Hilda Furacão morre na Argentina

Hilda Valentin em agosto de 2014 durante entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Hilda Valentin em agosto de 2014, durante entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Hilda Maia Valentim, conhecida como Hilda Furacão, morreu na manhã desta segunda-feira (29) no asilo Guillermo Rawson, em Buenos Aires, na Argentina, segundo informou ao G1 o diretor da instituição, Jorge Stolbizer. Ela foi eternizada em um livro escrito por Roberto Drummond. A história virou minissérie, exibida em 1998 pela TV Globo, na qual Ana Paula Arósio representou a personagem.

Hilda era viúva do ex-jogador do Boca Juniors Paulo Valentim. O jornalista Ivan Drummond, parente de Roberto Drummond, foi quem localizou Hilda no país vizinho. Uma assistente social brasileira entrou em contato com Ivan após elucidar a história da paciente. Em agosto de 2014, a reportagem do Fantástico foi até o asilo e conversou com Hilda, que na época estava com 83 anos.

De acordo com Jorge Stolbizer, a morte aconteceu às 10h10 por “causas multiorgânicas” – ela começou a ficar debilitada por um problema respiratório, depois agravado por uma falha renal. Hilda era mantida numa ala de internação há oito meses devido à saúde frágil. Até um mês atrás, estava totalmente lúcida. Depois, passou a ter “flashes” eventuais de lucidez.

Segundo Stolbizer, ela nunca foi visitada por familiares enquanto esteve no asilo e, por enquanto, não foi possível localizar nenhum parente para encaminhar as questões ligadas ao enterro. Se ninguém próximo fizer contato, Hilda deve ser enterrada no Cemitério de Chacarita, na capital argentina.

Viúva desde 1984, ela morava com um filho até que ele morreu, no ano passado. Hilda sofreu uma queda e ficou internada seis meses em um hospital público em Buenos Aires. Depois ela foi levada para o asilo mantido pela prefeitura. Foi aí que começou a ser desvendada parte do mistério.

A assistente social Marisa Barcellos, brasileira, foi quem correu atrás do passado dela. “Conheci a Hilda e comecei a pesquisar e a recuperar parte de documentação e a identidade da Hilda. E chegamos a essa história fantástica da Hilda Furacão. Ou da Hilda Maia Valentim, viúva de Paulo Valentim, um grande herói do Boca Juniors”, disse a assistente social Marisa Barcellos, em entrevista ao Fantástico.

Ana Paula Arósio protagonizou personagem em minissérie da TV Globo em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Ana Paula Arósio protagonizou a minissérie da TV Globo, em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Na obra, Hilda é descrita como uma mulher linda, jovem da alta sociedade mineira que larga a família e se transforma em uma das mais famosas prostitutas de Belo Horizonte na década de 1950. A rainha da zona boêmia deixava os homens loucos, entre eles, até um frei dominicano, papel de Rodrigo Santoro.

O autor do livro, Roberto Drumond, morreu em 2002. Em 1991, ele deu pistas sobre a personagem. “Hilda existiu. Agora de tal forma ela foi mitificada, e mistificada que ela se transformou em um boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso, então o livro é contado através desse boato”, contou o criador de Hilda Furacão.

Do G1

População de Coelho Neto reage após “onda” de violência…

images (1)

Depois que a morte do fotógrafo José Francisco dos Santos conhecido por Zeca do Foto de 42 anos foi divulgado na noite de ontem (26) pela imprensa local, a população de Coelho Neto iniciou uma onda de protestos via rede social.

O quarto assassinato em 05 (cinco) dias gerou comoção e a população decidiu reagir em meio ao silêncio sepulcral das autoridades policiais que só se manifestaram neste sábado (27) após o estopim da crise.

Tanto o responsável da Polícia Civil quanto o Comando da Polícia Militar foram alvos de duros ataques por parte sobretudo de jovens que questionaram a falta de ação dos policiais diante da violência.

Apesar das críticas, o delegado Sidney Tenório foi o único a se manifestar dizendo que “a Polícia Civil está investigando todos os homicídios e que deverá iniciar operações para tentar apreender armas e drogas na cidade”.

