As demissões na AGED e o perigo da volta da Aftosa…

É com a vacina que a carne maranhense se garante; e a Aged tem papel na fiscalização
É com a vacina que a carne maranhense se garante; e a Aged tem papel na fiscalização

O rebanho bovino maranhense sofreu preconceito durante anos e anos, pelas barreiras impostas ao comércio de carne, já que havia registrado casos de febre aftosa.

Só no governo Roseana Sarney (PMDB) a carne maranhense passou a receber o selo de “Livre da Aftosa”, após investimentos pesados em vacina e fortalecimento da Agência de Defesa Agropecuária, a Aged. (Leia aqui)

Agora, o governador Flávio Dino (PMDB) anuncia corte de cerca de 30% no quadro funcional  terceirizado da Aged, praicamente desmobilizando a agência.

O gado maranhense não registra há anos um caso de aftosa exatamente pelo trabalho realizado pela Aged no governo anterior, com intensa orientação e dura fiscalização.

Sem o trabalho da agência, o risco de registro de aftosa aumenta consideravelmente.

E um único caso de aftosa pode levar o rebanho maranhense ao tempo das cavernas, como era até há poucos anos atrás.

Mas Flávio Dino parece não estar preocupado com isto.

E esta é só mais um efeito da mudança no Maranhão…

Do Blog do Marco D´Eça

Prefeito de Coelho Neto anuncia intervenções no período de Carnaval

Soliney
Prefeito Soliney Silva

O Prefeito Soliney Silva (sem partido) convocou uma reunião ontem (02), para definir as estratégias alternativas para garantir a segurança dos foliões.

Mesmo sem a programação oficial da Prefeitura, o município terá programações em diversos pontos da cidade.

Nessa reunião foi anunciada por parte do município a contratação de 30 seguranças particulares e foi cedida 03 caminhonetes para que os policiais que ficaram possam fazer as rondas nos espaços da folia.

Participaram da reunião o Delegado da Policia Civil Dr. Sidney Tenório, o Comandante da Polícia Civil, Capitão Flávio Ramos, do Secretário de Administração e Governo Benedito Lopes Fernandes e do Presidente da Câmara Raimundão.

E como mudou…

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Flávio Dino: o que pra ele hoje é normal no passado já foi alvo de duras críticas

Pode até passar despercebido para alguns observadores menos atentos, mas a volta a um passado não tão distante nos permite lembrar as inúmeras denúncias do então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) contra o governo Roseana Sarney (PMDB).

Um dos motivos das duras críticas, era o uso indiscriminado das aeronaves do GTA para deslocamento da ex-governadora para os eventos no interior.

Naquele período, Dino argumentava que era um absurdo tirar a aeronave da disponibilidade da Secretaria de Segurança Pública para servir de transporte da governadora para eventos oficiais… o que era uma verdade.

Pois bem, foi só deixar de ser oposição e passar a ser governo para Flávio Dino mais uma vez esquecer do que dizia e fazer justamente o contrário. Hoje é ele que corta os céus do Maranhão usando a aeronave do GTA…

Mesmo o Estado tendo contrato milionário com empresa de táxi aéreo…

Enquanto isso o clima de insegurança e banditismo reina Maranhão afora…

Mudou ou não mudou?

Né? Valor da assessoria de imprensa contratada por Flávio Dino daria para construir 68 escolas dignas…

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Pelas redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB) lamenta o desembolso de R$ 183 milhões, em janeiro, para pagamento de uma parcela da dívida que teria sido contraída pelo Governo do Estado, na gestão de Roseana Sarney (PMDB), sua antecessora, junto ao Bank of America. Ao reclamar do volume desembolsado, Sua Excelência diz que daria para fazer muita coisa, e daria mesmo, como, por exemplo, 522 “escolas dignas” que o governo pretende fazer para substituir pelos colégios de taipa e palha ainda existentes no interior maranhense, cuja cálculo já foi feito em outros blogs.

