaria prestou ao Maranhão durante os anos em que ela foi Governadora do Estado, e lembrou da importância do trabalho da corporação quando o Maranhão enfrentou um dos períodos de chuvas mais severos da história, com enchente na Região do Mearim, onde dezenas de famílias ficaram desabrigadas.

Acompanhada por amigos, Roseana recebeu o Grau de Grande Oficial no Corpo de Graduados Especiais da Ordem do Mérito Militar.

– Hoje, venho primeiramente agradecer.  A medalha que carregarei comigo simboliza o reconhecimento  por  algo que sempre fiz com muita honra: prestar serviços ao Exército Brasileiro mas, acima de tudo, prestar serviços ao nosso Maranhão, e ao nosso país – disse Roseana.

Chapa alternativa da oposição é eleita para comissão do impeachment

Líderes da oposição reunidos nesta terça-feira na Câmara dos Deputados para ajustar os últimos detalhes da chapa avulsa
Líderes da oposição reunidos nesta terça-feira na Câmara dos Deputados para ajustar os últimos detalhes da chapa avulsa

Em votação secreta, a Câmara dos Deputados elegeu nesta terça-feira (8), por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base governista para a comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A sessão que definiu os nomes dos deputados responsáveis por analisar o pedido de afastamento da chefe do Executivo foi marcada por tumultos no plenário.

Deputados governistas inconformados com o fato de Cunha ter determinado votação secreta e ter autorizado a candidatura de uma chapa avulsa tentaram impedir a eleição. Eles chegaram a quebrar parte das urnas eletrônicas instaladas no plenário para a votação.

A chapa vencedora, batizada de “Unindo o Brasil”, foi protocolada por parlamentares oposicionistas e dissidentes da base governista na tarde desta terça com a adesão de 39 deputados de PSDB, SD, DEM, PPS, PSC, PMDB, PHS, PP, PTB, PEN, PMB, PSB e PSD (veja a lista com os deputados ao final desta reportagem).

Ao final da votação, os deputados oposicionistas que derrotaram o governo comemoraram intensamente no plenário. Depois, cantaram o Hino Nacional erguendo uma bandeira do Brasil.

Ao todo, a comissão especial será formada por 65 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes. Os partidos que não tiveram indicações na chapa vencedora serão convocados a apresentar as indicações para completar as vagas.

Cunha informou no plenário que os partidos tem até as 14h desta quarta-feira (9) para indicar os nomes que faltam para a chapa da oposição.

Chapa alternativa

Uma sessão extraordinária da Câmara havia sido marcada para a noite desta segunda (7) para eleger a comissão que irá analisar o processo de impeachment, entretatno, foi adiada em razão do impasse dentro das bancadas para definir os representantes e, principalmente, por conta da insatisfação de uma ala do PMDB com os nomes definidos pelo líder da sigla, deputado Leonardo Picciani (RJ).

Na semana passada, os líderes partidários haviam entrado em acordo para não permitir candidaturas avulsas. No entanto, nesta segunda-feira, deputados da oposição e dissidentes do PMDB reivindicaram a possibilidade de lançar chapa avulsa.

O objetivo da chapa alternativa era compor um grupo com deputados do PMDB que são críticos ao governo Dilma, já que o líder da bancada na Câmara apresentou apenas nomes mais em sintonia com o Palácio do Planalto.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou e decidiu postergar para esta terça o prazo de indicação de nomes e eleição para a comissão especial. A decisão foi criticada pelos líderes do PMDB, do governo e do PT.

Confusão

O início da votação foi marcada por confusões em plenário. Em protesto contra a decisão do presidente da Câmara de determinar votação secreta, deputados governistas quebraram urnas eletrônicas instaladas no plenário para escolher os integrantes do colegiado.

Policiais legislativos tentaram conter os deputados mais exaltados, mas não conseguiram impedir a depredação de alguns equipamentos. Em meio à confusão, houve empurrões entre parlamentares e seguranças. Alguns deputados que estavam próximos às urnas reclamaram agressões.