Foi só a crise da segurança explodir para os aproveitadores políticos de plantão que até então estavam calados se utilizar do fato para tentar mostrar serviço, na velha máxima de que “brasileiro só fecha a porta depois de roubado”…

A população deixou um recado claro: não aceita que Coelho Neto que sempre foi uma cidade pacata vire terra sem Lei. As autoridades responsáveis pela segurança que tratem de contornar a crise, pois o recado foi muito duro e a rejeição é visível.

Que as respostas venham…

Jeferson Portela se reúne com gestores de Segurança Pública do governo Flávio Dino

ssp

Em reunião realizada no auditório do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), nesta segunda feira (22), com a cúpula da SSP, o futuro secretário de Estado de Segurança Pública, delegado Jeferson Portela, destacou uma série de medidas que serão tomadas a partir do dia 1º de Janeiro de 2015, e falou de algumas inovações tecnológicas que serão implantadas para aperfeiçoar os trabalhos durante sua gestão.

Ainda estiveram presentes na reunião, os futuros gestores; delegado Augusto Barros Neto, titular da Delegacia Geral da Polícia Civil; coronel Marco Antonio Alves, Comandante Geral da PM e o subcomandante, coronel Raimundo Nonato Santos Sá; coronel Célio Roberto Pinto de Araújo, comandante do Corpo de Bombeiros; o secretário Adjunto de Desenvolvimento e Articulação Institucional, delegado Marco Aurélio; além de superintendentes, delegados especializados e chefes de setores da SSP.

“Devemos iniciar os trabalhos de Segurança Pública com reuniões periódicas, a fim de colocar em prática as metas discutidas e acordadas durante os encontros. A solução é articular e unir o Sistema de Segurança, incluindo todas as forças com a finalidade de desenvolver uma articulação diferenciada e específica no combate ao crime organizado”, falou Jeferson Portela, futuro secretário de Segurança.

Para Portela, uma das principais medidas a serem tomadas é incluir os locais de transição como forma de mudança imediata no sentido de fortalecer e modificar os setores mais necessitados. Ainda segundo Jeferson, também é preciso trabalhar tecnicamente para estruturar as Delegacias e demais setores, além de oferecer um serviço de qualidade a população maranhense.

Durante a reunião, os futuros representantes das três forças de segurança, destacaram algumas medidas relacionadas a integração da Segurança Pública; Augusto Barros, delegado geral, salientou que deve haver um serviço sistêmico de caráter de caráter mais profissional oferecendo um suporte maior na integração; Marco Alves, comandante Geral da PM, trabalhar com estratégia institucionalizada vindo uma tônica da Segurança, além de uma comunicação imediata socializando a informação; Célio Roberto, comandante do bombeiro, destacou as inovações do curso de gestão como forma de aproximar a instituição.

Destaques

Na ocasião, o futuro secretário destacou ainda que os trabalhos devem ser otimizados rotineiramente com intuito de integrar as forças. Ele disse ainda, que os setores precisam estar sincronizados e potencializados em relação ao andamento do sistema, possibilitando assim, um aumento em todo ciclo das políticas públicas. “Uma das nossas prioridades é alavancar essas políticas pensando sempre no bem público. O Governador Flávio Dino estará sempre presente nas reuniões no intuito de aproximar a Segurança”. Explicou Jeferson.

No encontro também foi mencionado o Lançamento do Programa Pacto Pela Vida que será realizado  no dia 6 de Janeiro de 2015. O evento vai envolver várias secretarias de estado. Ele também enfatizou a vinda do Programa Brasil Mais Seguro do Governo Federal, que vai oferecer 34 cursos na área da Segurança.

Ex-Presidente da Câmara de Coelho Neto é condenado a pagar débitos que chegam a quase 300 mil

mariano4443-1024x768

O ex-presidente da Câmara Municipal de Coelho Neto Mariano Crateús Filho, teve as contas al de Contas do Estado-TCE.

As irregularidades encontradas pelo TCE nas prestações de conta são de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional e danos ao erário público. Os conselheiros do Tribunal de Contas encontraram pagamentos irregulares, recebimentos indevidos e imputaram pagamento de débitos e aplicação de multas.

