Assis Filho reassume coordenação do Grupo Assessor Interagencial de Juventude – ONU Brasil

O secretário Nacional de Juventude, Assis Filho, participou nessa segunda-feira (26), da 1ª Reunião do Grupo Assessor Interagencial de Juventude – ONU Brasil. Na ocasião ele reassumiu a coordenação do Grupo Assessor, junto com o UNFPA, que já na primeira reunião discutiu as ações estratégicas para 2018 relacionadas à juventude, além de um balanço do trabalho realizado no ano passado.

O Grupo Assessor Interagencial de Juventude busca estabelecer um espaço de diálogo entre o governo, a sociedade civil e as Nações Unidas no tema de Juventude, fortalecendo a articulação e o trabalho conjunto em iniciativas com foco na juventude brasileira.

Atualmente o grupo é coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e integrado pelas seguintes agências do Sistema ONU: Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD), Escritório das Nações Unidas Sobre AIDS/DST (UNAIDS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Programa Voluntário das Nações Unidas (UNV), Escritório do Coordenador Residente da ONU no Brasil e o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE).

O Plano de Trabalho do Grupo será composto por três eixos prioritários: Grupos de jovens em situação de vulnerabilidade; Processo eleitoral e participação da juventude na política e a Campanha Vidas Negras.

Em sua fala, Assis Filho apresentou os dados do Índice de Vulnerabilidade Juvenil, divulgados em dezembro de 2017 e que nortearão as ações do Novo Plano Juventude Viva, previsto para ser lançado em março, junto com outros dois programas que visam diminuir os altos índices de vulnerabilidade da juventude negra.

O pacote de ações anunciado pelo secretário Assis Filho durante a reunião faz parte do Brasil Mais Jovem 2018. Além do Novo Plano Juventude Viva, a SNJ vai lançar o Inova Jovem, com ações de empreendedorismo voltadas para os jovens negros e negras que moram em comunidades carentes e o Estação Juventude 2.0, que vai contemplar 27 municípios em sua primeira etapa, levando cidadania e qualidade de vida para jovens de 15 a 29 anos, por meio de cursos e oficinas que fortaleçam sua capacidade de inclusão, participação social e emancipação. Até agosto deste ano serão capacitados dois mil jovens em suas próprias comunidades, em cidades selecionadas a partir das estatísticas divulgadas no IVJ e em todas as capitais do país.

A próxima reunião do Grupo está marcada para o dia 06 de março. Participaram também da reunião o Representante do UNFPA Brasil, Jaime Nadal Roig, o coordenador de Políticas Transversais da SNJ, Helber Borges e o vice-presidente do CONJUVE, Marcus Barão.

SNJ e Conjuve representam o Brasil em evento da ONU

O Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU), Ecosoc, promove, nos dias 30 e 31 de janeiro, o ECOSOC Youth Forum 2018, um dos principais eventos na agenda de grupos de juventude ao redor de todo mundo. A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) participará desta edição do fórum por meio do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), que representará o Brasil junto a jovens selecionados pela própria ONU e por membros do Instituto Global Atitude. Este último é formado por membros do projeto Democracia Civil e por integrantes da organização Eureca.

O ECOSOC Youth Forum 2018 acontece na sede da organização, em Nova Iorque (EUA), e conta com a presença de cerca de 500 defensores dos direitos dos jovens, além de representantes de governos e de agências das Nações Unidas.

Alcance global

De periodicidade anual, o ECOSOC Youth Forum irá fomentar, nesta edição,um debate sobre o papel da juventude na construção de comunidades urbanas e rurais resilientes e sustentáveis. Aos participantes será confiada a missão de responder a pergunta: Como as comunidades podem sustentar seu crescimento diante de desastres naturais ou problemas como ineficiência dos transportes públicos, violência e desemprego? A partir desse questionamento, os representantes de grupos de juventude terão a chance de dialogar diretamente com representantes dos Estados Membros e discutir a promoção de iniciativas inovadoras, com base nas premissas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU.

Marcus Barão, presidente do Fórum de Juventude dos Países de Língua Portuguesa (FJCPLP) e vice-presidente do Conjuve, considera o engajamento com as pautas da ONU fundamental para todas as organizações de juventude, visto que o encontro promoverá a Agenda de Desenvolvimento Sustentável a nível nacional, regional e mundial. “O ECOSOC Youth Forum, pela sua institucionalidade e alcance global, representa uma oportunidade única de contribuir de maneira concreta para a construção de soluções inovadoras para os desafios da nossa sociedade”, disse o vice-presidente do Conjuve

“Vejo o Fórum como uma plataforma para jovens líderes de todo o mundo que vão ajudar a reforçar a mensagem de que soluções globais, como a Agenda 2030, podem ajudar a criar um futuro inclusivo, sustentável e próspero para todos”, acrescentou Anderson Pavin Neto, presidente do Conjuve.