O que chama atenção nesse debate, além do volume da dívida, é o preço de uma “escola digna”. Pelas imagens que se tem visto, a estrutura das escolas a serem substituídas não passam de quatro paredes, medindo menos de 10 metros quadrados, mas o modelo adotado para as novas construções é que foi sofisticado, pois, convenhamos, uma casa de R$ 350 mil, por quanto está avaliada cada nova escola, é uma senhora casa. Basta consultar qualquer imobiliária para ver o padrão de imóvel que daria para ser comprado por esse valor em áreas como Cohama, Cohafuma, Cohatrac, São Francisco e outros bairros de São Luís.

Com todo respeito que merecem as crianças que hoje frequentam as “escolas indignas”, com muito menos daria para se construir um ambiente confortável e seguro para elas aprenderem ler e escrever e certamente a necessidade urgente para se criar o ambiente digno de educação não cobra das autoridades tanta sofisticação, até porque, mais do que custo com edificação, será necessária outra soma alta para manutenção. Vale ressaltar também que nenhuma dessas escolas é estadual, são todas municipais, portanto quem vai custear o funcionamento são as prefeituras, que nunca fizeram nada para melhorar a estrutura atual, e nesse bolo entram prefeitos de “esquerda” e de “direita”.

Pelo que tem anunciado o governador, até o final de sua gestão devem ser inauguradas cerca de 110 escolas com esse novo padrão, ou seja, menos de uma por município (são 217 no estado). Sabe-se lá, o que isto vai impactar na melhoria da educação maranhense como um todo. O custo para esse total de escolas será de algo em torno de R$ 35 milhões.

O leitor deve recordar também que o Estado, na atual gestão, contratou um serviço de assessoria de imprensa e marketing, para promover a imagem do governo nacional e internacionalmente, ao preço de R$ 6 milhões ao ano, ou seja, R$ 24 milhões nos quatro anos do mandato de Flávio Dino. Por esse valor, o governo construiria mais de 68 escolas dignas. Se fosse mais econômico no preço de cada escola, quem sabe daria para construir mais de 136, baixando-se o custo para metade. Mas se uma escola custasse R$ 100 mil, seria possível construir 240. Por esse preço aqui estimado, de R$ 100 mil, com o valor da amortização da dívida daria para se construir mais de 1.500 escolas dignas, e aí sim, o Maranhão poderia ser um estado mais justo. Sem querer exagerar, uma escola digna por R$ 80 mil estaria bem construída, e a amortização da dívida daria para cerca de 2.300 unidades, ou o custo da assessoria de imprensa daria para construir 300.

Do Blog do Aquiles Emir

Zé Reinaldo pede mudanças na Articulação Política de Flávio Dino

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Em seu segundo mandato como deputado federal, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) falou em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno sobre as suas preocupações e expectativas com os rumos do Brasil e do Maranhão neste ano .Afirmou que o governador Flávio Dino (PCdoB) faz uma grande gestão na área administrativa, mas comete erros na articulação com a classe política.

“Vejo com muita preocupação esse quadro político. Já o quadro administrativo tem muita qualidade”, declarou o parlamentar socialista. Sobre o governo Dilma Rousseff, o ex-governador defende que a presidenta deixe o governo e que o ano de 2016“será completamente perdido para o desenvolvimento do país”.

Sobre as eleições municipais falou das razões que levaram a apoiar o ex-prefeito João Castelo na última eleição em São Luís e porque agora apoia a pré-candidatura da deputada federal Eliziane Gama (rede) à prefeitura da Capital. “Não vejo outro candidato mais preparado do que a Eliziane Gama”. Na avaliação de Jose Reinaldo Tavares o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior disse que a “gestão dele não é competente”.

Leia os principais trechos da entrevista:

Jornal Pequeno – O senhor está no exercício de seu segundo mandato como deputado federal, é verdade que existe uma ‘bancada do José Reinaldo’ dentro da bancada federal do Maranhão?

José Reinaldo Tavares – Não. Tenho trânsito com todos eles. Não tenho problema com ninguém. Eles me ouvem, são amigos. Agora, eu me ofereci para fazer um trabalho para o Flávio junto à bancada federal. Disse que eu poderia trazê-la toda para ele.

JP – Quando o Flávio Dino se elegeu deputado federal, o senhor era governador. O senhor hoje está na Câmara Federal e o Flávio Dino é o governador, qual é a sua avaliação do governo estadual?

