Justiça de Coelho Neto se destaca em eficiência no Maranhão

A cidade de Coelho Neto apresentou melhor resultado do Estado em eficiência no que se refere ao tempo médio de julgamento de processos em 2017.

Os dados constam do sistema Termojuris – que gerencia as informações de tramitação processual da Justiça de 1º Grau do Estado -, comparados ao último relatório “Justiça em Números”, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em outubro do ano passado. Dentre os polos judiciais do Estado, o polo de Caxias – composto por 10 comarcas – apresentou o melhor resultado, com o tempo médio de 1 ano, 3 meses e 11 dias para o julgamento de uma ação.

Dentro os dez municípios que integram a Comarca de Caxias a de Coelho Neto obteve melhor resultado com tempo médio de 9 meses e 27 dias, seguido dos municípios de Timon, Igarapé Grande, Pedreiras e Codó.

Os números é um reconhecimento ao trabalho da ex-juíza Dra Karla Jeane, Dra Raquel Menezes e ao atual juiz Dr Paulo Brasil, além de Marcelo Tourinho, que está à frente da secretaria mais eficiente do Estado.

No ano passado a 1ª Vara de Coelho Neto recebeu o título de mais produtiva de 2016, recebendo o prêmio de Gratificação de Produtividade Judiciária – GPJ.

Com contribuição do site do TJ

Bandidos explodem BB de Dom Pedro

Bandidos fortemente armados assaltaram na madrugada de hoje (26) a agência do Banco do Brasil de Dom Pedro.

Na ação, eles destruíram parte da estrutura do prédio com explosivos e saíram levando o cofre.

A polícia foi acionada, mas ainda não localizou a quadrilha.

Este é o segundo assalto a banco no Maranhão só em janeiro.

Curiosamente, esse tipo de ocorrência volta a ser registrada com maior frequência no ano das eleições.

(Fotos: Blog do Adonias Soares)

Lula revoltado: Não tenho nenhuma razão para respeitar a decisão da Justiça

Um dia depois de ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) a doze anos e um mês de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não respeitará a decisão da Justiça. Em ato político da Executiva Nacional do PT, que aprovou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto na eleição deste ano, nesta quinta-feira em São Paulo, o petista conclamou os militantes a defendê-lo nas ruas e pregou o enfrentamento político.

Lula foi condenado por unanimidade pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF4 na análise de recurso apresentado pelo petista contra a decisão de primeira instância, do juiz Sergio Moro, que o havia sentenciado a nove anos e seis meses de prisão – na segunda instância, a pena ainda foi aumentada para doze anos e um mês de detenção em regime fechado.

“Esse ser humano simpático que está falando com vocês não tem nenhuma razão para respeitar a decisão de ontem”, afirmou o ex-presidente. “Quando as pessoas se comportam como juízes, sempre respeitei, mas quando se comportam como dirigentes de partido político, contando inverdades, realmente não posso respeitar. Senão perderei o respeito da minha neta de 6 meses, dos meus filhos e perderei o respeito de vocês”, disse. Lula chegou a se comparar a Jesus Cristo, ao afirmar que ele foi condenado à morte. “E olhe que não tinha empreiteira naquele tempo”, disse. Logo em seguida, porém, o ex-presidente se corrigiu: “Eu sei que a imprensa vai dizer ‘Lula se compara a Jesus Cristo’. Longe disso”.

Com a voz que ficou embargada algumas vezes, o ex-presidente disse que manterá as caravanas pelo Brasil, mas conclamou o PT e os movimentos sociais a ajudá-lo no embate nas ruas. “Espero que a candidatura não dependa do Lula. Que vocês sejam capazes de fazê-la, mesmo se acontecer alguma coisa indesejável, e colocar o povo brasileiro em movimento.”

Recurso

O ex-presidente afirmou ainda que sua defesa vai recorrer “naquilo que for possível” da decisão do TRF4. “Eles tomaram uma decisão política com o objetivo de que eu não volte à Presidência”, disse. Segundo ele, a decisão unânime dos desembargadores foi para valorizar a categoria dos juízes. “Não consigo outra explicação, porque, se eles encontrassem um crime que cometi, eu não estaria aqui pedindo desculpas para vocês”, disse. Segundo ele, os desembargadores construíram um cartel para a decisão unânime. “Só ontem descobri que era um cartel, tinham que chamar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)” ironizou o petista.

