Um dos maiores derrotados da disputa eleitoral em Afonso Cunha foi sem dúvida alguma, o agora ex-candidato a vice-prefeito Chico do Tuna.
Apesar de se auto-denominar como líder, Chico do Tuna nunca foi líder de ninguém, talvez por isso o povo nunca lhe outorgou um mandato. Mesmo assim, era tido como “grande liderança” pelo grupo do então candidato a prefeito Arquimedes Bacelar (PTB).
Traído pelo Prefeito José Leane (PMDB) com a promessa de que seria seu sucessor, Tuna reafirmou apoio a Arquimedes durante a Convenção e disse o diabo sobre o prefeito e o seu governo.
Enlameado na traição, ele deixa Arquimedes e novamente volta aos braços do prefeito que acabara de esculhambar. Se tivesse ficado só ai, o que já seria vergonhoso, teria feito igual a tantos outros que a história registra. Fez pior ao aceitar ser vice de última hora da candidata Nádia Borges (PSDB), a mesma que segundo ele havia caído de para-quedas.
Foi longe pela sede ao poder. Se não bastasse sua atitude desrespeitosa, resolveu subir no palanque e atacar quem ele defendia e a defender quem ele atacava. Insincero e vil, saiu a condenar quem até então o considerava e respeitava como figura pública.
Com a abertura das urnas desfez se o mito e ficou comprovado que Chico do Tuna não possui voto de coisa nenhuma. A “bomba” apresentada com pompa pelos governistas na tentativa de reverter a eleição não teve sequer o estrondo de um traque.
Arquimedes é o novo Prefeito. Afonso Cunha se livra de ter no poder nomes como Chico do Tuna, que hoje colhe o preço da traição.
E da forma mais humilhante possível…