Bolsonaro e Sarney brindam em almoço com presidente da Argentina

Bolsonaro e Sarney brindam em almoço com presidente da Argentina

Os presidentes Jair Bolsonaro (PSL) e Mauricio Macri, da Argentina, almoçaram nesta quinta-feira (16/1) nas mesas do Palácio do Itamaraty.

Na mesa de Bolsonaro também sentaram Mauricio Macri; o vice-presidente Hamilton Mourão; o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; e o ex-senador José Sarney. O almoço de cortesia foi oferecido pelo Itamaraty a autoridades, incluindo a comissão da Argentina que veio ao Brasil junto com o presidente Macri.

No evento, Sarney sentou ao lado de Bolsonaro e ficou o tempo todo ao seu lado em posição de destaque.

Do Blog do John Cutrim

Bolsonaro assina nesta terça-feira decreto sobre posse de armas, informa Casa Civil

A assessoria da Casa Civil da Presidência informou que o decreto que facilita posse de armas será assinado nesta terça-feira (16) pelo presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto.

A Casa Civil não divulgou o conteúdo do decreto, que após a assinatura será publicado no “Diário Oficial da União”.

Flexibilizar os critérios para manter uma arma em casa é uma das promessas de campanha de Bolsonaro. Quando ainda era candidato, ele afirmou em seu plano de governo que pretendia reformular o Estatuto do Desarmamento.

O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa. Para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte.

Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada em 31 de dezembro, 61% consideram que a posse de armas de fogo deve ser proibida por representar ameaça à vida de outras pessoas.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, chegou a comparar a posse de arma em casa à posse de um carro.

Segundo o futuro ministro, permitir que um cidadão possa dirigir nas ruas do país é comparável, em questão de responsabilidade, a autorizar alguém a manter uma arma em casa, em razão do perigo potencial que um veículo pode representar nas mãos de alguém sem habilitação. (G1)

Otimismo do mercado com governo Bolsonaro faz dólar cair novamente

Moeda norte americana fechou a 3,75 reais mesmo em dia ruim no mercado internacional

Da Veja

dólar teve seu segundo pregão consecutivo de queda e terminou a quinta-feira, 3, na casa de 3,753 reais, o menor nível desde novembro passado. Mesmo em um dia de riscos externos, a animação com o governo de Jair Bolsonaro puxou a cotação para baixo.

Nos dois pregões do ano, a moeda acumula recuo de 3,14%. O índice Ibovespa, no entanto, operava em queda de 0,44% próximo ao fechamento da bolsa, às 17h30, influenciado pelos mercado internacionais. No dia anterior, a bolsa registrou recorde histórico, superando os 91 mil pontos.

“Estaremos suscetíveis à volatilidade externa, mas existe espaço para que os ativos locais continuem mostrando desempenho relativo mais positivo enquanto for factível acreditar nas reformas econômicas e no bom andamento do novo governo”, escreveu o estrategista da empresa de gestão de recursos e ativos TAG Investimentos, Dan Kawa.

A primeira reunião ministerial do governo de Jair Bolsonaro aconteceu nesta quinta-feira e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fará uma apresentação sobre a proposta de reforma da Previdência –um dos temas mais caros ao mercado– ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana.

Na véspera, em seu discurso durante transmissão de cargo, Guedes já havia feito veemente defesa do controle dos gastos públicos e da diminuição do tamanho do Estado brasileiro, elegendo a reforma da Previdência como prioridade número um, mas prometendo, em paralelo, medidas infraconstitucionais de ajuste.

O mercado internacional, entretanto, tinha um dia de aversão ao risco após a Apple emitir alerta de receita diante da expectativa de menores vendas na China, que sofre os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos.

A notícia reforçou o alerta entre os investidores sobre a desaceleração econômica global e levou à busca de ativos mais seguros, como o iene.