O ex-presidente afirmou também que está com a consciência tranquila, diferentemente dos juízes, segundo ele. “Eles sabem que condenaram um inocente. Mas não sofri tanto, porque sempre acreditei que iria ser do jeito que foi. Obviamente que não estou feliz, mas duvido que alguns deles que me julgaram estão com consciência tranquila como estou hoje com vocês.”

Para Lula, o lançamento da sua candidatura não é só para disputar o pleito. “Vou para ganhar e governar”, disse. O petista afirmou ainda que não está sendo candidato para se proteger da Justiça. “Minha proteção é minha inocência. Vou ser candidato para governar decentemente este país”, discursou. Ao aceitar sua indicação como candidato, Lula ainda disse que estava criando o “Dia do Aceito”, em referência ao “Dia do Fico” de dom Pedro, em 9 de janeiro de 1822, quando o então príncipe regente rejeitou as ordens da Coroa para voltar a Portugal.

Lula também repetiu que vai à Etiópia na madrugada desta sexta-feira para discutir uma forma de acabar com a fome no continente africano. “Fico por lá por catorze horas e volto.”

Antes, o petista havia dito que a corrupção é uma “desgraça” e o que mais coloca sua honra “à flor da pele”. “A corrupção derruba qualquer político”, disse, citando que até aliados no começo desconfiam dos atos. “Não posso aceitar que um canalha me chame de ladrão”, completou.

Haddad

Durante evento, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou hoje que foi convocado por Lula para participar de um grupo que vai montar o plano de governo para um eventual terceiro mandato do petista. Segundo ele, o grupo começará a se reunir no dia 1º de fevereiro e vai aceitar sugestões de diversos grupos ligados ao partido até o dia 15 de março. “Vamos apresentar ao país o melhor plano de governo que pudemos fazer”, disse o ex-prefeito, que também foi ministro da Educação.

O ex-prefeito de São Paulo disse ainda que não teme os possíveis adversários de Lula na campanha. “Na centro-direita só temos mediocridade”, afirmou. Haddad é apontado como um dos nomes que podem substituir Lula na campanha, caso a candidatura do ex-presidente seja impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

(Veja)

SNJ ampliará parceria com programas Força no Esporte e Rondon, da Defesa

Na manhã desta terça-feira (23), o secretário nacional de juventude Assis Filho visitou o Ministério da Defesa para conhecer melhor os programas Força no Esporte (Profesp), realizado em parceria com o Ministério do Esporte e o Ministério do Desenvolvimento Social, e Rondon, que tem apoio do Ministério da Educação. No ano passado, a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) repassou cerca de R$ 6 milhões ao Profesp no Rio de Janeiro e espera ampliar o repasse neste ano, com abrangência nacional. A Secretaria também irá analisar a possibilidade de contribuir com o projeto Rondon.

O Profesp oferece atividades de contraturno para crianças e adolescente, de 7 a 17 anos, principalmente voltados para o esporte. Os beneficiários praticam três esportes coletivos e um individual, no mínimo. Além disso, o programa oferece atividades complementares como aulas de reforço, palestras, atividades de saúde preventiva, artes, cultura e ações ambientais. Para participar, o beneficiário precisa estar matriculado em escola da rede pública e em situação de vulnerabilidade social. O programa, que começou em 2003 com apenas 500 beneficiários em quatro unidades militares, hoje conta com mais de 2500 crianças e adolescentes atendidos em 175 unidades por todo o Brasil.

O secretário geral de pessoas, educação, saúde e esporte da Defesa vice-almirante Paulo Zuccaro ressaltou a importância do programa como estratégia de inclusão social. “O Profesp não só evita que crianças e adolescente fiquem pelas ruas das comunidades onde moram, em contato com drogas, crimes e violência, mas dá a oportunidade deles conhecerem várias modalidades de esporte, como por exemplo a esgrima ou a vela”. Zuccaro citou o exemplo de ex-beneficiários do programa que puderam mudar o rumo de suas vidas. “Nós temos por exemplo a Emily Rosa, atleta de 18 anos que levou a primeira medalha de ouro mundial em levantamento de peso. Ela foi uma beneficiária do programa e, lá, teve a oportunidade de conhecer o esporte e optar por esta carreira”, relata o almirante.