O G1 flagrou o deputado Afonso Florence (PT-BA), ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma, quebrando duas urnas eletrônicas.

Questionado pelo G1 sobre a depredação da urna, o deputado Afonso Florence disse que “isso não é notícia”. “Eduardo Cunha rasgou o regimento. Isso não é notícia a notícia é o resultado. Tenho que correr porque vão proclamar o resultado. Estou preocupado com o resultado”, disse, desligando o telefone em seguida.

Apesar da confusão, o presidente da Câmara decidiu manter a eleição. Líderes governistas subiram à Mesa Diretora para cobrar que Eduardo Cunha encerrasse o processo de escolha dos integrantes da comissão especial.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), chegou a apontar o dedo para o rosto do presidente da Casa, que estava cercado por parlamentares governistas. Bastante exaltados, a líder do PC do B, Jandira Fegalli (RJ), e o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) gritavam no plenário criticando a decisão de Cunha. A eleição, porém, continuou e foi proclamada a vitória da chapa da oposição, com 272 votos contra 199.

Fechamento da Itapagé completa 10 anos…

52687cf7f4e7a9cc7802c591b4635173
Após 10 anos a Itapagé permanece fechada e sem qualquer perspectiva de reabertura

Foi na manhã do dia 08 de dezembro de 2005 que o Grupo Industrial João Santos fechou oficialmente as portas da empresa Itapagé S/A Celulose, Papéis e Artefatos – a terceira, na época, no ranking brasileiro de produção de papel cartão. As indústrias de papel e celulose e de açúcar eram responsáveis, em média, por 90% dos empregos formais em Coelho Neto.

Um mês depois foi o suficiente para as demissões começarem. A empresa dizia que o fechamento era motivado pela perda de mercado ocasionado pela necessidade de modernização dos equipamentos. O assunto ganhou repercussão na imprensa nacional e o município chegou a decretar situação de emergência.

Na época os deputados estaduais Antonio Bacelar e Soliney Silva levaram o assunto para a tribuna da Assembléia Legislativa. O deputado federal Pedro Fernandes e o senador João Alberto trataram de repercutir o assunto na Câmara e no Senado, respectivamente.

Com a suspensão das atividades da Itapagé, o que ficou foi um cenário de caos social causado pela demissão de mais de 1200 funcionários que tiveram que sair da cidade em busca de novas oportunidades, o comércio pujante de antes entrou em decadência, a economia local passou a depender sobretudo do FPM e dos poucos empregos oferecidos pela empresa Itajubara S/A, outra empresa do Grupo.

Passado 10 anos o que mudou com isso? Nada, absolutamente nada. O cenário é o mesmo e boa parte dos trabalhadores coelhonetenses permanecem espalhados no país afora. As empresas não executaram qualquer ação que minimizassem o caos ocasionado pela perda de tantos postos de trabalho.

Provocado pelo Blog sobre o cenário atual, o Presidente do SINPACEL Mariano Crateús desenhou um quadro de total desrespeito.

“A situação atual é crítica e inspira cuidados. Há 10 anos atrás liderávamos o maior movimento de trabalhadores em busca dos seus direitos e passado esse tempo o desrespeito permanece. Trabalhadores estão sem o 13º, não receberam férias, o Grupo não repassa a contribuição sindical e nem do plano de saúde, enfim cenas de profundo desrespeito que se repetem”, disse ele.

Lamentavelmente o Grupo João Santos permanece fechado em copas. Não se sabe de ações para o presente e muito menos dos planos para o futuro. Para aqueles que pensam que o Grupo é intocável não esperem de nós o silêncio conivente com tanta falta de compromisso. Nessa data não há motivos para aplausos e passado todos esses anos não há o que comemorar.

Nos resta recorrer a ESPERANÇA de que esse cenário possa mudar e que a Itapagé possa renascer das cinzas, retomar suas atividades e devolver a dignidade ao povo de Coelho Neto.