O ex-presidente da Câmara de Coelho Neto, Mariano Crateús Filho, foi condenado a devolver aos cofres públicos os seguintes valores: débito de R$ 149.965,53 e multas de R$ 32.340,32. As peças processuais foram encaminhadas para a Procuradoria-Geral de Justiça, Procuradoria-Geral do Estado e Procuradoria-Geral do Município. A condenação imposta pelas irregularidades não cabe mais recursos.

A seguir a integra do Acordão:

ACÓRDÃO PL–TCE Nº 801/2014

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam da prestação de contas anual do Presidente da Câmara Municipal de Coelho Neto, Senhor Mariano Crateus Filho, relativa ao exercício financeiro de 2009, ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, com fundamento no art. 172, inciso III, da Constituição Estadual e no art. , inciso III, da Lei nº 8.258/2005 (Lei Orgânica do TCE/MA), reunidos em sessão ordinária plenária, por unanimidade, nos termos do relatório e voto do Relator, acolhido o Parecer nº 621/2014 – GPRCO2 do Ministério Público de Contas, em:

a) julgar irregulares as contas prestadas pelo Senhor Mariano Crateus Filho, com fundamento no art. 22, incisos II e III, da Lei nº 8.258/2005, em razão de restarem infrações às normas legais e regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico, descritos no Relatório de Informação Técnica (RIT) nº 005/2012- UTCGE/NUPEC2, especificados a seguir: a.1 – despesa indevida, no valor total de R$ 52.395,38, com aquisição de peças (R$ 16.285,22) e combustível (R$ 36.110,16) para o veículo D-20 de placa HOO – 1744. O responsável alega que o referido veículo pertence à Prefeitura e fora cedido à Câmara Municipal. Tal afirmativa não restou comprovada (seção II, item 2.3.1.2 do RIT);

a.2 – o Presidente da Câmara, Senhor Mariano Crateus Filho, recebeu indevidamente o valor total de R$ 44.786,04, a título de verba de representação, em desatenção ao que preceitua o art. 39, § 4º, daConstituição Federal (seção II, item 6.1.2.3 do RIT);

a.3 – pagamento indevido de parcelas indenizatórias, aos vereadores por participação em sessões extraordinárias, no valor total de R$ 5.532,80, em desatenção ao que preceitua o art. 57, § 7º, daConstituição Federal (seção II, item 6.1.2.4 do RIT);

a.4 – o subsídio dos vereadores descumpriu o limite de 30% do subsídio dos Deputados Estaduais, previsto no art. 29, VI, b, da Constituição Federal. O subsídio do vereador presidente atingiu o índice de 63,65% e o subsídio dos demais vereadores 33,51%, o que resultou no pagamento indevido aos edis no valor total de R$ 46.941,12 (seção II, item 7.1 do RIT);

a.5 – ausência da relação dos bens móveis e imóveis incorporados/desincorporados até o exercício anterior, em desconformidade com o exigido na seção II do item X do Anexo II da Instrução Normativa IN TCE/MA nº 009/2005 (seção II, item 4.1 do RIT);

a.6 – fora apresentada uma cópia da Resolução nº 001, de 10 de janeiro de 2008, que fixa os subsídios dos vereadores para o exercício de 2008, em desacordo com o art. 29, IV, da Constituição Federal, que diz que o subsídio deve ser fixado na gestão anterior para a legislatura subsequente (seção II, item 6.1.2.2 do RIT);

a.7 – não comprovação da publicação dos Relatórios de Gestão Fiscal (1º e 2º semestres) (seção II, item 8 do RIT);

b – condenar o responsável, Senhor Mariano Crateus Filho, ao pagamento do débito de R$ 149.655,34 (cento e quarenta e nove mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e trinta e quatro centavos), com os acréscimos legais incidentes, com fundamento no art. 172, inciso VIII, da Constituição Estadual e nos arts. , XIV, e 23 da Lei nº 8.258/2005, devido ao erário municipal, a ser recolhido no prazo de quinze dias, a contar da publicação oficial deste Acórdão, em razão das irregularidades descritas nos itens “a.1” a “a.4”;