O secretário nacional de juventude Assis Filho assumiu o compromisso de contribuir com o Profesp. “É um programa que tem a perspectiva de resgatar essas crianças e adolescentes carentes através do esporte, além de atividades educacionais, dentro da doutrina militar, que é muito eficaz para a educação em cidadania”, explica Assis.

Já o projeto Rondon, que existe desde 1967, tem o intuito de levar conhecimentos e boas práticas nas áreas de cultura, direitos humanos, comunicação social, tecnologia, entre outros para comunidades do interior. Para isto, o projeto estabelece parcerias com instituições de ensino superior, levando estudantes universitários de várias áreas para missões de 15 dias em municípios de estados como Rondônia, Alagoas e Tocantins. Os principais objetivos do projeto são contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento da cidadania do estudante universitário e contribuir com o desenvolvimento sustentável, o bem-estar social e a qualidade de vida nas comunidades carentes, usando as habilidades universitárias.

O vice-almirante Vitor Cardoso Gomes, coordenador do projeto, ressalta a importância do Rondon para as comunidades e para os estudantes. “Não é um projeto de assistencialismo. É na verdade, uma grande oportunidade de os estudantes universitários realizarem uma atividade de extensão em suas áreas de estudo. Ali, eles têm a chance de por em prática e repassar seus conhecimentos e as comunidades se beneficiam imensamente com essa troca”, afirma.

Participaram da reunião o secretário nacional de juventude Assis Filho, O secretário geral de pessoas, educação, saúde e esporte da Defesa vice-almirante Paulo Zuccaro, O vice-almirante Vitor Cardoso Gomes, coordenador do projeto Rondon, Sérgio Vinícius Cortes, coordenador do Profesp, além de Saulo Spinelly, secretário executivo do Conselho Nacional de Juventude e Ludmila Oliveira e Bruno Araújo de Almeida, assessores técnicos da Coordenação geral de Políticas Setoriais.

Da SNJ

Após as chuvas, Grupo Mateus iniciará construção de sua unidade em Chapadinha

O Prefeito de Chapadinha, Dr. Magno Bacelar, acompanhado do secretário de Meio Ambiente, Eduardo Sá, e do assessor especial, Telmo José Mendes, esteve reunido com o presidente do grupo Mateus, Ilson Mateus Rodrigues , para tratar do início das obras em Chapadinha.

O encontro que aconteceu na terça-feira (22) trouxe boas notícias. O prefeito obteve do empresário a confirmação do inicio das obras tão logo seja entregue a unidade de Pedreiras, que está em fase final. “Chapadinha está ansiosa por esse empreendimento que além de gerar emprego colocará o município no rol dos grandes centros de abastecimentos”- comemorou ele.

De acordo com Eduardo Sá, o presidente do grupo mostrou-se animado com a construção da unidade e revelou que o projeto já está pronto. “O que o sr. Ilson nos passou é que tão logo esse período chuvoso termine, que coincide com o final das obras em Pedreiras, as obras em Chapadinha iniciam, com o prazo de entrega de 120 dias”- declarou. A expectativa é que sejam gerados em torno de 300 empregos diretos em uma área construída de 30 mil m², maior que as lojas tradicionais.

Na sexta-feira (26) o grupo Mateus inaugura, em São Luís, uma Central de Fatiamento e Porcionamento, que vai centralizar em um só lugar tudo o que hoje é processado nas lojas. Localizada no Km-12 da BR-135, o empreendimento vai gerar mais de 2 mil novos empregos diretos

O Grupo

O Grupo Mateus está entre as maiores redes regionais do Brasil com capital 100% nacional e opera nos segmentos de Varejo (com a bandeira Mateus Supermercados), Atacarejo (bandeira Mix Mateus), Eletroeletrônicos, Eletrodomésticos, Móveis e Confecções (bandeira Eletro Mateus), Indústria de Pães (bandeira Bumba Meu Pão), Distribuição de Produtos Farmacêuticos (bandeira Invicta) e Atacado (bandeira Armazém Mateus) com distribuição de produtos para os estados do Pará, Piauí, Tocantins e Maranhão.

Assis Filho lançará Inova Jovem, de combate à violência contra a juventude negra

O secretário nacional de Juventude, Assis Filho, reuniu-se ontem (22) com o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, para delinear as principais ações e estratégias voltadas para a população jovem em 2018. Entre elas, ganha destaque projeto Inova Jovem, que tem como objetivo o combate à violência cometida contra jovens negros entre 18 e 29 por meio de ações afirmativas voltadas para o empreendedorismo.

O Inova Jovem integrará a pasta Brasil Mais Jovem, o maior pacote de ações do Governo Federal voltado para juventude. A iniciativa tem como objetivo reduzir a vulnerabilidade de jovens negros e negras de comunidades carentes que atualmente não têm acesso ao trabalho formal. Nesse sentido, o programa visa abrir 100 turmas de empreendedorismo que atenderão mais de 2 mil jovens em todos os estados brasileiros. Também fazem parte das ações do programa Inova Jovem cursos presenciais, assessoria na incubação de empresas, acompanhamento e apoio com duração de sete meses.

A iniciativa é uma das ações do Plano Juventude Viva, desenvolvido para prevenir a vulnerabilidade dos jovens negros a situações de violência, criando oportunidades de inclusão social e autonomia. O Inova Jovem nasce como uma efetiva política pública levando em consideração o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, um levantamento oficial desenvolvido pela SNJ em parceria com a Unesco e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado em dezembro de 2017. O estudo agrega dados considerados determinantes na vulnerabilidade dos jovens à violência, tais como taxa de frequência à escola, escolaridade, mercado de trabalho, taxa de mortalidade por homicídios e por acidentes de trânsito e serve como norteador de políticas públicas de juventude .

“Os jovens são a parcela da população brasileira mais afetada pela violência. O Índice de Vulnerabilidade Juvenil nos deu uma visão muito clara sobre os riscos a que a juventude periférica, com recorte de cor, é submetida diariamente. A partir do conhecimento das consequências do racismo, mostrou-se necessário criar políticas públicas afirmativas que garantem aos jovens em situação de vulnerabilidade a oportunidade de conquistar independência financeira e transformar as comunidades nas quais estão inseridos”, disse Assis Filho, durante a reunião com o ministro da articulação política. Na ocasião, o secretário nacional de juventude também apresentou à Carlos Marun o relatório de atividades da SNJ referente a 2017 e o pré-planejamento de ações de 2018.

*Maranhão*

De acordo com a agenda governamental, o Maranhão será beneficiado pelas ações do programa Inova Jovem ainda este ano. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil, o estado figura no topo do ranking que relaciona desigualdade racial e gênero, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte onde as jovens negras têm 8,11 mais chances de serem assassinadas em relação às jovens brancas, seguido do Amazonas (6,97) e da Paraíba (5,65). O IVJ também aponta que, em território maranhense, um jovem negro corre duas vezes mais risco de ser assassinado em relação a um jovem branco.

Audiência pública na região norte fecha ciclo de debates do novo PNJ

Na manhã desta sexta-feira (19), o estado do Amapá recebeu a última audiência pública para o debate do novo Plano Nacional de Juventude, representando a região norte. O evento ocorreu na Universidade Estadual do Amapá, em Macapá e reuniu cerca de 130 jovens estudantes. Além da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), estiveram presentes também o Centro de Integração Empresa Escola e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania. Concluído o ciclo de audiências públicas, nas quais a sociedade civil pode contribuir para a reformulação do Plano, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados.

O presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) Anderson Pavin ressaltou que a juventude foi protagonista na reformulação do PNJ, que foi um exemplo de participação social, priorizado pela SNJ. “O Plano vem em uma unidade e estabelecer isto garante a aprovação do Plano. Chegamos na região norte com a melhor versão do plano e, podemos ter certeza que os que participam hoje estão sendo protagonistas de um momento histórico”, afirmou.

O secretário nacional de juventude Assis Filho falou da importância das audiências terem percorrido o Brasil para o debate do Plano. “A SNJ fez questão de conhecer a realidade dos jovens brasileiros, nos 27 estados, com suas especificidades e, quando nós buscamos dialogar e debater o Plano nas cinco regiões do Brasil, é porque o Governo Federal tem essa compreensão de que nós precisamos dialogar com as forças políticas, os movimentos sociais, a juventude LGBT, a rural e os demais seguimentos e também levar em consideração as diferenças regionais do Brasil”, afirmou Assis.

A secretária extraordinária de políticas para a juventude do Amapá Joelma Santos falou sobre a luta da juventude da região norte por políticas públicas que considerem as especificidades locais e sobre a importância do Plano. “O PNJ será um marco para a juventude brasileiro, será o alinhamento das políticas públicas que irão garantir o acesso à educação de qualidade, à saúde preventiva, à garantia do trabalho qualificado, a preparação para o mercado de trabalho. Ele será um instrumento de desenvolvimento, não só econômico, mas também pessoal e social para a juventude”, ressaltou a secretária.

Fizeram parte da mesa diretora a secretária extraordinária de políticas para a juventude do Amapá Joelma Santos, o secretário nacional de juventude Assis Filho, o presidente do Conjuve Anderson Pavin, o consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Joel de Menezes Borges, a representante do Juventude Rural Tábita Vasconcelos, o secretário municipal de juventude Oto Ramos.

Entenda a atualização do Plano Nacional de Juventude

De acordo com a SNJ, o texto do PNJ necessitava de ajustes, por conta de diversas transformações históricas e políticas ao longo dos anos, já que o Plano data de 2004. Para isto, uma consultoria feita em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) produziu uma minuta, alinhada com os 11 eixos temáticos do Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/13), levando em consideração as resoluções das três Conferências Nacionais de Juventude (2008/2011/2015), os dados do Mapa da Violência 2016, entre outros estudos.

O Plano Nacional de Juventude (PNJ) integrará o Sistema Nacional de Juventude e foi proposto a partir da percepção de que é responsabilidade do Estado garantir que os direitos de jovens com idade entre 15 a 29 anos sejam cumpridos. Entre esses direitos, estão a participação política e o acesso às políticas públicas. No processo de construção do texto original do PNJ, a Câmara dos Deputados realizou 27 audiências públicas em todo país por meio da Comissão Especial sobre Juventude. Ao final do processo, foi apresentado ao público o texto do PL 4530, que, apesar dos esforços investidos em sua elaboração, tramita na Câmara há 12 anos.

Não há registro de pane ou mau funcionamento em avião que caiu com Teori, diz FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta segunda-feira (22) um relatório no qual informou que não há registro de pane ou mau funcionamento no sistema do avião que caiu com o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), em janeiro do ano passado.

Teori e mais quatro pessoas morrreram no acidente, em Paraty (RJ).

O acidente completou um ano no último dia 19 e, nesta segunda, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB apresentou o relatório sobre as investigações.

O Cenipa não aponta culpado num acidente aéreo. Apresenta fatores que contribuíram para a causa do acidente, de forma a evitar novos desastres aéreos.

Segundo a FAB, o local do acidente, próximo a Paraty (RJ), tinha “condições restritas de visibilidade” no momento em que a aeronave caiu.

 Relembre

Em janeiro de 2017, o avião com o ex-ministro decolou do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Paraty, no Rio de Janeiro.

Chovia forte na hora do pouso, e o piloto chegou a arremeter e tentar pousar novamente, quando a aeronave caiu no mar.

Além de Teori, então relator da Operação Lava Jato no STF, morreram o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas, a mãe dela – Maria Ilda Panas – e o piloto Osmar Rodrigues.

Do G1

‘É melhor Lula perder politicamente a ser vitimizado’, afirma Temer

A poucos dias do julgamento ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, marcado para quarta (24), Michel Temer diz que é melhor que o petista seja derrotado politicamente para não ser “vitimizado”.

À Folha Temer afirma que seria ideal o lançamento de um único candidato de centro, mas evitou falar qual seu preferido entre Henrique Meirelles(Fazenda), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Folha – Como vê o julgamento Lula? Seria melhor que concorresse às eleições deste ano?
Michel Temer – Não posso dizer uma coisa que está sob apreciação no TRF. Agora, acho que se o Lula participar, será uma coisa democrática, o povo vai dizer se quer ou não. Convenhamos, se fosse derrotado politicamente, é melhor do que ser derrotado (na Justiça) porque foi vitimizado. A vitimização não é boa para o país e para um ex-presidente. Faço isso com todas as ressalvas, para não parecer que estou interferindo.

Se o Lula não for candidato, o que muda no cenário eleitoral?
Muda um pouco porque ele está sempre cotado em primeiro lugar nas pesquisas. Evidentemente que isso vai agitar o meio político para saber quem é o candidato de centro que possa harmonizar e reunificar o país. Por mais que se diga que o povo quer assim ou assado, ele [povo] vai procurar alguém que seja capaz de continuar as reformas.

O centro deveria ter um candidato único?
Se fosse possível, seria útil.

Por que “se fosse”? Não acredita?
Eu não acho fácil, mas isso não me desautoriza a pregar o ideal. O ideal seria isso.

O senhor acha ideal para o governo ter um ministro da Fazenda e o presidente da Câmara dos Deputados em picuinhas eleitorais?
Isso faz parte do processo. Eu ouvi essa expressão na imprensa, de “picuinhas eleitorais”, mas são posições. O Henrique Meirelles disse uma coisa e o Rodrigo Maia disse outra coisa. Mas isso é natural, há divergências.

Dos três nomes cotados, qual tem a maior possibilidade?
Faça essa pergunta a mim em maio deste ano.

O senhor não pensa em ser candidato?
Não, não penso.

O senhor demorou a dizer que não pensa.
Palavra sua. Você sabe que é muito honroso ser presidente, mas eu acabei de dizer que essa história de chegar ao cargo e ser vergastado, chicoteado como fui indevidamente – tanto que disse que estou trabalhando agora para resgatar o meu aspecto moral -, não é bom.

Nas pesquisas, o índice de rejeição ao sr. é bastante elevado.
Não há nenhum movimento popular para o meu afastamento. Houve duas denúncias desarrazoadas, ilegítimas e fruto de uma tentativa de derrubar o presidente. Você fotografou algum popular em frente ao Congresso? Nenhum. Agora, as pessoas têm vergonha de dizer que apoiam o governo. Porque há tanto essa história de corrupção e de porque o governo é corrupto que as pessoas ficam meio atemorizadas de dizer que apoiam.

O sr. passou por três intervenções cirúrgicas e uma infecção. Terá condições de concluir o mandato? Pensou em se licenciar?
Basta olhar para mim. Não tive nem tempo de pensar (em licença). Sabe por quê? Porque eu não parei de trabalhar. Sei que correu muito essa história por aí, mas são daqueles que querem me matar, né?

Se não conseguir aprovar a Previdência, acaba o governo?
Não. Pelo contrário, continua. E continua firmemente com a simplificação tributária. Primeiro quero dizer que a possibilidade de aprovar a Previdência é muito grande. E a reforma não vai sair da pauta. Mesmo que eu queira.

Há espaço para mudanças nesse texto? Muitos defendem que a regra dos agentes penitenciários seja igual a de outras categorias, a regra das mulheres poderia baixar um pouco a idade mínima.
Há espaço para diálogo. Espaço para mudança, é difícil, porque nós fomos até onde podemos. Agora, como todo nosso governo é pautado pelo diálogo, especialmente pelo diálogo entre o Executivo e o Congresso Nacional.

Mas muitos deputados não estão querendo votar
Você sabe que está mudando essa concepção? É claro que agora há poucos deputados em Brasília, mas eu já percebo Há poucos dias até eu fiz um breve resumo para alguns deputados, que estavam acompanhados de outras autoridades, sobre o que é a reforma da Previdência agora e eles me disseram: “Presidente, mas vem cá, nós não estávamos sabendo disso. Se é assim, não há dificuldade”.

O Brasil tem sido tratado como café com leite no cenário internacional?
Essa história de dizer que o Brasil não é reconhecido internacionalmente, com a devida vênia, não é verdadeira. O dinheiro que está aí fora, que procura lugar para investir, quer muito investir no Brasil.

Mas no campo da diplomacia houve um declínio.
Não me parece muito, viu? Nesse período, o Brasil presidiu a CPLP (Comunidade dos Países da Língua Portuguesa) e o Mercosul. Fizemos reuniões e recebemos inúmeras autoridades estrangeiras. Talvez tenha perdido um certo charme. Convenhamos, quando Lula era o presidente, um ex-operário, isso tinha um certo charme, não é verdade?

O papa Francisco havia prometido vir ao Brasil no centenário da Aparecida e não veio. Ele foi agora ao Chile e para o Peru e não quis passar pelo Brasil.
É que ele já veio ao Brasil. Quando ele veio, eu fiz o discurso de despedida e ele ficou tão sensibilizado que me disse: “Levo o Brasil no meu coração e na primeira oportunidade que eu tiver, eu volto ao Brasil”. Não ter vindo agora, não tem significado.

Da Folha

 

Para meditar: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Filipenses 4,13

Com dinamismo, Assis Filho contabiliza saldo positivo em seu primeiro ano à frente da SNJ

O secretário Nacional de Juventude Assis Filho contabiliza nesta terça (16), um ano de gestão à frente da Secretaria Nacional de Juventude – SNJ.

