Prefeitura recua da “queda de braço” com Agentes de Endemias…

Parece que não vai para lugar algum a “queda de braço” proposta pela Secretaria de Saúde com a classe dos Agentes Comunitários de Endemias – ACE em Coelho Neto. Ocorre que no governo do ex-prefeito Soliney Silva, a classe recebia pelo trabalho de 20 horas o piso de R$ 1.014,00 mais adicional de insalubridade de 20%.

Com a posse do novo governo, a Secretária de Saúde Cristiane Bacelar querendo “inventar a roda”, tirou da gaveta uma portaria que segundo ela, a classe deveria receber o mesmo salário mas trabalhando por uma jornada dupla: 40 horas. Ai não prestou e o povo rodou a baiana!

A história da invenção da roda, parte do princípio de que no exercício do mandato de vereadora, Cristiane sempre defendeu a classe e nunca soube da tal portaria… veio conhecê-la justamente depois que sentou na cadeira.

Durante a reunião marcada para anunciar a implantação das 40 horas no último dia 01, o vereador João Paulo (PMDB) esteve presente e segundo fomos informados, se manteve firme ao lado da categoria.

Diante da resistência da classe, a Prefeitura teve que recuar e segundo nos foi repassado, o acordo foi fechado em torno de apenas 30h.

Nem mais e nem menos!

Com recursos próprios, Prefeitura regulariza salário de Agentes de Endemias em Timon

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Sensibilizado com a situação dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) que estavam com os seus salários atrasados devido à demora do repasse do Ministério da Saúde, o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, atualizou com recursos próprios da prefeitura o pagamento desses servidores.

Durante a reunião que aconteceu na tarde de ontem (13), entre a Secretaria de Saúde (SEMS) e os agentes, da qual participaram o gestor da pasta, Marcio Sá, e os vereadores Uilma Resende e José Carlos Assunção, a Prefeitura Municipal de Timon decidiu regularizar os salários dos ACE que estavam com a remuneração do mês de junho em aberto. No encontro, foi exposto o acerto feito entre a SEMS e a Secretaria Municipal de Finanças, que teve a participação direta do prefeito Luciano Leitoa no sentido de equacionar o problema sem obstruir o bom andamento da administração pública.

O último repasse mensal recebido do Governo Federal, que ocorreu na semana passada – também em atraso, foi o da competência referente ao mês de maio. Valor esse equivalente a 45% da folha mensal dos 108 servidores, sendo da Prefeitura a responsabilidade da contrapartida de 55% do total que soma a quantia de R$ 140.620,86. Entretanto, o mês de junho ainda estava em aberto. Desta forma, mesmo sem o repasse do Governo Federal da referente competência, a Administração Municipal buscou meios para dispor de recursos oriundos de receita própria e, assim, colocar o pagamento em dias.

“Ficamos felizes em saber que estamos trabalhando ao lado de um gestor que é sensível à causa dos seus funcionários. E o prefeito Luciano Leitoa entendeu que esses servidores não podem pagar por uma falha administrativa do Governo Federal, que por razões desconhecidas vem atrasando o repasse do recurso destinado ao pagamento dos agentes”, disse o secretário de saúde Marcio Sá.

“A importância de se pleitear nossos direitos de forma equilibrada nos conferiu este resultado satisfatório”, observou a agente Márcia Andréia da Silva. O presidente do sindicado dos Agentes de Combates às Endemias de Timon, Gleydson Siqueira Setúbal, falou da facilidade de se estabelecer comunicação com a atual gestão da SEMS, pontuando inclusive que nunca deixou de ser ouvido quando procurou preservar o direito da classe.