IBGE abre seleção para 218 vagas de agentes de pesquisas no Maranhão

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu processo seletivo simplificado para a contratação temporária de 218 agentes de pesquisas e mapeamento para atuar em 19 municípios maranhenses. Ao todo são 7.500 vagas que serão distribuídas em 550 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. O candidato deve ter ensino médio.

O processo seletivo simplificado é destinado a selecionar candidatos para contratação temporária de pessoal para a realização de pesquisas econômicas e sociodemográficas. A remuneração, que o edital chama de retribuição mensal, será de R$ 1.250,00.

A inscrição deverá ser efetuada de 21 de junho a 19 de julho pelo site www.cesgranrio.org.br. No ato da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/município/área  de trabalho onde deseja trabalhar e, também, a UF/município/área de trabalho onde realizará a prova. A taxa de inscrição é de R$ 30.

No site do “Diário Oficial da União” é possível ver o edital

Haverá prova objetiva constituída de 60 questões de língua portuguesa raciocínio lógico e geografia. A prova objetiva está prevista para 4 de setembro e terá duração de 4 horas, das 13h às 17h  (considerando-se  o  horário  de  Brasília/DF). O resultado final sairá em 3 de outubro.

O contratado terá direito ainda a auxílio-alimentação a auxílio-transporte, assim como a férias e 13º salário proporcionais.  A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias.

Os serviços serão prestados pelo prazo de até 1 ano, podendo ser prorrogado, desde que não  exceda 3 anos.

O contratado será avaliado mensalmente nos primeiros 3 meses e nos últimos 3 meses de contrato temporário.  Nos meses intermediários, as avaliações poderão ocorrer  mensalmente ou a cada 90 dias.

Quadro de vagas para o MA
Bacabal – 7 vagas
Balsas – 9 vagas
Barreirinhas – 7 vagas
Caxias – 11 vagas
Chapadinha – 7 vagas
Gov. Nunes Freire – 5 vagas
Grajaú – 7 vagas
Imperatriz – 16 vagas
Itapecuru Mirim – 6 vagas
Pedreiras – 7 vagas
Pinheiro – 10 vagas
Presidente Dutra – 10 vagas
Santa Inês – 10 vagas
São Bernardo – 6 vagas
São João dos Patos – 6 vagas
São José de Ribamar – 11 vagas
São Luís – 65 vagas
Timon – 9 vagas
Viana – 9 vagas

Do G1

Pensando consigo mesmo: “Nada me abalará! Desgraça alguma me atingirá, nem a mim nem aos meus descendentes”. Salmos 10:6

Governo do Estado garante atendimento itinerante de saúde com odontomóveis

Governador Flávio Dino, secretário Marcos Pacheco e outras autoridades na entrega dos odontomóveis. Foto: Karlos Geromy/Secom
Governador Flávio Dino, secretário Marcos Pacheco e outras autoridades na entrega dos odontomóveis. Foto: Karlos Geromy/Secom

Ampliar a assistência à saúde daqueles que possuem dificuldades de acesso às unidades básicas, onde são feitas ações de prevenção e promoção da saúde bucal. Com esse propósito, o Governo do Estado, viabilizou por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a operacionalização de 40 Unidades Odontológicas Móveis (UOM), entregues em parceria com o Ministério da Saúde (MS) às gestões municipais.

O Maranhão é um dos 20 estados que possuem este tipo de serviço móvel, que beneficia milhares de pessoas residentes em locais de difícil acesso, como moradores de comunidades rurais, quilombolas e indígenas, que passaram a ter acesso ao tratamento dentário. “Ações como essa integram um conjunto de medidas que se consolidam como importantes ferramentas na saúde para garantir a interiorização das iniciativas itinerantes nos municípios maranhenses no governo Flávio Dino”, disse o secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula.

Os consultórios móveis são equipados com cadeira odontológica, compressor, raios-x, autoclave e os materiais necessários para que sejam realizados os principais procedimentos em atenção básica. Eles têm capacidade de realizar até 350 consultas por mês.

