Secretaria Nacional de Juventude se reúne para discutir parceria com a CUFA

Criar políticas públicas que mudem a realidade dos jovens das favelas e das comunidades do Brasil é uma prioridade para a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). Com esse objetivo, o Secretário Nacional de Juventude, Assis Filho, se reuniu com os representantes da Central Única de Favelas (Cufa), entre eles o presidente da entidade, Francisco José Pereira de Lima, o Preto Zezé, em Brasília (DF). O encontro, na manhã desta terça-feira (24), deu continuidade às tratativas de parceria que começaram na reunião de segunda-feira com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o Secretário Nacional de Articulação Social, Henrique Villa da Costa Ferreira.

“Nossa intenção é levar as políticas de governo para os jovens da comunidade e das favelas”, explicou o secretário. “A parceria com a Cufa vai fazer com que ações e projetos cheguem ao jovem que está lá na ponta”. O encontro contou com a presença de Kilvia Teixeira, assessora especial da Secretaria Especial de Políticas para Mulher, Celso Athayde, um dos fundadores da Cufa, Leonardo Ribeiro, da Cufa Bahia, Marciele Delduque, da Cufa Minas Gerais, e Bruno Kesseler, da Cufa/DF.

A Cufa é uma organização criada a partir da união de jovens brasileiros de várias favelas que buscavam espaços para expressar sua arte e vontade de viver. Ela promove atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, como torneios esportivos, feiras tecnológicas, grafite, DJ, break, rap, hip hop, audiovisual, basquete de rua, literatura, além de outros projetos sociais.

Texto: Ascom/SNJ

‘Violência não é combatida com violência’, diz novo secretário da Juventude

De O Estadão

BRASÍLIA – Escolhido para substituir o secretário que defendeu uma “chacina por semana” nos presídios, Francisco de Assis Costa Filho, que comandará a Secretaria Nacional de Juventude do governo de Michel Temer, se diz um defensor dos direitos humanos e afirmou que “violência não é combatida com violência”, mas com políticas públicas. Professor de Direitos Humanos da Universidade Estadual do Maranhão e até ontem presidente nacional da Juventude do PMDB, sua posse está marcada para a próxima segunda-feira, 16.

O maranhense, que é também advogado e ocupava um cargo de superintendência na EBC (Empresa Brasil de Comunicação) no Maranhão, disse acreditar na ressocialização dos presos e disse que vai trabalhar para ajudar a implementar políticas públicas que ajudem a diminuir a violência entre os jovens e a combater a desigualdade social, em clara oposição ao discurso do ex-secretário Bruno Moreira Santos, conhecido como Bruno Júlio, exonerado no início da semana.

Assis Filho responde a denúncia do Ministério Público do Maranhão feita em 2016 por improbidade administrativa na cidade de Pio XII, onde nasceu e da qual já foi vereador. Ele teve bens indisponibilizados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão em agosto passado. Recorrendo quanto ao bloqueio de bens, Assis Filho teve recurso negado na segunda instância, mas justamente nesta sexta-feira, 13, dia de sua nomeação, recebeu uma manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão favorável ao fim do bloqueio de recursos. Aguarda uma decisão do desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa, relator do caso, que pode decidir sozinho ou levar ao plenário.

Você responde a uma denúncia por improbidade administrativa na Justiça do maranhão, acusado de envolvimento em um caso de contratação de funcionários fantasmas em que teriam sido desviados cerca de R$ 2,5 milhões da prefeitura de Pio XII, sua cidade natal. O que o senhor alega?

O Ministério Público investigava através de inquérito civil a suposta existência de funcionários fantasmas. Eu estava como procurador-geral do município, e algumas posições do promotor quanto às investigações não foram de acordo com o que a Procuradoria-Geral do município entendia. O nosso posicionamento foi exposto, e o promotor da época se sentiu desconfortável com tal situação. A afirmação de que eu acumulava funções e que, por conta disso, havia fantasmas, não procede. Eu exerci três funções: a primeira como secretário municipal de cultura e juventude, depois como assessor jurídico da Secretaria Municipal de Educação. E depois o prefeito me chamou para ser procurador-geral do município. Todas as portarias de nomeação e exoneração são compatíveis e foram feitas em datas diferentes e acumulativas. Talvez a minha atuação profissional como advogado e procurador do município tenha incomodado o promotor de justiça, e inclusive a OAB entende que eu estava no exercício da minha atividade como procurador. O MP não pode confundir o advogado com o cliente. A OAB do Maranhão esteve em Pio XII logo depois que o meu nome foi colocado na representação da possível improbidade administrativa junto com outros dois advogados e fez um ato de repúdio e agravo. Quem faz a defesa da representação contra mim e outros advogados é a própria OAB-MA, e já foi solicitado o desmembramento do processo, para que a análise seja separada. A Justiça não se manifestou ainda, portanto não se pode considerar que sou réu do processo, uma vez que o juiz não aceitou ainda.

