Bolsonaro reconhece valorização de Sarney pelas Forças Armadas

Ao participar nesta quarta-feira (02) da transmissão de cargo no Ministério da Defesa, onde foi empossado o general Fernando Azevedo, o presidente Jair Bolsonaro elogiou o ex-senador José Sarney (MDB) por ter, segundo ele, valorizado as Forças Armadas quando esteve no exercício da Presidência da República. Ao fazer a menção, Bolsonaro lembrou que “depois, outro governo esqueceu dos militares”, sem esclarecer se estava se referindo ao PSDB de Fernando Henrique Cardoso ou ao PT de Lula e Dilma.

No seu discurso, Bolsonaro disse que “a situação a chegou o Brasil chegou é uma prova  de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, respeito, ordem e progresso. “Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a Pátria, o que nós queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos, levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse ele.

O presidente defendeu a atuação das Forças Armadas e lembrou momentos históricos que passou na corporação. O presidente citou também o ex-presidente e hoje senador por Alagoas Fernando Collor de Mello, que também estava na cerimônia, por ter valorizado, a exemplo de Sarney, Exército, Marinha e Aeronáutica.

Do Blog do Aquiles Emir

PGR pede arquivamento de denúncia contra Sarney

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta quinta-feira (20) arquivamento de denúncia apresentada pelo antecessor, Rodrigo Janot, em agosto do ano passado, contra o ex-presidente José Sarney (MDB).

Segundo Dodge, em razão do tempo decorrido das acusações e da idade de Sarney, não pode mais haver punição. O pedido será analisado pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Luiz Edson Fachin.

José Sarney foi acusado junto com outros integrantes da cúpula do MDB por suspeitas de desvio na Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Conforme Dodge, a defesa argumentou que, como os fatos foram praticados em 2008, prescreveram em oito anos, 2016. Isso porque o Código Penal reduz pela metade o prazo quando o acusado tem mais de 70 anos.

“Os fatos imputados na denúncia prescreveram em relação ao requerente, vez que a prescrição da pretensão punitiva não foi interrompida ao longo de seu curso por qualquer das causas legais. As imputações feitas na denúncia referem-se a condutas que teriam sido praticadas em 2008”, entendeu Dodge.

Segundo ela, a acusação de corrupção prescreveu em 2016 e a de lavagem de dinheiro em 2018.

Globo.com

Toffoli destaca habilidade de Sarney durante a transição democrática

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, não poupou elogios ao ex-presidente da República José Sarney (MDB) durante sessão solene do Congresso Nacional, realizada na manhã de ontem (6), em homenagem aos 30 anos da Constituição Federal.

Durante seu discurso, ele destacou a postura do ex-presidente na transição democrática.

“Sem o presidente José Sarney, talvez, seria impossível o pálio da Constituição de 1988. A habilidade de vossa excelência nestes 30 anos, deve ser mais uma vez destacada, como sempre o fiz nas celebrações, seja no Tribunal Superior Eleitoral ou no Supremo Tribunal Federal. A nação brasileira muito deve a transição democrática à pessoa do presidente José Sarney”, afirmou.

No mesmo dia, em meio às homenagens à carta magna, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) também demonstrou respeito a Sarney ao bater continência para o emedebista (reveja).

Do blog do Gilberto Leda

IstoÉ: Lula pediu grupo Sarney com Haddad

A revista IstoÉ desta semana – que caiu como uma bomba na política maranhense – garante que foi do ex-presidente Lula um pedido para que o grupo Sarney apoiasse o candidato do PT na eleição presidencial, Fernando Haddad.

Segundo a publicação, o ex-presidente José Sarney recebeu o recado via Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

A revista informa, ainda, que foi também Lula quem pediu ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que ele abandonasse a campanha de Ciro Gomes (PDT) para reforçar o time de Haddad no Maranhão.

R$ 6 milhões

Ainda na mesma reportagem, a revista cita um repasse de R$ 6 milhões à campanha a senador do deputado Weverton Rocha (PDT).

O objetivo seria o mesmo: garantir apoio ao candidato do PT a presidente, em detrimento de Ciro.

Do Blog do Gilberto Leda

Waldir Maranhão tem encontro com Sarney

O deputado federal Waldir Maranhão teve um encontro com o ex-senador José Sarney.

