Após esculhambar deputado, Márcio Jerry é confrontado e arrega

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) não mostrou a mesma valentia da tribuna, na última quinta (15), ao ser confrontado pelo deputado Boca Aberta (PSL-PR) no plenário da Câmara.

Em discurso, o maranhense disse que o colega parlamentar não era digno de ocupar a cadeira de presidente da Casa (reveja).

Abordado pelo paranaense em plenário – mas sob proteção de seguranças -, Márcio Jerry riu, sem graça, e depois saiu de fininho.

“Seja homem”, bradava Boca Aberta, cobrando que o comunista lhe escutasse após ter desferido seus impropérios.

Do Blog do Gilberto Leda

Gastão Vieira assume mandato na Câmara Federal

Gastão Vieira assume mandato na Câmara Federal

O presidente do PROS/Maranhão, Gastão Vieira, assume nesta terça-feira (19) o sexto mandato como deputado federal, o primeiro pelo PROS. Ele vai ocupar a vaga de Simplício Araújo (Solidariedade), que assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio do Maranhão. Nesse novo mandato, Gastão Vieira afirma estar ainda mais comprometido e focado nas questões que possam melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

“É uma honra volta à Câmara Federal, agora como deputado federal pelo PROS/MA. Volto mais amadurecido e muito mais comprometido com aqueles que mais precisam da minha atuação, os mais pobres, os mais injustiçados, que ao longo do tempo lutam para sobreviver”, disse.

Ao longo de quase trinta anos de vida pública, Gastão Vieira foi, por duas vezes deputado estadual, Secretário de Educação e Secretário de Planejamento do Maranhão. Esteve à frente do Ministério do Turismo por quase quatro anos e foi presidente do FNDE.

“Preciso novamente agradecer a todos que me permitiram chegar até aqui. Aos maranhenses que me elegeram, muito obrigado porque, sem vocês, eu não estaria assumindo mais esse compromisso com o meu estado, com o meu país”, finalizou.

A solenidade de posse, marcada para as 14 horas na Sessão Ordinária da Câmara Federal, será transmitida pela TV Câmara.

Do Blog do Gilberto Leda

Kim Kataguiri “dá pito” em Márcio Jerry

Kim Kataguiri “dá pito” em Márcio Jerry

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), co-fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), desmentiu e ainda deu um puxão de orelha no colega de Parlamento, Márcio Jerry (PCdoB-MA).

Por meio do Twitter, Jerry publicou que, em debate na Câmara dos Deputados, o MBL teria defendido restrições à Voz do Brasil — noticiário radiofônico estatal, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) —, enquanto ele a manutenção do programa.

Após ser provocado por seguidores a responder o comunista, Kim disse que a defesa dele é pelo fim da obrigatoriedade da transmissão, que explicou pessoalmente a Márcio Jerry o posicionamento, no plenário, e deu um pito no ex-secretário de Comunicação Assuntos Políticos do Maranhão: “Pode discordar, pode criticar, mas com honestidade, deputado”, advertiu.

Jerry ainda insistiu no assunto, reafirmando que houve defesa do MBL pela restrição à Voz do Brasil, mas desta vez não foi respondido e segue ignorado até o momento.

Do Atual 7

O fator Eduardo Sá no Baixo Parnaíba….

Eduardo Sá: pré-candidatura para a Câmara Federal confirmada

 

 

Ainda sem muito alarde, mas com a repercussão positiva necessária, o nome do ex-vereador Eduardo Sá já aparece como certo entre os postulantes para uma vaga na Câmara Federal nas eleições deste ano.

Evangélico, casado com Ilzá Sá, pai de 02 duas filhas (Eduarda e Valentina) e Engenheiro Agrônomo por formação, Eduardo Sá se radicou em Chapadinha onde construiu uma carreira empresarial êxitosa, que acabou resultando em sua eleição para o parlamento municipal (2013 – 2016).

Na Câmara teve destacada e reconhecida atuação no campo da oposição e com participação decisiva na campanha vitoriosa que derrotou o grupo político da ex-prefeita de então e que reconduziu o prefeito Magno Bacelar (PV) ao comando do município.