Você sucede um secretário que se mostrou a favor das chacinas nos presídios. Como comenta as declarações do ex-secretário Bruno Júlio sobre os massacres dizendo que “tinha que matar mais”?

O próprio ex-secretário, antes de sair do governo, afirmou que aquilo era uma posição de caráter pessoal dele. E não representa o pensamento do governo, até porque o governo anunciou antes de ontem que está investindo mais de R$ 1 bilhão no sistema penitenciário. Este valor é duas vezes mais do que os investimentos que foram feitos nos últimos 13 anos. A gente não pode tratar a violência com violência. Eu sou professor de direitos humanos na Universidade Estadual do Maranhão, e a minha visão é que nós precisamos tratar as pessoas com humanidade, com políticas públicas, para que a gente possa ter uma sociedade justa, igualitária. Acredito na ressocialização, na humanização das pessoas, e a nossa visão na implementação das políticas públicas seguirá este norte.

Você acha que defender os direitos humanos pesou para a sua escolha?

Bom, esta é uma afirmação que o governo precisaria fazer. Eu sou professor, sou advogado por formação, e tenho uma visão neste sentido da defesa dos direitos humanos. Eu acredito que a violência não é combatida com violência. A violência é combatida com educação, com saúde, com políticas públicas eficazes, que sejam capazes de mudar a realidade social. Eu acredito nisto. Eu tenho formação acadêmica nisto e tenho vivência política e social neste sentido. O cidadão precisa ser enxergado como sujeito de direito e nesta perspectiva implementar ações que possam ajudá-los a sair da zona de risco e violência e que tragam um conforto social.

O número de jovens presos é bastante elevado. E ao mesmo tempo os números de assassinatos de jovens no Brasil são altíssimos, principalmente entre os negros e pobres. como você pretende lidar com a questão da violência entre os jovens?

O mapa da violência demonstrou que o maior número de jovens assassinados de fato são jovens negros e que moram em favelas. Isso é resultado de um processo histórico de desigualdade que o país viveu. O governo reconhece isso e nós, ao reconhecermos esta desigualdades, precisamos estudar, discutir e, de fato, implementar políticas públicas que possam tratar estes jovens como sujeitos de direitos e inseri-los na sociedade de forma igualitária. E as ações como o ID Jovem, o Estatuto da Juventude, e outras ações que existem no governo e outros ministérios… Nós vamos criar um comitê ministerial intersetorial de políticas públicas para a juventude, e este comitê visa a reunir representantes de governo de cada ministério para a gente discutir a política pública nacional da juventude que existe nos outros ministérios. A secretaria também será um órgão de articulação e implementação dessas políticas. Nós acreditamos que a a violência pode e deve ser debatida. A desigualdade social pode e deve ser combatida, enfrentando o problema e levando a política pública para o jovem que de fato precisa das ações.

Quem são seus aliados e referências dentro da política no Maranhão e no Brasil?

Eu acredito que o governo nos nomeou em consideração à nossa atuação social e política. Eu sou da Juventude Nacional do PMDB e, por naturalidade, eu tenho relação com peemedebistas com mandato ou não. São relações amistosas e relações políticas de trabalho. Mas eu acredito muito que o governo não nos levou a assumir esta posição por indicação política de fulanos ou beltranos. Acho que ele respeitou o espaço da juventude e buscou valorizar a nossa militância e o nosso trabalho. Eu fui membro do Conselho Nacional de Juventude também. Eu acredito que a experiência e temática fez que o governo entendesse que era necessário a militância social participar do governo.

OAB sai em defesa de Assis Filho no comando da Secretaria Nacional de Juventude

O advogado maranhense Assis Filho foi nomeado pelo presidente Michel Temer para ocupar o cargo de secretário nacional de Juventude da Presidência da República. Além de advogado, Assis Filho é professor e, atualmente, estava à frente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Maranhão.

Em 2016, um grupo de advogados, dentre eles Assis Filho, esteve envolvido em uma Ação Civil Pública por ato de improbidade oriunda de um Inquérito Civil encabeçado Ministério Público Maranhense, em que se investigava suposta existência de funcionários fantasmas na Prefeitura Municipal de Pio XII e acumulações de cargo.

Sobre essa situação, a OAB Maranhão tem, desde a época, acompanhado o caso de perto tomando por base sempre o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa em relação aos fatos, conforme já se expressara em nota veiculada em 15 de agosto de 2016.

Naquela ocasião a OAB/MA realizou ato de repúdio sobre a conduta do Promotor de Justiça da Comarca de Pio XII, cobrando das instituições citadas que estabelecessem critérios exclusivamente técnico-jurídicos nas investigações que envolvessem advogados da região.

Isso porque, segundo apurado, a sobredita Ação Civil Pública não tinha cabimento e a denúncia sequer havia sido recebida em relação ao advogado, pois a acusação formalizada contra si não tinha cabimento, sendo que ele sequer fora ouvido durante a fase de Inquérito, fato que, por si só, significa violação ao direito à ampla defesa e ao contraditório.

