O líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa do Maranhão decidiu abandonar o sobrenome “Leitoa” e a partir de agora só será identificado por Deputado Rafael. A decisão é mais um capítulo da ruptura entre o parlamentar e o grupo comandado por Chico Leitoa em Timon.
De acordo com Rafael, não fazia mais sentido usar o Leitoa e lembrou que também não era seu sobrenome, que tem como nome de batismo: Rafael de Brito Sousa.
Desde o inicio do ano, Rafael foi excluído do Grupo Leitoa, após a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Timon. O ex-prefeito Luciano Leitoa atribui ao primo a derrota, uma vez que Uilma Resende (PDT), aliado do líder do governo, venceu a chapa montada por Celso Tacoani (PCdoB) que tinha o apoio da prefeita Dinair Veloso (PSB).
Rafael sempre negou envolvimento nessa disputa, mas Luciano, Chico e Dinair nunca acreditaram e decidiram por romper com o até então aliado.
Rafael Leitoa sempre foi o sobrinho querido de Chico Leitoa, alguns apontavam que ele parecia mais um filho, uma vez que as semelhanças físicas e a forma de atuar politicamente eram mais parecidas do que do próprio Luciano Leitoa.
Alguns apontam que a ruptura entre Luciano e Rafael começou desde a pré-campanha de Timon, quando o deputado estadual era apontado como melhor pontuado nas pesquisas. Mas por ciúmes, o então prefeito tinha bancado o nome de Dinair Veloso. A vitória veio com apenas 375 votos de diferença.
Agora, os laços foram rompidos e Rafael não tem outro caminho senão buscar a sua própria identidade e rumo. Ele também deve deixar o PDT nas próximas semanas e ir exatamente para o partido que o primo, Luciano Leitoa, presidia, o PSB, que segue sendo o partido da prefeita de Timon, Dinair Veloso.
Em 2022, Rafael deve enfrentar o seu Chico Leitoa na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa e os dois também deve polarizar uma briga doméstica.