Atualmente além de ocupar a Secretaria de Meio Ambiente, Eduardo lidera um projeto audacioso e arrojado de construção de um shopping na cidade (o primeiro da região), cujo estudo de viabilidade encontra-se em fase de conclusão.

Eduardo com a esposa e as filhas

As cidades que compõem o Baixo Parnaíba hoje somam mais de 700 mil habitantes, o que resultaria em 400 mil eleitores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar destes números impressionantes, há anos não se registra a eleição de um deputado federal que de fato represente os anseios da região. É ai que entra o nome de Eduardo Sá.

Expoente da nova geração de políticos, com conhecimento técnico e vivência política, sua pré-candidatura aparece causando reboliço nos bastidores e como projeto alternativo para aqueles que se cansaram de votar em “desconhecidos”, que aparecem somente e normalmente de quatro em quatro anos.

A presença de Eduardo Sá por si só já muda o tabuleiro das Eleições de 2018. Sua performance e a chegada a Câmara Federal estaria condicionada apenas a soma de esforços da classe política para deixar os interesses individuais de lado, abraçar a causa e escolher alguém que de fato represente a região.

Sem medo de errar, Eduardo Sá aparece como um dos nomes mais preparados para disputar a vaga de deputado. E com cacife o suficiente para bem representar seu grupo político, sua cidade e o Baixo Parnaíba.

Seu nome abre caminhos para diversas mudanças.

Que perpassa por ele e por cenários de presente e de futuro…

Lobão deve disputar vaga na Câmara Federal…

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) não deve mesmo tentar renovar o seu mandato no Senado Federal. Entretanto, engana-se quem imagina que o ex-governador do Maranhão vá abandonar a disputa eleitoral.

A tendência é que Edison Lobão concorra a uma vaga na Câmara Federal. A decisão ainda não foi oficialmente tomada, mas esse deve ser o caminho do experiente político para as eleições de 2018.

Só que a família Lobão não ficará sem nenhum pretendente na disputa pelo Senado Federal. O filho de Edison Lobão, o ex-candidato ao Governo do Maranhão e suplente de senador, Lobão Filho (PMDB), deverá sim disputar uma das duas cadeiras para o Senado.

Além de Lobão Filho, também são candidatos ao Senado Federal, pelo menos até o momento, os deputados federais Sarney Filho (PV), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Waldir Maranhão (PP), isso sem falar no senador João Alberto (PMDB) que deverá tentar renovar o mandato.

A disputa para o Senado Federal realmente promete ser intensa e a eventual chegada do senador Edison Lobão para a Câmara Federal também promete esquentar a disputa, afinal dependendo do rendimento do ex-governador a bancada maranhense pode sofrer grandes alterações.

É aguardar e conferir.

Do Blog do Jorge Aragão

Weverton Rocha na lista dos “Cabeças do Congresso”…

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O líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha, é o único maranhense entre os parlamentares mais influentes, na avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que divulgou nesta quarta-feira, 3, a lista dos “Cabeças” do Congresso Nacional 2016.

Ele atribuiu a inclusão de seu nome entre os mais influentes à defesa intransigente da soberania nacional e da classe trabalhadora.

Fazer parte deste seleto grupo é uma prova de que estou no caminho certo, afinado, principalmente, com as demandas de interesse popular. Atuo com firmeza e coerência, lutando pelos ideais programáticos do nosso PDT, de Brizola. Divido com alegria e satisfação esta indicação ao povo maranhense, que depositou em mim toda a confiança para o exercício desta árdua missão”, ressaltou.

No mesmo período do ano passado, Weverton, em seu segundo mandato, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, figurou na categoria “Parlamentar em Ascensão”, por cumprir, com êxito, missões partidárias, políticas ou institucionais.

O Diap listou 100 nomes que, após terem a atuação avaliada, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016, foram considerados os “Cabeças do Congresso”.

Em resumo, são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pela inteligência ao debater, negociar, articular e formular opiniões. Na lista há 62 deputados e 38 senadores.

