A solenidade de inauguração do trecho duplicado da BR 135, na manhã desta quinta-feira (11), foi marcada por um tom político agressivo entre os membros do governo Flávio Dino e seus adversários.
Tudo começou com Hildo Rocha (MDB), clamando por melhorias nas estradas estaduais e terminou com o senador João Alberto (MDN) chamando o governador de “mentiroso, vagabundo”, após o comunista ter usado da mentira e da ironia para tentar desmerecer os demais políticos que estavam na cerimônia.
Os adjetivos foram disparados logo após Flávio Dino ter dito: “rompemos aqui o ciclo da falta de estradas, da falta de políticas sociais, da falta de escolas”. Interrompido por João Alberto o governador respondeu em tom de deboche, “e rompemos também com a falta de educação”.
Tudo ocorreu na presença dos ministros Maurício Quintella (Transportes) e Moreira Franco (secretário da Presidência da República). O ministro Sarney Filho (Meio Ambiente) foi o responsável por acalmar João Alberto que estava inconformado com as declarações mentirosas disparadas por Flávio Dino.
O deputado federal João Marcelo e o senador João Alberto receberam, ontem (15), líderes e militantes do PMDB maranhense para um almoço de confraternização em sua residência, no Bairro do Calhau.
Além dos prefeitos de Imperatriz, Assis Ramos, de Rosário, Irlahi Moraes, de Vitória do Mearim, Dídima Coelho, de Cachoeira Grande, Tonhão, de Brejo, Zé Farias, estavam presentes também ex-prefeitos, intelectuais, empresários, e os deputados estaduais Roberto Costa e Adriano Sarney.
As lideranças políticas históricas como o ex-presidente José Sarney, a ex-governadora Roseana Sarney, o senador Edison Lobão, o suplente de senador Lobão Filho e o presidente em exercício do Diretório Estadual, Remi Ribeiro, confraternizaram com a militância jovem do partido.
Um dos melhores momentos da confraternização foi a troca de presentes no tradicional “amigo invisível “.
Talvez quando assumiu, pela sexta vez consecutiva, o cargo de presidente do Conselho de Ética do Senado Federal, João Alberto (PMDB-MA) não esperava que teria muitas decisões difíceis e polêmicas para tomar.
Pela segunda vez, somente neste ano, caberá ao senador maranhense decidir se aceita ou não uma denúncia pedindo a cassação do mandato do senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Nesta semana, o PT protocolou no Conselho de Ética do Senado uma nova representação pedindo à cassação do mandato do senador afastado Aécio Neves. Após a denúncia chegar ao Conselho de Ética caberá a João Alberto, novamente, tomar uma decisão, em até cinco dias, sobre o pedido petista.
No primeiro pedido, em junho, João Alberto rejeitou representação semelhante (reveja). Houve recurso, mas o plenário do conselho decidiu pelo arquivamento da representação em julho.
Agora é aguardar e conferir a nova decisão de João Alberto.
O senador João Alberto (PMDB), divulgou em sua rede social um vídeo declarando apoio ao candidato a prefeito Jademil Gedeon.
“Conheço o Jademil, homem sério, trabalhador, competente e tem vontade de acertar. Jademil será um grande prefeito de Coelho Neto”, diz ele.
O senador peemedebista destaca como deve ser o perfil do próximo administrador da cidade. “Coelho Neto precisa de um homem que pense na saúde do povo, que pense no emprego e na renda e que pense em transformar a cidade em um grande município”, afirma.
O senador João Alberto (PMDB) é o novo todo poderoso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Maranhão.
Após a queda de Jones Braga – indicado do deputado federal Hildo Rocha (PMDB) – do cargo de presidente do órgão no Maranhão, o novo indicado é Assis Filho, membro da Juventude do PMDB e atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães no Maranhão.
A nomeação já está assinada e será publicada no Diário Oficial da União assim que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) finalizar a investigação da vida pregressa do aliado do senador.
O senador João Alberto (PMDB-MA) já admite a possibilidade de não votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado.
Radicalmente contra o impedimento da petista até a semana passada, ele ponderou ontem (18), em entrevista à jornalista Carla Lima, de O Estado, que pode ceder a um acordo com os senadores Edison Lobão (PMDB) e Roberto Rocha (PSB) por um voto unificado da bancada maranhense.