José Reinaldo – Vejo o governo Flávio Dino de duas maneiras. Uma parte administrativa e outra política. A meu ver ele faz um grande governo, para um governador que está no primeiro ano. Ele tem muita realização, a mudança de governo foi muito forte. Isso conta muito ponto para ele.

JP – E na política?

José Reinaldo – Nessa parte o governo tem pecado demais, não tem tido solidariedade com alguns companheiros. Tem privilegiado muito o PCdoB, na ocupação dos cargos no interior. E com isso há uma insatisfação grande em relação ao governo na área política. Ele tem que renovar a articulação política.

JP – Mas há uma insatisfação por conta da articulação dos palanques para a eleição municipal deste ano. O PCdoB, por exemplo, tem ido buscar quadros em outros partidos?

José Reinaldo – Não acho errado irmos buscar uma pessoa, um candidato no PDT, PSB, PSDB, no PT. Não é isso. Acho errado é pegar uma pessoa, que tem um patamar de vereador e coloca-la como uma grande liderança. Em cima de lideranças já consolidadas. Então isso é brincar com fogo.

JP – Como assim, brincar com fogo?

José Reinaldo – Não vejo a política do Maranhão pacificada. Eu acho que o grupo Sarney tem consciência de que não ganha mais uma eleição sozinhos. Mas, eles sabem fazer política. Tem uma estrutura montada para fazer política. Se generalizar essas insatisfações, essas defecções isso cria um campo perigoso. Na área Federal vejo que o governo estadual tem muita dificuldade na bancada. O Flávio se omitiu no debate dos cargos federais. Os cargos federais foram todos indicados pelo Sarney. Então a turma até brinca, nós perdemos a eleição e estamos melhores do que vocês. Perdeu, ganhando. Essa coisa é um problema.

JP – Da base de sustentação do Flávio Dino pode sair um adversário num futuro próximo?

José Reinaldo – Acho que pode. Você tem uma máquina e tem uma porção de gente insatisfeita. Eu não digo que ele vá ajudar. Mas, você tem que ter relações de confiança, de amizade. Eu sei como isso é importante, porque criei isso no meu governo. A eleição municipal é muito importante. O governo não está atento para isso. É como se tivesse a formação de um tsunami e ninguém estivesse olhando. Prefeitos importantes, que querem conversar com o Flávio e não são recebidos. O pessoal do Sarney sabe fazer eleição. Eles têm condições de montar um grupo forte se tiver estrutura. Quando não se não tem nada, chega outra coisa.

JP – O que seria uma vitória do Governo nas eleições municipais?

José Reinaldo – O Flávio Dino deve fazer força para ganhar nos 20 maiores municípios. Ele devia ter um olhar diferenciado para esses municípios. Acho que é correr um risco desnecessário para o governo. O governo ainda não se consolidou. Não definiu os rumos na área política. O governo tem que trabalhar para não ter uma manchete, “O governo perde eleição nas 20 maiores cidades”, para não causar um ambiente de procurar uma opção, outra alternativa. Eu vejo com muita preocupação esse quadro político.

JP – Há riscos da base do Governo perder a eleição nos maiores municípios?

José Reinaldo – Arriscamos perder eleição em Timon e Caxias, por exemplo. Lá as coisas não estão boas. Em Imperatriz se não tiver uma coordenação acaba o Hildon Marques ganhando. Em Timon o Luciano Leitoa é uma boa liderança. Ele está entrando num ano complicado. Terá uma eleição difícil em Timon. O governo está errando muito em relação a Timon. O deputado Alexandre Almeida ainda tem todos os cargos na área da Saúde. Então fica um negócio complicado. Eu tenho muito preocupação com essa eleição municipal.

JP – E a eleição em São Luís?

José Reinaldo – Acho que o governo do Edivaldo Holanda Júnior não é competente.  Eu vejo o prefeito com muita dificuldade. O Flávio Dino tem ajudado muito. Acho que ele cresceu um pouco, mas a rejeição continua muito alta. Vejo a Eliziane Gama com um campo vasto para ganhar a eleição. Se ela tiver projetos e estão sendo construídos. Ela se torna uma candidata muito competitiva. Se eleita, acho que ela pode fazer um governo como nunca antes nós vimos em São Luís.

