Governo apresenta experiências de agricultura familiar para Fundo Internacional de Desenvolvimento

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Em visita ao Maranhão, esta semana, representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida) conheceram experiências bem sucedidas na área de produção agrícola familiar que estão sendo colocadas em prática no interior do estado. O Fida é um órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).

O secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, e os adjuntos, Luciene Figueiredo e Chico Sales, levaram os consultores do Fida Emmanuel Bayle e Octávio Damiani, para conhecerem experiências colocadas em prática pela Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão, nos setores de educação e produção.

Entre as propostas, eles conheceram as escolas agrícolas de metodologia de alternância, a Escola de Ensino Médio e Técnico Prof. Manuel Monteiro e Escola Família Agrícola Antônio Fontenele (de ensino Fundamental), além da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco. Mais de 500 alunos já foram formados nas duas escolas, que são, segundo seus administradores, referência no modelo de alternância no país.

Já a Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco Ltda. (Coppalj), única produtora de óleo orgânico de babaçu no país, conta com mais de 160 famílias beneficiadas pela comercialização do produto com gigantes da indústria cosmética no mundo.

“A COPPALJ vende cerca de 90% de sua produção orgânica de óleo de babaçu para empresas de cosméticos como L´Oréal, Aveda e a cooperativa italiana Mundo Solidário”, disse o consultor técnico da Assema, que presta serviços para a Cooperativa, Valdener Miranda.

Os técnicos do Fida gostaram de conhecer experiências como as que estão sendo colocadas em prática em Lago do Junco. “É interessante verificar como moradores de comunidades que passaram por sérios problemas se uniram e conseguiram fazer um excelente trabalho”, disse o consultor, Damiani, se referindo aos problemas de conflitos de terra em Lago do Junco nos anos 1960.

As visitas, segundo o consultor Octávio Damiani, juntamente com reuniões realizadas com o Sistema SAF e movimentos sociais, auxiliarão na confecção do memorando que será apresentado ao governador Flávio Dino, nesta sexta-feira (16), pelo gerente de Operações do Fida no Brasil, Paolo Silveri.

“O memorando tem a mesma função de uma carta de intenção e contará com muitos pontos que serão inseridos em um acordo de cooperação, a ser apresentado em pouco tempo”, informou o secretário Adelmo Soares.

Nesta quinta-feira (15) os consultores do Fundo estiveram reunidos na sala da Vice-Governadoria do Estado para desenvolverem o texto do memorando, base para a assinatura de um acordo de cooperação. O texto ainda será alinhado com o Sistema SAF, à frente da parceria em desenvolvimento. Eles também conheceram o trabalho de cadastro quantitativo e qualitativo desenvolvido pelos técnicos de ATER do Plano Mais IDH. A apresentação foi feita pelo secretário Adelmo Soares.

Fida

O International Fund of Agricultural Development (IFDA) foi criado pela ONU, em 1977, para responder à crise de alimentos. No Brasil mantém escritórios em Brasília e em Salvador.

SAF reúne prefeituras e entidades para tratar do Fórum do Abacaxi

Reunião Abacaxi

Nesta segunda-feira (06), o vice-governador do Estado, Carlos Brandão, e o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares, deliberaram sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva do abacaxi no Maranhão, junto aos prefeitos municipais de Fortuna, São Domingos, Tuntum e Buriticupu, além de representantes de instituições como Embrapa, Faema, e Banco do Brasil.

A reunião foi aberta com a apresentação preliminar sobre a discussão do projeto de desenvolvimento do abacaxi no Maranhão. Cerca de 20 municípios estarão envolvidos no chamado Fórum do Abacaxi, liderados pelas experiências já exitosas de São Domingos do Maranhão e Turiaçu.

Os municípios foram instruídos sobre os critérios de participação como possuir um Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável – CDMRS, participar do Cadastro Ambiental Rural, Garantia Safra, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Segundo os dados apresentados pelo coordenador de Departamentos da SAF, Osvaldo de Albuquerque, o plano preliminar prevê 2 mil hectares para 6 mil agricultores, somando 24 mil pessoas beneficiadas através das famílias produtoras nos 20 municípios.

Para o vice-governador Carlos Brandão é essencial para o sucesso do empreendimento a continuidade independente das gestões públicas. “Pensamos em um arranjo produtivo de longo tempo e há muitos projetos parados em nosso estado por falta de pequenos ajustes. É importante que haja o comprometimento para além do Governo em exercício. Além disso, não há nada que dê melhor e mais rápido retorno que um projeto de Agricultura Familiar”, ressaltou o vice-governador, Carlos Brandão.