Segundo o chefe do departamento de Saúde Bucal da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Allan Patrício, as unidades são gerenciadas pela gestão municipal e oferecem completo suporte ao serviço que é realizado na atenção básica.  “Os consultórios atendem todo o portfólio de atendimento, realizando consultas, extração dentária, limpeza, restauração, e conscientização por meio de palestras de educação em saúde. Para um estado grande como o Maranhão, é uma importante estratégia para chegar àqueles que estão isolados dos locais de atendimento”, explicou Allan Patrício.

Outros serviços

A Carreta da Hanseníase, implantada em parceria com o laboratório Novartis, o Mamógrafo Móvel da SES e a Carreta da Mulher, resultado do fortalecimento das ações conjuntas entre SES e Secretaria da Mulher (Semu), também integram a assistência móvel de saúde. Apenas em 2016, a Carreta da Hanseníase já atendeu 6.011 pessoas. Sendo 4.160 no primeiro roteiro, de fevereiro a abril, e 1.851 neste segundo, que teve início em maio. Cerca de 150 casos já foram diagnosticados e outros 154 casos suspeitos estão em investigação.

Como forma de garantir acesso das mulheres maranhenses que mais precisam, as Secretarias de Estado de Saúde (SES) e da Mulher (Semu) fortaleceram a parceria para viabilizar os atendimentos na Carreta da Mulher e no Mamógrafo Móvel. As duas carretas percorrem várias localidades da capital e cidades do interior do Estado. A assistência prestada se refere tanto a exames (mamografia e papanicolau), quanto à assistência social, com a realização de palestras.

Dotada de consultório médico, sala para coleta de exame papanicolau, banheiro e um miniauditório com TV com capacidade para mais de 20 mulheres, a carreta oferece um ambiente climatizado as mulheres que, enquanto esperam atendimento de saúde, assistem a palestras e são orientadas sobre a importância da prevenção ao câncer.

De acordo com Emanuela Brasileiro, chefe departamento de Atenção à Saúde da Mulher, as unidades móveis facilitam o acesso aos exames. A SES tem trabalhado para ampliar também a assistência nas localidades. “Os serviços móveis oferecem suporte para que os serviços da rede estadual de saúde alcancem pessoas com dificuldades nesse acesso, além de garantir a entrada da paciente na rede de atenção à saúde referenciada no estado”, ressaltou.

Quem já teve oportunidade de usar um dos serviços garante que é uma ferramenta útil e eficiente. “Antes não tínhamos esse atendimento priorizado. Ter acesso a esse exame importante facilitado é uma oportunidade muito boa para quem quer cuidar da saúde. Gostei do atendimento e das explicações que me deram”, disse Josefa Pinto, 49, que recebeu atendimento na Carreta da Mulher e no Mamógrafo Móvel, no bairro do Anjo da Guarda.

Caíram as nações na cova que abriram; os seus pés ficaram presos no laço que esconderam. Salmos 9:15

Da Carta Capital: Maranhão permanece em chamas após ataques do crime organizado

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Entre novembro e dezembro de 2013, uma série de confrontos entre as facções Primeiro Comando do Maranhão e Bonde dos 40 no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, a 30 quilômetros de São Luís, resultou em 22 mortes.

As imagens gravadas por presos enquanto celebravam a decapitação de rivais chocaram o País e levaram a Comissão Interamericana de Direitos Humanos a exigir ações contra as violações no presídio, entre elas a adoção de medidas para impedir novos homicídios e a redução imediata da superlotação. 

Atônita com a divulgação das imagens e a revelação da morte de mais de 60 detidos de Pedrinhas naquele ano, a então governadora Roseana Sarney conjecturou sobre a onda de violência: “Um dos problemas que estão piorando a segurança é o estado estar mais rico”.

Após mais de dois anos, a ação do crime organizado em Pedrinhas volta a se manifestar publicamente, desta vez não por vídeos macabros, mas por ataques pirotécnicos ao transporte público da capital.

Até o momento, 16 ônibus foram alvo de tentativas de incêndio em diferentes locais da região metropolitana de São Luís. Cinco tiveram perda total. Coordenados pelo Bonde dos 40, os ataques são o primeiro grande teste para a segurança pública do governador Flávio Dino, do PCdoB.

