Maioria dos deputados maranhenses apoiam impeachment de Dilma

Deputado Cleber Verde, antes indeciso agora é favorável. Aluísio Mendes e Alberto Filho mudaram voto e também são a favor do impeachment
Deputado Cleber Verde, antes indeciso agora é favorável. Aluísio Mendes e Alberto Filho mudaram voto e também são a favor do impeachment

Faltando pouco para iniciar a votação que definirá a continuidade ou não do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, a maioria dos deputados da bancada maranhense na Câmara Federal estão favoráveis ao impeachment.

A alteração nos números, que até ontem eram diferentes, ocorreu devido à mudança de posição de alguns parlamentares e pela definição de outros.

Cléber Verde (PRB) era um dos que permaneciam indecisos, mas decidiu optar pela saída de Dilma. O deputado Alberto Filho (PMDB), voltou atrás em sua opinião e agora é favorável a continuidade do processo, assim como Aluísio Mendes, que após decisão do PTN, também apoiará o impeachment.

Até agora são dez deputados federais representantes do Estado a favor, seis contra, um indeciso e um que ainda não manifestou sua opinião publicamente. Veja abaixo a lista detalhada:

A favor
João Castelo (PSDB)
Juscelino Filho (DEM)
Eliziane Gama (PPS)
Waldir Maranhão (PP)
Sarney Filho (PV)
André Fufuca (PP)
Cleber Verde (PRB)
Alberto Filho (PMDB)
Aluísio Mendes (PTN)
Victor Mendes (PSD)

Contra
Zé Carlos (PT)
Rubens Júnior (PCdB)
Weverton Rocha (PDT)
João Marcelo (PMDB)
Pedro Fernandes (PTB)
Júnior Marreca (PEN)

Indecisos
José Reinaldo (PSB)

Sem resposta
Hildo Rocha (PMDB)

Do Blog do Luis Pablo

Oposição já contabiliza 361 votos a favor do impeachment

Brasília - DF, 13/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista à imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Partidos de oposição refizeram a contabilidade de votos e, de ontem para hoje, dizem ter conseguido mais 12 deputados a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com a nova conta, são 361 votos favoráveis ao impedimento, 128 contra e 24 indecisos. Ontem, eram 349 a favor, 127 contra e 37 indecisos.

“É um número bastante razoável para quem precisaria de 342 votos Eles não conseguem mais angariar votos pela simpatia ao governo Eles conseguem única e exclusivamente a compra de votos, o que é muito ruim para aquele que está dentro do Parlamento”, afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Para os oposicionistas, é natural ainda haver 24 indecisos a três dias da votação do impeachment. “São pessoas que faziam parte do governo e permanecem indecisas”, disse Sampaio.

“Alguns parlamentares não querem se expor diante da pressão, da barganha e do jogo pesado do governo”, afirmou Mendonça Filho (DEM-PE).

(As informações são do Estadão)

“Não estou tomando partido nesta votação”, diz Sarney sobre o impeachment…

sarneynapresid620x465

O ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB) negou ao blog do Gerson Camarotti que esteja atuando para aprovar o impeachment na Câmara dos Deputados.

– Estou na minha, não estou conversando com ninguém. Não estou tomando partido nessa votação –disse Sarney, em resposta ao jornalista.

Camarotti afirmou em seu blog que tanto Sarney quanto a filha, Roseana, estariam trabalhando a favor do impeachment por que estariam chateado pela cooptação dos aliados pelo Palácio do Planalto.

É um equívoco do  jornalista.

Roseana já se posicionou publicamente a favor do rompimento do PMDB com Dilma. Sarney, pelo contrário, chegou a criticar a decisão do partido, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros.

O outro filho de Sarney, deputado federal Sarney Filho (PV), também é publicamente a favor do impeachment, seguindo orientação da bancada do partido.

O senador João Alberto de Sousa (PMDB), também citado por Camarotti, sempre foi contra o impeachment, assim como o filho, deputado federal João Marcelo Sousa.

Do Blog do Marco d´Eça

Contrariados com Planalto, Sarney e Roseana agem pelo impeachment

SarneyRoseanaZeCruz

O ex-presidente José Sarney e a ex-governadora Roseana Sarney já não escondem mais a contrariedade com os movimentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff para tentar barrar o impeachment.

Isso porque nas últimas semanas o Palácio do Planalto passou a cooptar aliados históricos da família Sarney que agora estão sob a influência do governador Flávio Dino (PCdoB-MA).