Segundo o prefeito de São Domingos, Clovis Tratorzão, mais de 200 famílias trabalham na cultura do abacaxi no município. “Estamos muito felizes em participar dessa iniciativa para tratarmos da cultura do abacaxi. Somos os maiores produtores no Maranhão, nossa economia base é essa. Dessa forma, é muito bom saber que o Governo do Estado está empenhado em desenvolver essa produção”, comentou o prefeito de São Domingos, Clovis Tratorzão.

Adelmo Soares, secretário de Agricultura Familiar chamou atenção para a necessidade de viabilizar recursos para o projeto. “Vamos abrir uma chamada pública para o abacaxi. Não é um projeto barato, mas sem dúvidas trará enormes benefícios para nosso Estado”, disse.

Beneficiários do Brasil sem Miséria são incluídos no Programa Garantia-Safra

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Na última quinta-feira, 17, no município de Magalhães de Almeida, 300 agricultores beneficiários do Programa Brasil sem Miséria (PBSM) foram contemplados com o Programa Garantia Safra, durante reunião de abertura das oficinas de politicas públicas, referente à Chamada Pública do Baixo Parnaíba. A reunião é destinada à prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para agricultores e agricultoras familiares em situação de extrema pobreza, em execução no Maranhão, com ações simultâneas coordenadas pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF).

O anúncio foi feito pelo presidente da Agerp, Fortunato Macedo, junto ao secretário de agricultura do município, Antônio Gomes, que firmarão uma parceria entre os órgãos públicos em prol do agricultor familiar. O programa Garantia-Safra é um seguro para agricultores familiares com renda mensal igual ou inferior a 1,5 (um e meio) salário mínimo, cujo valor para a safra 2015/2016 será de R$ 850 por agricultor, divido em 5 parcelas de R$ 170. O programa visa garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos a perda de produção, em razão de fenômenos naturais como a estiagem, o excesso ou irregularidade das chuvas.

“Temos dois principais objetivos, e também desafios, que são garantir a Ater para as famílias já incluídas no Plano Brasil Sem Miséria e agora dar continuidade ao trabalho, possibilitando mais um benefício social para os agricultores sujeitos a perda de safra, garantindo a produção e mudança na qualidade de vida do homem do campo”, disse Fortunato Macedo.

O evento prosseguiu com a programação da chamada pública com oficinas diárias, das quais participaram 20 agricultores, por cada modalidade de oficinas. A Chamada do Baixo Parnaíba integra ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no âmbito do Programa Brasil sem Miséria, para famílias com renda mensal inferior a R$ 80 per capita. Composta por duas fases, com 18 etapas cada, a chamada beneficiará 4.100 agricultores, divididos em 15 municípios do Estado.

Dentre as atividades da Chamada Pública do Baixo Parnaíba, para os cinco municípios que compõem a segunda fase: Água Doce, Santana do Maranhão, Magalhães de Almeida, Araioses e Tutóia, constam a execução, avaliação de diversas atividades individuais e coletivas, que têm por objetivo o fortalecimento da agricultura sustentável, promoção da segurança alimentar, disponibilização de serviços de assistência técnica, aumento da produção, comercialização e mudança na qualidade de vida destas famílias.

Estiveram presentes no evento o prefeito da cidade, Tadeu de Jesus Batista, o diretor de Ater da Agerp, Pedro Pascoal e a equipe técnica da Agerp.

Flávio Dino entrega certificados e técnicos fortalecerão agricultura familiar nos municípios com menor IDH

O pequeno agricultor Fidelismar enfrentou durante anos dificuldades com a sua produção. Ele pensava em sair do Maranhão, mas mudou de ideia. São João do Sóter, cidade onde ele mora, será um dos 30 municípios em que famílias de pequenos agricultores irão receber assistência especializada para melhorar a produção e combater a fome.

Durante discurso, governador Flávio Dino parabenizou os técnicos. Ao fundo, entre as autoridades, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Humberto Coutinho; o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares.
Durante discurso, governador Flávio Dino parabenizou os técnicos. Ao fundo, entre as autoridades, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Humberto Coutinho; o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares.