Pré-candidato ao Senado, Waldir é da base de apoio do governador Flávio Dino. De acordo com o que o blog apurou, Maranhão aguarda apenas a decisão de Dino sobre o apoio ou não ao seu nome para tomar uma decisão.

Caso não seja o escolhido, Waldir deve romper com o comunista e acompanhar o deputado José Reinaldo Tavares, que também é postulante ao Senado, na formação de uma outra chapa.

No encontro com Sarney, Waldir estava acompanhado de Janderson Landim, marqueteiro do prefeito de Pinheiro Luciano Genésio.

Do Blog do John Cutrim

Sarney transfere título de eleitor para o Maranhão

O ex-presidente José Sarney oficializou na tarde de ontem (19) sua mudança de domicílio eleitoral.

O emedebista esteve na 3ª Zona Eleitoral de São Luís para efetivar a transferência do seu título de eleitor, do Amapá para o Maranhão.

A informação é do blog do Marco D’Eça – e havia sido antecipada pelo blogueiro Robert Lobato.

Com a mudança, Sarney descarta qualquer possibilidade de ser candidato a senador pelo Amapá – mesmo liderando as pesquisas por lá.

Ele também votará pela primeira vez na filha Roseana Sarney (MDB) para o Governo do Estado, e no neto, Adriano (Sarney (PV), para a Assembleia, além de apoiar outro filho, o ministro Sarney Filho (PV) para o Senado.

Do Blog do Gilberto Leda

Soliney se reúne com o ex-presidente José Sarney

Soliney em encontro com o ex-presidente José Sarney

O ex-prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (MDB) mantém afinado seu projeto político de retorno a Assembleia Legislativa.

Durante a semana, o emedebista manteve diversos encontros políticos, com vistas a afinar suas estratégias, na sua maioria devidamente traçadas visando a própria eleição e o fortalecimento do grupo que faz parte.

Figura de proa da oposição ao atual comando do Palácio dos Leões, o ex-prefeito manteve na noite de ontem (08), um encontro com o ex-presidente José Sarney e saiu da conversa animado e bastante otimista.

“A conversa foi muito boa, aliás é sempre bom conversar com o ex-presidente Sarney e ver o quanto a política revigora suas forças. Tratei de política com quem de fato entende de política nesse país. Estamos empolgados e acreditando que teremos muitas novidades dentre em breve. Nosso time segue unido para mais um embate nas urnas onde o povo maranhense terá a oportunidade de avaliar qual o grupo que de fato tem serviço prestado para o Estado”, declarou ele.

Sarney e Dino têm propostas de indenização para vítimas de bala perdida

Apesar de adversários no Maranhão, José Sarney e Flávio Dino são autores de projetos que tratam da reparação a vítimas de bala perdida.

Mais abrangente, o projeto do ex-senador Sarney, de 2004, propõe a criação de um fundo de assistência a vítimas de crimes violentos. Estariam aptos a receber a indenização herdeiros e vítimas de lesão corporal, homicídio e crimes sexuais.

O de Flávio Dino, de 2007, tramita hoje em conjunto com outro, do deputado Rômulo Gouveia. Pelo texto, a indenização seria de até R$ 350 mil, mas só seria paga para quem fosse alvejado por balas disparadas durante confronto entre forças policiais e terceiros.

Ambos aguardam ainda apreciação nas comissões temáticas da Câmara. Se aprovado, o de Dino precisa passar também pelo Senado. (Lauro Jardim)

Sarney diz que “Maranhão engatou marcha a ré”

Da Coluna do Sarney

O Maranhão vive hoje um drama impressionante: parece que engatou marcha a ré e tudo piorou nos últimos tempos. Isso não é apenas uma percepção generalizada, mas pode ser verificado por números. As estatísticas no Brasil ainda são publicadas com algum atraso, por isso os dados de que dispomos hoje são, na maioria, de até 2016, mas são esclarecedoras: o andar para trás é real.

Os números baixaram, o Maranhão criou 300 mil novos pobres, aumentou impostos liquidando comerciantes e, atrás de dinheiro, taxou automóveis e motocicletas que o Estado, para fazer caixa, tomou de pequenos e pobres empreendedores.

