Chamem a PF: Coelho Neto mantém fraude no sistema informações do Ministério da Saúde

 

O blog conseguiu encontrar a resposta para a resistência do prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) em não chamar os aprovados no seletivo dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS: a manutenção de uma verdadeira fraude no sistema de informações do Ministério da Saúde.

O fato foi identificado pelo blog a partir da situação da servidora Elzenita Bastos da Silva Rocha. Ela foi demitida impiedosamente pela secretária Cristiane Bacelar em janeiro de 2017, sem direito inclusive de receber o mês de dezembro de 2016. Cristiane tinha até três meses para fazer a devida substituição, mas não o fez. Para nossa surpresa, de lá para cá, Elzenita se mantém como servidora cadastrada no sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES o que confirma que o governo optou por manipular as informações que são encaminhadas ao Ministério da Saúde.

Apesar de ter passado praticamente 08 (oito) anos apontando o dedo na cara dos outros para cobrar lisura e honestidade, na prática a agora “toda poderosa” secretária de Articulação Política do Governo iniciou durante sua gestão um verdadeiro “esquema” de maquiagem de informações falsas encaminhadas ao Ministério da Saúde.

Na prática o governo burla as informações. Ora, se no cadastro está tudo regular mesmo que a situação esteja ilegal, porque o governo teria que nomear os aprovados no seletivo? Esta ai a resposta. E olha que o presidente do Conselho de Saúde Valdik Lopes ainda defendeu o governo, numa provocação feita recentemente por um seletivado cobrando a posse. Seria conivência, ou o presidente do Conselho desconhece a Lei e não cumpre a função de fiscalizar? Deve ser porque em Coelho Neto, o presidente que representa a sociedade civil fora agraciado com uma “boquinha” no governo. Vai ter que responder também.

Pois bem, o escândalo não para por ai. Existem casos de agentes comunitários de saúde contratados irregularmente, trabalhando normalmente e casos absurdos de outros que mesmo já tendo sido aposentados, se encontram no sistema como se estivessem na ativa.

Outro escândalo diz respeito a agentes comunitários de saúde que “no papel” continuam atuando, mas que na prática estão ou estiveram em cargos de confiança, o que é incompatível pela Lei. Além de fraude, o governo é flagrado em claro crime de improbidade administrativa. Para onde está indo o dinheiro dos agentes comunitários de saúde que tem sido mantido como se ainda estivessem trabalhando?

O blog vai trazer a reportagem completa de mais um escândalo do governo do PT, que por se tratar de recursos federais deve se tornar caso de polícia. O assunto será levado ao conhecimento do Ministério Público, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde – DENASUS.

Aguardem!

Após prisão de Ribamar, PSB do Maranhão segue mudo…

ribamar
Ribamar Alves: um escândado atrás do outro

Que os políticos figuram como a classe com maior descrédito isso é público e isso se justifica pela série de escândalos envolvendo o nome de quem obrigatoriamente deveria cuidar do povo e zelar pelo interesse coletivo.

Não se sabe ao certo, mas o Maranhão é um Estado atípico no que tange o comportamento da classe política, principalmente quando “seus pares” se portam de forma errada e aparecem nos jornais estampando escândalos dos mais diversos.

Foi assim, por exemplo, com o suplente de deputado estadual Fernando Furtado (PCdoB) que chamou índios de viadinhos e foi contemplado com o prêmio “Racista do Ano” de 2015, promovido pela Survival International. Por ser “camarada” do governador, o PCdoB se fez de desentendido e não submeteu o parlamentar a qualquer punição.

Nesta sexta (29) o que deveria ser mais uma manchete escandalosa não foi. O Prefeito de Santa Inês Ribamar Alves (PSB) foi preso em flagrante por estupro. Segundo informações da polícia, a vítima seria uma adolescente de 17 anos. A notícia não causou surpresa porque o gestor coleciona uma série de escândalos na sua maioria relacionados a questões sexuais.

E onde está o PSB do Maranhão numa hora dessas? Inerte, dormindo em berço explêndido e mantendo em seus quadros um gestor que mais uma vez se destaca na mídia por escândalos dos mais deploráveis. Qualquer outro partido numa hora dessas já teria emitido Nota cobrando as devidas apurações para esclarecimento do caso e apontando as punições caso o ato se confirmasse.