Fidelismar Gonçalves participou do evento de certificação de 90 técnicos em Agricultura Familiar que irão para os municípios com menor IDH do Maranhão. A assistência técnica que chegará a essas comunidades vai beneficiar mais de três mil famílias nos 30 municípios com menor IDH do Maranhão. Ao priorizar pessoas vulneráveis, que vivem em situação de risco e de extrema pobreza, o governador Flávio Dino aponta a produção interna como um dos caminhos que garantirá a força impulsionadora para diminuir os problemas sociais e proporcionar desenvolvimento econômico para o Maranhão.

“A luta contra a desigualdade social é a força que nos move. Desenvolvimento sem igualdade social não se sustenta. Queremos que os pequenos produtores sejam capazes de prover o sustento, com segurança alimentar, rompendo com a fome em nosso estado. Precisamos também olhar adiante, compreender que o Plano de Ações Mais IDH é um conjunto de ações que reduzem as desigualdades e oferecem novas oportunidades de vida às pessoas”, afirmou Flávio Dino.

O Governo do Estado investiu R$ 23 milhões na implantação dos ‘Sisteminhas’ nos 30 municípios que possuem o menor IDH do Maranhão. Os 90 técnicos certificados foram aprovados em um seletivo, em seguida, capacitados através de cursos teóricos e práticos, e a partir do dia 24 de setembro seguem para os municípios do Plano de Ações Mais IDH onde implantarão os Sisteminhas.

O governador Flávio Dino e o produtor rural Fidélix Gonçalves, de São João do Sóter, uma das cidades que irão receber os técnicos em agricultura familiar do Governo do Estado. Foto: Karlos Geromy/Secom
O governador Flávio Dino e o produtor rural Fidélix Gonçalves, de São João do Sóter, uma das cidades que irão receber os técnicos em agricultura familiar do Governo do Estado. Foto: Karlos Geromy/Secom

Participaram do ato de certificação dos 90 técnicos, o vice-governador Carlos Brandão, o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, os deputados estaduais Rogério Cafeteira, José Inácio, Vinicius Louro, Paulo Neto, Toca Serra e Sérgio Frota. Os presidentes dos órgãos, Fortunato Macedo(Agerp), Mauro Jorge(Iterma) e Waldemicio Ferreira (Embrapa), participaram do evento ao lado de Chico Miguel (Fetaema), Davi Telles (Caema), prefeitos, gestores e secretários municipais.

Como funcionam os Sisteminhas?

O principal objetivo dos Sisteminhas, implantados pela Secretaria de Agricultura Familiar, com o apoio da Agerp, Iterma e Embrapa, é combater a fome nas comunidades mais pobres do estado, a partir da troca de experiências e do conhecimento. Ao utilizar o conhecimento tecnológico para diminuir as desigualdades sociais o projeto é capaz de retirar famílias da extrema fome depois de 5 meses dos sistemas já implantados nas comunidades.

Para que o Sisteminha funcione é preciso que os produtores tenham um tanque de piscicultura, montado a partir de módulos. O módulo do peixe é o que gera maior consumo de ração e consumo de energia elétrica necessária para movimentar as bombas instaladas. A partir de R$ 500,00 o Sisteminha cria mecanismos para que as famílias consigam produzir alimentos para consumo interno e com os excedentes podem comercializar, gerando emprego e renda.

“A transformação começa agora. Vamos gerar riqueza no coração de cada maranhense, transformar a fome e a tristeza em esperança de dias melhores. Esse é o papel da Agricultura Familiar, saber que as famílias poderão ficar no Maranhão porque agora vivemos um estado de oportunidades”, disse o secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares.

O doutor em Genética, Luiz Guilherme, criador do Sistema Integrado de Tecnologias Sociais, os “Sisteminhas” da Embrapa, participou da certificação e relembrou a principal finalidade do programa que é combater a fome e suprir as necessidades das famílias em mais de 300% das suas necessidades diárias.

“Esse modelo agrícola sustentável traz esperanças, resgata a dignidade das pessoas e faz com que elas voltem a acreditar na vida e a sonhar. Nós devolvemos àquelas famílias a capacidade de sonhar e como é bom poder transformar sonhos em pequenas realidades”, disse o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Durante um ano, os 90 técnicos selecionados e capacitados pelo Governo do Estado estarão imersos nas comunidades dos municípios com menor IDH do Maranhão. Natural de Pindaré, o técnico Ronald Pereira, vai trabalhar no município de São João do Caru. Ronald disse que poder transmitir o conhecimento que eles aprenderam para as pessoas que mais precisam é uma das tarefas mais gratificantes no processo de implantação dos Sisteminhas.

