O vereador Dr Ricardo Chaves foi um dos destaques do Congresso Estadual do Partido Popular Socialista – PPS, realizado nesta sexta (16), no predio da Assembleia Legislativa, em São Luís.
O parlamentar compôs a mesa e participou da mesa de debates que contou com a presença de diversos nomes, dentre os quais a deputada federal Eliziane Gama, pré-candidata ao Senado Federal.
“Estivemos marcando presença como forma de fortalecer nosso partido e essa luta pela representação popular como bem pontua o tema desse encontro. Estamos aqui para somar”, disse o vereador.
Não chamem para a mesma mesa os tucanos e petistas em Coelho Neto, porque o clima entre os dois grupos políticos além da comum disputa eleitoral não é dos melhores.
Todo movimento de revolta se dar em torno das questões relacionadas ao partido PPS que já tinha acordado apoio a coligação liderada pelos petistas.
Ocorre que uma manobra de um aliado de Luis Serra (PSDB), conseguiu a intervenção do Diretório Estadual para que destituísse toda a diretoria da legenda do município e substituísse por aliados do tucano.
Numa decisão de primeira instância a Juíza Eleitoral havia se julgado impedida de entrar no mérito da questão que segundo ela seria de competência dos partidos, fato que o desembargador contestou e retornou o processo para ser julgado pela 28ª Zona Eleitoral.
Na última sexta (09), a disputa teve um outra decisão que deu ânimo novo a parte da legenda aliada de Serra, com o deferimento das candidaturas dos integrantes da chapa proporcional.
A reunião da ala do PPS ligada a Américo acredita que essa nova decisão judicial pode ser favorável e sepultar de uma vez por todas o que eles consideram como “manobra abusiva” o ato do Presidente do Diretório Estadual do PPS.
A disputa já virou questão de honra, principalmente de petistas contra tucanos…
O blogueiro Vando Galvão, aliado do candidato a prefeito Luis Serra (PSDB), que ficou conhecido na rede social como “tomador de partido” após a manobra para assumir o PPS em Coelho Neto, acaba de sofrer sua primeira derrota.
Ocorre que a briga foi parar nos tribunais, pois para assumir o controle do partido Vando conseguiu via São Luis que a cúpula local fosse destituída para que ele e seus indicados assumissem o controle da legenda.
Presidente do partido desde 1992, Orlando Azevedo reagiu e não se dobrou aos desmandos da manobra orquestrada e se recusou a entregar o Livro de Atas. Inconformado com o ato, Vando Galvão deu entrada na justiça com uma Ação de Busca e Apreensão com Pedido de Medida Liminar para “tomar” o livro de Atas do partido.
Em decisão eleitoral proferida no dia 24 de agosto, a juíza eleitoral Dra Raquel Araújo Teles decidiu colocar uma pá de cal na ação e negar o pedido, frustrando o pedido do “presidente biônico”.
“Diante do exposto, a um só tempo, não estando presente os requisitos autorizadores para a concessão da liminar requerida, e por não vislumbrar que o processo se afigura útil e necessário para a resolução do conflito estabelecido, INDEFIRO os pedidos formulados, por absoluta falta de interesse processual, com fulcro no art. 330, inciso II com a consequente extinção do processo”, proferiu a magistrada.
Esse é apenas mais um capítulo da guerra que iniciou em decorrência do processo de intervenção do PPS em Coelho Neto.
Em Coelho Neto a sede em busca de partido tem sido tamanha, que tem pré-canditato se submetendo a situação vexatória para conseguir impor sua vontade e manter algumas siglas debaixo do braço.
O caso mais simbólico dessa loucura foi protagonizado por “duas criaturas” bastante conhecida do meio político que se prestaram ao papel de ir até São Luís para tentar fazer a “caveira” do Presidente do PPS José Orlando.
As duas criaturas, aliadas de um certo pré-candidato a prefeito tentaram usar da influência que não tem para criar um fato entre o comando da sigla na instância estadual e municipal, usando inclusive um figura de proa que integra o Governo do Estado para fazer ligações e cobrar fatura de alianças.
