Waldir Maranhão recebe apoio de Zé Inácio no PT

O deputado estadual Zé Inácio (PT) defendeu publicamente a filiação do deputado federal Waldir Maranhão ao Partido dos Trabalhadores para disputar uma vaga de senador nas eleições deste ano.

Rejeitado pela banda comunista do partido, o parlamentar segue costurando apoios, nacional e estadualmente (saiba mais), para garantir seu ingresso até o fim da janela partidária, no sábado (7).

Para Zé Inácio, a entrada de Waldir fortalece o PT no Maranhão.

“Nós, da CNB, acreditamos que a vinda de Waldir Maranhão para o nosso Partido vai ajudar a fortalecer o PT em todo o Estado”, declarou.

Do Blog do Gilberto Leda

Após receber apoio de Waldir Maranhão para eleição do PT, Augusto Lobato muda de posicionamento

 

 

Na política é difícil encontrar homens que tenham coerência e posição firme, por muitas vezes preferem adotar a conveniência política ou simplesmente virar as costas para quem os acompanharam em um passado recente. Assim pode ser considerado Augusto Lobato. O presidente do PT pediu e recebeu em 2017, o apoio do deputado federal Waldir Maranhão que era considerado um dos principais nomes em defesa da democracia e se posicionando contra o impeachment da presidente Dilma.

Augusto Lobato que sempre bateu na trave na disputa eleitoral do PT, afinal sempre sonhou em ser presidente do partido, mas sempre esbarrava, lhe restando a vice-presidência, finalmente conseguiu alcançar a vitória e comandar o partido em 2017. É lógico que ele também contou com o apoio do PCdoB para chegar a esse posto e tal ajuda vem custando caro ao partido que vem se dobrando aos caprichos comunistas.

Diferentemente de como vinha se posicionando, Augusto Lobato de uma hora para outra, muda sua opinião em relação a filiação de Waldir Maranhão. O presidente do PT sempre manteve encontros com o deputado federal incentivando sua filiação ao partido e até mostrando os melhores caminhos para fazer isso, porém agora “Waldir não acrescenta nada ao PT”, segundo Augusto Lobato.

Alguns petistas irritados com a postura do presidente do PT dispararam: “Augusto Lobato não tem palavra. Alguns dias atrás, ele já tinha aceitado a filiação de Waldir Maranhão ao PT, inclusive pousando para foto junto com Waldir e o prefeito de Pinheiro Luciano. O que será que o fez mudar de idéia. Nós sabemos e iremos publicar os seus empregos no governo estadual e outras coisas mais”.

Do Blog do Diego Emir

Zé Dirceu, Waldir Maranhão e Márcio Jerry na casa de Weverton Rocha

A volta do deputado federal Waldir Maranhão (Avante) ao debate sobre as candidaturas a senador na chapa do governo Flávio Dino (PCodoB) ocorreu em Brasília.

Após um fortuito encontro num vôo entre São Luís e a capital federal, o parlamentar marcou uma reunião com o também deputado Weverton Rocha (PDT) e o secretário Márcio Jerry (PCodoB).

A agenda tomou lugar na residência do pedetista, onde Waldir voltou a cobrar o cumprimento de um acordo segundo o qual ele seria um dos candidatos ao Senado dos comunistas.

Da reunião, além dos dois deputados e do homem-forte do governador Flávio Dino (PCdoB), também participou José Dirceu, um dos próceres do PT.

O petista lembrou que o ex-presidente Lula deu sua palavra em apoio a Waldir Maranhão e garantiu que o PT Nacional segue inclinado a cumprir o que fora acordado.

Disse mais: segundo Dirceu, que estava acompanhado pela esposa, por conta do que fora acertado, a candidatura do deputado era “questão de honra” para o PT.

Conselhos

Durante o encontro, Waldir Maranhão foi cobrado pela recente agenda que manteve com o ex-presidente José Sarney (MDB).

Os comunistas avaliaram que o encontro foi uma espécie de provocação do parlamentar, como forma de pressioná-los a tomar uma decisão a seu favor.

Acuado, Waldir reagiu questionando por que os aliados de Flávio Dino não fazem o mesmo tipo de cobrança a Lula, que também tem se aconselhado com Sarney.