O movimento ganhou força também após o dado da atividade da indústria nos EUA, que ficou em 54,1 em dezembro, abaixo dos 57,9 previstos em pesquisa Reuters. Antes, o número maior de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA já tinha anulado os dados mais fortes de criação de vagas no mercado privado de trabalho dos Estados Unidos.

O dólar caía ante a cesta de moedas, mas subia ante as divisas emergentes, como o peso mexicano.

(com Reuters)

Maranhense participa da posse na nova Secretária Nacional de Juventude

O jovem Mateus Lima de Imperatriz, está em Brasília onde foi acompanhado da ex-candidata a governadora Maura Jorge, para participar da posse do presidente Jair Bolsonaro.

Lima é expoente da nova geração de lideranças políticas juvenis e integrou a ala de apoio a Bolsonaro no Maranhão durante o último pleito eleitoral.

Na última quarta (2), ele participou da transmissão de cargo no Ministério dos Direitos Humanos onde tomou posse Damares Alves. Na mesma solenidade foi empossada a nova secretária Nacional de Juventude, Jayana Nicaretta da Silva, que já foi a vereadora mais votada de Santa Catarina.

Mostrando trânsito político, Mateus conversou com a nova secretária, que na oportunidade gravou um vídeo e falou de mudança também no âmbito da juventude. Confira o vídeo:

Bolsonaro reconhece valorização de Sarney pelas Forças Armadas

Ao participar nesta quarta-feira (02) da transmissão de cargo no Ministério da Defesa, onde foi empossado o general Fernando Azevedo, o presidente Jair Bolsonaro elogiou o ex-senador José Sarney (MDB) por ter, segundo ele, valorizado as Forças Armadas quando esteve no exercício da Presidência da República. Ao fazer a menção, Bolsonaro lembrou que “depois, outro governo esqueceu dos militares”, sem esclarecer se estava se referindo ao PSDB de Fernando Henrique Cardoso ou ao PT de Lula e Dilma.

No seu discurso, Bolsonaro disse que “a situação a chegou o Brasil chegou é uma prova  de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, respeito, ordem e progresso. “Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a Pátria, o que nós queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos, levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse ele.

O presidente defendeu a atuação das Forças Armadas e lembrou momentos históricos que passou na corporação. O presidente citou também o ex-presidente e hoje senador por Alagoas Fernando Collor de Mello, que também estava na cerimônia, por ter valorizado, a exemplo de Sarney, Exército, Marinha e Aeronáutica.

Do Blog do Aquiles Emir

Urgente! Otimismo com medidas do governo Bolsonaro faz bolsa disparar

O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, sobe 3,73%, a segunda maior alta do primeiro pregão do ano em dez anos

O mercado está otimista com o governo de Jair Bolsonaro. O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, sobe 3,73%, a 91.161 pontos. Essa é a segunda maior alta para o primeiro pregão do ano dos últimos dez anos, ficando apenas atrás de 2009. O dólar também opera em queda, sendo vendido por 3,81 reais às 15h30, um recuo de 1,68%.

Esse movimento está diretamente relacionado com o discurso de posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República e a expectativa sobre suas medidas no campo econômico.

O diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, diz que esse otimismo não se restringe apenas ao cenário doméstico. “É um otimismo generalizado, inclusive por parte dos estrangeiros. A impressão que se tem é que se o novo governo fizer parte do que prometeu já será suficiente para o Brasil recuperar o grau de investimento.”

André Perfeito, economista-chefe da Nécton, diz que a expectativa positiva com o governo Bolsonaro está alavancando hoje as ações das empresas estatais. Entre as maiores altas estão os papéis da Eletrobras (17,83%) e Petrobras (6,04%).

“Ele falou pouco sobre economia, mas o pouco que disse foi  muito favorável aos empresários e a quem empreende”, diz Perfeito. “Ele falou que os empreendedores conseguirão avançar, por exemplo.”