O pedetista aparece no levantamento com estas características, mas com destaque pela capacidade de negociação, na busca pelo consenso entre as diferentes bancadas, visando o bem comum.

Venda fictícia bancou eleição de Waldir Maranhão

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De O GLOBO – Alçado à presidência interina da Câmara após o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no início do mês, Waldir Maranhão (PP-MA) mentiu à Justiça Eleitoral maranhense num processo de investigação de suas contas eleitorais, o que pode, agora, criar-lhe novos problemas jurídicos e agravar sua situação política — fragilizada a ponto de impedir que ele consiga presidir uma simples sessão ordinária sem ser alvo dos protestos de seus pares.

Para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mil, ou 68% do custo total. No processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu sua casa, em um dos bairros mais nobres de São Luís. Mas, como O GLOBO constatou, o imóvel nunca deixou de estar em nome do deputado e de sua mulher, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive até hoje. De acordo com especialistas, o parlamentar pode ser alvo de uma ação criminal ou eleitoral por fraudar as contas de campanha.

Desde que assumiu a presidência interina da Câmara, Maranhão vive a insólita situação de não poder desempenhar suas funções. No capítulo mais surpreendente do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o deputado anulou na véspera a sessão de votação na Câmara, mas, poucas horas depois, voltou atrás. Sua atitude gerou revolta, e, desde então, ele vive sob os protestos de colegas, que já gritaram “Fora, fora, fora”, expulsando-o do plenário. Nos bastidores, há uma articulação para esvaziar os poderes do presidente interino.

Em 2010, Waldir Maranhão empregou R$ 821,7 mil em sua tentativa de se reeleger deputado, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. Os números chamaram a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo fato de o parlamentar ter declarado possuir um patrimônio de apenas R$ 16,5 mil.

Aliado – Nos autos do processo sobre a prestação de contas, Maranhão argumentou que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Banco do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão, no governo de Roseana Sarney. Segundo a defesa do deputado, esse dinheiro não apareceu na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando seu partido preencheu o registro de candidatura.

No entanto, diante da desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão. Disse que, além do empréstimo, a renda veio também da venda de sua casa, no número 370 da Alameda Campinas, em Olho D’Água, por R$ 550 mil, a João Martins Araújo Filho. Chegou a apresentar uma promessa de compra e venda do imóvel assinada por ambos.

Os vínculos entre Maranhão e Martins não são poucos. Em dezembro de 2009, o parlamentar era secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quando nomeou Martins para o cargo de superintendente de Educação Superior e Profissional. Em 2010, o suposto comprador da casa doou R$ 11 mil à campanha do deputado. Hoje, Martins preside a Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) do Maranhão, órgão onde estão lotados outros seis doadores de campanha de Maranhão e duas irmãs do parlamentar.

A explicação não convenceu, e a Justiça Eleitoral desaprovou suas contas eleitorais. O Ministério Público entrou com uma representação pedindo a perda de seu mandato, pela não comprovação da origem de parte dos recursos financeiros arrecadados em 2010.

A defesa alegou que o pagamento pela venda da casa seria feito em três parcelas. No entanto, o sigilo bancário de Maranhão foi quebrado, e não havia nenhum repasse dos valores. Outra evidência da fraude é que o imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher, conforme documento obtido pelo GLOBO no 1º Registro de Imóveis de São Luís.

Num primeiro contato, o advogado de Maranhão, Michel Saliba, alegou que a efetivação da compra no cartório é obrigação do comprador:

— O registro é só um detalhe. Hoje, os custos são muito altos, o que inibe as pessoas de fazer. Isso é algo que valeria, inclusive, uma reportagem. Mas, enfim, se o comprador não fez, não é culpa do deputado.

Porém, o próprio parlamentar voltou a declarar o imóvel à Justiça Eleitoral em 2014. Em um segundo contato, o advogado alegou não saber da informação e que pode ter havido um erro:

— O fato de constar na declaração pode ter sido um mero equívoco do contador.