JP – Em entrevista ao JP, a Eliziane Gama fez muitos elogios ao senhor pela sua contribuição na pré-campanha dela?

José Reinaldo – São Luís está muito ruim. Eu chamei a doutora Ana Lúcia Gazzola, ex-reitora da UFMG, duas vezes secretária de Educação de Minas Gerais, ela fez um trabalho extraordinário, e tivemos com ela uma reunião muito proveitosa. O Antonio Anastasia foi que indicou a Ana Lucia Gazzola. O senador José Serra indicou o ex-secretário de Saúde de São Paulo, Januário Montone, nós já estivemos com ele. Nós estamos estudando. Ouvindo experiências e visões diferentes.

JP – Se não houvesse a pré-candidatura de Eliziane Gama?

José Reinaldo – Não vejo outro candidato preparado. A Eliziane Gama tem sensibilidade, Ela tem uma vida de sofrimento. Ela conhece essa parte social que é fundamental. Não vejo um governo ficar marcado por obras. Vejo governo ficar marcado por melhorar a Educação, por exemplo. A Eliziane tem uma grande vontade de mudar isso. Não vejo isso em outras pessoas. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior podia ser essa pessoa, mas não é. Ele não persegue as coisas.

JP – Foi essa sua visão do Edivaldo Holanda Júnior que levou o senhor a apoiar o ex-prefeito João Castelo na última eleição?

José Reinaldo – No começo chamei a atenção do pessoal para esse rapaz. Depois eu vi que nós tínhamos muita dificuldade de conversar com Edivaldo. Aí eu vi o perigo do Castelo ir para o Sarney. Se eu não tivesse ido para o Castelo. Ele teria ido para o grupo Sarney.  Não há dúvida. E poderia ganhar a eleição com a estrutura que eles têm.

JP – O senhor tem focado muito na Educação. Num artigo recente no JP sobre o Ranking da Competividade dos estados, o senhor destacou os índices ruins da Educação no estado.

José Reinaldo – Vemos no ranking da competividade que estamos no final. O Maranhão não é competitivo. Se você não melhorar a educação no Maranhão, nós deixaremos de ser competitivos. Um dado que me chamou a atenção foi a “Educação para seu crescimento pessoal”, nós estamos em último lugar. A educação que é dada aqui no Maranhão não serve nem para você ascender socialmente. Esse é o grande problema.

JP – Em que áreas o Governo do Estado deveria focar?

José Reinaldo – A educação é a chave para melhorar qualquer indicador social. Correr atrás de indicador social, sem um trabalho estruturado na Educação não dará resultado consistente. O outro deveria ser mais forte na área da Saúde. Cobrança, exigir qualidade.

JP – No seu governo, o senhor defendia muito aumentar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado.

José Reinaldo – Você tem que melhorar a educação como um todo. Não adianta ter um colégio bom. Você tem que disseminar um padrão. Aqui 60% dos alunos que terminam o ensino fundamental não sabem interpretar um texto. Não sabem fazem uma conta mais complexa. Parto da premissa que tem dinheiro para a Educação e para a Saúde. O que não há é gestão. Agora, não há uma racionalidade, uma visão de cobrança. Não há uma visão gerencial.

JP – Como senhor vê a situação do país, qual sua avaliação deste ano?

José Reinaldo – Acho que a situação tende a se agravar. Melhorar, eu não acredito. Mesmo porque a presidente Dilma Rousseff não reconhece a calamidade que se instalou no país. Ela acredita numa crise temporária, coloca a culpa na situação externa. Ela não reconhece que houve erros enormes no primeiro governo dela, que levaram a essa situação. Houve uma gastança enorme, as pedaladas fiscais são uma prova eloquente disso. Teve bem mais do que isso, que acabou dando um déficit de mais de R$ 120 bilhões. Vejo 2016 como um ano completamente perdido para o desenvolvimento do país.

JP – Nesse cenário de crise qual a expectativa para os estados?