c – aplicar ao responsável, Senhor Mariano Crateus Filho, multa de R$ 14.965,53 (quatorze mil, novecentos e sessenta e cinco reais e cinquenta e três centavos), correspondente a dez por cento do valor atualizado do dano causado ao erário, com fundamento no art. 172, inciso VIII, da Constituição Estadual e nos arts. , inciso XIV, e 66 da Lei nº 8.258/2005, devida ao erário estadual, sob o código da receita 307 – Fundo de Modernização do TCE/MA (FUMTEC), a ser recolhida no prazo de quinze dias, a contar da publicação oficial deste Acórdão;

d – aplicar ao responsável, Senhor Mariano Crateus Filho, multa de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), com fundamento no art. 172, inciso VIII, da Constituição Estadual e nos arts. , XIV, e 67, III, da Lei nº8.258/2005, obedecida a gradação prevista no art. 274, III, do Regimento Interno do TCE/MA, em razão de multa individual de R$ 2.000,00, aplicada a cada uma das irregularidades descritas nos itens “a.5” e “a.6”, devida ao erário estadual, sob o código da receita 307 – Fundo de Modernização do TCE/MA (FUMTEC), a ser recolhida no prazo de quinze dias, a contar da publicação oficial deste Acórdão;

e – aplicar ao responsável, Senhor Mariano Crateus Filho, multa de R$ 13.374,79 (treze mil, trezentos e setenta e quatro reais e setenta e nove centavos), equivalente a trinta por cento dos seus vencimentos anuais (R$ 44.582,65), em razão da não comprovação da publicação do Relatório de Gestão Fiscal do 2º semestre, com fundamento no art. , I, §§ 1º e , da Lei nº 10.028/2000, devida ao erário estadual, sob o código da receita 307 – Fundo de Modernização do TCE – FUMTEC, a ser paga no prazo de quinze dias, a contar da publicação oficial deste Acórdão;

f – determinar o aumento do débito decorrente dos itens c, d e e, na data do efetivo pagamento, se realizado após o vencimento, com base nos acréscimos legais incidentes (art. 68 da Lei Estadual nº 8.258/2005);

g – enviar à Procuradoria-Geral de Justiça, em cinco dias, após o trânsito em julgado, uma cópia deste Acórdão e demais documentos, para os fins previstos no art. 26, inciso IX, da Lei Complementar Estadual nº 13/1991 (IN TCE/MA nº 09/2005, art. 11);

h – enviar à Procuradoria-Geral do Estado, em cinco dias, após o trânsito em julgado, uma via original deste Acórdão e demais documentos necessários ao eventual ajuizamento de ação de execução das multas aplicadas no valor total de R$ 32.340,32 (R$ 14.965,53 + R$ 4.000,00 + R$ 13.374,79), tendo como devedor o Senhor Mariano Crateus Filho;

i – enviar à Procuradoria-Geral do Município de Coelho Neto, em cinco dias, após o trânsito em julgado, uma via original deste Acórdão e demais documentos necessários ao eventual ajuizamento de ação de execução do valor imputado de R$ 149.655,34 (cento e quarenta e nove mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e trinta e quatro centavos), tendo como devedor o Senhor Mariano Crateus Filho.

Presentes à sessão os Conselheiros Edmar Serra Cutrim (Presidente), Raimundo Oliveira Filho, Álvaro César de França Ferreira, João Jorge Jinkings Pavão, José de Ribamar Caldas Furtado e Joaquim Washington Luiz de Oliveira (Relator) os Conselheiros-Substitutos Melquizedeque Nava Neto e Osmário Freire Guimarães e o Procurador Paulo Henrique Araújo dos Reis, membro do Ministério Público de Contas.