Para o economista da Nécton, Bolsonaro se mostrou aguerrido em seu discurso de posse e reforçou que seu governo tem convicção para colocar em prática as promessas de campanha, como a reforma da Previdência.

Da Veja

Candidatura pelo PT pode ter sido motivo de rifada do ex-secretário de Roseana da equipe de Bolsonaro

Publicação da revista Valor Econômico informa nesta quinta-feira (27) que o consultor legislativo do Senado Fábio Gondim não deve mais ser o número 2 do Ministério de Minas e Energia (MME) do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Ex-secretário de Planejamento e de Gestão e Previdência do governo Roseana Sarney (MDB), no Maranhão, ele foi bombardeado nas últimas semanas depois de anunciada sua integração à equipe do presidente eleito (reveja).

O principal questionamento dizia respeito ao fato de ele haver sido candidato a deputado federal, em 2014, pelo Partido dos Trabalhadores.

Do Blog do Gilberto Leda

Bolsonaro é diplomado

O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (10) que o poder popular “não precisa mais de intermediação”.

Bolsonaro deu a declaração após ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No discurso, também elogiou a Justiça Eleitoral e disse que governará para todos.

“O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes”, afirmou.

Durante o discurso, Bolsonaro agradeceu os mais de 57 milhões de votos recebidos no segundo turno das eleições e pediu a “confiança” dos eleitores que optaram por outros candidatos.

“Agradeço aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me apoiaram peço a confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país”, disse.

Bolsonaro afirmou que governará “em benefício de todos” durante o mandato, sem distinção.

Na opinião do presidente eleito, as diferenças são “inerentes” em sociedades múltiplas e complexas como a brasileira, mas há “ideias” que aproximam os brasileiros.

“A partir de 1º de janeiro serei o presidente de todos, dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade, ou religião”, declarou o presidente eleito.

Bolsonaro ressaltou que o Brasil é “uma das maiores democracias do mundo”. Segundo ele, os brasileiros votaram de forma “pacífica e ordeira” e expressão o desejo por mudanças.

O presidente eleito disse que país deve se orgulhar pela eleição e que seu compromisso com a “soberania do voto popular é inquebrantável”.

“Nós brasileiros devemos nos orgulhar dessa conquista. Em um momento de profundas incertezas em várias partes do globo somos um exemplo de que a transformação pelo voto popular é possível”, afirmou.

Justiça Eleitoral

Em outro trecho do discurso, Bolsonaro elogiou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral na campanha eleitoral e disse que a vitória dele nas urnas se trata do “reconhecimento” de que o povo escolheu seus governantes “em eleições livres e justas”.

Ao longo da campanha, entretanto, o presidente eleito questionou mais de uma vez a credibilidade das urnas eletrônicas e chegou a dizer que só reconheceria o resultado da eleição se ele fosse o vencedor da corrida presidencial

Em uma transmissão pelas redes sociais durante o processo eleitoral, ele falou até mesmo em “fraude” nas eleições.

Nação mais justa

Bolsonaro afirmou ainda que a “construção de uma nação mais justa e desenvolvida” exige a “ruptura com práticas que historicamente retardaram o nosso progresso”.

“Não mais à corrupção, não mais à violência, não mais às mentiras, não mais manipulação ideológica, não mais submissão do nosso destino a interesses alheio, nãos mais mediocridade complacente em detrimento do nosso desenvolvimento”, declarou.

O presidente eleito também citou que a “pauta histórica” de reivindicações da população contempla “segurança publica e combate ao crime, igualdade de oportunidades com respeito ao mérito e ao esforço individual”.

“Sempre no marco da CF nosso dever é transformar esses anseios em realidade”, disse.

“Nossa obrigação é oferecer um Estado eficiente que faça valer a pena os impostos pagos pelos contribuintes. Nossa obrigação é garantir que os brasileiros regressem aos seus lares em segurança após um dia de trabalho. Nosso dever é oferecer condições para que o empreendedor crie empregos e gere renda ao trabalhador”, acrescentou.