José Reinaldo – Quando eu tive aqueles problemas todos no meu governo, o rompimento com o grupo Sarney e tudo mais.  O presidente Lula me chamou para recompor com o Sarney, não aceitei pela maneira como ele colocou e daí sofremos um bloqueio aqui no estado.

Mas, nós naquela ocasião não tínhamos uma recessão, o Brasil estava crescendo, nós passamos a arrecadação de R$ 62 milhões por mês para R$ 280 milhões e aí me segurei. Respirei, no final tinha mais de R$ 1 bilhão de receita para investimentos. Os estados poderiam se recompor se não houvesse a recessão. Aqui no Maranhão as receitas se equilibraram um pouco porque, houve um aumento nos combustíveis e na energia e são muitos importantes para o equilíbrio financeiro do Estado. São base importante da arrecadação, então isso deu um equilíbrio. Mas, a situação dos estados é muito difícil.

Dos municípios então não se fala.

JP – O aumento da alíquota do ICMS de alguns produtos, como fez o governador Flávio Dino e o de São Paulo, Geraldo Alckmin ajuda a atenuar a crise?

José Reinaldo – Esse é um caminho que os Estados recorrem nas emergências. Eu acho que o governador Flávio Dino tem um secretário muito experiente na área da Fazenda. Ele tem feito um trabalho extraordinário, está tirando leite de pedra. A situação da atividade econômica caiu demais, a empresa Vale que tem aqui uma participação grande na formação do produto interno, está com um déficit gigantesco. A situação dos estados neste momento é de conter muito a despesa, porque senão, começa a atrasar pagamentos, e depois que atrasa vira uma bola de neve.

JP – O senhor é favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff?

José Reinaldo – O Supremo estabeleceu regras que beneficiaram muito aqueles que não querem o impeachment. Vamos supor que o impeachment não passe, a Dilma não tem 200 deputados na Câmara. O que ela vai fazer? Nós vamos sangrar durante três anos, pois ela não conseguirá aprovar nada. Estou muito preocupado com a situação brasileira porque eu acredito que para recompor, para recuperar o país teria que haver uma mudança.

JP – O senhor fica no PSB?

José Reinaldo – Se eu conseguir um partido do tamanho razoável aqui no Maranhão, pra compor uma base maior, desde que seja entregue a mim eu posso sair. O PSB está muito dividido aqui no Maranhão No Maranhão o partido está meio paradão. Tenho conversado muito com Luciano Leitoa, é meu amigo, gosto muito dele.

JP – Qual é o partido que senhor está indo?

José Reinaldo – (risos) Não, é prematuro falar. Eu não sei se dará certo. Vamos aguardar.

JP – O senhor seria de novo candidato a governador do Maranhão?

José Reinaldo – Não tenho mais essa vontade. Não tenho esse projeto mais. Com a experiência que eu tenho, quero ajudar. Posso ajudar muito. Mas, os governadores são muitos ciosos.

Flávio Dino quer criação de Conselho Estadual de Gays e Lésbicas no Maranhão

Do Blog da Kelly

O governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), encaminhou no dia 16 de dezembro de 2015 uma mensagem pedindo aos deputados a aprovação da criação do Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais do Maranhão.

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Segundo Flávio, a proposta é uma demanda da 2º Conferência Estadual LGBT, realizada em 2011, na qual a sociedade civil pautou a necessidade da criação e fortalecimento deste Conselho, para que as políticas públicas destinadas a esse segmento da população sejam concretizadas.

O governador entende que o Conselho Estadual dos Direitos LGBT vem contribuir para combater a discriminação, reduzir as desigualdade e ampliar o processo de participação popular.

Revolta – Segmento evangélico da população ao tomar conhecimento da proposta encaminhada pelo governador Flavio Dino (PCdoB) começaram a se manifestar nas redes sociais contra a apreciação do pedido.

O advogado Silvio Vieira, da cidade de Açailândia, comentou na sua página no facebook que o governador estaria dando “um tapa na cara dos evangélicos e das igrejas católicas”, embora seja um “governo de todos nós tem deixa muita gente insatisfeita com o pedido de criação desse Conselho”.