Ao menos no discurso, a premissa é oposta àquela da antecessora: “A negação total de direito e de oportunidades gera uma massa, quase um exército industrial de reserva, para essas quadrilhas”, afirmou Dino em uma reunião para avaliar as ações de combate aos incêndios na terça-feira 24.  

Apesar do discurso socialmente sensível, o governo respondeu duramente aos ataques: 131 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública chegaram a São Luís na terça-feira 24 para auxiliar as autoridades locais.

Na mesma data, foi definida a presença de três policiais militares em cada ônibus que circula na zona rural de São Luís, além de um reforço policial nas principais vias da capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foram presos mais de 30 integrantes da facção e não houve registro de novos ataques a partir da chegada da Força Nacional.

Ao apontar os motivos para a onda de ataques, o governo interpreta os incêndios como uma consequência de ações bem-sucedidas para conter o crime organizado em Pedrinhas. Por outro lado, entidades de direitos humanos apontam para a continuidade das condições precárias no presídio, marcado pela superlotação, insalubridade e baixa qualidade da alimentação. 

Segundo Jefferson Portela, secretário de Segurança Pública, o maior controle sobre os presos resultou na resposta violenta da facção nas ruas. “Eles queriam o retorno a regras da gestão anterior, quando os presos tinham liberdade para ficar soltos no pátio”, argumenta. “O novo governo impôs o uso obrigatório de uniformes e refez o gradeamento de todas as celas.”

Além do endurecimento das ações em Pedrinhas, Portela afirma que o aumento das operações contra o narcotráfico foi determinante. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, foram apreendidos quase 1 tonelada de maconha e derivados de cocaína no Maranhão em 2015, ante pouco mais de 300 quilogramas em 2014.  

Para combater o alto número de confrontos em Pedrinhas, o governo Dino deu continuidade à manutenção de presos de facções rivais em setores distintos, estratégia utilizada a partir do último ano da gestão de Roseana. A primeira ala é destinada ao PCM, a segunda ao Bonde dos 40 e a terceira aos presos considerados neutros.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, 97 presos fugiram e 17 foram assassinados em 2014. No ano passado, houve uma melhora significativa: foram registradas 27 fugas e quatro mortes. Em 2016, ainda não houve registro de homicídios.

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, responsável por monitorar as condições de Pedrinhas em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil e as entidades Justiça Global e Conectas, reconhece a diminuição nos extermínios, mas aponta para as más condições em Pedrinhas como motivo principal para os ataques.

Segundo lideranças da entidade, familiares de presos têm relatado situações de restrições de direitos e até mesmo casos de maus-tratos e tortura.

A morte recente de um auxiliar penitenciário, dizem os integrantes da sociedade, foi seguida de uma estratégia para ampliar a repressão e a restrição dos presos a benefícios, entre eles a entrega de alimentos por familiares. 

A baixa qualidade das refeições oferecidas em Pedrinhas é uma das principais críticas dos detidos.

A separação das facções era prevista como uma solução transitória até a construção de novas unidades prisionais. “Os novos presídios estão sendo entregues tão lentamente que o crescimento exponencial da massa carcerária os torna obsoletos ainda na inauguração”, analisa a entidade em nota a Carta Capital.

Na direção contrária à da recomendação internacional, a população carcerária de Pedrinhas saltou de 2,1 mil no início de 2014 para mais de 3 mil no fim do ano passado.

A separação das facções acaba ainda por concentrar presos provisórios e sentenciados em uma mesma ala, o que contraria a Lei de Execução Penal. “A estratégia comprometeu a progressão de regime e facilitou o recrutamento”, acrescenta a sociedade.

Portela admite que as condições do presídio ainda deixam a desejar. “A realidade prisional do Maranhão é aquela que foi herdada da administração anterior. Estamos inaugurando novas unidades, mas convivemos com a superlotação, um problema nacional.” Apesar dos ataques, o secretário defende a estratégia de isolamento das facções rivais.