Ao que parece, o corporativismo do comando do partido no Estado continuará fazendo vista grossa dos escândalos do “companheiro”. O PSB que teve em seus quadros nomes como Miguel Arraes e Eduardo Campos seguirá no Maranhão com nomes como Ribamar Alves.

Cômico se não fosse trágico…

Detalhes de uma máfia que sangra o Brasil…

Abre VEJA - Revelações de Pessoa

 

A economia vai mal. Muito mal. Mas a política está muito pior. É discutível se a crise econômica piora a política, mas é certo que a crise política piora a economia. É a fraqueza do governo que dá as cartas. Dilma não sabe o que dizer, o que fazer, o que anunciar. E, um ano e três meses depois de iniciada a operação Lava Jato — depois de muitos desacertos, ainda em curso, protagonizados também pela Procuradoria-Geral da República, sob o comando de Rodrigo Janot, e pelo juiz Sergio Moro —, eis que cai a máscara, eis que a verdade se desnuda: UMA VERDADEIRA MÁFIA TOMOU CONTA DO ESTADO BRASILEIRO. E ELA PRECISA SER TIRADA DE LÁ PELA LEI.

Vá à banca mais próxima e adquira um documento: a edição desta semana da revista VEJA. Em 12 páginas, você lerá, no detalhe, como atuou — atua ainda? — a máfia que tomou conta do Brasil e como se construiu o establishment político que nos governa. O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e ex-amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva, resolveu contar tudo. Ficou preso mais de cinco meses. Só fez o acordo de delação premiada depois de ter deixado a cadeia. ESTE BLOGUEIRO FALASTRÃO, COMO LULA ME CLASSIFICOU NO CONGRESSO DO PT, SENTE-SE, DE ALGUM MODO, VINGADO. Vingado também contra as hostes da desqualificação e do cretinismo da esquerda e da direita burra e desinformada. NÃO HÁ NEM NUNCA HOUVE CARTEL DE EMPREITEIRAS, COMO SEMPRE SUSTENTEI. O QUE SE CRIOU NO BRASIL FOI UMA ESTRUTURA MAFIOSA DE ACHAQUE.

É claro que as empreiteiras praticaram crimes também. Mas não o de formação de cartel. Insistir na tese do cartel CORRESPONDE A NEGAR A ESSÊNCIA DO MODELO QUE NOS GOVERNA.

Achaque Edinho

O achaque

VEJA teve acesso ao conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, homologada pelo ministro Teori Zavascki. É demolidor. Segue, em azul, um trecho do que vai na revista:

Em cinco dias de depoimentos prestados em Brasília, Pessoa descreveu como financiou campanhas à margem da lei e distribuiu propinas. Ele disse que usou dinheiro do petrolão para bancar despesas de dezoito figuras coroadas da República. Foi com a verba desviada da estatal que a UTC doou dinheiro às campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2014. Foi com ela também que garantiu o repasse de 3,2 milhões de reais a José Dirceu, uma ajudinha providencial para que o mensaleiro pagasse suas despesas pessoais.

A UTC ascendeu ao panteão das grandes empreiteiras nacionais nos governos do PT. Ao Ministério Público, Pessoa fez questão de registrar que essa caminhada foi pavimentada com propinas. O empreiteiro delatou ao STF essas somas que entregou aos donos do poder, segundo ele, mediante achaques e chantagens. Relatou que teve três encontros em 2014 com Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma e atual ministro de Comunicação Social.

Nos encontros, disse, ironicamente, ter sido abordado “de maneira bastante elegante”. Contou ele: “O Edinho me disse: ‘Você tem obras na Petrobras e tem aditivos, não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Eu estou precisando”. A abordagem elegante lhe custou 10 milhões de reais, dados à campanha de Dilma. Um servidor do Palácio chamado Manoel de Araújo Sobrinho acertou os detalhes dos pagamentos (…).

