Maranhão é líder em focos de queimada no Nordeste, diz Imesc

Um relatório do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) confirma que o Maranhão vive situação preocupante em relação a incêndios florestais.

De acordo com o “Relatório Queimadas” – baseado em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – de 154.811 focos de queimadas no país, no segundo trimestre de 2019, 17.944 focos foram registrados no Nordeste, “sendo que destes, 39.9% foram registrados no Maranhão”.

“Entre os Estados com maior quantitativo de focos de queimadas na região nordestina, o Maranhão ocupou o primeiro lugar, com 7.164 focos no segundo trimestre de 2019, seguido pelos estados da Bahia, com o total de 6.189 (34.4%) e o Piauí, com 3.416 (19.03%) focos”, aponta o documento do Imesc, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos.

Ainda segundo o relatório, os números só não foram maiores porque neste ano choveu demais no Maranhão.

Entre os municípios com maior concentração de focos no Estado, no acumulado dos meses de abril, maio e junho destacam-se: Balsas, Mirador, Fernando Falcão, Carolina, Riachão, Grajaú, Loreto, São Félix de Balsas, Alto do Parnaíba e Sambaíba.

Nesses, houve aumento das queimadas em relação a 2018.

Acesse aqui a íntegra do relatório.

Queimadas desordenadas: preocupação de todos nós…

queimadas

Temos visto nos últimos dias no noticiário o cenário de destruição causado por queimadas desordenadas em diversas regiões do Maranhão, em especial da região Leste.

Em Coelho Neto e na região esse problema também tem sido uma constante. Com a temperatura em alta os roceiros saem tocando fogo em suas propriedades de forma desordenada, em horários inadequados e provocando incêndios que acaba fugindo do controle. As queimadas chegam a comprometer grandes extensões de terras.

No trecho da MA-123 entre Coelho Neto e Afonso Cunha por exemplo, é fácil constatar que a prática tem se multiplicado e não é difícil durante o dia constatar o estrago que o fogo já fez ao longo de diversos pontos desse trecho. E o risco para motoristas e motocilistas que ficam praticamente com a visão comprometida?

Uma força tarefa de instituições e profissionais da área deve ser executada para sensibilização do trabalhador rural sobre as consequências dessa ação. Deve ser convocado para esse mutirão as secretarias municipais (Meio Ambiente e Agricultura), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, o Ministério Público, o Grupo João Santos e a sociedade civil em geral.

A empresa até dispõe de um carro para combate ao incêndio, mas diante dessa crescente demanda é praticamente impossível atuar em várias frentes ao mesmo tempo.

Seria o momento ideal da sociedade se mobilizar e fazer algo sem que seja preciso que uma tragédia aconteça para alguém se desperte para esse problema.

O momento é de alerta!