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Confusão, bate-boca e vaias marcam a visita de Flávio Dino à Lago da Pedra

Na manhã deste sábado (28), o governador Flávio Dino esteve com sua comitiva em visita a cidade de Lago da Pedra. O helicóptero do governador pousou no solo do estádio municipal Waldizão, às 9h30. Dino visitou as obras paralisadas do Hospital e se comprometeu em retomar os serviços.

Mais de cem flashes da passagem do governador Flávio Dino por Lago da Pedra (79)
Prefeita Maura Jorge reagiu a tentativa de veto a sua fala por parte do governador Flávio Dino

Após a vistoria, a comitiva se dirigiu ao palanque montado nas proximidades do mercado municipal de Lago da Pedra. Na oportunidade, o governador e aliados entregaram títulos definitivos de posse da terra para alguns agricultores do município. Participaram do evento, Flávio Dino, vice-governador Carlos Brandão, secretário da SEDES Neto Evangelista, deputado federal Rubens Pereira Jr., deputada estadual Ana do Gás, deputado estadual Vinícius Louro, os prefeitos Maura Jorge (Lago da Pedra), Dr. Raimundinho (Esperantinópolis), Fred Maia (Trizidela do Vale), Eudina Costa (Bernardo do Mearim), Brunno Galvão (Igarapé Grande), o presidente do Iterma Mauro Jorge, o superintendente do governo do Estado Rodrigo Neto, vereadores, secretários municipais de governo, lideranças e a população.

A solenidade prosseguia tranquila, ordeira, o governador entregou pessoalmente alguns títulos de posse e convidou aliados para também participar do ato. No entanto, no momento dos discursos, o entrevero começou. O governador recebeu um microfone, porém, antes de falar, a prefeita Maura Jorge aproximou-se dele para passar uma mensagem, diante da plateia Flávio Dino recuou e pediu licença a mesma, explicando que precisava iniciar o discurso. A plateia formada em sua grande maioria não aprovou o gesto descortês do governador e começou a se queixar. Logo foi anunciado que apenas Flávio Dino discursaria.

A prefeita Maura Jorge, visivelmente irritada pelo constrangimento, começou a se queixar. A população gritou o nome de Maura Jorge, atrapalhando o início do discurso do governador.

Flávio Dino disse ao microfone que não foi à Lago da Pedra fazer política, porém, a meio metro dele, ouviu a prefeita responder em alto e bom som que ela também não estava naquele local com esse pensamento.

A população continuou a gritar o nome de Maura Jorge, Flávio Dino não conseguia discursar, virou-se para Maura Jorge e bateu boca com a prefeita. Maura Jorge disse que não seria desrespeita na cidade, onde ela é prefeita. Populares chegaram a subir no palanque e apontar o dedo em riste para o governador, exigindo que a prefeita discursasse. Com muito custo, Flávio Dino conseguiu concluir o discurso.

Ele falou do novo momento proporcionado pelo seu governo e as obras que estará levando a cidade.

Antes que o governador terminasse o discurso, Maura Jorge conversou com outros prefeitos que estavam no palanque, muito emocionada, disse que se retiraria daquele local, porém, ninguém a impediria de falar ao povo de Lago da Pedra naquela manhã.

Flávio Dino encerrou o discurso, diante da plateia, talvez, mais adversa que ele tenha enfrentado em sua carreira política, e saiu de Lago da Pedra, às pressas, em direção a Lagoa Grande do Maranhão, município governado por um fiel aliado, Dr. Jorge.

Ao término do discurso de Flávio Dino, a prefeita Maura Jorge, acompanhada pelo grupo político, subiu em um trio elétrico e começou um longo discurso em tom de desagravo; condenou principalmente seus opositores por toda aquela contenda e disse que Flávio Dino precisa compreender que ele foi eleito governador de todos, não somente de alguns.

Veja os vídeos da confusão Aqui e Aqui

Do Blog do Carlinhos

Stênio Rezende elogia governador, mas critica secretários

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O deputado Stênio Rezende (PRTB), usou a tribuna na sessão desta quinta-feira (19), para criticar a atitude de alguns secretários do Estado que estariam tratando de forma diferenciada os deputados da base do governo.

