Antônio Pires responde às acusações de Soliney…

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O vereador Antônio Pires (PCdoB), quebrou o silêncio e resolveu responder as acusações do Prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (PMDB), disparadas contra ele e outros líderes sindicais durante evento político realizado na última segunda (23).

Silva ao fazer uso da palavra, disse em meio à sua fala que o possível fechamento da usina do Grupo João Santos deveria ser atribuida aos três presidentes de sindicatos que além de liderar a greve, teriam agido com intransigência a uma proposta feita pelo Grupo para que a dívida com os trabalhadores fossem sanadas.

A seguir a integra da nota:

A Empresa do Grupo João Santos falou da possibilidade de vender 4.0000 de toneladas de cana para a empresa COVAP no Piauí por 4 milhões de reais.

Nós dos sindicatos, sentamos com a direção do Grupo e elaboramos uma proposta conjunta com a direção, que estenderia os pagamentos até o mês 10, nesta data todos os trabalhadores ficariam em dias com seus salários.

Eles nos falaram que o acordo dependia apenas do aval do Dr. José Santos (proprietário das fábricas) e que nesse interim a COVAP estava certa de mandar de imediato 2 milhões de reais para reinício dos trabalhos.

Fizemos a proposta e ficaram de nos dar um retorno e até hoje (24), não nos retornaram. Soubemos que não foi aceito o acordo e que a empresa venderia umas propriedades, e segundo terceiros, as propriedades foram vendidas e provavelmente desviaram o dinheiro, já que só pagaram os funcionários da empresa de Recife, que também estavam em greve.

É revoltante ouvir o pronunciamento do Prefeito, totalmente alheio aos problemas dos trabalhadores, sem compromisso com o município e ainda tentando atrapalhar a organização dos trabalhadores e consequentemente enfraquecer o movimento desses pais de famílias que estão morrendo à mingua, em 69 dias de greves.

Ele nunca apareceu nos acampamentos e não doou nenhum kg de alimento para ajudar. Fica aqui o meu repúdio a esse tirano. Sei que ajudei a colocá-lo la como a maioria do povo de Coelho Neto que acreditou em suas propostas.

O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor aceitou a minha oração. Salmos 6:9

Advogados garantem nova decisão que favorece trabalhadores do Grupo João Santos

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Uma ação motivada pelos jovens advogados Dr. Marcos Tourinho e Dr. Marcondes Magalhães que representam o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel, Celulose e Artefatos de Coelho Neto – SINPACEL, garantiu mais uma vitória aos trabalhadores em greve do Grupo João Santos.

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Presidente do SINPACEL Mariano Crateús e os advogados Marcondes Magalhães e Marcos Tourinho: defesa do direito dos trabalhadores

No despacho enviados as agências bancárias, serão transferidos para as contas judiciais o montante de R$ 280,677,83 (duzentos e oitenta mil, seiscentos e setenta e sete reais e oitenta e três centavos).

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Ofício enderaçado a Agência Bancária

“Pode parecer pouco mas não é, se considerarmos o tempo que esses trabalhadores estão esperando para receber o que é deles por direito. Estamos lutando contra a burocracia para que o a situação seja resolvida no menor tempo possível”, disse o advogado Dr Marcos Tourinho ouvido pelo blog.

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Despacho da Justiça do Trabalho

A nova decisão novo despacho da Justiça do Trabalho já foi oficializado ao banco que terá o prazo de 05 (cinco) dias corridos para que seja liberado emergencialmente 01 (um) mês a que os trabalhadores que estão em greve tem direito.

Os advogados Marcondes Magalhães e Marcos Tourinho em conversa com os trabalhadores
Os advogados Marcondes Magalhães e Marcos Tourinho em conversa com os trabalhadores

“Graças a eficiência da Justiça do Trabalho conseguimos liberar um salário aos trabalhadores representados pelo SINPACEL. Agora aguardamos a sentença para solucionarmos a situação crítica no Município”, destacou o advogado Dr. Marcondes Magalhães.