Sarney e Roseana anotaram na caderneta os movimentos do governo para levar o deputado Aloisio Mendes (PTN-MA), que foi secretário de segurança pública de Rosena, e o ex-ministro do Turismo Gastão Vieira, que assumiu o FNDE.

Para o deputado Aloisio Mendes o prometido foi que o PTN deve ganhar um ministério caso impeachment seja barrado.

Também incomodou a família Sarney a cooptação do senador João Alberto (PMDB-AL) e do filho dele, o deputado federal João Marcelo (PMDB-BA). Os dois são aliados históricos de Sarney e Roseana.

Com o movimento do Palácio do Planalto, Sarney e Roseana passaram a trabalhar junto ao comando do PMDB pelo impeachment da presidente Dilma.

Do Blog do Camarotti

Tensão na reta final

Impopularidade inédita
Presidente Dilma: tensão na reta final

A uma semana do início previsto da sessão da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os dois lados analisam mapas de votação sem saber quem vai ganhar: os que querem o afastamento da presidente ou os que querem que ela continue. Uma avaliação é comum aos dois lados: o quadro muda de uma hora para outra.

Por isso mesmo, ontem (08), a avaliação feita no Congresso era a de que os contrários a Dilma ganharam espaço.

Isso por conta da delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez, que citaram doação para a campanha de Dilma em 2014 com recursos de obras do governo federal superfaturadas e também devido à posição adotada pelo procurador-geral Rodrigo Janot, que se manifestou contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro da Casa Civil – algo muito aguardado pelo governo, como forma de dar mais legitimidade às negociações que ele vem fazendo com parlamentares de partidos aliados.

No começo da semana, o sinal era o contrário: o governo é que demonstrava fôlego como resultado da forma atabalhoada como o PMDB anunciou seu afastamento do governo – e não foi obedecido pelos ministros do partido que continuam nos cargos – mas sobretudo pela capacidade de rearticulação atribuída a Lula.

Isso levou o governo a acreditar num resultado melhor na Comissão Especial do Impeachment. Em lugar de uma derrota por diferença de 20 votos num universo de 65, uma diferença de cinco votos.

O governo sabe que nesta reta final não pode cometer erros pois isso pode selar o resultado da votação do impeachment.

Porém, mais do que isso, sabe também que os imprevistos serão sempre contrários a seus interesses.

Por isso, o esforço do governo é pela calmaria – coisa que não se vê em Brasília há muitos meses.

Do Blog da Cristiana Lobo

Gastão Vieira conversou com Sarney antes de ser nomeado por Dilma

Sarney_Gastão

Do Estadão

A presidenta Dilma Rousseff nomeou, nesta quarta-feira, 6, o ex-deputado pelo Maranhão e ex-ministro do Turismo Gastão Vieira para a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que tem um orçamento de quase R$ 30 bilhões este ano. Ele é ligado ao grupo de Sarney e hoje está filiado ao PROS, que tem seis deputados. O governo tenta mapear votos dos integrantes do PMDB que se mantém fiéis ao Planalto, mesmo após a decisão da sigla de romper com o PT.

Ao Estado de São Paulo, Gastão Vieira disse ter conversado com Sarney e que a negociação para o cargo foi feita com o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, e com o líder da sigla na Câmara, Ronaldo Fonseca (DF).

Weverton assegura PDT na base, mas garante candidatura própria em 2018

Wevertonrocha

Avaliando o atual momento político vivido no país, o líder do PDT na Câmara, deputado federal Weverton Rocha, informou, em discurso no plenário, que o PDT decidiu continuar na base de sustentação do Governo Dilma no Congresso, mas assegurou que, no momento oportuno, o partido discutirá a saída do governo para trabalhar o nome de Ciro Gomes à Presidência da República nas eleições de 2018.

Segundo o deputado Weverton, desembarcar do governo nesse momento de crise seria oportunismo do partido. “Vamos manter apoio à presidente Dilma Rousseff até ela superar esse momento difícil. Ajudamos a elegê-la e é nossa obrigação ajudar o governo a superar esse momento de crise”, afirmou.

O pedetista disse, ainda, que os membros da executiva consideraram a condução coercitiva do ex-presidente Lula um espetáculo midiático. No entanto, garantiram que não subirão no palanque com o ex-presidente por conta dos movimentos para a candidatura própria.

