UNALE se reúne com Secretária Nacional de Juventude

UNALE se reúne com Secretária Nacional de Juventude

O presidente da Unale, deputado Kennedy Nunes (PSD-SC), esteve reunido nesta segunda-feira (11) com a Secretária Nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, para estreitar ações que envolvam a juventude brasileira.

Durante a visita institucional, o destaque da pauta foi a questão da profissionalização dos jovens em todo o Brasil, cujo objetivo é buscar a inserção dessa geração em um cenário profissional moderno.

A Secretária ressaltou “que com a readequação do mercado de trabalho, muitas profissões vão deixar de existir e é preciso capacitar e inserir os jovens neste novo mercado e a Unale terá um importante papel na disseminação de projetos afins para os estados”.

Este é um segmento de constante preocupação dos parlamentares estaduais e nos próximos meses deve ganhar relevante destaque nas pautas das Casas Legislativas. Dados do ano de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), mostraram que o Brasil possui cerca de 48,5 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, sendo que 28,7% dos jovens só estudam, 35% só trabalha, 13,3% trabalha e estuda e 23% nem trabalha nem estuda.

É com o foco de mudar esta realidade que a Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal e a Secretaria de Juventude da Unale irão trabalhar em parceria para promover a inclusão ativa dos jovens na política e no mundo profissional.  A integração entre as instituições será fundamental para proporcionar maior discussão sobre a temática em todas as regiões brasileiras.

Para o presidente Kennedy, “os deputados estaduais irão trabalhar com força para que projetos que envolvam a profissionalização dos jovens sejam apresentados e tramitados de maneira célere nas Assembleias”.

A Unale promoverá, na sede da entidade, um encontro com parlamentares que atuam na juventude de todos os estados para, juntos, explanarem a situação dos jovens nas regiões e planejarem ações de políticas públicas eficazes.

Secretaria de Juventude da Unale

Ser um espaço de debate de temas específicos relacionados à juventude brasileira e promover uma aproximação com o público jovem está entre o foco principal da Secretaria de Juventude. Através da participação ativa dos parlamentares que atuam com esta bandeira, a Pasta busca aprimorar o conhecimento, capacitar o parlamento juvenil e incentivar a inserção de jovens na política brasileira, por meio da elaboração de projetos de lei embasados em estudos e pesquisas em todos os estados.

Estabelecida em 2008, a Secretaria tem como eixo central a discussão acerca do empoderamento político, profissionalização, educação sexual, inclusão sociocultural e educação da juventude brasileira. As discussões têm o intuito de implementar e fomentar o desenvolvimento e a integração social e cultural dos jovens no país.

Camila Ferreira/ Ascom Unale

Com dinamismo, Assis Filho contabiliza saldo positivo em seu primeiro ano à frente da SNJ

O secretário Nacional de Juventude Assis Filho contabiliza nesta terça (16), um ano de gestão à frente da Secretaria Nacional de Juventude – SNJ.

O fato de assumir o órgão em meio a uma crise não intimidou em nada o jovem maranhense, ao contrário, o histórico de militante ativo do qual foi aluno aplicado serviu de base para que as tratativas e articulações de emponderamento da pasta fossem decisivos para o reconhecimento que se tem hoje, vindo dos mais diferentes setores.

Conhecido pelo perfil dinâmico e arrojado, Assis imprimiu um novo ritmo as ações da SNJ, que voltou a ter uma rotina ativa e a visibilidade para contabilizar tantas conquistas em tão curto espaço de tempo.

Diálogo Permanente

A Secretaria Nacional de Juventude mantém diálogo permanente com os três poderes nas três esferas sobre temas de interesse da juventude, além de agenda permanente com prefeitos, vereadores, deputados, governadores e representantes de órgãos e entidades que trabalham com a política de juventude.