Momento comemorativo com o governador entre os técnicos que receberão a certificação na manhã desta terça (15).
Momento comemorativo com o governador entre os técnicos que receberão a certificação na manhã desta terça (15).

As equipes chegarão nos municípios a partir do dia 24 de setembro, nos municípios de Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Carú, Santana do Maranhão, Arame, Belágua, Conceição do Lago-Açú, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Centro Novo do Maranhão, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro do Maranhão, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Governador Newton Bello, Cajari, Santa Filomena do Maranhão, Milagres do Maranhão, São Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

 

Implantação de Sistecs fortalece agricultura familiar em São João do Sóter

Sem condições de sustentar a família na propriedade que divide com o pai, em São João do Sóter, Fidelis Gonçalves, de 48 anos, estava de malas prontas com a esposa, Rosilene, e os três filhos adolescentes, para o Mato Grosso. Iria trabalhar nas terras de outra pessoa.

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Sisteminha da Embrapa

Iria, já que Fidelis foi um dos produtores familiares escolhidos para receber um Sistema Integrado de Tecnologia Social (Sistecs). A entrega faz parte do trabalho conjunto do Governo do Estado do Maranhão, através da Secretaria de Agricultura Familiar – SAF, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, no âmbito do programa Mais IDH.

A instalação do Sistema ocorreu, também, como fase final de treinamento dos técnicos que trabalharão com Assistência Técnica Rural (ATER), cuja formatura acontece no próximo dia 15 de setembro.

“Não tinha mais como ficar aqui. Iríamos embora essa sexta, já atrasados. Uma caravana com 10 famílias, incluindo meus irmãos foram na frente para trabalhar de roça em terras no Mato Grosso. Agora não preciso mais ir, o que me deixa muito feliz e com esperança de uma vida melhor em casa”, contou o produtor familiar Fidelis Gonçalves.

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Secretário Adelmo Soares conversa com o produtor familiar Fidelis Gonçalves

A escolha da família para receber a tecnologia foi feita pelo comitê gestor municipal, formado por secretários municipais, sindicalistas e membros da Câmara Municipal de São João do Sóter.

“Estamos instalando um Sistecs para o sr. Fidelis, ele receberá treinamento e acompanhamento dos técnicos, mas daí para frente contamos, também, com a força da família. E não duvidamos que muitos frutos sairão daqui, e de todos os outros municípios”, contou o secretário de Agricultura Familiar do Estado, Adelmo Soares, presente durante a instalação.

O Sistec implantado em São João do Sóter foi do tipo “Sisteminha”, que é apenas uma das tecnologias de produção de alimentos que será instalada em todo o Maranhão, através do Mais IDH. Desenvolvido em 2011 pelo pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Luiz Guilherme, o “Sisteminha” segue um modelo agrícola sustentável, com aproveitamento de materiais disponíveis nas regiões de implantação.

Em São João do Sóter, por exemplo, a estrutura do tanque de peixes foi “costurada” com fita de garrafa pet, retirada de litros de refrigerante. Constituem ainda o sistema, um minhocário, para produção de fertilizante orgânico, e um galinheiro.

Também foram instalados Sistecs em mais dois municípios simultaneamente, Santana do Maranhão e Satubinha. Cada um com 15 técnicos em treinamento. Até o final do ano 100 Sistecs serão instalados em todo o Estado.

Os 90 técnicos do Mais IDH estão em fase final de treinamento. Desses, 15 estão até sábado, 05, na propriedade da família Gonçalves. O trabalho foi acompanhado de perto pelo instrutor da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (AGERP), Francisco Prazeres, o coordenador de Assistência Técnica Rural (Ater/SAF), Estevão Amaral, e pelo secretário de estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares.

A entrega dos certificados dos 90 novos técnicos do Mais IDH acontece no próximo dia 15, no Teatro João do Vale.

Maranhão é o primeiro estado no ranking do Programa de Aquisição de Alimentos

Entre janeiro e junho, governo transferiu quase R$ 6 mi a municípios, para investimento na agricultura familiar.

Dos 217 municípios maranhenses, 104 já aderiram ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) executado pelo Governo do Estado e coordenado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familar – SAF. Considerando o valor para comercialização, em relação aos outros estados, o Maranhão obteve o melhor resultado. O recurso transferido para os municípios do Maranhão, de janeiro a junho deste ano, foi de quase R$ 6 milhões.