Do Blog do Gilberto Leda

Waldir Maranhão confirma que não sabe “explicar” a origem dos R$ 500 mil que havia doado para si mesmo

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O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), utilizou as redes sociais no final da noite deste domingo (29) para se defender das acusações do Jornal O Globo. E acabou complicando ainda mais  sua situação.

Na reportagem , Waldir Maranhão (PP-MA) é acusado de mentir  à Justiça Eleitoral ao declarar, em um processo de investigação de suas contas eleitorais, que havia doado para si mesmo R$ 557,6 mil, através da venda de sua residência. No entanto, o imóvel continua no nome do parlamentar e de sua esposa, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive atualmente.

O parlamentar minimizou o fato, criticou a reportagem por se tratar de um  processo antigo e pediu foco em situações que ele considera mais urgentes.

“Jornal de hoje vem com matéria vencida. Processo julgado e arquivado. Meu foco agora é trabalhar pelo Brasil. Vamos virar a página, e trabalhar com o Congresso e o governo por projetos que gerem emprego. Ninguém aguenta mais tanta instabilidade. O Brasil precisa sair dessa crise urgente”.

Em seguida, ele divulgou uma nota da assessoria da presidência da Câmara onde lembrou que o processo foi arquivado.

“Depois de inúmeros recursos, o processo contra Waldir Maranhão sobre as contas da eleição de 2010 foi julgado pelo TRE em 2015 e extinto sem o deputado provar a origem do dinheiro. Os juízes entenderam que o mandato referente às contas investigadas já tinha acabado em 2014 – e não havia mais o que cassar. O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão confirmou que o julgamento do caso já foi encerrado. E declarou que não há qualquer denúncia ou processo no TRE em que o deputado apareça como réu.

A assessoria de imprensa da presidência da Câmara divulgou uma nota sobre a reportagem do jornal, em que afirma que o deputado Waldir Maranhão não responde mais a qualquer processo no TRE. A assessoria do Ministério Público declarou que considerou o caso encerrado, depois da decisão da Justiça.”

Porém não disse porque mentiu sobre a venda da sua casa. Confirmou que ele mesmo não sabe dizer a origem dos mais de R$ 500 mil que doou a sua própria campanha e muitos menos explicou como pôde ter dado todo esse valor, tendo bens avaliados em R$ 813 mil , conforme sua prestação de contas em 2014.

Do Blog Marrapá

Quem cava um buraco e o aprofunda cairá nessa armadilha que fez. Salmos 7:15

Venda fictícia bancou eleição de Waldir Maranhão

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De O GLOBO – Alçado à presidência interina da Câmara após o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no início do mês, Waldir Maranhão (PP-MA) mentiu à Justiça Eleitoral maranhense num processo de investigação de suas contas eleitorais, o que pode, agora, criar-lhe novos problemas jurídicos e agravar sua situação política — fragilizada a ponto de impedir que ele consiga presidir uma simples sessão ordinária sem ser alvo dos protestos de seus pares.

Para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mil, ou 68% do custo total. No processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu sua casa, em um dos bairros mais nobres de São Luís. Mas, como O GLOBO constatou, o imóvel nunca deixou de estar em nome do deputado e de sua mulher, a pedagoga Elizeth Azevedo, e é o local onde o casal vive até hoje. De acordo com especialistas, o parlamentar pode ser alvo de uma ação criminal ou eleitoral por fraudar as contas de campanha.

Desde que assumiu a presidência interina da Câmara, Maranhão vive a insólita situação de não poder desempenhar suas funções. No capítulo mais surpreendente do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o deputado anulou na véspera a sessão de votação na Câmara, mas, poucas horas depois, voltou atrás. Sua atitude gerou revolta, e, desde então, ele vive sob os protestos de colegas, que já gritaram “Fora, fora, fora”, expulsando-o do plenário. Nos bastidores, há uma articulação para esvaziar os poderes do presidente interino.

Em 2010, Waldir Maranhão empregou R$ 821,7 mil em sua tentativa de se reeleger deputado, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. Os números chamaram a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo fato de o parlamentar ter declarado possuir um patrimônio de apenas R$ 16,5 mil.

Aliado – Nos autos do processo sobre a prestação de contas, Maranhão argumentou que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Banco do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão, no governo de Roseana Sarney. Segundo a defesa do deputado, esse dinheiro não apareceu na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando seu partido preencheu o registro de candidatura.