Ativação do intercâmbio na política internacional com participação no Seminário Juventude e Inovação Social: um diálogo sobre desenvolvimento social de base realizado no México e Encontro Internacional de Ministros da Juventude no XIX Festival da Juventude na Rússia;

A SNJ também adotou a Consulta Pública como ferramenta de trabalho para ouvir a juventude em debates importantes como as que trataram por exemplo do Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE, Plano Nacional de Desenvolvimento de Startups e Plano Nacional de Juventude – PNJ;

Ações/Projetos

Reativação do Novo Plano Juventude Viva

Inauguração do Estação Juventude em Palmas-TO e Biblioteca de Juventude Digital

Reativação do Conselho Nacional de Juventude, assegurando maior participação da juventude à luz do Estatuto da Juventude;

Criação do Comitê Interministerial de Juventude – COIJUV;

Implantação do Programa Estação Juventude 2.0 com R$ 11 milhões em investimentos;

Parceria na execução do Projeto Rondon;

Capacitação de Gestores Estaduais de Juventude sobre o ID Jovem

Realização do Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Juventude, Encontro Nacional de Gestores Municipais de Juventude e Mapeamento de Gestores Municipais de Juventude;

Execução da Plataforma Juventude Segura nos Estados;

Lançamento da proposta de criação do Plano Nacional de Startups, do diagnóstico da Juventude LGBT, Programa Brasil Mais Jovem, Meninas da Ciência, Revista Brasil Mais Jovem, Índice de Vulnerabilidade Juvenil – IVJ e Caravana ID Jovem percorrendo os Estados brasileiros beneficiando milhares de jovens;

Articulação

Debate ampliado e permanente sobre para a articulação de ações relacionadas a política de juventude com diversos órgãos de debate tais como: Comitê Partidário de Articulação Políticas de Juventude (CPAPJ), Conselho Nacional de Juventude – Conjuve, Fórum Nacional de Gestores Municipais de Juventude – FOMJUVE, Fórum de Gestores Estaduais de Juventude, Comitê Interministerial de Juventude – COIJUV, Comitê Gestor Federal Juventude Viva, Comitê de Desenvolvimento de Startup para a Juventude.

Parcerias

Dsicussões com a Central Única das Favelas e com órgãos gestores de juventude a nível municipal e estadual

Prorrogação do convênio com o Centro de Referencia da Juventude de Belo Horizonte – MG;

Parceria com a Câmara dos Deputados na realização das audiências públicas sobre o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE,  Políticas Públicas voltadas para a Juventude do Brasil, Plano Nacional de Juventude – PNJ, além da participação da audiência pública que discutiu a Criminalização do Funk no Senado e na discussão sobre a redução da maioridade penal

Apoio em iniciativas como o Mapa da Violência 2016: homicídios por armas de fogo no Brasil, 20ª Feira do Estudante – EXPO CIEE 2017 Seminário de avaliação dos 16 anos da Lei da Aprendizagem; Seminário: Estado, Racismo e Violência, Marcha dos Vereadores e Campanha Vidas Negras.

Ações Conjuntas

O ID Jovem, o  Estação Juventude e o Plano Nacional de Startups vão integrar a Estratégia Nacional de Inclusão Social e Produtiva (Enisp), discussão com a CUFA e outras instituições sobre ações para jovem nas favelas

Com a Unesco foi estabelecido as consultorias para elaboração do Plano Nacional de Juventude, Monitoramento do ID Jovem nos Estados, e escolha dos consultores do Novo Plano Juventude Viva

Sociedade civil elege membros para o Conjuve nesta terça-feira, 4 de julho

Em mais um passo para reativar o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), que estava com o mandato vencido desde 2016, o a comissão eleitoral independente definiu a data para as eleições da sociedade civil no conselho para o dia 4 de julho. As eleições serão transparentes e democráticas, seguindo o que ficou determinado no Decreto 9024/2017, editado pelo presidente Michel Temer, que instituiu a comissão eleitoral que definiu as regras do pleito.

As eleições para a escolha das entidades representantes da sociedade civil acontecerão na Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), em Brasília (DF). Serão eleitos os 40 integrantes da sociedade civil, sendo 20 entidades de atuação nacional e20 entidades de atuação estadual, distrital, regional ou municipal.