O Programa de Aquisição de Alimento é um instrumento de política pública do Governo Federal, executado em parceria com o Governo do Estado e municípios. Tem como principal objetivo promover a inclusão sócioprodutiva e o desenvolvimento local. Nos locais de execução das ações, agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos de comunidades tradicionais destinam sua produção para ações de alimentação empreendidas por entidades socioassistenciais, como unidades públicas de alimentação e nutrição (restaurantes populares e cozinhas comunitárias) e em redes públicas e filantrópicas de ensino.

O secretário de Estado de Agricultura Familiar (SAF), Adelmo Soares, ressaltou que o Maranhão é o primeiro estado do Brasil, que em apenas seis meses, chegou quase ao mesmo valor de todo o ano de 2014: “Os resultados positivos das ações do PAA no Maranhão são decorrentes da eficácia do governo Flávio Dino na divulgação do programa por meio do Sistema de Agricultura Familiar – formado pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp), o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) e SAF- e da superintendência de comercialização e da Coordenação de Compras Institucionais da SAF, que tornou o Maranhão referência positiva na execução do programa no contexto nacional”.

MA é o primeiro no ranking do PAA (1)Os municípios com comercialização recém-liberada pelo Ministério do Desenvolvimento Social- MDS, foram: Nina Rodrigues (27 agricultores- R$ 147.747), Fortuna (28 agricultores-  R$ 148.712,88), Graça Aranha (30 agricultores- R$ 161.179,20), Vargem Grande (70 agricultores- R$ 455 mil), Bom Lugar (30 agricultores R$ 161 mil), Dom Pedro (43 agricultores- R$ 255 mil), Caxias (236 famílias – R$ 1.557.000) e Santana do Maranhão, R$ 161.179,20, para 30 agricultores, município do programa ‘Mais IDH’ do Governo do Estado que prioriza municípios com Menor Índice de Desenvolvimento Humano.

Segundo a engenheira agrônoma e coordenadora do PAA na SAF, Antônia Malheiros, a aquisição de alimentos produzidos pelos agricultores familiares é dispensada de licitação e de Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS), tendo os preços dos produtos referentes àqueles praticados nos mercados regionais e locais, já que o programa tem papel de promover e cumprir a estratégia de fortalecer e estruturar a agricultura familiar, buscando o desenvolvimento econômico e social da mesma.

Os produtos comercializados pelos pequenos agricultores que estão incluídos no PAA são Hortifrutigranjeiros (hortaliças, peixes e frangos).

O PAA no Maranhão

Por meio do termo de adesão, o PAA teve início no estado em 2012, com a adesão de 35 municípios. Atualmente, 104 municípios maranhenses já fazem parte do programa.

Houve também um crescimento significativo do investimento e do número de famílias beneficiadas com o PAA este ano. Em 2012, o valor aplicado foi de em torno de R$ 157 mil, ampliando para cerca de R$ 2,7 milhões em 2013 e para R$ 6 milhões em 2014, aproximadamente. Mas, somente no primeiro trimestre deste ano de 2015, o investimento foi perto de R$ 4 milhões com o alcance a 1.206 agricultores. Com o ritmo de alcance aos municípios, a perspectiva da SAF, é chegar ao final de 2015 com o dobro de investimento e de agricultores que foram atendidos em 2014.

Balanço positivo da Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia…

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A I Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), que encerrou no último sábado (29), no município de São Bento, atraiu cerca de quatro mil pessoas. Elas foram à Escola Fazenda da Universidade Federal do Maranhão (Uema) participar do evento, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A feira de São Bento foi aberta pelo governador Flávio Dino e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, na última quinta-feira (27). Eles anunciaram vários investimentos à agricultura familiar e em outras áreas importantes para o desenvolvimento do estado, como a educação.

Durante a feira, foram capacitadas mil pessoas por meio de 50 cursos, oficinas e palestras. “Deixamos um legado de conhecimento e isso impulsiona a realização das próximas feiras, ainda esse ano, em Açailândia, Caxias e Bacabal”, enfatizou o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares.

Visitantes da feira participaram de oficinas como a de “Fabricação de Sabonete Artesanal à Base de Mel”, conduzida pela professora Rosilene Padinha, da Cooperativa Agroecologica de Meliponicultores da Baixada Maranhense, que produz mel de abelha tiúba.

Uma das alunas da oficina, a agricultora Roclinda Campos, do povoado de Guarapinga, em São Bento, disse que gostou de saber que deve ficar atenta a todos os detalhes em todas as fases do processo de fabricação. “Aprendemos a ter um cuidado com os ingredientes usados na fabricação, já que será um produto usado na pele, e não podemos usar nada que possa causar alergia”.