No entanto, diante da desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão. Disse que, além do empréstimo, a renda veio também da venda de sua casa, no número 370 da Alameda Campinas, em Olho D’Água, por R$ 550 mil, a João Martins Araújo Filho. Chegou a apresentar uma promessa de compra e venda do imóvel assinada por ambos.

Os vínculos entre Maranhão e Martins não são poucos. Em dezembro de 2009, o parlamentar era secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quando nomeou Martins para o cargo de superintendente de Educação Superior e Profissional. Em 2010, o suposto comprador da casa doou R$ 11 mil à campanha do deputado. Hoje, Martins preside a Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) do Maranhão, órgão onde estão lotados outros seis doadores de campanha de Maranhão e duas irmãs do parlamentar.

A explicação não convenceu, e a Justiça Eleitoral desaprovou suas contas eleitorais. O Ministério Público entrou com uma representação pedindo a perda de seu mandato, pela não comprovação da origem de parte dos recursos financeiros arrecadados em 2010.

A defesa alegou que o pagamento pela venda da casa seria feito em três parcelas. No entanto, o sigilo bancário de Maranhão foi quebrado, e não havia nenhum repasse dos valores. Outra evidência da fraude é que o imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher, conforme documento obtido pelo GLOBO no 1º Registro de Imóveis de São Luís.

Num primeiro contato, o advogado de Maranhão, Michel Saliba, alegou que a efetivação da compra no cartório é obrigação do comprador:

— O registro é só um detalhe. Hoje, os custos são muito altos, o que inibe as pessoas de fazer. Isso é algo que valeria, inclusive, uma reportagem. Mas, enfim, se o comprador não fez, não é culpa do deputado.

Porém, o próprio parlamentar voltou a declarar o imóvel à Justiça Eleitoral em 2014. Em um segundo contato, o advogado alegou não saber da informação e que pode ter havido um erro:

— O fato de constar na declaração pode ter sido um mero equívoco do contador.

O GLOBO foi ao número 370 da Alameda Campinas na última quarta-feira e, ao chegar lá, deparou-se com um Toyota Hilux 4X4, com a placa JHO-0934, de Brasília, estacionado em frente ao endereço. O veículo, com essa mesma placa, foi declarado por Maranhão na campanha de 2010, à época com valor de R$ 160 mil.

Ao pedir para falar com Maranhão ou a mulher, O GLOBO confirmou que os dois moravam no imóvel e foi avisado de que eles não estavam em casa. Um funcionário disse não saber a que horas os dois voltariam e anotou o número de contato do GLOBO. O presidente interino da Câmara e a mulher não retornaram.

Após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015 — não porque o deputado tenha provado a origem do dinheiro, mas porque o mandato dele já havia terminado em 2014. Sem mandato para ser cassado, houve perda de objeto. Por conta disso, o caso nunca chegou a ser julgado.

Processo – Procurado pelo GLOBO por e-mail, Maranhão não tratou das evidências de que prestou informações falsas à Justiça Eleitoral. Limitou-se a dizer que não responde a processo:

“A assessoria de imprensa da presidência da Câmara informa que o presidente Waldir Maranhão não responde a qualquer processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em sessão realizada em maio de 2015, o pleno do tribunal decidiu que a ação que pesava contra o parlamentar teve perda de objeto e, por isso, foi arquivada. O próprio MPE — autor da ação contra o parlamentar — admitiu a perda de objeto da ação, já que pedia a perda do mandato obtido em 2010”, diz a nota enviada pela assessoria.

Diante das evidências de que não houve a venda da casa, especialistas afirmam que o parlamentar ainda pode sofrer processos, mesmo depois de o TRE do Maranhão ter arquivado o caso. Para a procuradora Silvana Batini, professora da FGV Direito Rio, há suspeita de crime de falsidade ideológica para fins eleitorais:

— Mesmo que o documento (a promessa de compra e venda apresentada por Maranhão no processo) seja materialmente verdadeiro, a ideia que ele expressa foi inventada. Isso expressa o crime eleitoral de falsidade ideológica, com a pena de até cinco anos de prisão. Como ele é deputado federal, se ele fosse responder por esse crime, seria no Supremo Tribunal Federal, porque, independentemente da natureza do crime, ele vai responder sempre no STF — disse.

Para Silvana, não caberia uma ação de natureza fiscal, porque, por jurisprudência do Supremo, só há crime de sonegação se a Receita Federal afirmar que houve sonegação; mas, como o órgão tem cinco anos para chegar a essa constatação, prazo que já passou, não haveria como processá-lo.