Quarenta e cinco entidades concorrem na categoria de atuação nacional. Elas foram selecionadas conforme os 11 eixos do Estatuto da Juventude: Participação; Educação; Trabalho e Renda; Diversidade e Igualdade (Gênero, Jovens com Deficiência, LGBT e Raça e Etnia/Povos Tradicionais); Saúde; Cultura; Direito à Comunicação; Esporte e Lazer; Meio Ambiente; Território e Mobilidade; e Segurança e Paz.

As outras 20 cadeiras serão disputadas entre as entidades de atuação estadual, distrital, regional ou municipal. Foram selecionadas 12 instituições no Sul; 16, no Sudeste; 21, no Centro-Oeste; 17, no Norte; e 52, no Nordeste. Essas organizações vão concorrer às seguintes vagas: 2 cadeiras para a região Sul; 3, para Sudeste; 3, para Centro-Oeste; 5, para Norte; e 7, para Nordeste.  Essas entidades podem indicar uma mesma pessoa para representá-las no processo eleitoral, desde que essa pessoa não seja indicada por mais de três entidades.

A eleição dos representantes das entidades de atuação regional, estadual, distrital ou municipal ocorrerá no período da manhã. A expectativa é a de que o resultado seja divulgado até às 12h30. A eleição das entidades nacional será no período da tarde, com previsão da divulgação do resultado às 17h30. Em caso de empate no número de votos, não havendo acordo, a entidade com maior tempo de atuação dentro de sua respectiva categoria será declarada eleita para a titularidade da cadeira.

Nas seções de votação serão permitidas, apenas, as pessoas credenciadas. Cada entidade habilitada terá direito um voto que deve ser realizado dentro da mesma categoria para qual foi habilitada, região do país (caso das entidades de atuação regional) ou eixo temático (atuação nacional). O representante indicado pela entidade não pode votar na entidade que estiver representando, devendo obrigatoriamente declarar voto em outra entidade da mesma categoria ou declarar banco/nulo.

As entidades serão eleitas para atuação no biênio 2017/2019. O Conjuve tem a atribuição de formular e propor diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, desenvolvendo estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens. O Conjuve é composto por 1/3 de representantes do poder público e 2/3 da sociedade civil, contando, ao todo, com 60 membros, sendo 20 do governo federal e 40 da sociedade civil.

Texto: Ascom/SNJ

‘Violência não é combatida com violência’, diz novo secretário da Juventude

De O Estadão

BRASÍLIA – Escolhido para substituir o secretário que defendeu uma “chacina por semana” nos presídios, Francisco de Assis Costa Filho, que comandará a Secretaria Nacional de Juventude do governo de Michel Temer, se diz um defensor dos direitos humanos e afirmou que “violência não é combatida com violência”, mas com políticas públicas. Professor de Direitos Humanos da Universidade Estadual do Maranhão e até ontem presidente nacional da Juventude do PMDB, sua posse está marcada para a próxima segunda-feira, 16.

O maranhense, que é também advogado e ocupava um cargo de superintendência na EBC (Empresa Brasil de Comunicação) no Maranhão, disse acreditar na ressocialização dos presos e disse que vai trabalhar para ajudar a implementar políticas públicas que ajudem a diminuir a violência entre os jovens e a combater a desigualdade social, em clara oposição ao discurso do ex-secretário Bruno Moreira Santos, conhecido como Bruno Júlio, exonerado no início da semana.

Assis Filho responde a denúncia do Ministério Público do Maranhão feita em 2016 por improbidade administrativa na cidade de Pio XII, onde nasceu e da qual já foi vereador. Ele teve bens indisponibilizados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão em agosto passado. Recorrendo quanto ao bloqueio de bens, Assis Filho teve recurso negado na segunda instância, mas justamente nesta sexta-feira, 13, dia de sua nomeação, recebeu uma manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão favorável ao fim do bloqueio de recursos. Aguarda uma decisão do desembargador Lourival de Jesus Serejo Sousa, relator do caso, que pode decidir sozinho ou levar ao plenário.