Segundo Stênio Rezende, vários secretários já foram a Balsas – vistoriar ou inaugurar obras – mas só ficou sabendo quando eles já estavam voltando. Ele citou como exemplo, o secretário de Infraestutura, Clayton Noleto que recentemente esteve naquele município acompanhando as obras do ‘Mais Asfalto’ e que, de acordo com o deputado, apesar do governador Flávio Dino ter encaminhado ao secretário a pasta constando as reivindicações do parlamentar para a cidade de Balsas e a região, mesmo assim não foi atendido.

“Vários secretários já foram à cidade de Balsas mas eu só fiquei sabendo quando eles estavam voltando. Me preocupa muito a atitude de alguns secretários com a falta de consideração com alguns deputados da base do governo. Eu não posso aceitar receber um convite para ir à cidade de Balsas na hora de viajar. Eu entendo de quem faz um convite desse, é porque não quer que vá. Acho que o governador não está sabendo que alguns secretários estão tratando os deputados da sua base desse jeito”,enfatizou Stênio Resende.

Ajudando o governo

Ao destacar que tem ajudado o governo do Estado e que acredita que o Maranhão passa por um novo momento, Stênio Rezende afirmou que o ano está findando e que o legislativo estadual fez tudo que esteve ao seu alcance para ajudar o governador Flávio Dino. Ele enfatizou que todos querem um Maranhão mais justo e melhor e, é por isso que os parlamentares estão contribuindo.

Ao finalizar, Stênio Rezende disse esperar que continue esse tratamento e que os secretários tratem os deputados com o mesmo carinho e respeito que o governador trata.

“O governador é um espelho da dedicação, do gesto, da humildade, do carinho e do afeto com cada um desta Casa mas é preciso que os seus assessores entendam o recado do governador. E mais do que isso, entendam que esta Casa tem autonomia, que esta Casa tem legitimidade para levar as reivindicações às secretarias. Fica aqui a minha preocupação, porque acredito no governador Flávio Dino e quero continuar ajudando, mas acho que basta, já chega. Todos os deputados têm e merecem ser tratados com mais dignidade”, acentuou Stênio Rezende.

 

Maranhão na vanguarda do combate à corrupção

Foto1_KarlosGeromy - Lei Anticorrupção

Para combater a corrupção, assegurar zelo com o dinheiro público e combater as injustiças sociais, o governador Flávio Dino editou, na terça-feira (27), decreto que aplica a Lei Anticorrupção no Maranhão.

A lei, federal, estabelece um regime de responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas por atos contra a administração pública.

O compromisso de pôr fim à corrupção, cortando privilégios e gastos abusivos, marca o novo modelo de uma gestão que tem como principal objetivo combater as injustiças sociais.

Com a nova lei, a Administração Pública poderá apurar diretamente o ato de corrupção, punir com multa e determinar que a própria empresa patrocine a publicação da decisão em meios de comunicação, remetendo as provas para a Advocacia Pública ou para o Ministério Público, para que possa ser ajuizada ação buscando punições mais severas.

Outro avanço trazido pela lei é que a responsabilidade das empresas passa a ser objetiva, não necessitando ser provado o dolo ou a culpa pelo benefício recebido indevidamente. A condenação judicial pode impedir que a empresa participe de processos licitatórios em todo o país, podendo, inclusive, ter as suas atividades encerradas.

“O Maranhão é o 6º estado a regulamentar a Lei Anticorrupção. Isso mostra que estamos no caminho correto ao lutar pelo fim da impunidade nos atos contra a Administração Pública. O efeito dessa lei não apenas combate à corrupção, mas tem um caráter educativo de prevenir que tais atos sejam praticados”, disse o secretário de Estado de Transparência e Controle, Rodrigo Lago, durante o ato de assinatura da lei.

Do Blog Marrapá

Imagem do Dia: PT com Flávio Dino

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O governador Flávio Dino recebeu no Palácio dos Leões a comitiva com lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) do Maranhão. Representantes de todas as alas estavam no Encontro que praticamente sacramentou o partido como membro do governo. O partido deverá anunciar que integra oficialmente a base aliada nos próximos dias.

Do Blog do Clodoaldo Correa