Para os militantes de direitos humanos, novas disputas entre o crime organizado e o poder público devem ocorrer. “As facções parecem estar mais fortes do que antes. Elas estavam apenas em silêncio, desfrutando uma trégua momentânea.” Resta saber se a crise de segurança enfrentada por Dino está próxima do fim ou apenas em seu início.

Seminário Boulevard Monde em Coelho Neto…

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A Boulevard Monde chegou ao mercado nacional para apresentar aos consumidores brasileiros uma marca que conta com profissionais reconhecidos internacionalmente, que desenvolvem produtos pioneiros e com tecnologias exclusivos.

Desenvolvemos linhas cosméticas , perfumarias e nutracêuticas que orgulhosamente são inéditas no Brasil.

E neste sábado às 19h, no auditório da Câmara Municipal, a equipe da Boulevard Monde de Teresina, fará o lançamento de seus produtos em Coelho Neto.

O convite é extensivo a consumidores e lojistas para prestigiarem o evento e conhecer os produtos que será uma nova opção aos consumidores coelhonetenses.

O inimigo foi totalmente arrasado, para sempre; desarraigaste as suas cidades; já não há quem delas se lembre. Salmos 9:6

Cristiane Bacelar é destaque no programa do Solidariedade na TV

A Presidente do Solidariedade Mulher no Maranhão e vereadora de Coelho Neto Cristiane Bacelar é uma das principais atrações nas inserções do partido na TV.

“Vivemos um momento político em que o país precisa de você e defendemos a importância da participação da mulher na definição do rumo político do Brasil, em especial do Maranhão”, diz ela.

Participam da chamada ainda os deputados estaduais Ricardo Rios e Fábio Braga, além do Presidente Estadual da legenda Simplício Araújo.

Pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Salmos 8:4

Waldir Maranhão confirma que não sabe “explicar” a origem dos R$ 500 mil que havia doado para si mesmo

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O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), utilizou as redes sociais no final da noite deste domingo (29) para se defender das acusações do Jornal O Globo. E acabou complicando ainda mais  sua situação.

Na reportagem , Waldir Maranhão (PP-MA) é acusado de mentir  à Justiça Eleitoral ao declarar, em um processo de investigação de suas contas eleitorais, que havia doado para si mesmo R$ 557,6 mil, através da venda de sua residência. No entanto, o imóvel continua no nome do parlamentar e de sua esposa, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive atualmente.

O parlamentar minimizou o fato, criticou a reportagem por se tratar de um  processo antigo e pediu foco em situações que ele considera mais urgentes.

“Jornal de hoje vem com matéria vencida. Processo julgado e arquivado. Meu foco agora é trabalhar pelo Brasil. Vamos virar a página, e trabalhar com o Congresso e o governo por projetos que gerem emprego. Ninguém aguenta mais tanta instabilidade. O Brasil precisa sair dessa crise urgente”.

Em seguida, ele divulgou uma nota da assessoria da presidência da Câmara onde lembrou que o processo foi arquivado.

“Depois de inúmeros recursos, o processo contra Waldir Maranhão sobre as contas da eleição de 2010 foi julgado pelo TRE em 2015 e extinto sem o deputado provar a origem do dinheiro. Os juízes entenderam que o mandato referente às contas investigadas já tinha acabado em 2014 – e não havia mais o que cassar. O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão confirmou que o julgamento do caso já foi encerrado. E declarou que não há qualquer denúncia ou processo no TRE em que o deputado apareça como réu.

A assessoria de imprensa da presidência da Câmara divulgou uma nota sobre a reportagem do jornal, em que afirma que o deputado Waldir Maranhão não responde mais a qualquer processo no TRE. A assessoria do Ministério Público declarou que considerou o caso encerrado, depois da decisão da Justiça.”

Porém não disse porque mentiu sobre a venda da sua casa. Confirmou que ele mesmo não sabe dizer a origem dos mais de R$ 500 mil que doou a sua própria campanha e muitos menos explicou como pôde ter dado todo esse valor, tendo bens avaliados em R$ 813 mil , conforme sua prestação de contas em 2014.