Você responde a uma denúncia por improbidade administrativa na Justiça do maranhão, acusado de envolvimento em um caso de contratação de funcionários fantasmas em que teriam sido desviados cerca de R$ 2,5 milhões da prefeitura de Pio XII, sua cidade natal. O que o senhor alega?

O Ministério Público investigava através de inquérito civil a suposta existência de funcionários fantasmas. Eu estava como procurador-geral do município, e algumas posições do promotor quanto às investigações não foram de acordo com o que a Procuradoria-Geral do município entendia. O nosso posicionamento foi exposto, e o promotor da época se sentiu desconfortável com tal situação. A afirmação de que eu acumulava funções e que, por conta disso, havia fantasmas, não procede. Eu exerci três funções: a primeira como secretário municipal de cultura e juventude, depois como assessor jurídico da Secretaria Municipal de Educação. E depois o prefeito me chamou para ser procurador-geral do município. Todas as portarias de nomeação e exoneração são compatíveis e foram feitas em datas diferentes e acumulativas. Talvez a minha atuação profissional como advogado e procurador do município tenha incomodado o promotor de justiça, e inclusive a OAB entende que eu estava no exercício da minha atividade como procurador. O MP não pode confundir o advogado com o cliente. A OAB do Maranhão esteve em Pio XII logo depois que o meu nome foi colocado na representação da possível improbidade administrativa junto com outros dois advogados e fez um ato de repúdio e agravo. Quem faz a defesa da representação contra mim e outros advogados é a própria OAB-MA, e já foi solicitado o desmembramento do processo, para que a análise seja separada. A Justiça não se manifestou ainda, portanto não se pode considerar que sou réu do processo, uma vez que o juiz não aceitou ainda.

Você sucede um secretário que se mostrou a favor das chacinas nos presídios. Como comenta as declarações do ex-secretário Bruno Júlio sobre os massacres dizendo que “tinha que matar mais”?

O próprio ex-secretário, antes de sair do governo, afirmou que aquilo era uma posição de caráter pessoal dele. E não representa o pensamento do governo, até porque o governo anunciou antes de ontem que está investindo mais de R$ 1 bilhão no sistema penitenciário. Este valor é duas vezes mais do que os investimentos que foram feitos nos últimos 13 anos. A gente não pode tratar a violência com violência. Eu sou professor de direitos humanos na Universidade Estadual do Maranhão, e a minha visão é que nós precisamos tratar as pessoas com humanidade, com políticas públicas, para que a gente possa ter uma sociedade justa, igualitária. Acredito na ressocialização, na humanização das pessoas, e a nossa visão na implementação das políticas públicas seguirá este norte.

Você acha que defender os direitos humanos pesou para a sua escolha?

Bom, esta é uma afirmação que o governo precisaria fazer. Eu sou professor, sou advogado por formação, e tenho uma visão neste sentido da defesa dos direitos humanos. Eu acredito que a violência não é combatida com violência. A violência é combatida com educação, com saúde, com políticas públicas eficazes, que sejam capazes de mudar a realidade social. Eu acredito nisto. Eu tenho formação acadêmica nisto e tenho vivência política e social neste sentido. O cidadão precisa ser enxergado como sujeito de direito e nesta perspectiva implementar ações que possam ajudá-los a sair da zona de risco e violência e que tragam um conforto social.

O número de jovens presos é bastante elevado. E ao mesmo tempo os números de assassinatos de jovens no Brasil são altíssimos, principalmente entre os negros e pobres. como você pretende lidar com a questão da violência entre os jovens?