Mas a que ponto esse povo chega! Literalmente partiram para o vale-tudo…
O Partido Popular Socialista – PPS, está empenhado em colocar um time forte na disputa proporcional das eleições desse ano em Coelho Neto. Dentre as opções surge o nome de Jadilson Andrade, que atualmente exerce a presidência da Associação Agro Pesqueira da cidade.
Ex-funcionário do Grupo João Santos, militante de movimento social e ex-presidente da Associação de Moradores do bairro Sarney, Jadilson integra os movimentos de oposição e defende a renovação do legislativo.
“Quero ser vereador não por status ou vaidade. Quero com o apoio da população ser um reresentante que verdadeiramente use o mandato para defender os interesses do povo e não para obter vantagens pessoais”, disse ele no lançamento de sua pré-campanha na última quinta (19).
Estiveram presentes da reunião o Presidente do PPS Orlando Azevedo, do Secretário de Articulação Política da legenda Jota Mascarenhas e do advogados Jardel e sua irmã Dayana Seles.
Quem morreu não se lembra de ti. Entre os mortos, quem te louvará? Salmos 6:5
O Diretório Municipal do PPS de Coelho Neto resolveu se manifestar e através de Nota divulgada nesta segunda (18), desautorizou o uso do partido na formação do chamado G-6.
O G-6 seria um grupo de 5 agremiações partidárias mais 1 um grupo de membros de partidos diversos que se uniam em torno da pré-candidatura de Cláudio Furtado e que mesmo com sua desistência resolveram seguir juntos durante o processo eleitoral desse ano.
A inclusão do PPS no entanto, não agradou a cúpula local do partido, que deixou claro não ter autorizado quaisquer de seus membros a falarem e ou mesmo representarem a legenda. A seguir a integra da Nota:
O Diretório Municipal do PPS de Coelho Neto – MA, vem a público comunicar aos filiados e simpatizantes que repudia qualquer injuria ou acordo estabelecido sem a maioria dos membros do diretório Municipal.
A direção do PPS de Coelho Neto, não concorda com a publicação feita no dia 15/04/16, publicação realizada pelo Portal Leste Maranhense intitulada Guanabara faz adesão ao grupo G6 onde se refere que o PPS está fazendo parte do grupo intitulado como G6 e muito menos quando se trata de parte do partido.
O PPS, nunca foi convidado ou comunicado sobre a formação deste grupo G6. Comunicamos que o PPS é um órgão politico constituído e organizado, onde já somos um grupo e que não nos subdividimos em partes, somos um todo e que estamos participando das discussões do projeto da oposição.
Os dirigentes que comandam o PPS resolveram antecipar oficialmente o debate das Eleições 2016, ao realizar durante o final de semana uma reunião com nomes que integram a oposição em Coelho Neto.
Não se sabe ao certo as “vozes estranhas” que comandaram a reunião nos bastidores, pois só isso justificaria o despropósito de um evento que tenta passar imagem de união das oposições. Tudo balela, tanto do partido, como de seus dirigentes.
Como o PPS pode falar em unidade de oposições se comete a garfe de não convidar para a reunião os dois principais auxiliares do governador que integram a base oposicionista na cidade? Que diabos de unidade é essa?
Das duas uma: ou as lideranças do PPS desaprenderam a fazer política ou estão querendo subestimar os menos atentos. É evidente o boicote arquitetado pelo comando local da sigla para manter bem longe da reunião os membros do Governo do Estado Cristiane Bacelar (Articulação Política) e Cláudio Furtado (Gestão e Previdência).
Não desmerecendo a presença dos demais convidados, o PPS perdeu uma boa oportunidade de ficar na sua e não pagar esse mico. Não se faz oposição pela metade: ou é ou não é. A estratégia do fogo amigo e de minar os colegas é feio e apequena o debate que em tese deveria ser sério, já que se arrota tanto a defesa da “unidade”. Durante anos as movimentações do partido ocorreram sem que a opinião pública ao menos tomasse conhecimento, mas em tempos como o nosso isso se tornou coisa do passado… o que fazem serão e deverão ser levados ao debate.