Do Blog Marrapá

Quem cava um buraco e o aprofunda cairá nessa armadilha que fez. Salmos 7:15

Venda fictícia bancou eleição de Waldir Maranhão

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De O GLOBO – Alçado à presidência interina da Câmara após o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no início do mês, Waldir Maranhão (PP-MA) mentiu à Justiça Eleitoral maranhense num processo de investigação de suas contas eleitorais, o que pode, agora, criar-lhe novos problemas jurídicos e agravar sua situação política — fragilizada a ponto de impedir que ele consiga presidir uma simples sessão ordinária sem ser alvo dos protestos de seus pares.

Para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mil, ou 68% do custo total. No processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu sua casa, em um dos bairros mais nobres de São Luís. Mas, como O GLOBO constatou, o imóvel nunca deixou de estar em nome do deputado e de sua mulher, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive até hoje. De acordo com especialistas, o parlamentar pode ser alvo de uma ação criminal ou eleitoral por fraudar as contas de campanha.

Desde que assumiu a presidência interina da Câmara, Maranhão vive a insólita situação de não poder desempenhar suas funções. No capítulo mais surpreendente do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o deputado anulou na véspera a sessão de votação na Câmara, mas, poucas horas depois, voltou atrás. Sua atitude gerou revolta, e, desde então, ele vive sob os protestos de colegas, que já gritaram “Fora, fora, fora”, expulsando-o do plenário. Nos bastidores, há uma articulação para esvaziar os poderes do presidente interino.

Em 2010, Waldir Maranhão empregou R$ 821,7 mil em sua tentativa de se reeleger deputado, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. Os números chamaram a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo fato de o parlamentar ter declarado possuir um patrimônio de apenas R$ 16,5 mil.

Aliado – Nos autos do processo sobre a prestação de contas, Maranhão argumentou que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Banco do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão, no governo de Roseana Sarney. Segundo a defesa do deputado, esse dinheiro não apareceu na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando seu partido preencheu o registro de candidatura.

No entanto, diante da desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão. Disse que, além do empréstimo, a renda veio também da venda de sua casa, no número 370 da Alameda Campinas, em Olho D’Água, por R$ 550 mil, a João Martins Araújo Filho. Chegou a apresentar uma promessa de compra e venda do imóvel assinada por ambos.

Os vínculos entre Maranhão e Martins não são poucos. Em dezembro de 2009, o parlamentar era secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quando nomeou Martins para o cargo de superintendente de Educação Superior e Profissional. Em 2010, o suposto comprador da casa doou R$ 11 mil à campanha do deputado. Hoje, Martins preside a Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) do Maranhão, órgão onde estão lotados outros seis doadores de campanha de Maranhão e duas irmãs do parlamentar.

A explicação não convenceu, e a Justiça Eleitoral desaprovou suas contas eleitorais. O Ministério Público entrou com uma representação pedindo a perda de seu mandato, pela não comprovação da origem de parte dos recursos financeiros arrecadados em 2010.

A defesa alegou que o pagamento pela venda da casa seria feito em três parcelas. No entanto, o sigilo bancário de Maranhão foi quebrado, e não havia nenhum repasse dos valores. Outra evidência da fraude é que o imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher, conforme documento obtido pelo GLOBO no 1º Registro de Imóveis de São Luís.

Num primeiro contato, o advogado de Maranhão, Michel Saliba, alegou que a efetivação da compra no cartório é obrigação do comprador:

— O registro é só um detalhe. Hoje, os custos são muito altos, o que inibe as pessoas de fazer. Isso é algo que valeria, inclusive, uma reportagem. Mas, enfim, se o comprador não fez, não é culpa do deputado.

Porém, o próprio parlamentar voltou a declarar o imóvel à Justiça Eleitoral em 2014. Em um segundo contato, o advogado alegou não saber da informação e que pode ter havido um erro:

— O fato de constar na declaração pode ter sido um mero equívoco do contador.