Diplomação

A entrega do diploma oficializou o resultado das urnas, é o último passo do processo eleitoral e condição formal para a posse, marcada para 1º de janeiro.

A chapa de Bolsonaro recebeu 57,7 milhões de votos na eleição deste ano, derrotando no segundo turno a chapa de Fernando Haddad (PT).

A solenidade desta segunda-feira no plenário do TSE, em Brasília, reuniu parentes de Bolsonaro, autoridades e futuros ministros do governo. Os mandatos de Bolsonaro e de Mourão vão até 31 de dezembro de 2022.

No último dia 4, o TSE aprovou com ressalvas as contas da campanha de Bolsonaro. O julgamento era necessário para a diplomação da chapa.

Conforme a prestação, entregue pelos advogados da chapa, a campanha arrecadou R$ 4,3 milhões e gastou R$ 2,8 milhões.

Relator das contas da campanha, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que, segundo a área técnica do tribunal, grande parte das “inconsistências” na prestação de contas foi sanada após a defesa de Bolsonaro retificar a prestação.

Do G1

‘Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal’, diz Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro negou, durante entrevista concedida neste sábado (8), qualquer irregularidade nos depósitos realizados na conta da mulher dele, Michele de Paula Bolsonaro, por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista do filho, deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro.

Segundo o presidente, “ninguém” recebe ou repassa “dinheiro sujo” por meio de cheque nominal. Ele reafirmou que os depósitos na conta da mulher se referem ao pagamento de uma dívida de R$ 40 mil de Queiroz com o próprio Bolsonaro.

O presidente eleito disse que o dinheiro foi depositado na conta da futura primeira-dama por “questão de mobilidade”, já que ele tem dificuldade para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.

“Não botei na minha conta por questão de… Eu tenho dificuldade para ir em banco, andar na rua. Deixei para minha esposa. Lamento o constrangimento que ela está passando no tocante a isso, mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal, meu Deus do céu”, afirmou Bolsonaro.

O presidente eleito comentou o caso após participar de uma cerimônia da Marinha, no Rio de Janeiro. Ele disse que era amigo de Queiroz e o auxíliou com empréstimos porque o ex-assessor do filho estava com problemas financeiros, versão apresentada ao site “O Antagonista” na sexta-feira.

O depósito na conta da futura primeira-dama consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações bancárias “suspeitas” na conta de Queiroz, consideradas suspeitas, de mais de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017.

O relatório faz parte da investigação que prendeu dez deputados estaduais no Rio, no mês passado, e traz informações sobre 75 servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que apresentaram movimentação financeira suspeita, entre os quais o ex-assessor de Flávio Bolsonaro. De acordo com o relatório, Fabrício Queiroz era motorista de Flávio Bolsonaro e ganhava R$ 23 mil mensais.

“Foi na [conta da] minha esposa. Podem considerar na minha. Só não foi na minha conta por questão de mobilidade minha, que eu ando o atarefado o tempo todo. Pode considerar na minha conta”, acrescentou.

Questionado por jornalistas sobre o motivo de não der declarado as movimentações em seu imposto de renda, Bolsonaro explicou que o empréstimo a Queiroz foi “se avolumando” ao longo dos anos.

“Se eu errei, eu arco com as minhas responsabilidades perante o Fisco”, disse.

Sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, Bolsonaro disse que espera que ele “se explique” e destacou que não há confirmação de que o ex-assessor do filho “seja culpado”.

O presidente eleito atribuiu a divulgação do relatório pela imprensa aos advogados de parlamentares presos na Operação Furna da Onça, que apura irregularidades envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Flávio Bolsonaro, filho do presidente, é deputado estadual e não está entre os alvos da operação.