Produção de peixe

A oficina de “Piscicultura para a Agricultura Familiar” contou com um público atento à abertura de um mercado crescente, graças ao maior consumo de peixes no Brasil, segundo informações do instrutor Fernando Carvalho.

Para o agricultor José Ribamar de Oliveira, de São Bento, o curso serviu como apoio em sua nova empreitada dele como produtor familiar. “Estou começando uma pequena criação de peixes, não sei muito e, por isso, vim aqui. Espero poder aplicar o que aprendi e poder ter uma boa produção de peixes para consumir e ainda vender”.

Na Agritec é possível conhecer o projeto “Mais Peixes” que tem como objetivo incrementar a produção em tanques de polietileno, uma alternativa a outros modelos, como o de concreto e viveiro escavado, que têm custo mais elevado.

Segundo o coordenador do projeto, Cláudio Urbano, a nova estrutura é de rápida instalação e manutenção. Acomoda-se facilmente em vários tipos de terreno, além de possuir durabilidade alta, de até 20 anos. O investimento é baixo, cerca de R$ 6 mil, sendo um equipamento que pode produzir até uma tonelada de peixes em cada tanque em um ciclo de seis meses.

Experiência de sucesso

No balanço de encerramento da feira, realizado pelo secretário Adelmo Soares e representantes dos parceiros, os resultados finais foram considerados positivos, levando em conta os benefícios deixados como a construção do campus da Uema, ampliação do acesso dos estudantes da Baixada ao nível superior e a construção de sistemas de abastecimento de água em quatro comunidades rurais de São Bento.

“Tivemos uma troca de experiência fantástica. O Governo do Estado marcou aqui a abertura de um campus e isso vai contribuir muito para o desenvolvimento da Baixada”, ressaltou a professora da Uema, Francisca Neide Costa.

Para o superintendente do Sebrae, João Martins, a agricultura familiar é um empreendimento e, por isso, o agricultor deve ser considerado um empresário. Na avaliação do chefe da Embrapa Cocais, Valdemício Ferreira, a Agritec foi desenvolvida com o propósito de propiciar um ambiente de discussão com o agricultor. “É um espaço de troca de experiências do agricultor com os técnicos”.

Ruralidade brasileira é discutida no 3º Fórum dos Secretários da Agricultura Familiar

A professora Tânia Bacelar falou sobre a importância de políticas públicas rurais consistes. Foto: Divulgação
A professora Tânia Bacelar falou sobre a importância de políticas públicas rurais consistes. 

O resultado de estudos do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) sobre “Tipologias da Agricultura Familiar no Semiárido Brasileiro” foi tema do último dia do 3º Fórum dos Secretários de Estado Responsáveis pelas Políticas de Apoio à Agricultura Familiar do Nordeste, que ocorreu na última na sexta-feira (21), no Grand São Luís Hotel, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF).

Na palestra sobre o tema, proferida pela professora Tânia Bacelar (IICA), os secretários concluíram a reunião técnica com a compreensão de que o Brasil é um país essencialmente rural e precisa de políticas públicas adequadas, levando em conta essa especificidade geográfica e social.

“O rural no Brasil é muito mais que imagina o brasileiro. Fomos levados a acreditar, desde 1990, que o país é urbano e industrial, isso não é verdade. Essa concepção desvaloriza o ambiente rural e prejudica as políticas públicas de educação e habitação. Ficamos presos às políticas agrárias comuns”, disse a professora, responsável pela coordenação técnica do estudo ‘Projeto de políticas diferenciadas de desenvolvimento rural para os territórios incluídos em tipos regionalizados do Nordeste’, que busca desmistificar a visão de um Brasil pouco rural.

Ainda segundo a professora, a ruralidade no Brasil se desenvolve, segundo parâmetros usados na União Europeia, como nas pesquisas “Essencialmente Rural e Isolado”, “Essencialmente Rural e Próximo (ao ambiente urbano)”, “Relativamente Rural e Isolado” e “Relativamente Rural e Próximo”, sendo cada um dos estudos cheios de peculiaridades.