O GLOBO foi ao número 370 da Alameda Campinas na última quarta-feira e, ao chegar lá, deparou-se com um Toyota Hilux 4X4, com a placa JHO-0934, de Brasília, estacionado em frente ao endereço. O veículo, com essa mesma placa, foi declarado por Maranhão na campanha de 2010, à época com valor de R$ 160 mil.

Ao pedir para falar com Maranhão ou a mulher, O GLOBO confirmou que os dois moravam no imóvel e foi avisado de que eles não estavam em casa. Um funcionário disse não saber a que horas os dois voltariam e anotou o número de contato do GLOBO. O presidente interino da Câmara e a mulher não retornaram.

Após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015 — não porque o deputado tenha provado a origem do dinheiro, mas porque o mandato dele já havia terminado em 2014. Sem mandato para ser cassado, houve perda de objeto. Por conta disso, o caso nunca chegou a ser julgado.

Processo – Procurado pelo GLOBO por e-mail, Maranhão não tratou das evidências de que prestou informações falsas à Justiça Eleitoral. Limitou-se a dizer que não responde a processo:

“A assessoria de imprensa da presidência da Câmara informa que o presidente Waldir Maranhão não responde a qualquer processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em sessão realizada em maio de 2015, o pleno do tribunal decidiu que a ação que pesava contra o parlamentar teve perda de objeto e, por isso, foi arquivada. O próprio MPE — autor da ação contra o parlamentar — admitiu a perda de objeto da ação, já que pedia a perda do mandato obtido em 2010”, diz a nota enviada pela assessoria.

Diante das evidências de que não houve a venda da casa, especialistas afirmam que o parlamentar ainda pode sofrer processos, mesmo depois de o TRE do Maranhão ter arquivado o caso. Para a procuradora Silvana Batini, professora da FGV Direito Rio, há suspeita de crime de falsidade ideológica para fins eleitorais:

— Mesmo que o documento (a promessa de compra e venda apresentada por Maranhão no processo) seja materialmente verdadeiro, a ideia que ele expressa foi inventada. Isso expressa o crime eleitoral de falsidade ideológica, com a pena de até cinco anos de prisão. Como ele é deputado federal, se ele fosse responder por esse crime, seria no Supremo Tribunal Federal, porque, independentemente da natureza do crime, ele vai responder sempre no STF — disse.

Para Silvana, não caberia uma ação de natureza fiscal, porque, por jurisprudência do Supremo, só há crime de sonegação se a Receita Federal afirmar que houve sonegação; mas, como o órgão tem cinco anos para chegar a essa constatação, prazo que já passou, não haveria como processá-lo.

Para Eduardo Nobre, sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e advogado do escritório Leite, Tosto e Barros, apesar de o processo de 2010 ter sido extinto, se for comprovada a fraude, ainda pode haver consequências para o deputado:

— Se ele disse na declaração de 2014 que possuía um imóvel que havia declarado ter vendido em 2010, ele pode estar incorrendo, em tese, em falsidade eleitoral. É algo que pode ser levantado — afirmou o especialista.

Outra questão ressaltada por Nobre é uma possível implicação criminal:

— A divulgação de que há essas divergências nas declarações do deputado pode provocar o Ministério Público a abrir um inquérito para apurar um suposto crime fiscal. Pode ser pedida a quebra de sigilo do parlamentar para que possa ser verificado o que ele efetivamente declarou para a Receita Federal.

O GLOBO pediu ainda explicações a João Martins Araújo Filho, mas não houve resposta. A equipe do jornal encontrou-o em seu local de trabalho, mas ele se negou a falar sobre o caso.

— Eu não sou obrigado a dar nenhuma declaração para a imprensa — disse, expulsando O GLOBO de sua sala na Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano.

Deus é um juiz justo, um Deus que manifesta cada dia o seu furor. Salmos 7:11

Weverton propõe piso nacional para Conselheiros Tutelares

Weverton Rocha: partido vai apoiar medidas necessárias para tirar Brasil da crise
Deputado Weverton Rocha 

Deputado Weverton encaminha projeto de lei que estabelece piso salarial nacional aos conselheiros tutelares. O parlamentar também solicitou ao Ministério da Justiça outras melhorias apresentadas por representantes dos Conselhos Tutelares do Maranhão

Os conselheiros tutelares podem ter um piso salarial nacional. A proposta é do deputado federal Weverton Rocha (PDT), que protocolou, na última semana, o Projeto de Lei 5285/2016 para beneficiar e valorizar a categoria.