O GLOBO foi ao número 370 da Alameda Campinas na última quarta-feira e, ao chegar lá, deparou-se com um Toyota Hilux 4X4, com a placa JHO-0934, de Brasília, estacionado em frente ao endereço. O veículo, com essa mesma placa, foi declarado por Maranhão na campanha de 2010, à época com valor de R$ 160 mil.

Ao pedir para falar com Maranhão ou a mulher, O GLOBO confirmou que os dois moravam no imóvel e foi avisado de que eles não estavam em casa. Um funcionário disse não saber a que horas os dois voltariam e anotou o número de contato do GLOBO. O presidente interino da Câmara e a mulher não retornaram.

Após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015 — não porque o deputado tenha provado a origem do dinheiro, mas porque o mandato dele já havia terminado em 2014. Sem mandato para ser cassado, houve perda de objeto. Por conta disso, o caso nunca chegou a ser julgado.

Processo – Procurado pelo GLOBO por e-mail, Maranhão não tratou das evidências de que prestou informações falsas à Justiça Eleitoral. Limitou-se a dizer que não responde a processo:

“A assessoria de imprensa da presidência da Câmara informa que o presidente Waldir Maranhão não responde a qualquer processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em sessão realizada em maio de 2015, o pleno do tribunal decidiu que a ação que pesava contra o parlamentar teve perda de objeto e, por isso, foi arquivada. O próprio MPE — autor da ação contra o parlamentar — admitiu a perda de objeto da ação, já que pedia a perda do mandato obtido em 2010”, diz a nota enviada pela assessoria.

Diante das evidências de que não houve a venda da casa, especialistas afirmam que o parlamentar ainda pode sofrer processos, mesmo depois de o TRE do Maranhão ter arquivado o caso. Para a procuradora Silvana Batini, professora da FGV Direito Rio, há suspeita de crime de falsidade ideológica para fins eleitorais:

— Mesmo que o documento (a promessa de compra e venda apresentada por Maranhão no processo) seja materialmente verdadeiro, a ideia que ele expressa foi inventada. Isso expressa o crime eleitoral de falsidade ideológica, com a pena de até cinco anos de prisão. Como ele é deputado federal, se ele fosse responder por esse crime, seria no Supremo Tribunal Federal, porque, independentemente da natureza do crime, ele vai responder sempre no STF — disse.

Para Silvana, não caberia uma ação de natureza fiscal, porque, por jurisprudência do Supremo, só há crime de sonegação se a Receita Federal afirmar que houve sonegação; mas, como o órgão tem cinco anos para chegar a essa constatação, prazo que já passou, não haveria como processá-lo.

Para Eduardo Nobre, sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e advogado do escritório Leite, Tosto e Barros, apesar de o processo de 2010 ter sido extinto, se for comprovada a fraude, ainda pode haver consequências para o deputado:

— Se ele disse na declaração de 2014 que possuía um imóvel que havia declarado ter vendido em 2010, ele pode estar incorrendo, em tese, em falsidade eleitoral. É algo que pode ser levantado — afirmou o especialista.

Outra questão ressaltada por Nobre é uma possível implicação criminal:

— A divulgação de que há essas divergências nas declarações do deputado pode provocar o Ministério Público a abrir um inquérito para apurar um suposto crime fiscal. Pode ser pedida a quebra de sigilo do parlamentar para que possa ser verificado o que ele efetivamente declarou para a Receita Federal.

O GLOBO pediu ainda explicações a João Martins Araújo Filho, mas não houve resposta. A equipe do jornal encontrou-o em seu local de trabalho, mas ele se negou a falar sobre o caso.

— Eu não sou obrigado a dar nenhuma declaração para a imprensa — disse, expulsando O GLOBO de sua sala na Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano.

Deus é um juiz justo, um Deus que manifesta cada dia o seu furor. Salmos 7:11

PDT tomando posição em Brasília…

O líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha (PDT) indicou hoje o caminho do seu partido na relação com o governo Michel Temer. A bancada está disposta a ajudar, mas não concorda com diminuição das políticas sociais.

