Além de garantir apoio de Renan, Dilma conseguiu isolar Michel Temer no PMDB
O processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) morreu no nascedouro com a votação do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 17.
Coma s regras estabelecidas pelos ministros, ainda que a Câmara retome o processo, refazendo todo o rito iniciado em 8 de dezembro, Dilma ganhou um trunfo a mais do STF: a garantia de o Senado barrar a investigação aberta na Câmara.
A petista tem hoje no presidente do Senado, Renan Calheiros, seu principal aliado no PMDB.
E Calheiros assumiu publicamente a guerra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e contra o vice-presidente Michel Temer.
Resta saber que preço Dilma pagará por este apoio…
Depois de pedir a Dilma Rousseff que o governo evitasse se envolver na disputa do PMDB da Câmara, Michel Temer repetiu o recado nesta sexta-feira ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil).
A aliados, o vice-presidente classificou como “último aviso” a comunicação que fez ao ministro.
Mesmo depois da conversa entre ele e Dilma, continuaram as manobras da ala governista do partido para destituir o novo líder, Leonardo Quintão (MG), que assumiu com apoio da ala pró-impeachment, e realocar Leonardo Picciani (MG) no comando.
A estratégia para fortalecer Picciani envolve nomeação de deputados de outros partidos para secretarias na prefeitura e no governo do Rio, exoneração de secretários do PMDB para assumir o mandato e votar no Leonardo fluminense e filiação de políticos de outros partidos ao PMDB.
O grupo de Temer diz que, a insistir na intervenção em assuntos internos do partido, o governo precipitará o rompimento definitivo com o vice.
A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) é a nova presidente do PMDB Mulher no Maranhão. A ata de posse foi assinada ontem, em reunião com o presidente Estadual do Partido, em exercício, Remi Ribeiro, o senador João Alberto e a vice-presidente do PMDB Mulher no Estado, Socorro Waquim e o vereador Fábio Câmara (PMDB).
O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), que conferiu homenagem ao ex-ministro Eliseu Padilha, na tarde de hoje na Assembleia Legislativa, conclamou a juventude do PMDB e assegurou que mobilizará as bases do partido no estado, para atuar em defesa do vice-presidente da República, Michel Temer.
Temer entrou em atrito com a presidente Dilma Rousseff (PT) logo após ter sido tornada pública, uma carta endereçada à petista, na qual o peemedebista reclamou de isolamento político e desvalorização na pasta.
Costa assegurou a Eliseu Padilha, durante sessão solene, que mobilizará o partido em defesa do correligionário.
“Eliseu Padilha, quero que você saia hoje do Maranhão com duas certezas. A primeira delas é de que o vice-presidente Michel Temer terá o apoio das nossas bases partidárias. Queremos aqui dar o ponta-pé inicial para convocarmos o PMDB, de forma clara e transparente, em apoio a Temer. Ele representa o sentimento do nosso partido e do povo brasileiro. Em segundo lugar, quero informar que a conjuntura que resultou na aprovação do projeto para lhe conceder a medalha, passou por dois momentos: por todo trabalho eu você fez pelo Brasil e pela juventude do Maranhão e pelo seu gesto de desprendimento e fidelidade a história do partido”, disse.
O ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha afirmou, durante entrevista nesta segunda-feira (7) na qual explicou os motivos que o levaram a deixar o cargo, que o PMDB, partido do qual faz parte, está “dividido” sobre o impeachemnt da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Padilha, o vice-presidente da República, Michel Temer, que também é presidente do PMDB, está “recolhendo” a posição dos integrantes do partido para tomar uma posição sobre o tema em nome da legenda.
“Michel Temer é presidente do partido há mais de uma década e ser presidente do PMDB há mais de uma década é um negócio que não é muito fácil. […] E se ele não tomou, até agora, nenhuma decisão, não fez manifestação nesse sentido, é porque está aferindo o que o partido dele, que tem toda essa segmentação, está pensando e querendo”, disse Padilha.
“Não posso ter posição diferente da do presidente do partido. O PMDB é um partido que está dividido sobre a questão [do impeachment]. Temos que ver qual o segmento majoritário. O presidente Michel está fazendo essa aferição, ele está recolhendo [sentimentos] para ter posição como presidente do partido”, complementou.
De acordo com o ex-ministro, o PMDB é um partido de “composição múltipla”. Segundo Padilha, há três alas dentro da legenda: uma ala que defende o governo de forma “incondicional”; uma segunda ala que é “mais ou menos neutra”; e e terceira ala dentro do partido que “faz oposição”.
“O Temer tem que ser tradutor da vontade do partido, sob pena de perder o controle do partido. Este é o momento que faz com que ele tenha momento de refletir, colher opiniões e depois expressar”, explico Padilha.
Durante a entrevista, Padilha foi questionado por jornalistas sobre se, no caso de o PMDB optar por defender o impeachment de Dilma, ele seria um “articulador” dentro do partido, o ex-ministro negou.
“Não. Primeiro, não vamos racionar em ‘se’. O presidente Michel já disse que ele não será articulador de impeachment. Portanto, não serei articulador de impeachment”, observou o peemedebista.