“Ainda vamos aguardar o processo ser admitido no Senado. Mas mesmo assim, em uma discussão inicial, já estamos articulando uma votação juntos. O mesmo voto”, afirmou.
É claro que a declaração não é uma confirmação de posicionamento. Mas para quem estava tão decido a votar com Dilma, a nova postura parece um sinal claro…
Em meio a um turbilhão de notícias e a uma crise político-econômicapersistente, o 2º suplente da Mesa Diretora do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), ocupou a tribuna do plenário nesta sexta-feira (24), por cerca de meia hora, para ler discurso em que felicitou o ex-presidente da Casa José Sarney pelos 85 anos completados hoje. Depois de ressaltar as qualidades “do mais longevo político” da história do país – Sarney tem quase 60 anos de vida pública –, o senador maranhense extrapolou os limites do Parlamento e disse que o colega, “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL), é comparado aos mestres da literatura nacional Guimarães Rosa e Jorge Amado.
“Os feitos de Sarney transcendem as barreiras do Palácio dos Leões, no Maranhão, e do Congresso Nacional. Jornalista, poeta, escritor… Sarney tem muitos talentos! Suas obras literárias foram traduzidas para romeno, chinês, húngaro, russo, árabe, inglês, francês, espanhol, grego, alemão, italiano, búlgaro e coreano – 13 idiomas! E vários de seus textos foram publicados em 16 países. Vejam só quanto prestígio: pela versão francesa de O dono do mar, José Sarney foi comparado, em Paris, aos grandes escritores Jorge Amado e Guimarães Rosa”, discursou João Alberto, lembrando que Sarney ocupa desde 1980 a cadeira número 38 da ABL.
“Amigo e irmão” de Sarney, nas suas próprias palavras, João Alberto chegou a se emocionar em algumas passagens do texto. Diante de um plenário quase vazio – nem dez senadores circularam pelo plenário nesta sexta-feira (24) –, recebeu apenas um aparte, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Raupp também fez questão de tecer loas ao correligionário, destacando que ele foi e “ainda o é” um personagem “muito importante” para o Brasil. “Que Deus possa lhe dar muitos, muitos anos de vida. Eu sempre falo que ele vai passar dos 100. Mas por que contrariar os desígnios de Deus? Ele pode durar 110, 115 anos. Com a saúde que ele está hoje, certamente vai continuar ajudando o Brasil”, emendou o parlamentar rondoniense.
Presidindo a esvaziada sessão plenário, Telmário Mota (PDT-RR) não deixou a cadeira da Mesa para igualmente afagar o ex-presidente da República. “Como disse o Senador Raupp, ele é uma fonte permanente de consulta – e uma consulta viva. Ele é importante agora, principalmente, em que o Brasil passa por uma crise política, financeira, econômica, moral. O presidente José Sarney não pode deixar de ser enciclopédia de consulta permanente dos políticos de bom senso deste país”, arrematou Telmário.
Nas palavras do orador João Alberto, Sarney “sempre foi um vanguardista” – em 1989, na gestão Sarney, fundou-se o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), registrou João, além de ter organizado o atual sistema de comunicação e o Portal da Transparência do Senado. O senador lembrou também que foi o cacique do PMDB quem pediu ao Tesouro Nacional, no que foi atendido, a concepção de um instrumento de acompanhamento dos gastos públicos – nascia o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
João Alberto também apontou realizações do governo Sarney no Maranhão, apesar de o estado sempre figurar nos últimos lugares na lista de índices como IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida de determina população.
“Esta Casa lembra, até hoje, [o também ex-senador e “imortal”] Rui Barbosa, que por aqui passou há mais de 90 anos, e assim também fará com José Sarney pelos seus quase 60 anos de vida pública. Sarney será, assim, como fazemos com Rui Barbosa, lembrado por séculos e séculos. Esta é a minha homenagem a José Sarney, ao seu imenso coração, à sua alma talentosa, à sua mente brilhante, ao seu talento administrativo, às suas ideias inovadoras e à seriedade com a coisa pública”, finalizou João Alberto, que em fevereiro foi reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado pela quinta vez – foi nesse posto que, em 2010, ele rejeitou processo por quebra de decoro contra Sarney por suposto envolvimento no caso dos atos secretos.