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“O que for bom para o Brasil, o PDT irá ajudar. Mas o que for ruim, não conte conosco. Discordamos de qualquer diminuição das políticas públicas para as mulheres, negros e jovens. Não podemos levar um discurso de enxugar a máquina acabando com conquistas concretas da população”.

Deputado ataca Waldir Maranhão: “honre as calças”

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O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-PE), perdeu nesta quarta (18) o mais ferrenho defensor no plenário. O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) disse que Maranhão deveria “ser internado”, chamou-o de “desmoralizado” e disse que a partir de hoje ele tem um adversário. “Esse Waldir Maranhão não merece uma vírgula a mais de respeito. Esse Waldir Maranhão, a partir de hoje, tem um adversário”, disse.

Costa disse que se voltou contra Maranhão porque ele fechou acordo na reunião de líderes, que aconteceu no final da manhã, para não presidir a sessão deliberativa para apreciar duas Medidas Provisórias de interesse do governo interino. A sessão foi presidida por Fernando Giacobo (PR-PR), segundo vice-presidente da Casa.

Silvio Costa disse que passou “o dia inteiro colado” em Maranhão para garantir que ele conduzisse a sessão. “A partir de hoje Silvio Costa é seu adversário, tenho horror a quem não tem palavra, um homem que diz para mim, o cara jurou para mim dizendo que ia presidir a sessão, até quatro e meia da tarde ele disse para mim que ia presidir, foi só eu sair de perto dele o cara correu”, disse. “Fui tomar um café e ele foi embora”, afirmou.

“Esse homem foi para casa, deve estar me ouvindo agora na Câmara, vou olhar no seu olho: você é um desmoralizado, você não honra essa casa, honre as calças que você veste, seja homem”, disse Costa. “Esse Waldir Maranhão tem que ser internado”.

Mais cedo, pelos corredores da Câmara, Costa brincava afirmando que passou horas dando “aulas” de regimento para Maranhão, que continuou, segundo ele, sem entender do assunto.

O discurso de Costa divertiu deputados da base aliada da presidente afastada Dilma Rousseff. “Tanto amor e tanto ódio, hein, Silvio?” gritou um deputado.

(UOL)

Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Pausa Salmos 3:4

Incerteza sobre Waldir Maranhão gera receio de ‘paralisia’ da Câmara

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Deputados ouvidos pelo G1 temem que a primeira semana de trabalhos da Câmara com Michel Temer como presidente da República em exercício seja de “paralisia” devido à incerteza sobre quem será o líder do novo governo na Casa e aos questionamentos em relação à permanência do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência da Casa.

Os líderes partidários se reúnem na tarde desta terça-feira (17) para definir como as sessões do plenário serão conduzidas.

Waldir Maranhão já afirmou que não renuncia “de jeito nenhum”, mas partidos da base de Temer avaliam que ele não terá condições de conduzir as votações.

Maranhão gerou revolta entre os deputado

“Se ele [Maranhão] presidir a sessão, não sei o que pode acontecer naquele plenário. Mas legitimado [para ser o presidente em exercício] ele está. Vou chamar todos os líderes da base para fazer uma leitura dos cenários e percepções”, disse Rosso.

O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), defendeu um “esforço coletivo” dos partidos que apoiam Temer, para evitar a paralisia do plenário.

Para o tucano, a Câmara precisa votar medidas provisórias editadas pela presidente afastada, Dilma Rousseff, para “limpar” a pauta e permitir que as futuras propostas de ajuste fiscal do novo governo sejam apreciadas.

“Não podemos fazer nenhum tipo de paralisação. Temos que votar as medidas provisórias, limpar essa pauta, na expectativa do envio dos projetos do novo governo. Acho que tem que ter um esforço coletivo. Até porque as medidas [de ajuste fiscal] vão precisar de profundo debate. Não pode misturar problema que é da nossa natureza, a presidência da Câmara, e obstruir a pauta”, afirmou ao G1.