“Se o partido tomar a decisão de sair [do governo], essa decisão possivelmente só poderá ser tomada em convenção nacional. Por óbvio que isso tem que ser tratado com o PT e a presidente. Mas prefiro nõo raciocinar sobre hipótese”, afirmou.
Padilha também disse durante a entrevista que nem ele nem o vice Michel Temer serão “parceiros de golpe nenhum”, ao ser questionado sobre se os dois estariam “conspirando” para tomar o poder.
“Quem conhece o presidente Michel Temer e quem me conhece sabe que conspiração não cabe. O presidente Michel Temer é um homem que é um democrata vocacionado à observancia da lei”, enfatizou o peemedebista.
O Prefeito de Afonso Cunha José Leane (PMDB) esteve presente no badalado aniversário da ex-prefeita de Timon Socorro Waquim, realizado no último domingo (29), no Sítio Vivenda Waquim.
Além de correligionários, Leane é amigo da professora Waquim e eleitor fiel do ex-deputado federal Sétimo Waquim, a quem garantiu apoio nos dois últimos pleitos eleitorais. O abraço e uma boa conversa sobre política é claro, esteve presente no reencontro dos dois peemedebistas.
O de avó! Isso mesmo: enquanto o meio político especula se Roseana Sarney entrará na próxima disputa eleitoral pela Prefeitura de São Luís ou qual serão seus próximos passos políticos, a ex-governadora do Maranhão está mais interessada em assuntos pessoais.
Agora que tem podido dedicar-se mais à família – desejo, aliás, que a peemedebista deixou expresso em sua decisão de se afastar da política, em 2014 – , Roseana está curtindo em tempo integral os netos Fernanda, Rafael e a recém-chegada Luíza, que tem atraído todas as atenções da avó coruja.
Os três são filhos de sua filha única, Rafaela. A nova função, pelo visto, a tem feito muito bem!
A Polícia Federal realizou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (17) busca e apreensão de documentos na residência do ex-secretário de Estado da Saúde Ricardo Murad (PMDB).
A ação faz parte da “Operação Sermão aos Peixes”, desencadeada ontem (16) e que investiga supostos desvios na Saúde do Maranhão. Estão sendo cumpridos mandados de prisão, de condução coercitiva e de busca e apreensão em São Luís e em cidades do interior do estado.
O peemedebista não foi preso, mas será conduzido à sede da Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimentos.
Na tarde/noite de ontem já estiveram na PF Rômulo Trovão e Sérgio Senna de Carvalho – ambos trabalharam na Secretaria de Estado da Saúde (SES) na gestão passada – e Péricles Silva Filho, um dos donos do Instituto Cidadania e Natureza (ICN), Oscip que tinha contrato com a SES.
Outro fornecedor da pasta, a Litucera, também recebeu homens da PF.
Em audiência com Ministro, Hildo Rocha reivindica melhorias para a rede pública de saúde do Maranhão
O deputado federal Hildo Rocha entregou ao Ministro da Saúde, Marcelo Castro, uma lista de reivindicações e sugestões para melhorar o atendimento na rede pública de saúde do Estado.
Os pedidos foram entregues durante audiência pública que teve a participação do Secretário da Representação do Estado do Maranhão no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que no encontro, representou o Governador Flávio Dino.
Entre as demandas apresentadas, o peemedebista destacou a solicitação de credenciamento do Hospital de Imperatriz especializado no atendimento oncológico, que segundo ele foi uma reivindicação feita em nome da deputada federal Rosângela Curado (PDT).
– Por conta de mudanças na agenda ela ficou impossibilitada de participar da audiência, mas, recomendou que eu não deixasse de apresentar o pleito ao Ministro – explicou Rocha.
O deputado se comprometeu a usar as prerrogativas de membro titular da Comissão Mista do Orçamento para resgatar recursos da saúde destinados ao Maranhão e, dessa forma, contribuir para que o Ministério da Saúde atenda aos interesses do povo maranhense.
Depois da publicação das “digitais” de Eduardo Cunha e de familiares nas contas secretas no exterior, sua tropa de choque continua dizendo que vai com ele até o fim, mas políticos até então próximos afirmam que ele perdeu as condições de comandar a Câmara e que sua saída se reduz agora a uma questão de dias.
A maioria dos líderes partidários submergiu ontem após a divulgação dos documentos, incluindo a oposição, que já ensaiava um distanciamento após a tentativa de Cunha de fechar um acordo com o governo para salvar seu mandato.
Políticos do governo e da oposição, ouvidos em caráter reservado, afirmaram que esta segunda e terça-feira serão decisivas para a definição do futuro de Cunha. O principal fator político que agora pesa contra o peemedebista é o de que ele vinha pedindo um voto de confiança assegurando não ter contas fora do País.
As imagens do passaporte diplomático, as assinaturas e os demais documentos publicados tornam essa versão pouco crível, dizem deputados. “Essa será a semana em que o Parlamento vai perceber se o Eduardo vai ter condições de governabilidade”, afirmou um aliado próximo. (Folhapress)