Após a apresentação, os presentes puderam debater os pontos apresentados, como o foco no bioma Caatinga como referência para a criação de políticas públicas variadas para desenvolver o País, olhando para o meio rural. “Temos de ver o rural não apenas como um locus de produção agrícola, mas como forma territorial de vida social, que de fato é”, completou o Coordenador de Territórios e Bem Estar Rural do IICA, Carlos Miranda

Assistência técnica

A última pauta do Fórum também tratou do alinhamento da Carta de São Luís, contendo as metas para fortalecer as entidades públicas de assistência técnica e extensão rural, vinculadas à estrutura das secretarias, e a necessidade de ampliar a oferta de Assistência Técnica Rural (ATER) para o conjunto da agricultura familiar, instituindo um pacto com a sociedade civil e governos, além de propor ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (FIDA) e ao IICA uma integração entre o Fórum e o Projeto Semear para realização de estudos conjuntos.

O secretário de Estado de Agricultura Familiar do Maranhão, Adelmo Soares frisou a importância do Fórum para o estado: “O Maranhão se sente muito honrado não só pela presença de todos aqui, mas pelo conteúdo de debate que geramos. A presença desse conjunto consolida o alcance de melhores políticas públicas para todo o Nordeste”.

A próxima reunião do Fórum acontece em outubro deste ano, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Maranhão sedia 3º Fórum dos Secretários ligados à Agricultura Familiar

Governador Flávio Dino participa do 3º Fórum dos Secretários de Agricultura Familiar.Foto: Karlos Geromy/Secom
Governador Flávio Dino participa do 3º Fórum dos Secretários de Agricultura Familiar.Foto: Karlos Geromy/Secom

Nesta quinta (20) e sexta-feira (21), no Grand São Luís Hotel, o Maranhão sedia o 3º Fórum dos Secretários de Estado Responsáveis pelas Políticas de Apoio à Agricultura Familiar do Nordeste. O primeiro dia de reunião contou com a presença do governador do Estado, Flávio Dino, na discussão sobre propostas de assistência técnica rural para a região, principal pauta do evento.

O governador Flávio Dino ressaltou a importância da reunião como um momento de tomada efetiva de ações no país. “Durante décadas focamos no aumento do consumo de massa, mas, hoje, temos um olhar sobre a produção, produtividade e competitividade. Hoje, no Brasil, podemos ficar pessimistas, presos às agências de classificação de risco com seus critérios incompreensíveis, ou podemos fazer o que estamos fazendo aqui hoje: tratar do desenvolvimento da produção”, disse o governador.

Falando sobre as ações para estimular a cadeia produtiva de alimentos no Maranhão, Flávio Dino destacou o trabalho da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SAF, que além de organizar o encontro de secretários, prepara a primeira Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia (Agritec), que tem a meta de promover conhecimentos aos agricultores.

“Apoiamos toda a cadeia de produção, desde a distribuição da semente até a assistência técnica. Temos 90 novos técnicos para essa função no âmbito do programa ‘Mais IDH’. Em uma semana vamos começar a feiras da agricultura familiar. Nesse segundo semestre serão quatro feiras, a primeira delas na cidade de São Bento. São feiras de tecnologia e comercialização. Queremos que a agricultura familiar ganhe uma dimensão econômica mais expressiva, não seja apenas de subsistência, mas uma atividade capaz de gerar excedentes comercializáveis, a fim de dinamizar a economia maranhense e elevar a qualidade de vida da população”, disse Flávio Dino.

Secretário Adelmo Soares fala dos avanços do Maranhão na Agricultura Familiar. Foto: Karlos Geromy/Secom
Secretário Adelmo Soares fala dos avanços do Maranhão na Agricultura Familiar. Foto: Karlos Geromy/Secom

O Fórum conta com a presença dos secretários, representantes e comitivas das secretarias de agricultura familiar dos estados do Nordeste e de Minas Gerais; da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA; Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER; Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA; Associação Brasileira das Entidades Estaduais – ASBRAER, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Projeto Semear.

O secretário de Agricultura Familiar do Maranhão, Adelmo Soares, que em 2015 coordena as atividades desenvolvidas nas reuniões, abriu o painel da manhã, que teve como tema “Uma proposta de ATER para o Nordeste”, destacando a importância dos parceiros presentes no evento. “Vivemos um momento histórico em nosso estado. Durante décadas houve o absoluto esquecimento das políticas públicas voltadas à Agricultura Familiar. O Maranhão é um estado potencialmente rico, com terras, com água e com um povo trabalhador e ordeiro, que sonha em desenvolver esse estado, um estado que tem 90% de sua população vivendo em zona rural. Somos um estado que valoriza parceiros como a Embrapa, o FIDA, como o MDA, com a ATER, a ANATER, enfim, todos presentes aqui”.