Sem dúvida alguma uma boa notícia!

Os meus olhos se consomem de tristeza; fraquejam por causa de todos os meus adversários. Salmos 6:7

Bacelar visita acampamento de trabalhadores grevistas…

O pré-candidato a prefeito Bacelar (PCdoB), fez uma visita ontem (20), no acampamento dos trabalhadores grevistas do grupo João Santos.

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Bacelar conversou com o Presidente do SINPACEL Mariano Crateús e outros sindicalistas

Além de prestar solidariedade, Bacelar usou da palavra lamentou a causa dos trabalhadores e mostrou-se preocupado com o cenário de crise.

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Bacelar demonstrou preocupação com a crise que já afeta o município

“É triste a situação de tantos pais de família sem receber seus salários e preocupante a crise que afeta o Grupo João Santos, que é hoje um dos mais importantes do país. A situação requer atenção de todos nós, sobretudo da classe política, já que esse ambiente desfavorável afeta toda a cidade”, disse ele.

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Trabalhadores em greve: preocupação com o cenário de crise

Na oportunidade Bacelar fez a doação de (01) um boi, para que depois de abatido, tivesse a carne distribuída entre os grevistas.

Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer. Salmos 5:1

Vereadores de Coelho Neto dão exemplo…

Um gesto de solidariedade! É assim que podemos classificar a atitude dos vereadores de Coelho Neto diante da situação de crise dos trabalhadores do Grupo João Santos.

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Cestas básicas foram entregues no acampamento dos grevistas em frente ao Grupo João Santos

Representando o Poder Legislativo, parte dos vereadores estiveram na manhã desta quinta (19), no acampamento localizado na sede da empresa e que abriga os trabalhadores que permanecem em greve há quase dois meses.

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Presidente do SINPACEL Mariano Crateús reconheceu gesto dos vereadores

Presente no ato, o Presidente do SINPACEL Mariano Crateús agradeceu o ato dos vereadores. “É bom saber que verdadeiramente temos quem esteja preocupado com a nossa causa. Apesar das empresas terem recorrido da decisão judicial para não cumprir com suas obrigações estamos confiantes de que a justiça será feita. Até lá, no entanto, serão gestos como esse dos vereadores que ajudarão os trabalhadores a enfrentar esses momentos difíceis”, disse ele.

Estiveram presentes no ato o Presidente da Câmara Raimundão, acompanhado dos vereadores Cristiane Bacelar (Solidaridedade), Luiz Ramos, Lu (PSD), Rafael Cruz, Reginaldo Janse, Márcio Almeida, Júnior Santos (ambos do PMDB) e os demais.

Fotos: João Osório

Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. Salmos 3:3

Frase do Dia: A união que faz a força…

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“Ontem (13), foi mais um dia daqueles que o coelhonetense se mostrou que é solidário ao abraçar uma causa tão nobre quanto a dos trabalhadores do Grupo João Santos que encontram-se há mais de 50 dias em greve para receber seus salários.

Apesar da empresa ter recorrido da decisão do juiz da primeira instância, a nossa luta vai continuar confiantes de que a população e a justiça estará do nosso lado. Nessa luta não cabe os aproveitadores de última hora, só aceitaremos ajuda daqueles que de fato se mostram solidários a nossa causa. A união faz a força!”

Presidente do Sindicato os Trabalhadores da Indústria de Papel Celulose – SINPACEL, Mariano Cratéus Filho

Sindicatos em Coelho Neto mostram força e arrastam multidão em defesa dos trabalhadores

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Nem a tentativa de boicote, conseguiu parar a maior manifestação em defesa de trabalhadores promovida recentemente em Coelho Neto realizada na tarde desta sexta (13), nas principais ruas e avenidas da cidade.