O projeto propõe que o piso salarial nacional dos conselheiros tutelares seja fixado no valor de R$ 3.520, equivalente a quatro salários-mínimos, não podendo os entes públicos fixarem remuneração em patamar inferior. De acordo com o texto, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar ou adequar às respectivas legislações orçamentárias a fim de cumprir o que está disposto na lei.

Em defesa do projeto de lei, o pedetista relata que, na grande maioria dos municípios maranhenses, os conselheiros recebem salário equivalente a um salário mínimo, o que corresponde a remuneração diária de R$ 29,33.

“Não podemos deixar de lado entidades que atuam na proteção da infância e da juventude. Precisamos valorizar os membros do Conselho Tutelar, e uma das maneiras é garantindo remuneração justa, com a edição de lei nacional que estabeleça piso remuneratório para essa categoria de trabalhadores”, destacou o deputado.

O deputado Weverton Rocha solicitou, por meio de indicação, ao Ministério da Justiça outras melhorias apresentadas por representantes dos Conselhos Tutelares do Maranhão, durante agenda no município de Peritoró. O parlamentar garantiu apoio à classe e destacou a destinação de 25 kits (carro, computador, impressora e bebedouro) para os Conselhos Tutelares do estado.

Todo o meu ser estremece. Até quando, Senhor, até quando? Salmos 6:3

Rosário Leal participa de evento do CONGEMAS em Brasília

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A Secretária de Desenvolvimento Social de Timon Rosário Leal participa até o próximo dia 25, em Brasília-DF, do 18º Encontro Nacional de Gestores de Assistência Social promovido pelo CONGEMAS (Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social).

O Encontro Nacional tem como tema o “Plano Decenal: Concretizando o Pacto Federativo” e acontece após a realização dos cinco Encontros Regionais nas regiões Centro Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e Sul.

Conforme a programação, no primeiro dia do encontro (23) haverá o credenciamento dos participantes e a realização dos 17 minicursos que tratam, entre outros assuntos, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Os minicursos serão proferidos  por representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e professores universitários.

Haverá ainda o primeiro painel, com o tema “Planos Decenais das políticas setoriais e a interface com o SUAS”, cuja debatedora é a secretária Nacional de Assistência Social – Gestão 2015, Ieda Castro. O dia será finalizado com a abertura oficial do Encontro Nacional, que será feito com um Ato Político em Defesa da Democracia e do SUAS.

No segundo dia (24), acontecerá a assembleia do Congemas, uma reunião do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Assistência Social (Fonseas), e uma palestra do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), sobre o “Enfrentamento da Exclusão Escolar: Um olhar intersetorial para garantia dos direitos das Crianças e dos Adolescentes”.

À tarde, haverá o segundo painel, que tem como tema o “Plano Decenal 2016/2026: compromisso ético com o alcance de direitos socioassistenciais”, e será proferido pela palestrante Aldaíza Sposati, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

No último dia (25), acontecerão as plenárias simultâneas sobre o “Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados” – e o terceiro painel do encontro, que tratará do “Plano Decenal: Monitoramento e Avaliação”, cuja palestrante é a professora colaboradora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Maria Luiza Rizzotti.

Nos lábios deles não há palavra confiável; suas mentes só tramam destruição. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam sutilmente. Salmos 5:9

PDT tomando posição em Brasília…

O líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha (PDT) indicou hoje o caminho do seu partido na relação com o governo Michel Temer. A bancada está disposta a ajudar, mas não concorda com diminuição das políticas sociais.

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“O que for bom para o Brasil, o PDT irá ajudar. Mas o que for ruim, não conte conosco. Discordamos de qualquer diminuição das políticas públicas para as mulheres, negros e jovens. Não podemos levar um discurso de enxugar a máquina acabando com conquistas concretas da população”.