Presidência da Câmara

Diante da avaliação de que Maranhão não terá condições de presidir sessões do plenário e viabilizar votações, partidos avaliam a possibilidade de um entendimento com o presidente em exercício para que o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), conduza as sessões. “Eu estou disposto a ajudar”, disse Mansur.

s ao tentar anular a aprovação pela Câmara da continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Posteriormente, ele voltou atrás e cancelou a própria decisão.

Diante do impasse, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), convidou líderes partidários para uma reunião na manhã desta terça (15) para discutir uma forma de possibilitar votações no plenário.

Por sua vez, o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), afirmou que vai apresentar nesta terça uma questão de ordem a Waldir Maranhão pedindo que seja declarado vago o cargo de presidente da Casa, diante da suspensão do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal.

No caso de vacância, seriam realizadas novas eleições para o cargo de presidente daCâmara. A expectativa é que Maranhão negue o pedido do DEM e, nesse caso, o partido recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Vou contestar a presidência mesmo que interina do senhor Waldir Maranhão. Ele não tem condição de conduzir a sessão da Câmara dos Deputados depois do papelão que promoveu na semana passada. A sessão que vier a ser conduzida por ele vai causar celeuma e confusão. Não o queremos presidindo nenhuma sessão”, disse Pauderney.

Mas o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), avalia que, apesar do risco de paralisia no plenário, não há possibilidade jurídica de tirar Maranhão da presidência.

“Ponderei que a gente deveria dar 15 dias [para ver o que acontece com Maranhão na presidência]. Ele [Eduardo Cunha] está liminarmente afastado. É difícil declarar vago um cargo de alguém [Cunha] que está eleito. São coisas que seriam judicializadas. Isso é ruim para a Casa. Se não começarmos a votar em plenário amanhã, a população começa a ver de longe e contestar”, disse.

O líder do PSD também avalia que não é possível tirar Maranhão da presidência em exercício da Câmara.

“O mundo jurídico não aceita essa tese de vacância. Só poderia haver vacância por morte, perda do mandato ou renúncia. Não tem hipótese regimental para isso”, disse Rogério Rosso.

Liderança do governo

Outro impasse na Câmara diz respeito à escolha do líder do governo, cuja indicação cabe ao presidente da República.

Há uma disputa entre os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e André Moura (PSC-SE) pelo posto que pode gerar divisão na base aliada de Temer.

De um lado, partidos que integravam a oposição ao governo Dilma (DEM, PPS ePSDB) defendem que Rodrigo Maia assuma a liderança.

De outro lado, as legendas do chamado “centrão”, que integravam a base de apoio a Dilma e passaram a defender o impeachment, querem que André Moura (PSC-SE) seja o líder. Fazem parte desse grupo partidos como PP, PSC e PSD.

André Moura integra a chamada “tropa de choque” do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e liderou manobras para postergar o processo a que o peemedebista responde no Conselho de Ética da Câmara.

O líder do PSD, Rogério Rosso, defendeu um rodízio na liderança do governo entre deputados que integram a base de Temer.

Rosso, que também teve o nome cogitado para o posto, afirmou que não aceitaria ser líder.

“Eu não aceitaria porque fui presidente da comissão do impeachment. Acredito que poderia haver um rodízio entre os partidos que apoiam o presidente Temer. Haveria uma oxigenação e todas as legendas seriam representadas”, argumentou.

Mas entre os nomes de André Moura e Rodrigo Maia, o líder do PSD faz coro com os demais partidos do centrão ao defender que não sejam indicados deputados do DEM e do PSDB para assumir a liderança do governo.

“Tenho amizade e respeito pelo Rodrigo Maia e o DEM. Mas, por ser um governo de transição, o líder deveria ser de um dos partidos que originalmente apoiavam o governo Dilma-Temer.”

Já o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), elogiou Rodrigo Maia e destacou que a indicação para líder do governo é prerrogativa exclusiva do presidente da República.

“Essa é uma decisão do presidente da República. O presidente nomeia ministros e seus líderes. Se recair a escolha para um membro do nosso partido é porque ele terá competência para transitar por todos os partidos. Rodrigo Maia é um nome. Mas repito que cabe ao presidente escolher”, disse.

Do G1

Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem: Salmos 2:2