Antes que o evento ocorresse, foi denunciada em rádio local uma tentativa de boicote ao movimento, protagonizada por um ex-dirigente do Grupo João Santos, que segundo fora informado, estava oferecendo doação de cesta básica justamente na hora da passeata.

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O tiro saiu pela culatra e os trabalhadores percebendo que se tratava de uma armação, ignoraram o convite e pontualmente compareceram nas mediações da Rodoviária, local de onde partiu o movimento.

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O evento conjunto foi idealizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – STTR, Sindicato dos Trabalhadores Nas Indústrias de Alimentos e Seus Derivados – SINTRIAD, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celulose – SINPACEL, a Pastoral da Juventude e outras entidades da sociedade civil.

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O evento que contou com a cobertura da TV Mirante, serviu para denunciar o descaso do Grupo João Santos com seus colaboradores, que estão numa greve que se arrasta há mais de 50 dias.

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“Avalio de forma bastante positiva o evento que mobilizou a sociedade local e levou nossa indignação para o restante do Estado através da TV Mirante. Ficamos Felizes em conseguirmos desmontar o esquema criminoso daqueles que queriam se aproveitar desse momento para fazer politicagem, mas que recebeu de nossas entidades e dos trabalhadores um sonoro não. Fui pessoalmente ao Itapirema esclarecer aos que estavam lá que a intenção da cesta era desmobilizar o nosso movimento e graças a Deus fomos atendidos e eles voltaram para a passeata. Estamos de alma lavada por sabermos que a população sabe de que lado deve está”, disse o diretor de assalariados do STTR Carlos Eduardo.

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Participaram do evento vereadores, lideranças, estudantes, familiares dos trabalhadores e a sociedade em geral.

Sindicatos de classe rejeitam reunião proposta pelo Prefeito de Coelho Neto

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Em entrevista concedida a rede de tv local, o Prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (PMDB) decidiu agir diante da greve dos trabalhadores do Grupo João Santos que já se arasta há mais de 50 dias, com o objetivo de intermediar uma negociação.

Para isso manteve reunião com dirigentes do Grupo João Santos e propôs para essa quarta (11), uma reunião com os sindicatos de classe. A reunião proposta pelo Prefeito no entanto foi rejeitada e as entidades sindicais decidiram em conjunto não comparecer na reunião.

No documento assinado pelos Presidentes do SINTRIAD, STTR e SINPACEL, os líderes sindicais contrariam os argumentos do Chefe do Executivo e disseram que não existe impasse entre empresas e sindicatos, o que existe na verdade era atraso de salário por parte das empresas com os seus empregados por mais de quatro meses.

Eles consideraram a intermediação do Prefeito desnecessária já que o caso entre empresa e sindicatos já estão sendo tratados pela Justiça do Trabalho em Caxias.

Doralice participa de missa e se solidariza com trabalhadores em greve…

A pré-candidata a prefeita Doralice Santana (PRB) esteve presente na Missa realziada na última segunda (02), pelo Pároco Pe. Charles Vidal, no acampamento dos trabalhadores do Grupo João Santos que permanecem em greve há quase 50 dias em Coelho Neto. Doralice manifestou solidariedade à causa dos trabalhadores e defendeu a legitimidade do ato.

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Doralice durante Missa no acampamento: solidariedade aos trabalhadores

“Estamos aqui para apoiar a causa dos trabalhadores que buscam pelos seus salários de forma legítima e pacífica. Estamos muito preocupados com esse triste cenário, pois lamentavelmente toda a cidade acaba sentindo reflexo dessa crise que mais uma vez passa o Grupo João Santos”, disse ela.

Ela conversou com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Coelho Neto Antonio Pires e destacou o papel das entidades de classe.

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Doralice Santana e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Antônio Pires

“Respeitamos o trabalho das entidades sindicais que se mantém unidas na defesa dos direitos dos trabalhadores. O momento exige de todos nós da classe política, bastante serenidade para apoiar e tentar ajudar no que estiver ao nosso alcance”, finalizou ela.