Agenda complementar

Além da participação no ECOSOC Youth Forum 2018, a comitiva brasileira conta com uma agenda estratégica de reuniões e encontros com organismos internacionais, fundações e institutos, empresas, movimentos e universidades americanas para discutir possibilidades de parcerias que contemplem jovens brasileiros no desenvolvimento de iniciativas que trabalhem competências como inovação, empreendedorismo, sustentabilidade e a própria educação.

Segundo Dario Neto, CEO da Eureca, a importância dessas reuniões se dá pelo fato de que há iniciativas muito consistentes de empoderamento e desenvolvimento de jovens em parceria com organizações como AIESEC, Harvard Business Review Brasil, Brasil Júnior, Junior Enterprise USA e Instituto Capitalismo Consciente Brasil testadas no Brasil recentemente que podem ser ampliadas, potencializadas e internacionalizadas.

Embaixador da ONU conhece o Mais IDH e estabelece parceria com Governo do Estado

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Um exemplo para o mundo de uma nova estratégia de concentração de esforços para diminuir a desigualdade social. Foi assim que o embaixador das Nações Unidas (ONU) no Brasil definiu o Plano de Ações ‘Mais IDH’, que começou a ser implantado pelo Governo do Estado em 2015, sob a coordenação de Flávio Dino.

Visitando o Maranhão para conhecer o programa maranhense que usa o Índice de Desenvolvimento Humano como métrica para avaliar as políticas públicas e definir metas para promover a igualdade social, Jorge Chediek (embaixador da ONU) reuniu-se com as equipes do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís na manhã desta quarta (17) para saber detalhes do projeto e de que maneira a ONU poderá ajudar o Estado na melhoria dos indicadores sociais.

“A nível internacional é importante mostrar que uma política dá certo na construção da dignidade da pessoa, na concentração dos esforços do poder publico para as pessoas que mais precisam. A construção desse novo mundo é possível. O seu governo tem nosso total reconhecimento e gratidão”, disse Jorge Chediek, em reunião no Palácio dos Leões, ao lado de representantes e pesquisadores do PNUD, da Fundação João Pinheiro, do IPEA e do IMESC.

No plano federal, o Governo do Estado contará com o apoio da Secretaria Geral da Presidência da República para o êxito das políticas sociais. O secretário nacional das Relações Político Sociais da Presidência afirmou que o passo que o Maranhão começa a dar na promoção dos direitos básicos à população mais carente é fundamental para que o Brasil alcance um novo patamar de desenvolvimento.

“O Maranhão existe em dois momentos, um antes e um depois deste Governo. Daqui a quatro anos tenho certeza que estaremos sentados aqui comemorando a melhoria dos indicadores sociais porque, com tantas ações sérias, o Brasil consegue ver que o Maranhão está no caminho certo”, disse Wagner Caetanos, da Presidência da República.

Erradicar escolas de taipa, promover a inclusão social a partir da agricultura familiar, melhorar as habitações rurais, proporcionar água potável para as sedes dos municípios, instalar restaurante populares e realizar um grande mutirão pela alfabetização são algumas das ações previstas para serem implantadas nos municípios com menor desempenho na medição do IDH no Maranhão.

Elas serão beneficiadas ao longo deste e do próximo ano com ações focadas em reduzir a extrema pobreza, melhorar a educação e promover a qualidade de vida. Segundo o embaixador, a ONU vai contribuir com novas metodologias e mecanismos para medir o progresso do desenvolvimento humano e monitoramento de resultados das políticas públicas na vida da população em situação de vulnerabilidade.

Para o governador Flávio Dino, a ação integrada com institutos nacionais e internacionais vai contribuir para o êxito dos programas do Governo do Estado, tendo como resultado final melhor qualidade de vida para quem mais precisa. “Essas ações são a reafirmação de um caminho claro que, tanto Governo quanto Prefeitura, optaram por trilhar. O caminho da justiça social e da concepção de que o desenvolvimento econômico isolado não contempla o essencial para o êxito de políticas públicas, que devem ter sempre como foco a população que mais precisa,” disse o governador,

Governador aderiu a ODM
Durante o encontro, Flávio Dino assinou o Termo de Adesão do Maranhão aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Para aderir ao ODM, o Estado precisa se comprometer a estabelecer políticas públicas que caminhem para alcançar as metas estabelecidas pela ONU. 15 anos depois do seu lançamento, o Maranhão adere ao compromisso de melhorar os indicadores socioeconômicos promovendo justiça social.

As metas do milênio foram estabelecidas pela ONU em 2000 e são as bases norteadoras de políticas públicas para o desenvolvimento com inclusão. As metas são: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

Participaram do evento o prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior, Marco Aurélio Costa (diretor de Estudos Regionais do IPEA), o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, os secretários de Estado Márcio Jerry (Assuntos Políticos e Federativos), Tatiana Pereira (Juventude), Neto Evangelista (Desenvolvimento Social), Flávia Alexandrina (Cidades), Laurinda Pinto (Mulher), Susan Lucena (Mulher), o diretor do IMESC, Felipe de Holanda, os secretários municipais, Fátima Ribeiro (SegurançaAlimentar), Batista Matos (Comunicação) e o vereador Honorato Fernandes.