“O PDT defende o ex-presidente Lula da violência que ele sofreu, mas não vai subir no palanque do Lula. Quando ele saiu da Polícia Federal iniciou sua candidatura. E nós temos o projeto de ter candidatura própria para a Presidência da República em 2018. Nós não entraremos nessa disputa de PT com PSDB, porque acreditamos que está superada”, enfatizou o parlamentar maranhense.

O deputado destacou também os temas definidos em reunião da executiva nacional do partido para o enfrentamento da crise, entre eles, a defesa do pré-sal sob controle e exploração da Petrobras; o combate à corrupção e à privatização do patrimônio público; a defesa do investimento, emprego e produção.

”Temos a responsabilidade de compreender que o momento, agora, é de união, pautando soluções concretas para a crise que está instalada no Brasil”, finalizou.

Clique aqui e veja o discurso na íntegra.

Dilma afaga Sarney no Amapá

Dilma-Sarney

Ao lado do ex-presidente da República José Sarney, a presidente Dilma Rousseff assinou hoje o decreto de criação da Zona Franca Verde, que retira o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Trata-se de uma legislação editada em 2009 que somente agora está sendo regulamentada para fortalecer as áreas de livre comércio instaladas nas regiões fronteiriças na Amazônia Legal, como Amazonas e Amapá.

Sarney tem se mantido ao lado de Dilma contra o impeachment, embora assediado por lideranças dissidentes do PMDB que querem o afastamento dela do cargo.

Com informações do Valor

Com novas regras, STF sepultou impeachment contra Dilma…

Além de garantir apoio de Renan, Dilma conseguiu isolar Michel Temer no PMDB

Além de garantir apoio de Renan, Dilma conseguiu isolar Michel Temer no PMDB

O processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) morreu no nascedouro com a votação do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 17.

Coma s regras estabelecidas pelos ministros, ainda que a Câmara retome o processo, refazendo todo o rito iniciado em 8 de dezembro, Dilma ganhou um trunfo a mais do STF: a garantia de o Senado barrar a investigação aberta na Câmara.

A petista tem hoje no presidente do Senado, Renan Calheiros, seu principal aliado no PMDB.

E Calheiros assumiu publicamente a guerra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e contra o vice-presidente Michel Temer.

Resta saber que preço Dilma pagará por este apoio…

Do Blog do Marco d´Eça

Fachin votará por manter eleição de comissão do impeachment

O ministro Luis Edson Fachin é o relator das ações do PC do B no Supremo
O ministro Luis Edson Fachin é o relator das ações
do PC do B no Supremo

Na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgará nesta quarta-feira (16) uma ação do PC do B que questiona o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, vai reconhecer, em seu voto, a legitimidade da eleição no plenário da Câmara, que foi realizada por votação secreta, da chapa avulsa para a comissão que analisará o processo de impeachment da presidente.

Nesta quarta, os 11 ministros analisarão o pedido do PC do B para anular o acolhimento de um pedido para retirar Dilma do poder aceito no início do mês pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Relator do caso, Fachin dará o primeiro voto, em que deverá propor um rito por inteiro do processo, conforme adiantou na semana passada.

No voto, obtido pela Globo News, Fachin irá propor que o Senado seja obrigado a manter e julgar o processo caso a Câmara autorize a tramitação.

Na ação, o PC do B questiona não só atos já realizados no caso – como o acolhimento do pedido, passo inicial do impeachment – como também outros que ainda estão por vir, inclusive no Senado, que irá julgar se houve ou não crime de responsabilidade.

O partido alega que a presidente deveria ter tido oportunidade de se defender antes. O PC do B também contesta a eleição, por votação secreta, da chapa avulsa para a comissão que analisará as acusações contra petista. Além disso, o pedido do partido defende que o Senado possa recusar a abertura efetiva do processo antes do julgamento final.

Uma das principais dúvidas se dá em relação ao momento do afastamento provisório da presidente do cargo, por 180 dias, até o julgamento final sobre o impeachment. O PT diz que só o Senado pode suspender o exercício do mandato após abrir o processo; já a oposição defende que a decisão da Câmara já é suficiente.

No julgamento, antes dos votos dos ministros, poderão se manifestar – além do PC do B – a Câmara, o Senado, a Procuradoria Geral da República, a Presidência. Cada um terá 15 minutos para se manifestar. Depois, PT, o PSDB, DEM, PSOL, Rede e Solidariedade, admitidos para opinar no caso, deverão dividir cerca de uma hora em suas sustentações.

Do G1