Segundo o Ministério Público, o advogado estaria ocupando mais de um cargo comissionado, o que, segundo os Tribunais de Contas Brasileiros, não consiste em cumulação inconstitucional quando efetivamente exercidos de boa fé e quando não há simultaneidade, justamente a situação do advogado, referendada também pelo STF, na esteira do que estabelece o artigo 133, da Lei 8.112/1990 e legislações simétricas, tanto Municipais, quanto Estaduais, restando tudo muito bem esclarecido e resolvido à época.

Do site da OAB/MA

Maranhense é confirmado na Secretaria Nacional de Juventude

O Presidente Nacional da Juventude do PMDB, o maranhense Assis Filho foi escolhido pelo presidente Michel Temer (PMDB) como novo secretário nacional de Juventude da Presidência da República.

Ele assume o lugar de Bruno Júlio, que também é do partido e foi exonerado após dizer, na semana passada, em meio à crise no sistema carcerário do país, que “tinha era que matar mais” e “tinha que fazer uma chacina por semana”, ao se referir às mortes de cerca de 100 presidiários após rebeliões em penitenciárias nos estados de Amazonas e de Roraima.

A nomeação foi assinada hoje (12) e deve ser publicada na edição de amanhã do Diário Oficial da União (DOU).

Assis Filho é professor, advogado e atualmente comandava a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Maranhão. É ligado ao senador João Alberto e ao deputado estadual Roberto Costa, ambos também do PMDB.

Do Blog do Gilberto Leda

Maranhense pode assumir Secretaria de Juventude do governo Temer

Assis Filho durante encontro com o Presidente Temer

O jovem maranhense Assis Filho segue sendo cotado por assessores do Presidente Michel Temer com um dos nomes com chance de assumir a Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal.

Após a exoneração de Bruno Júlio, o Palácio do Planalto segue buscando o novo nome para ocupar o cargo.

Júlio que é do partido, deixou o comando da secretaria após dizer na semana passada, em meio à crise no sistema carcerário do país, que “tinha era que matar mais” e “tinha que fazer uma chacina por semana“, ao se referir às mortes de cerca de 100 presidiários após rebeliões em penitenciárias nos estados de Amazonas e de Roraima. A declaração foi dada à coluna do jornalista Ilimar Franco, de “O Globo”.

Natural de Pio XII, Assis Filho é afilhado político do senador maranhense João Alberto e muito próximo do Chefe da Casa Civil Eliseu Padilha.

É advogado, professor universitário, ex-presidente da Fundação Ulysses Guimarães, presidente da Juventude Nacional do PMDB e presidente da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC no Maranhão.

Com contribuição do G1

Assis Filho assume EBC no Maranhão…

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O peemedebista Assis Filho foi nomeado hoje (12), oficialmente superintendente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Maranhão.

Ele foi indicado pela senador João Alberto (PMDB-MA) – que já emplacou também o novo superintendente da Caixa Econômica Federal no Maranhão.

À frente da EBC, Assis Filho deixa a presidênca da Fundação Ulysses Guimarães no Estado.

Do Blog do Gilberto Leda

João Alberto emplaca Assis Filho no comando da EBC no Maranhão

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João Alberto e Assis Filho

O senador João Alberto (PMDB) é o novo todo poderoso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Maranhão.

Após a queda de Jones Braga – indicado do deputado federal Hildo Rocha (PMDB) – do cargo de presidente do órgão no Maranhão, o novo indicado é Assis Filho, membro da Juventude do PMDB e atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães no Maranhão.

A nomeação já está assinada e será publicada no Diário Oficial da União assim que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) finalizar a investigação da vida pregressa do aliado do senador.

Do Blog do Gilberto Leda

Assis Filho assumirá FUG no Maranhão…

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Assis Filho assumirá comando do braço da FUG no MA

O advogado e Presidente da JPMDB no Maranhão Assis Filho, foi anunciado recentemente como novo presidente do braço da Fundação Ulysses Guimarães no Estado.

A Fundação que é ligada ao PMDB e tem filiais em toda a federação é uma instituição de direito privado, sem finalidade lucrativa, criada para desenvolver projetos de pesquisa aplicada, doutrinação programática e educação política para o exercício pleno da democracia, além de outras atividades que guardem relação direta com essas premissas.

Como coordenador do programa de Educação a Distância da FUG no Maranhão, Assis Filho implantou cursos de formação política na capital São Luís e através de uma ação articulada com diversos parceiros, descentralizou a iniciativa e formou turmas em diversos municípios no interior do Estado.

A aceitação aos cursos, sobretudo por parte da juventude foi tão crescente, que em 1 ano e 8 meses o programa no Maranhão atinge a impressionante marca de quase 12 mil alunos atendidos.

Assis Filho tomará posse em solenidade que será realizada na próxima quarta (09), no auditório Neiva Moreira – Complexo de Comunicação da Assembléia Legislativa do Maranhão, com a presença do Vice-Presidente Fundação Ulysses Guimarães Ministro Eliseu Padilha.