Com contribuição Blog do Carlos Machado e Portal Coelho Neto

Flávio Dino é diplomado pelo TRE

O governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e o vice, Carlos Brandão (PSDB), foram diplomados na noite desta sexta-feira (19) pelo Tribunal Regional Eleitoral para exercer mandato de quatro anos a partir de janeiro de 2015. Na solenidade, que contou com a presença de mais de 1500 pessoas, foram diplomados além do governador e do vice, o senador eleito Roberto Rocha, 42 deputados estaduais, 18 deputados federais e o primeiro suplente de cada partido e/ou coligação.

diplomação

Acompanhado da esposa, Daniela Lima e dos pais, Rita Maria e Sálvio Dino, Flávio Dino reconheceu a união de esforços de todos que acreditam em novo momento para o Estado.

“Receber este diploma é um ato marcado de muitos significados. Este diploma não representa um ato solitário. Ele pertence primeiro a Deus, que inspira o bom fazer político, e ao povo do Maranhão. Este diploma é impregnado de vida, cada letra dele é um símbolo do nome de cada maranhense”, disse Flávio Dino.

Ao se pronunciar na mesa, o presidente do TRE, desembargador Froz Sobrinho, fez um discurso de agradecimento aos setores profissionais envolvidos na eleição e à população pelo reconhecimento da lisura do pleito. O presidente do tribunal também desejou um bom desempenho aos diplomados. “Que uma vez empossados exerçam com determinação suas prerrogativas políticas para o bem comum do povo maranhense”.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral explicou que a concessão do diploma é um ato certificativo que autoriza os vencedores do pleito a exercerem os mandatos que obtiveram nas urnas, por meio de resultados sem contestações.

A mesa foi composta por todos os membros da corte do Tribunal Regional Eleitoral,  além da desembargadora Cleonice Cunha representando o Tribunal de Justiça, do presidente do Tribunal de Contas, Edmar Cutrim, da desembargadora Nelma Sarney Costa, do deputado Marcelo Tavares, do presidente da OAB, Mário Macieira e pelo governador Arnaldo Melo.

Após receber o diploma, o governador Flávio Dino, que estava ao lado do seu vice Carlos Brandão e do senador Roberto Rocha, foi aclamado pela plateia.

O Discurso 

De quem é e o que significam os diplomas entregues na tarde do dia 19 de dezembro de 2014, em São Luís, aos candidatos eleitos? Com esta reflexão, Flávio Dino conduziu o discurso de diplomação para frisar que sua atuação como governador será em nome dos milhões de maranhenses que sofrem pela falta de assistência do Poder Público.

10698527_365852423575537_6876368117276897015_n

Eleito governador do Maranhão com 63,4% dos votos no primeiro turno, Flávio Dino fez seu primeiro pronunciamento oficial na Diplomação dos Eleitos organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Para ele, o ato da diplomação marca a vontade de milhões de maranhenses esquecidos pelo Poder Público, e que devem ser lembrados em todas as ações do próximo governo.

Defendendo a superação das desigualdades refletidas nos índices sociais alarmantes como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Dino afirmou que a diplomação não é um mero ato formal, mas um momento carregado de significados.

“Este diploma não é estático, mas é impregnado de vida. Do abraço que foi dado pela criança que encontramos na campanha, por aquela senhora que dizia que ora por nós. Este momento pertence aos mais humildes, aos esquecidos do Maranhão,” disse.

O foco no combate às desigualdades reflete o entendimento do próximo governador do Estado sobre as prioridades para o Maranhão. Segundo ele, o diploma materializa a missão “grandiosa que os eleitos têm pela frente”. Essa missão não é de autoridade, mas de promover a igualdade entre os maranhenses, disse emocionado.

Com o diploma, completou Flávio Dino, os eleitos estão investidos da missão de “ser servidor público, de servir ao povo, de não estar acima dos homens e das mulheres, mas estar junto a eles.”

Uma das metas a serem perseguidas cotidianamente é a fome, que ainda atinge metade dos maranhenses. Dados divulgados pelo PNAD esta semana revelaram que o Maranhão é o estado que possui o maior número de pessoas com insegurança alimentar. “Fome: palavra forte, aguda, cortante, mas que deve ser pronunciada para que lembremos sempre de nossa maior batalha. Essa é a missão que dá sentido maior a este momento”.