Para Eduardo Nobre, sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e advogado do escritório Leite, Tosto e Barros, apesar de o processo de 2010 ter sido extinto, se for comprovada a fraude, ainda pode haver consequências para o deputado:

— Se ele disse na declaração de 2014 que possuía um imóvel que havia declarado ter vendido em 2010, ele pode estar incorrendo, em tese, em falsidade eleitoral. É algo que pode ser levantado — afirmou o especialista.

Outra questão ressaltada por Nobre é uma possível implicação criminal:

— A divulgação de que há essas divergências nas declarações do deputado pode provocar o Ministério Público a abrir um inquérito para apurar um suposto crime fiscal. Pode ser pedida a quebra de sigilo do parlamentar para que possa ser verificado o que ele efetivamente declarou para a Receita Federal.

O GLOBO pediu ainda explicações a João Martins Araújo Filho, mas não houve resposta. A equipe do jornal encontrou-o em seu local de trabalho, mas ele se negou a falar sobre o caso.

— Eu não sou obrigado a dar nenhuma declaração para a imprensa — disse, expulsando O GLOBO de sua sala na Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano.

Deus é um juiz justo, um Deus que manifesta cada dia o seu furor. Salmos 7:11

Deputado ataca Waldir Maranhão: “honre as calças”

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O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-PE), perdeu nesta quarta (18) o mais ferrenho defensor no plenário. O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) disse que Maranhão deveria “ser internado”, chamou-o de “desmoralizado” e disse que a partir de hoje ele tem um adversário. “Esse Waldir Maranhão não merece uma vírgula a mais de respeito. Esse Waldir Maranhão, a partir de hoje, tem um adversário”, disse.

Costa disse que se voltou contra Maranhão porque ele fechou acordo na reunião de líderes, que aconteceu no final da manhã, para não presidir a sessão deliberativa para apreciar duas Medidas Provisórias de interesse do governo interino. A sessão foi presidida por Fernando Giacobo (PR-PR), segundo vice-presidente da Casa.

Silvio Costa disse que passou “o dia inteiro colado” em Maranhão para garantir que ele conduzisse a sessão. “A partir de hoje Silvio Costa é seu adversário, tenho horror a quem não tem palavra, um homem que diz para mim, o cara jurou para mim dizendo que ia presidir a sessão, até quatro e meia da tarde ele disse para mim que ia presidir, foi só eu sair de perto dele o cara correu”, disse. “Fui tomar um café e ele foi embora”, afirmou.

“Esse homem foi para casa, deve estar me ouvindo agora na Câmara, vou olhar no seu olho: você é um desmoralizado, você não honra essa casa, honre as calças que você veste, seja homem”, disse Costa. “Esse Waldir Maranhão tem que ser internado”.

Mais cedo, pelos corredores da Câmara, Costa brincava afirmando que passou horas dando “aulas” de regimento para Maranhão, que continuou, segundo ele, sem entender do assunto.

O discurso de Costa divertiu deputados da base aliada da presidente afastada Dilma Rousseff. “Tanto amor e tanto ódio, hein, Silvio?” gritou um deputado.

(UOL)

Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Pausa Salmos 3:4

Incerteza sobre Waldir Maranhão gera receio de ‘paralisia’ da Câmara

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Deputados ouvidos pelo G1 temem que a primeira semana de trabalhos da Câmara com Michel Temer como presidente da República em exercício seja de “paralisia” devido à incerteza sobre quem será o líder do novo governo na Casa e aos questionamentos em relação à permanência do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência da Casa.

Os líderes partidários se reúnem na tarde desta terça-feira (17) para definir como as sessões do plenário serão conduzidas.

Waldir Maranhão já afirmou que não renuncia “de jeito nenhum”, mas partidos da base de Temer avaliam que ele não terá condições de conduzir as votações.

Maranhão gerou revolta entre os deputado

“Se ele [Maranhão] presidir a sessão, não sei o que pode acontecer naquele plenário. Mas legitimado [para ser o presidente em exercício] ele está. Vou chamar todos os líderes da base para fazer uma leitura dos cenários e percepções”, disse Rosso.

O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), defendeu um “esforço coletivo” dos partidos que apoiam Temer, para evitar a paralisia do plenário.

Para o tucano, a Câmara precisa votar medidas provisórias editadas pela presidente afastada, Dilma Rousseff, para “limpar” a pauta e permitir que as futuras propostas de ajuste fiscal do novo governo sejam apreciadas.

“Não podemos fazer nenhum tipo de paralisação. Temos que votar as medidas provisórias, limpar essa pauta, na expectativa do envio dos projetos do novo governo. Acho que tem que ter um esforço coletivo. Até porque as medidas [de ajuste fiscal] vão precisar de profundo debate. Não pode misturar problema que é da nossa natureza, a presidência da Câmara, e obstruir a pauta”, afirmou ao G1.

Presidência da Câmara

Diante da avaliação de que Maranhão não terá condições de presidir sessões do plenário e viabilizar votações, partidos avaliam a possibilidade de um entendimento com o presidente em exercício para que o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), conduza as sessões. “Eu estou disposto a ajudar”, disse Mansur.

s ao tentar anular a aprovação pela Câmara da continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Posteriormente, ele voltou atrás e cancelou a própria decisão.

Diante do impasse, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), convidou líderes partidários para uma reunião na manhã desta terça (15) para discutir uma forma de possibilitar votações no plenário.

Por sua vez, o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), afirmou que vai apresentar nesta terça uma questão de ordem a Waldir Maranhão pedindo que seja declarado vago o cargo de presidente da Casa, diante da suspensão do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal.

No caso de vacância, seriam realizadas novas eleições para o cargo de presidente daCâmara. A expectativa é que Maranhão negue o pedido do DEM e, nesse caso, o partido recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Vou contestar a presidência mesmo que interina do senhor Waldir Maranhão. Ele não tem condição de conduzir a sessão da Câmara dos Deputados depois do papelão que promoveu na semana passada. A sessão que vier a ser conduzida por ele vai causar celeuma e confusão. Não o queremos presidindo nenhuma sessão”, disse Pauderney.

Mas o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), avalia que, apesar do risco de paralisia no plenário, não há possibilidade jurídica de tirar Maranhão da presidência.

“Ponderei que a gente deveria dar 15 dias [para ver o que acontece com Maranhão na presidência]. Ele [Eduardo Cunha] está liminarmente afastado. É difícil declarar vago um cargo de alguém [Cunha] que está eleito. São coisas que seriam judicializadas. Isso é ruim para a Casa. Se não começarmos a votar em plenário amanhã, a população começa a ver de longe e contestar”, disse.

O líder do PSD também avalia que não é possível tirar Maranhão da presidência em exercício da Câmara.

“O mundo jurídico não aceita essa tese de vacância. Só poderia haver vacância por morte, perda do mandato ou renúncia. Não tem hipótese regimental para isso”, disse Rogério Rosso.

Liderança do governo

Outro impasse na Câmara diz respeito à escolha do líder do governo, cuja indicação cabe ao presidente da República.

Há uma disputa entre os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e André Moura (PSC-SE) pelo posto que pode gerar divisão na base aliada de Temer.

De um lado, partidos que integravam a oposição ao governo Dilma (DEM, PPS ePSDB) defendem que Rodrigo Maia assuma a liderança.

De outro lado, as legendas do chamado “centrão”, que integravam a base de apoio a Dilma e passaram a defender o impeachment, querem que André Moura (PSC-SE) seja o líder. Fazem parte desse grupo partidos como PP, PSC e PSD.

André Moura integra a chamada “tropa de choque” do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e liderou manobras para postergar o processo a que o peemedebista responde no Conselho de Ética da Câmara.

O líder do PSD, Rogério Rosso, defendeu um rodízio na liderança do governo entre deputados que integram a base de Temer.

Rosso, que também teve o nome cogitado para o posto, afirmou que não aceitaria ser líder.

“Eu não aceitaria porque fui presidente da comissão do impeachment. Acredito que poderia haver um rodízio entre os partidos que apoiam o presidente Temer. Haveria uma oxigenação e todas as legendas seriam representadas”, argumentou.

Mas entre os nomes de André Moura e Rodrigo Maia, o líder do PSD faz coro com os demais partidos do centrão ao defender que não sejam indicados deputados do DEM e do PSDB para assumir a liderança do governo.

“Tenho amizade e respeito pelo Rodrigo Maia e o DEM. Mas, por ser um governo de transição, o líder deveria ser de um dos partidos que originalmente apoiavam o governo Dilma-Temer.”

Já o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), elogiou Rodrigo Maia e destacou que a indicação para líder do governo é prerrogativa exclusiva do presidente da República.

“Essa é uma decisão do presidente da República. O presidente nomeia ministros e seus líderes. Se recair a escolha para um membro do nosso partido é porque ele terá competência para transitar por todos os partidos. Rodrigo Maia é um nome. Mas repito que cabe ao presidente escolher”, disse.

Do G1

Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem: Salmos 2:2

Waldir Maranhão e o destino dos maus políticos…

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Waldir Maranhão: vergonha nacional

O país parou para assistir estupefato ontem (09), a tentativa ridícula do deputado Waldir Maranhão (PP), de anular a votação do processo de impeachment da Presidente Dilma (PT) pela Câmara.

O tiro no pé veio acompanhado do bombardeio da imprensa, tensão política, revolta diante da opinião pública e os mais variados questionamentos no meio jurídico.

“Se não fosse um ato circense, seria realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude”, disse o ministro do STF Gilmar Mendes, classificando o ato como “Operação Tabajara”.

Lamentavelmente Waldir Maranhão representa um naco de políticos que já deveria ter sido extirpado da política nacional. Suas atitudes ilustram o motivo da descrença da população em parte dos detentores de mandatos, que se encontram enlameados pela corrupção.

Assistimos meio que inertes ao cinismo dos ladrões que se locupletam da coisa pública de forma descarada e a luz do dia, confiados que estamos no país da impunidade. O pior disso tudo é ver que todos esses desmandos são feitos de forma escancarada, como se ninguém soubesse de nada.

Com todo esse descrédito nos resta esperar na justiça que já mudou muito. Hoje tem sido possível vermos os empresários mais ricos do país e até um senador no exercício do cargo ter sido preso por corrupção. Não existe ninguém acima da Lei e uma hora a casa cai, assim como está acontecendo com Waldir Maranhão.

A justiça do homem pode até demorar, mas a de Deus essa é perfeita e não se atrasa.

Que essa justiça seja feita!

Imagem do Dia: Depois da gracinha, filho de Waldir é exonerado…

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), conselheiro Jorge Pavão, exonerou hoje (9) o assessor Thiago Augusto Maranhão, filho do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP).

Ele é médico, e mora em São Paulo, onde trabalha e estuda.

Mesmo assim, recebia um salário de mais de R$ 6,5 mil líquidos todo mês, como comissionado do gabinete do conselheiro Edmar Cutrim, que fica em São Luís.

A exoneração veio após a denúncia de que Thiago Maranhão era um fantasma, a pedido do seu “chefe”.

Do Blog do Gilberto Leda

Situação de Waldir Maranhão é pior do que se pensa…

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição
Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

É público e notório que o deputado federal Waldir Maranhão perdeu o controle do PP no Maranhão, por conta da negociação de sua posição – com o governador Flávio Dino (PCdoB) – em favor da presidente Dilma Rousseff (PT) na votação do impeachment.

Mas a sua situação é bem pior do que imagina os incautos.

Além do controle do partido, Maranhão perdeu o controle sobre as candidaturas da legenda nos principais municípios. E ainda inviabilizou sua tentativa de disputar o Senado em 2018.

E o sonho perdido de chegar ao Senado é um capítulo à parte na derrota de Waldir.

Para tentar se viabilizar nas eleições de daqui a dois anos, o deputado federal passou a negar, nos grandes municípios, apoio às lideranças que viessem fazer-lhe sombras em 18, como o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, e o deputado federal Weverton Rocha (ambos do PDT).

Foi por isso que, em Caxias, Maranhão decidiu tirar o apoio do prefeito Léo Coutinho (PSB), sobrinho do presidente da Assembleia;  e de Rosângela Curado, em Imperatriz, aliada de Rocha.

Ocorre que seus aliados nestas cidades – e em várias outras no interior maranhense – terão que sentar praça com o novo presidente, deputado André Fufuca. E só terão uma escolha: se adequar ao projeto do novo presidente ou ficar fora da disputa de 2016.

E qualquer que seja a decisão agora, nenhum deles vão estar com Waldir Maranhão em 2018.

Em outras palavras: Maranhão inviabilizou não só seu projeto de ser candidato a senador.

Ele pode ter inviabilizado, também, a própria reeleição…

Do Blog do Marco d´Eça