O inferno astral do Grupo João Santos…

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Se você não tem parentes morando ou trabalhando na Ilha de Itapessoca, lugar paradisíaco localizado no distrito de Tejucupapo, em Goiana, provavelmente nunca tenha conhecido suas belezas. No entanto, o destaque para o local vai além de seus encantos naturais.

Em Itapessoca funciona uma fábrica de cimento, desde o ano de 1951, fundada por João Pereira dos Santos, presidente do Grupo Industrial João Santos. Além da Itapessoca Agroindustrial, que fabrica o Cimento Nassau, fazem parte do Grupo a Companhia Agroindustrial de Goiana (CAIG), localizada na Usina Santa Tereza e a TV Tribuna.

Os dois empreendimentos do Grupo em Goiana, Cimento Nassau e a CAIG, chegam a contabilizar quase 1000 funcionários. Considerado um dos maiores complexos industriais do Nordeste, o Grupo João Santos obteve uma receita de R$ 2,8 bilhões, em 2009, segundo dados da Isto É Dinheiro e seu patrimônio foi avaliado em cerca de R$ 5 bilhões de reais.

Nos últimos meses, a Itapessoca Agroindustrial foi palco de acontecimentos que chamaram a atenção da sociedade e das autoridades para a situação em que seus funcionários se encontraram. Com meses de salário atrasados, os trabalhadores da fábrica de cimento simplesmente cruzaram os braços e se recusaram a trabalhar. Muitos alegavam até estar passando fome. A crise entre os trabalhadores e a empresa precisou de interferência do Ministério Público do Trabalho, pois a classe alegava a falta de diálogo e o descaso com a situação. O ápice da situação aconteceu no dia em que manifestantes protestaram com cartazes e apitos em frente ao escritório central da empresa, no Recife.

Mal uma solução paliativa foi dada ao caso dos trabalhadores de Itapessoca, os funcionários de outra empresa do Grupo João Santos se depararam com a mesma situação. Com salários atrasados desde o mês de janeiro e após negociações que não garantiram resultados satisfatórios, foi a vez dos trabalhadores da CAIG (Usina Santa Teresa) pararem de trabalhar.

Indústrias do Grupo pararam no tempo 

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Mesmo sendo um dos mais poderosos do Brasil, o Grupo João Santos parou no tempo. A preocupação com as questões familiares ganhou mais importância do que o futuro rentável dos empreendimentos.

A prova disso é o atraso na modernização das fábricas e a busca por novos mercados que não saíram do papel. No caso do Cimento Nassau, o problema ainda é maior. A fábrica possui uma planta da década de 50, de difícil e complexa operação e manutenção. Somado a isso, o surgimento de novas fábricas de cimento na região, como o Cimento Nacional, em Pitimbu PB, do Grupo Ricardo Brennand, com plantas modernas e produção maior, acabou impactando diretamente na venda do Cimento Nassau, que deixou de ser o mais procurado devido ao preço.

No epicentro dos atrasos salariais e desvalorização de seus produtos está a questão familiar.

Uma reportagem produzida pela revista Isto É Dinheiro, em 2010, já anunciava a crise instaurada que, mais cedo ou mais tarde, resultaria na situação atual.

No entanto, o império do Grupo começou a andar mal das pernas há 7 anos, na ocasião da morte do patriarca e presidente do conglomerado, João Pereira dos Santos.

Segundo a reportagem, a briga pelo controle do grupo teria de um lado Fernando Santos, José Bernadino Santos e Maria Clara Santos, filhos de João Santos e do outro lado as irmãs de João Santos, Ana Maria Santos e Rosália Santos, além de Alexandra, Rodrigo e Maria Helena, filhos do primogênito João Santos Filho, que faleceu na década de 80. As discórdias entre os parentes de João Santos começaram em 2009, durante o inventário dos bens deixados por ele.