Adelmo Soares também pontuou o nascimento da SAF e sua missão. “Buscamos levar nosso agricultor ao desenvolvimento, prova disso é nossa Secretaria, recém-criada, e que nasceu da reivindicação dos movimentos sociais, como o MST”, completou o secretário.

Apresentações

O diretor técnico do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, Walmir Guimarães, mostrou dados do fortalecimento da agricultura familiar e promoção do desenvolvimento rural. “Temos um trabalho de longo prazo, não podemos pensar em transformações apenas de imediato. Hoje temos oportunidade de sentar o pilar da superação da pobreza rural. O Nordeste possui um desafio em três frentes: econômica, com criação de postos de trabalho e distribuição de renda; ambiental, na convivência com o semiárido; e social, na superação da pobreza rural”.

Governador Flávio Dino participa do 3º Fórum dos Secretários de Agricultura Familiar.Foto: Karlos Geromy/Secom
Governador Flávio Dino participa do 3º Fórum dos Secretários de Agricultura Familiar.Foto: Karlos Geromy/Secom

O diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Waldyr Stumpf Junior, falou sobre o compromisso da instituição em convergir o ensino, pesquisa e extensão rural. “A pesquisa tem de estar a serviço do desenvolvimento, e não fechada. Precisamos olhar para as famílias e incluí-las”, disse Waldir.

Para o presidente da Anater, Paulo Guilherme Cabral, que participa do Fórum pela primeira vez, o NE está no caminho certo. “Vemos que nos últimos 10 anos houve um avanço no volume de crédito concedido e outros instrumentos de políticas públicas que foram criados como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escola) e a própria assistência técnica de extensão rural. Estamos em uma perspectiva de avanço, crescimento e reconhecimento da agricultura familiar, inclusive pelo desejo crescente da população por um alimento mais saudável e produção sustentável”, disse.

Enquanto coordenador do primeiro Fórum, realizado em Fortaleza em 2013, o Secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Dedé Teixeira, pontuou a necessidade da articulação entre as secretarias. “Já fizemos duas reuniões, a primeira no Ceará, e, a segunda, em João Pessoa. Aqui em São Luís temos o compromisso de apontar setorialmente os desafios, focando na erradicação da pobreza rural e incentivo à produção familiar, que é de extrema importância para o desenvolvimento não só do Nordeste, mas de todo o Brasil”. A programação do III Fórum prossegue nesta sexta-feira (21), encerrando à tarde com a reunião preparatória do novo marco estratégico do FIDA no Brasil.

Governo mobiliza agricultores da Baixada a buscar conhecimentos na Agritec

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Horta orgânica com garrafas pet em Matinha

Para divulgar a Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), dá continuidade à programação de visitas a prefeituras e entidades rurais de toda a Baixada Maranhense. Durante os dias 12 e 13 foram visitadas as cidades de Cajari, Viana, Matinha, Pedro do Rosário e Penalva. As visitas foram realizadas pelo superintendente de Comercialização, Sayde Zaidan, e pela coordenadora do Departamento de Mudas, Sementes Crioulas e Insumos, Silmara Sousa, ambos da SAF.

“Todos se surpreendem com a proposta da Agritec e se mostram mais que dispostos a participar, de uma forma ou de outra. Convidamos todos a apresentar sua produção, particularmente os produtos que melhor representem seus municípios”, disse o superintendente de Comercialização da SAF, Sayde Zaidan.

Além de oportunidades para exposição de produtos, a feira é uma oportunidade de conhecimentos. “Viana, por exemplo, que já tem um programa de Segurança Alimentar instalado; e Pedro do Rosário, que ainda não tem muito que mostrar, são duas realidades diferentes que se completam e servem à dinâmica de aprendizado da Feira”, disse a coordenadora do Departamento de Sementes da SAF, Silmara Sousa.

Horta orgânica

Durante a passagem pela cidade de Matinha foi apresentado à equipe, pelo secretário de Agricultura Municipal, Jubervan Belfort, o projeto de hortas orgânicas e sustentáveis, construídas com garrafas Pet. A equipe conheceu a plantação na casa do agricultor José Heitor.

“Demos início à construção dos canteiros com garrafa Pet em 2012. Temos 12 funcionando, mas a nossa meta é chegar a 50 propriedades com canteiros iguais aos do senhor José Heitor”, disse o secretário municipal.

Estrutura

A AgriTec, que será realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, em São Bento, na Fazenda Escola da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), terá uma estrutura com estandes, vitrines tecnológicas, oficinas e alojamento para os participantes. A estrutura está sendo montada para receber os expositores e visitantes.