O fato de assumir o órgão em meio a uma crise não intimidou em nada o jovem maranhense, ao contrário, o histórico de militante ativo do qual foi aluno aplicado serviu de base para que as tratativas e articulações de emponderamento da pasta fossem decisivos para o reconhecimento que se tem hoje, vindo dos mais diferentes setores.

Conhecido pelo perfil dinâmico e arrojado, Assis imprimiu um novo ritmo as ações da SNJ, que voltou a ter uma rotina ativa e a visibilidade para contabilizar tantas conquistas em tão curto espaço de tempo.

Diálogo Permanente

A Secretaria Nacional de Juventude mantém diálogo permanente com os três poderes nas três esferas sobre temas de interesse da juventude, além de agenda permanente com prefeitos, vereadores, deputados, governadores e representantes de órgãos e entidades que trabalham com a política de juventude.

Ativação do intercâmbio na política internacional com participação no Seminário Juventude e Inovação Social: um diálogo sobre desenvolvimento social de base realizado no México e Encontro Internacional de Ministros da Juventude no XIX Festival da Juventude na Rússia;

A SNJ também adotou a Consulta Pública como ferramenta de trabalho para ouvir a juventude em debates importantes como as que trataram por exemplo do Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE, Plano Nacional de Desenvolvimento de Startups e Plano Nacional de Juventude – PNJ;

Ações/Projetos

Reativação do Novo Plano Juventude Viva

Inauguração do Estação Juventude em Palmas-TO e Biblioteca de Juventude Digital

Reativação do Conselho Nacional de Juventude, assegurando maior participação da juventude à luz do Estatuto da Juventude;

Criação do Comitê Interministerial de Juventude – COIJUV;

Implantação do Programa Estação Juventude 2.0 com R$ 11 milhões em investimentos;

Parceria na execução do Projeto Rondon;

Capacitação de Gestores Estaduais de Juventude sobre o ID Jovem

Realização do Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Juventude, Encontro Nacional de Gestores Municipais de Juventude e Mapeamento de Gestores Municipais de Juventude;

Execução da Plataforma Juventude Segura nos Estados;

Lançamento da proposta de criação do Plano Nacional de Startups, do diagnóstico da Juventude LGBT, Programa Brasil Mais Jovem, Meninas da Ciência, Revista Brasil Mais Jovem, Índice de Vulnerabilidade Juvenil – IVJ e Caravana ID Jovem percorrendo os Estados brasileiros beneficiando milhares de jovens;

Articulação

Debate ampliado e permanente sobre para a articulação de ações relacionadas a política de juventude com diversos órgãos de debate tais como: Comitê Partidário de Articulação Políticas de Juventude (CPAPJ), Conselho Nacional de Juventude – Conjuve, Fórum Nacional de Gestores Municipais de Juventude – FOMJUVE, Fórum de Gestores Estaduais de Juventude, Comitê Interministerial de Juventude – COIJUV, Comitê Gestor Federal Juventude Viva, Comitê de Desenvolvimento de Startup para a Juventude.

Parcerias

Dsicussões com a Central Única das Favelas e com órgãos gestores de juventude a nível municipal e estadual

Prorrogação do convênio com o Centro de Referencia da Juventude de Belo Horizonte – MG;

Parceria com a Câmara dos Deputados na realização das audiências públicas sobre o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE,  Políticas Públicas voltadas para a Juventude do Brasil, Plano Nacional de Juventude – PNJ, além da participação da audiência pública que discutiu a Criminalização do Funk no Senado e na discussão sobre a redução da maioridade penal

Apoio em iniciativas como o Mapa da Violência 2016: homicídios por armas de fogo no Brasil, 20ª Feira do Estudante – EXPO CIEE 2017 Seminário de avaliação dos 16 anos da Lei da Aprendizagem; Seminário: Estado, Racismo e Violência, Marcha dos Vereadores e Campanha Vidas Negras.

Ações Conjuntas

O ID Jovem, o  Estação Juventude e o Plano Nacional de Startups vão integrar a Estratégia Nacional de Inclusão Social e Produtiva (Enisp), discussão com a CUFA e outras instituições sobre ações para jovem nas favelas

Com a Unesco foi estabelecido as consultorias para elaboração do Plano Nacional de Juventude, Monitoramento do ID Jovem nos Estados, e escolha dos consultores do Novo Plano Juventude Viva