Documentos entregues pelo empresário mostram que foram feitos dois depósitos de 2,5 milhões de reais cada um, em 5 e 30 de agosto de 2014. Depois dos pagamentos, Sobrinho acertou com o empreiteiro o repasse de outros 5 milhões para o caixa eleitoral de Dilma. Pessoa entregou metade do valor pedido e se comprometeu a pagar a parcela restante depois das eleições. Só não cumpriu o prometido porque foi preso antes.
(…)

Retomo

Edinho, claro, nega. Será preciso agora saber quem é o tal Manoel Araújo Sobrinho, que tem de ser convocado pela CPI nas primeiras horas da segunda-feira. Ricardo Pessoa sempre foi considerado o homem-bomba do caso, muito especialmente por Lula e pelo Palácio do Planalto. Ele é apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público como o coordenador do “Clube do Bilhão”. O nome é meio boboca, e duvido que tenha existido algo parecido. Mas é inegável que ele exercia uma espécie de liderança política entre os empresários.

Escrevi aqui umas quinhentas vezes que INSISTIR NA TESE DO CARTEL CORRESPONDIA A NEGAR A NATUREZA DO JOGO. Empresas, quando se cartelizam, fazem uma vítima do outro lado. Sim, as vítimas da roubalheira são os brasileiros, é inegável. Mas, do outro lado da negociação com as empreiteiras, estava a Petrobras, a contratadora única, que determinava os preços, e no comando da empresa, a máfia que tomou conta do governo e impunha as suas vontades.

Achque caneco

Máfia cachaceira

Quando falo em máfia, não forço a mão nem recorro a uma figura de linguagem. Havia até senha secreta para entregar dinheiro aos petistas, segundo Ricardo Pessoa. As palavras, nem poderia ser diferente, referem-se, vamos dizer, ao universo alcoólico. Tudo compatível com um Poderoso Chefão chamado “Brahma”. Leiam esta passagem da reportagem, em que o empreiteiro conta como era entregue O DINHEIRO VIVO AO TESOUREIRO DA CAMPANHA DE LULA, EM 2006.

Segundo o empreiteiro Ricardo Pessoa, a UTC contribuiu com 2,4  milhões de reais em dinheiro vivo para a campanha à reeleição de Lula, numa operação combinada diretamente com José de Filippi Júnior, que era o tesoureiro da campanha e hoje trabalha como secretário de Saúde da cidade de São Paulo.

Para viabilizar a entrega do dinheiro e manter a ilegalidade em segredo, o empreiteiro amigo de Lula e o tesoureiro do presidente-candidato montaram uma operação clandestina digna dos enredos rocambolescos de filmes sobre a máfia. Pessoa contou aos procuradores que ele, o executivo da UTC Walmir Pinheiro e um emissário da confiança de ambos levavam pessoalmente os pacotes de dinheiro ao comitê da campanha presidencial de Lula. Para não chamar a atenção de outros petistas que trabalhavam no local, a entrega da encomenda era precedida de uma troca de senhas entre o pagador e o beneficiário.

Ao chegar com a grana, Pessoa dizia “tulipa”. Se ele ouvia como resposta a palavra “caneco”, seguia até a sala de Filippi Júnior. A escolha da senha e da contrassenha foi feita por Pessoa com emissários do tesoureiro da campanha de Lula numa choperia da Zona Sul de São Paulo. Antes de chegar ao comitê eleitoral, a verba desviada da Petrobras percorria um longo caminho. Os valores saíam de uma conta na Suíça do consórcio Quip, formado pelas empresas UTC, Iesa, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que mantém contratos milionários com a Petrobras para a construção das plataformas P-53, P-55 e P-63.

Em nome do consórcio, a empresa suíça Quadrix enviava o dinheiro ao Brasil. A Quadrix também transferiu milhares de dólares para contas de operadores ligados ao PT. Pessoa entregou aos investigadores as planilhas com todas as movimentações realizadas na Suíça. Os pagamentos via caixa dois são a primeira prova de que o ex-presidente Lula foi beneficiado diretamente pelo petrolão.