Alguns dados, que explicam muito, raramente são citados. Vejam, por exemplo, a situação dos jovens entre 16 e 29 anos, quando estão começando a vida. O IBGE os divide em quatro categorias: os que só estudam, os que estudam e estão ocupados (trabalham), os que só trabalham e os que não estudam nem estão ocupados. O ideal seria que essa última categoria fosse a menor. Até três anos atrás, o índice dos que não estudam nem trabalham estava melhorando, mas em 2016 piorou 13%. Os que estudam e trabalham caíram 27%, os que só estudam subiram 6% e os que só trabalham caíram 12,5%. O que isso explica? Que os jovens não encontram trabalho – 70% deles (23% maior que a média nacional). Os jovens e os adultos, pois em dois anos o número de pessoas ocupadas caiu em 106 mil. O de pessoas desocupadas, por outro lado, cresceu 58%, passando de melhores que a média nacional para piores. Em São Luís cresceu 61%, chegando a praticamente 1 entre cada 5 maranhenses maiores de 16 anos que têm condição de trabalhar!

Para qualquer lado que se olhe os números são ruins. O PIB – Produto Interno Bruto, que mede o conjunto de riqueza de uma região – maranhense caiu 3,3% em 2015 e 6,9% em 2016.

Somos hoje o único estado em que mais de metade da população vive abaixo da linha de pobreza. O número de pessoas com renda menor ou igual a meio salário mínimo aumentou, em 2016, cerca de 10%, passando a ser o dobro da média nacional.

O que mais se vê é abandono e desânimo. Estradas abandonadas – as estradas estaduais são consideradas pela Confederação Nacional dos Transportes as piores do país -; ruas e avenidas alagadas, como a Avenida dos Africanos e a orla do Araçagi; violência batendo recordes; obras, como a da Barragem do Bacanga, onde em setembro de 2015 afundou uma comporta, com atraso de 1 ano.

Para não ficar só no ruim, temos pelo menos uma boa notícia, a inauguração de uma obra do governo federal importante, que é a duplicação do trecho da BR-135 entre a Estiva e Bacabeira. É conquista de Roseana e da bancada federal do Maranhão, que se empenhou para que esse ponto de estrangulamento fosse superado. A obra foi inaugurada na quinta-feira, com presença de ministros e parlamentares, mostrando que o governo federal está trabalhando para nosso Estado.

O eterno poder de Sarney…

Ex-presidente preserva influência e percepção de que não deve ser contrariado

POR PAULO CELSO PEREIRA

Um dos últimos caciques políticos dignos dessa alcunha, o ex-presidente José Sarney viu nos últimos anos seu grupo político perder força. Em 2014, desistiu de disputar o quarto mandato ao Senado, diante da dificuldade da eleição que se avizinhava e, desde então, muitos de seus aliados bandearam-se para o lado do governador Flávio Dino (PCdoB), seu principal adversário hoje no Maranhão. Ainda assim, Sarney conseguiu preservar a percepção pública de que não deve ser contrariado.

Aos 87 anos, o ex-presidente consagrou-se como um dos maiores especialistas na arte de jogar parado na política. Em 2009 e 2011, foi escolhido para seus dois últimos mandatos de presidente do Senado, sempre negando até a véspera da disputa que fosse candidato. Três anos após deixar a Casa, Sarney segue podendo, sem usar de movimentos bruscos, escolher ministros — seu filho comanda a pasta do Meio Ambiente — e vetar indicados para a máquina federal, como se viu ontem com o desconvite ao deputado Pedro Fernandes, do PTB.

O alerta ao Planalto sobre a provável crise que se anunciaria com a nomeação de Pedro Fernandes para a Esplanada veio através da bancada de aliados do ex-presidente no Congresso. Das três vagas maranhenses do Senado, duas têm como titulares nomes com vínculos históricos com Sarney — Edison Lobão e João Alberto Souza. Na Câmara, mesmo após a debandada pró-Dino, um terço dos 18 deputados federais do estado ainda tem ligações com o ex-presidente.

Se não bastasse a celeuma com parte da bancada maranhense, Sarney ainda é visto como uma referência dentro do grupo que há quase duas décadas comanda o Senado — que tem como pilares o líder do Governo, Romero Jucá, e Renan Calheiros, ex-presidente da Casa por quatro mandatos.

Do Blog do John Cutrim