O que era previsto acabou acontecendo e os próprios funcionários das empresas têm consciência de que essa disputa familiar acabou refletindo diretamente na vida de todos. É o que disse José Elizeu Ferreira, trabalhador do Grupo, durante os protestos pelo atraso de salário. “Ninguém aqui tem culpa da briga de cachorro grande entre eles. Queremos nossos direitos porque somos trabalhadores e cumprimos com nosso dever”. “Infelizmente eles envergonham até a memória do próprio João Santos”, disse outra funcionária.

Diante deste cenário, as especulações não poderiam ser outras. No meio empresarial e entre os próprios funcionários do grupo, a possibilidade de falência do complexo é dada como certa.

A Itapessoca Agroindustrial está promovendo um programa de demissão voluntária de seus colaboradores. Todos os funcionários estão sendo estimulados a procurarem o Departamento de Recursos Humanos e pedirem demissão. Em troca, a empresa se compromete a pagar todas as indenizações dos quais os trabalhadores têm direito, em dezenas de parcelas.

A reportagem do Goiana Notícias procurou, por diversas vezes, durante a semana, os porta-vozes do Grupo João Santos, mas não obteve qualquer resposta. O Grupo também não possui assessoria de imprensa.

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Sangue e morte no canavial de Santa Teresa

Em 2010, a Justiça de Pernambuco condenou a Companhia Agroindustrial de Goiana (CAIG) a pagar uma indenização de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com juros e correção monetária, à família do trabalhador Luiz Carlos da Silva, funcionário da Usina, que foi assassinado com um tiro na nuca pelos Policias Militares e seguranças da CAIG.

Em 4 de novembro de 1998, os canavieiros da Usina Santa Teresa e de todo o estado de Pernambuco estavam em greve, reivindicando melhores salários, pois, naquele ano, recebiam R$ 2,50 por tonelada de cana cortada.  

Diante da paralisação de seus canavieiros, a CAIG contratou cortadores de bambus para realizarem o serviço. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiana, juntamente com mais 80 grevistas, se dirigiu à Usina para convencer os demais trabalhadores a aderirem a greve.

Nas terras da Santa Teresa, um bloqueio formado por Policiais Militares e seguranças da CAIG interceptaram o grupo e promoveram uma verdadeira matança, segundo o Ministério Público. Nesta noite, que marcou profundamente a categoria e a população de Goiana, treze trabalhadores rurais foram feridos com tiros nas costas e Luiz Carlos da Silva, 27 anos de idade na época, foi assassinado com um tiro na nuca.

A justiça ainda condenou 5 soldados e 1 Capitão da Polícia Militar de Pernambuco, o administrador da Usina Santa Teresa, o encarregado da Segurança e mais 8 seguranças.

Vereadores não perdoaram dívidas do Grupo João Santos 

O Governo do Estado e a Prefeitura Municipal enviaram um projeto para a Câmara de Vereadores de Goiana, em 2013, tentando aprovar a isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) do Grupo Industrial João Santos. Se fosse aprovado, o grupo se livraria de uma dívida de quase R$ 4 milhões com o município de Goiana. Os vereadores, por 12 votos a 1, não aprovaram a isenção.

Do Goiana Notícias

Justiça manda bloquear R$ 1 milhão do grupo João Santos para pagamento de trabalhadores

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O Tribunal Regional do Trabalho através da Vara de Trabalho de Caxias decidiu autorizar o bloqueio de R$1.000.000,00 (hum milhão de reais) das contas do Grupo João Santos.

A medida foi tomada após ação trabalhista impetrada pelos sindicatos de classe em decorrência do atraso de salários dos trabalhadores em Coelho Neto. Espera-se que com essa medida a situação dos grevistas que encontram-se acampados em frente a sede da empresa possa ser solucionada com a maior brevidade possível.

Uma vitória da classe dos trabalhadores!