Até agora, as autoridades tinham informações sobre as relações lucrativas do petista com grandes empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato, mas nada comparável ao testemunho e aos dados apresentados pelo dono da UTC. Depois de deixar o governo, Lula foi contratado como palestrante por grandes empresas brasileiras. Documentos obtidos pela Polícia Federal mostram que ele recebeu cerca de 3,5 milhões de reais da Camargo Corrêa. Parte desse dinheiro foi contabilizada pela construtora como “doações” e “bônus eleitorais” pagos ao Instituto Lula. Conforme revelado por VEJA, a OAS também fez uma série de favores pessoais ao ex-presidente, incluindo a reforma e a construção de imóveis usados pela família dele. UTC, Camargo Corrêa e OAS estão juntas nessa parceria. De diferente entre elas, só as variações dos apelidos, das senhas e das contrassenhas. “Brahma”, “tulipa” e “caneco”, porém, convergem para um mesmo ponto.

Vaccari pixuleco

Pixuleco

Leiam a reportagem da VEJA. Ao longo de 12 páginas, vocês vão constatar que o país foi literalmente assaltado por ladrões cínicos e debochados. João Vaccari Neto, o ex-tesoureiro do PT que foi objeto de um desagravo feito pela Executiva Nacional do partido na quinta, depois de um encontro de Rui Falcão com Lula, chamava a propina de “pixuleco”. Segue um trecho.

O empreiteiro contou que conheceu Vaccari durante o primeiro governo Lula, mas foi só a partir de 2007 que a relação entre os dois se intensificou. Por orientação do então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, um dos presos da Operação Lava-Jato, Pessoa passou a tratar das questões financeiras da quadrilha diretamente com o tesoureiro. A simbiose entre corrupto e corruptor era perfeita, a ponto de o dono da UTC em suas declarações destacar o comportamento diligente do tesoureiro: “Bastava a empresa assinar um novo contrato com a Petrobras que o Vaccari aparecia para lembrar: ‘Como fica o nosso entendimento político?’”. A expressão “entendimento político”, é óbvio, significava pagamento de propina no dialeto da quadrilha. Aliás, propina não.

Vaccari, ao que parece, não gostava dessa palavra. Como eram dezenas de contratos e centenas as liberações de dinheiro, corrupto e corruptor se encontravam regularmente para os tais “entendimentos políticos”. João Vaccari era conhecido pelos comparsas como Moch, uma referência à sua inseparável mochila preta. Ele se tornou um assíduo frequentador da sede da UTC em São Paulo. Segundo os registros da própria empreiteira, para não chamar atenção, o tesoureiro buscava “as comissões” na empresa sempre nos sábados pela manhã.

Ele chegava com seu Santa Fé prata, pegava o elevador direto para a sala de Ricardo Pessoa, no 9º andar do prédio, falava amenidades por alguns minutos e depois partia para o que interessava. Para se proteger de microfones, rabiscava os valores e os porcentuais numa folha de papel e os mostrava ao interlocutor. O tesoureiro não gostava de mencionar a palavra propina, suborno, dinheiro ou algo que o valha. Por pudor, vergonha ou por mero despiste, ele buscava o “pixuleco”. Assim, a reunião terminava com a mochila do tesoureiro cheia de “pixulecos” de 50 e 100 reais. Mas, antes de sair, um último cuidado, segundo narrou Ricardo Pessoa: “Vaccari picotava a anotação e distribuía os pedaços em lixos diferentes”. Foi tudo filmado.

Retomo

Aí está apenas parte dos descalabros narrados por Ricardo Pessoa. E agora? Até havia pouco, parecia que o petrolão era fruto apenas de empresários malvados, reunidos em cartel, que decidiram se associar a três funcionários corruptos da Petrobras — tese de Dilma, por exemplo — e a alguns parlamentares, a maioria de segunda linha, para roubar o país. Faltava o cérebro dessa operação, que sempre esteve no Poder Executivo.

Eis aí. Nunca houve cartel. Eu estava certo! O depoimento de Ricardo Pessoa — que não se deixou constranger pela prisão preventiva e que, tudo indica, confessou o que quis, não o que queriam ele confessasse — REVELA A REAL NATUREZA DO JOGO.

Ainda não terminei. Em outro post, vou chamar Rodrigo Janot e o juiz Sergio Moro para um papinho sobre lógica elementar.

Leia na revista:

Achaque 15 milhões

Achaque Gim Argello

achaque Dirceu

achaque TCUAchaque Collor

Achaque Mercadante

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Por Reinaldo Azevedo