O mapa da violência demonstrou que o maior número de jovens assassinados de fato são jovens negros e que moram em favelas. Isso é resultado de um processo histórico de desigualdade que o país viveu. O governo reconhece isso e nós, ao reconhecermos esta desigualdades, precisamos estudar, discutir e, de fato, implementar políticas públicas que possam tratar estes jovens como sujeitos de direitos e inseri-los na sociedade de forma igualitária. E as ações como o ID Jovem, o Estatuto da Juventude, e outras ações que existem no governo e outros ministérios… Nós vamos criar um comitê ministerial intersetorial de políticas públicas para a juventude, e este comitê visa a reunir representantes de governo de cada ministério para a gente discutir a política pública nacional da juventude que existe nos outros ministérios. A secretaria também será um órgão de articulação e implementação dessas políticas. Nós acreditamos que a a violência pode e deve ser debatida. A desigualdade social pode e deve ser combatida, enfrentando o problema e levando a política pública para o jovem que de fato precisa das ações.

Quem são seus aliados e referências dentro da política no Maranhão e no Brasil?

Eu acredito que o governo nos nomeou em consideração à nossa atuação social e política. Eu sou da Juventude Nacional do PMDB e, por naturalidade, eu tenho relação com peemedebistas com mandato ou não. São relações amistosas e relações políticas de trabalho. Mas eu acredito muito que o governo não nos levou a assumir esta posição por indicação política de fulanos ou beltranos. Acho que ele respeitou o espaço da juventude e buscou valorizar a nossa militância e o nosso trabalho. Eu fui membro do Conselho Nacional de Juventude também. Eu acredito que a experiência e temática fez que o governo entendesse que era necessário a militância social participar do governo.

Governo Federal lança a 3ª Conferência Nacional de Juventude

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Ampliar os canais de escuta da juventude brasileira e transformar os espaços públicos das cidades em ambientes de convivência para os jovens são dois assuntos que serão debatidos na 3ª Conferência Nacional da Juventude, cujo tema é “As várias formas de mudar o Brasil”. O lançamento foi feito na última quinta (26), no Palácio do Planalto, pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG-PR), Miguel Rossetto, e pelo secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina.

Na ocasião, o ministro Rossetto convocou os jovens a participarem ativamente da conferência. “Sejam revolucionários, mudem o nosso país, ajudem a construir um país cada vez mais igual, cada vez mais fraterno”, pediu o ministro. As convocatórias começam em maio e a conferência está programada para acontecer em Brasília (DF), ainda em 2015. “Estamos abrindo a convocação para compartilharmos esperanças e sonhos do país que nós queremos. Façam esse chamamento chegar a cada ponto do território nacional”, ressaltou Rossetto.

De acordo com o secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina, a grande novidade dessa conferência será a participação via internet e veículos digitais. “Hoje os jovens conversam e marcam encontro pelas redes sociais e também discutem as formas de transformar o Brasil pelas redes sociais”, explicou. “Decidimos ampliar os canais de participação digital da conferência”, afirmou o secretário. Para isso, será utilizada a plataforma Noosfero (voltada para a criação de redes sociais).

Em sua fala durante o evento, o vice-presidente do Conjuve, Daniel Souza, explicou que “o objetivo é fazer uma conferência que articule várias vozes e escute os desejos de mudar o Brasil”.

O próprio formato da cerimônia deu o tom de como será a conferência, que dará voz às diversas expressões da juventude. O mestre de cerimônias foi o ativista Max Maciel, da Rede Urbana de Ações Socioculturais (Ruas). Os participantes assistiram às apresentações dos rappers Rashid e Coruja e do poeta pernambucano Lirinha. O evento contou com a participação das ministras Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social); da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros; da secretária de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Morais; do criador do coletivo Fora do Eixo, Pablo Capilé; além de integrantes do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), de secretários estaduais e municipais de Juventude e de representantes de movimentos sociais, como Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e Pastoral da Juventude, entre outros.

A 3ª conferência vai debater o Plano Nacional de Juventude, com diretrizes e metas para os próximos 10 anos. Nas duas conferências anteriores, a primeira realizada em 2008 e a segunda em 2011, participaram mais de 800 mil jovens do Brasil e de 14 países da América do Sul, África, América de Norte e Europa, ampliando o diálogo entre governos e sociedade civil. A aprovação da PEC da Juventude, do Estatuto da Juventude e o Plano Juventude Viva são resultados concretos das edições anteriores.

Do Portal da Juventude