Além das desigualdades sociais, Flávio destacou o combate à corrupção e à reforma política que se colocam como temas centrais para atender aos clamores da sociedade, que esperam dos seus representantes políticos a representação “à altura do que os brasileiros merecem” e a prestação de serviços públicos de qualidade.

Acompanhado pela esposa Daniela Lima, Flávio Dino homenageou os seus familiares e se emocionou ao lembrar que seu pai, Sálvio Dino empenhou-se pessoalmente nas caminhadas, carreatas e ações da campanha. Dino citou ainda sua mãe, Rita Maria, e seus irmãos que acompanharam toda a cerimônia. O governador eleito agradeceu ainda aos parceiros de coligação e aos membros do TRE e servidores da Justiça que se empenharam para garantir eleições democráticas no estado.

E finalizou, emocionado: “Aproveito também para agradecer a generosidade do povo do Maranhão. Autenticamente sinto o peso das palavras que pronuncio e sinto peso das tarefas que nos foi incumbida. Junto com elas, sinto também coragem para enfrentar os desafios e por fim às desigualdades”.

Do site Maranhão da Gente

Cafeteira também se despede do Senado…

Senado Federal encerra legislatura
Cafeteira, em discurso no Senado

Ex-prefeito de São Luís, ex-governador, ex-deputado federal, ex-senador e atual senador pelo Maranhão, Epitácio Cafeteira (PTB) fez ontem a sua despedida de seu  atual mandato.

– Tenho 90 anos: 52 anos de vida pública. Enquanto a saúde me permitiu, neste segundo mandato que cumpri no Senado, de 2007 até hoje, procurei o convívio fraterno e respeitoso com os parlamentares desta Casa, obtendo deles reciprocidade e carinho. Procurei aprender com os bons, e talvez alguma coisa ensinar, extraída de uma longa e proveitosa experiência de vida – disse o senador, o mais antigo em atividade no Congresso Nacional.

Cafeteira é também um símbolo da política maranhense.

Durante toda a segunda metade dos anos 1900 esteve efetivo na vida público,com embates  fortes e  atuação destacada, como parlamentar e como executivo.

Poucos conseguiram construir a sua trajetória, mesmo estando, boa parte da vida, na oposição.

– Fui quase tudo na vida pública. O ano de 1963 já me encontrou suplente do deputado federal Pedro Braga. Convocado, a certa altura, a exercer o mandato, o exerci. Segui, desde essa estreia na vida pública, o propósito de bem servir ao Brasil e ao Maranhão – disse o senador maranhense.

A vaga de Cafeteira no Senado será ocupada, a partir de fevereiro, pelo atual vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB)…

Do Blog do Marco d´Eça

O dia em que Sarney deu adeus à política…

18dez2014---senador-jose-sarney-faz-seu-discurso-de-despedida-durante-sessao-plenaria-praticamente-vazia-no-senado-federal-nesta-quinta-feira-18-ao-agradecer-ao-povo-do-maranhao-sarney-citou-indices-1418928078749_615x300
O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) discursa para plenário praticamente vazio

Em seu último discurso na tribuna do Senado, na tarde desta quinta-feira (18), o senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), disse que seu Estado natal, o Maranhão, “está numa vanguarda” do país. Sarney, que não disputou as eleições neste ano, não terá mandato parlamentar em 2015. No Maranhão, o candidato apoiado por ele nas eleições de outubro perdeu para Flávio Dino (PC do B).

Sarney subiu à tribuna para um plenário praticamente vazio e disse que não gostaria de fazer um discurso de despedida. Ao agradecer ao povo do Maranhão, Sarney citou índices econômicos e sociais do Estado e lamentou a forma como a mídia o retrata. Em sua fala, ele chamou ainda o golpe militar de 1964 de “revolução”.

“Esses números sem dúvida chocam porque a nossa mídia faz parecer que o Maranhão é exemplo de um crescimento menor, mas na realidade, ele está numa vanguarda”, disse.

Reforma política

Sarney criticou o atual sistema político brasileiro e defendeu a reforma política. Foi neste contexto que chamou, indiretamente, o golpe militar de 1964 de “revolução”. “Acabaram as lideranças no Brasil. