Ouviu o que não queria: Rafael Cruz enquadra Toinho da Cultura…

Ouviu o que não queria: Rafael Cruz enquadra Toinho da Cultura…

O prefeito Américo de Sousa (PT), designou o secretário de Articulação Política Toinho da Cultura para lhe representar na Sessão Solene de reabertura dos trabalhos legislativos na última sexta (14). Ao fazer uso da palavra, Toinho leu uma mensagem meio insossa assinada pelo prefeito em que outras coisas dizia havia herdado a cidade em situação de caos administrativo.

Em contraponto a fala do representante do prefeito, o vereador ao fazer uso da palavra já deu a primeira alfinetada no início ao cumprimentar o pré-candidato a prefeito Bruno Silva (PP), que se fazia presente mostrando o respeito que tinha pela Casa Legislativa, que fez questão de estar presente e que não mandava representante.

Em outro momento do discurso, Rafael disse que fez a escolha certa em não participar do atual governo e que era feliz por isso, fazendo um mandato de cabeça erguida e sem criticar a escolha de seus pares.

O vereador também disse que em sua atuação política tem adversários, mas que inimigos jamais e se houvesse era de uma outra parte porque da dele não haveria nem ódio nem rancor, já que todo mundo só dar aquilo que tem e completou que o atual governo levou a classe política ao total descrédito.

Antes de finalizar, o parlamentar fez referência a mensagem do prefeito que havia dito que herdou a cidade com um caos administrativo e para contrariá-lo, Rafael disse que se caos administrativo é uma obra por mês, é emprego para as pessoas da cidade, é UPA e tantas outras realizações do governo, mas que a população estava sentindo falta desse caos administrativo. Foi além, ao dizer que se a população fosse indagada sobre o período que a cidade viveu caos, 80% da população diria que o tempo do caos a gente está vivendo hoje.

Com os aplausos efusivos da platéia e visivelmente constrangido, o representante do prefeito teve que engolir em seco as críticas de corpo presente.

O secretário leu o que o prefeito mandou.

Mas acabou ouvindo o que não queria…

Toinho reassume a Cultura…

Toinho ao lado do prefeito Américo de Sousa e da primeira dama Iranete: retorno ao comando da Cultura

Embora tenha passado despercebido para os menos atentos, a pasta da Cultura em Coelho Neto passou por modificações. Mesmo que a troca tenha ocorrido de forma discreta e sem os holofotes corriqueiros, sai o agora ex-secretário Adilson Torres e Toinho da Cultura assume o posto novamente.

Toinho chegou no governo para ser mais um. Com desenvoltura e competência conseguiu a façanha de cair na graça do prefeito Américo de Sousa (PT). Logo já estava cuidando do carnaval e a carta branca que lhe foi dada fez com que a festa momesca fosse alvo de elogios dos mais diversos. Era a senha que precisava.

Em conversas com figuras do governo e vereadores, sempre fomos contrários a permanência de Toinho na inexpressiva Secretaria de Indústria e Comércio por entender que era um desperdício de mão de obra. Como o próprio nome já diz, Toinho “é da Cultura” e sua chegada pode dar novo gás para a pasta que era completamente inócua, se limitando apenas a cuidar das grandes festas. Esse blog chegou a cobrar isso algumas vezes.

Apesar de assumir a pasta adjunta de Cultura ligada umbilicalmente a Educação, Américo permanece em dívida com o setor, pois uma das suas promessas de campanha com destaque no seu plano de governo seria a recriação da Secretaria de Cultura.

A primeira missão oficial dada ao novo secretário foi a de justamente comandar a segunda edição do Corredor Junino, do governo petista.

Mas essa é uma outra história..

Toinho da Cultura mostra competência e ganha visibilidade no governo…

Leveza de Toinho da Cultura no comando da festa deixou Américo a vontade para transitar sem receios: acerto na escolha

Roubou a cena. Essa é a expressão que pode ser usada para definir a performance de Toinho da Cultura na organização do Carnaval de Coelho Neto.

Recém chegado ao ninho petista e ainda sob os olhares desconfiados de aliados históricos, Toinho chegou ao governo como quem não quer nada apenas como mais um colaborador. Foi se chegando, chegando e quando alguém se deu conta o homem ja transitava nos corredores da prefeitura com status de “gente grande”.

Quando percebeu que Toinho só precisaria de condições que o resto ele dava conta, o prefeito Américo de Sousa (PT) resolveu arriscar. Deu autonomia – que ele dá para poucos – e o colocou a frente da Comissão Organizadora do Carnaval  – COC, criada esse ano para comandar a festa.

Sob suas mãos a Festa de Momo teve leveza e seu toque pôde ser visto nos mínimos detalhes. Vários eventos segmentados antecederam a folia, houve uma aproximação maior do governo com os blocos, a apresentação de palco sem o puxa-saquismo exagerado do secretário de comunicação e tantas outras invencionices não passaram despecebidas.

Fontes do blog dão conta de que Toinho queria a presença de um paredão na avenida para animar os foliões entre uma banda e outra. A fórmula deu certo, mas Toinho teria comprado uma briga grande com o secretário de Meio Ambiente, Gabriel Delano (inimigo nº 1 dos paredões), para garantir a façanha. Argumentou e teve o aval do prefeito para que a idéia fosse em frente.

Não há o que governo pensar. Toinho é a pessoa certa no lugar certo e isso é indiscutível. Não passou por todos os últimos governos à toa, passou porque é um bom soldado e dar conta de todas as missões que lhe são entregues.

É uma mão de obra das mais qualificadas que o governo dispões hoje. Só não aproveita se não quiser…