“O Coaf não vazou nada. Pelo que eu sei, foram advogados dos parlamentares que estão presos, que estão respondendo a processo que vazaram isso aí para desviar o foco da atenção deles para com o meu filho”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro também comentou a informação de que Queiroz recebeu depósitos de funcionários que foram ou estão lotados no gabinete de Flávio. Segundo o jornal “O Globo”, oito funcionários ou ex-funcionários do gabinete repassaram dinheiro a Queiroz.

“É normal entre aqueles funcionários um ajudar o outro, e não foi diferente na Assembleia Legislativa. Eles se socorrem de gente que está ao seu lado e não de terceiros”, afirmou o presidente eleito.

Cirurgia

Bolsonaro informou na entrevista que deve ir a São Paulo na próxima quinta-feira (13) para novos exames médicos. O presidente eleito se recupera se uma facada sofrida no abdômen durante a campanha e utiliza uma bolsa de colostomia.

Bolsonaro disse que gostaria de realizar a cirurgia de retirada da bolsa ainda em dezembro, antes da posse, marcada para 1º de janeiro.

“Se eu tiver em condições, eu opero agora. Eu não gostaria de ficar uma semana baixado [hospitalizado] depois de janeiro”, declarou.

O presidente também afirmou que está bem da saúde. Por recomendação médica, ele cancelou uma agenda na sexta-feira (7) em Pirassununga (SP) e viajou direto de Brasília para o Rio de Janeiro.

Bancada do PSL

Bolsonaro lamentou a crise entre atuais e futuros deputados federais do PSL. O presidente eleito conversará com os parlamentares em uma reunião na próxima semana, em Brasília.

O racha, com discussão entre o deputado Eduardo Bolsonaro e a deputada eleita Joice Hasselmann, foi exposto em reportagens que publicaram trechos do bate-boca do grupo de WhatsApp da bancada do PSL.

O presidente eleito destacou que o partido é novo e lembrou que o PSL não poderá iniciar a próxima legislatura desunido, o que prejudicará a votação de projetos de interesse do governo no Congresso Nacional.

“Dos 52 deputados [que o PSL elegeu], se eu não me engano 48 são novos e estão brigando por espaço. Eu lamento e vou tentar acalmá-los”, declarou.

“Se nós começarmos desunidos, fica difícil a gente conseguir a maioria no parlamento para aprovar aquilo que interessa ao Brasil”, declarou Bolsonaro. (G1)

O tempo confirmou que Bolsonaro tinha razão sobre o “Mais Médicos”

O presidente eleito Jair Bolsonaro, após alguns dias, demonstrou que tinha razão nas críticas com relação ao programa Mais Médicos e principalmente em não ter recuado após a iniciativa unilateral do Governo de Cuba de ter retirado os médicos que estavam trabalhando no Brasil dentro do referido programa.

Inicialmente o que Bolsonaro fez foi criticar o fato de que os médicos cubanos estavam trabalhando no Brasil de maneira desumana, recebendo apenas 30% dos seus salários, pois o restante iria para a Cuba, e sem poder ter a presença dos seus familiares. Além disso, o futuro presidente deixou claro que não achava justo que os médicos do programa não precisassem passar pelo Revalida, uma prova para todos os médicos formados fora do Brasil, inclusive os brasileiros.

As declarações de Bolsonaro, mesmo antes de assumir o mandato, foram o suficiente para que Cuba determinasse a saída imediata dos médicos cubanos e tentassem inviabilizar o futuro governo.

Entretanto, o “tiro saiu pela culatra” e o Governo Temer lançou um edital do Mais Médicos para substituir os profissionais cubanos que desistiram do programa. Mesmo bem antes do prazo final, o programa já teve 97,2% das vagas preenchidas. O presidente eleito Bolsonaro, nesta terça-feira (27), nas redes sociais e reafirmou seu posicionamento.

Vale lembrar que as inscrições seguem abertas e vão até o dia 7 de dezembro.

Do blog do Jorge Aragão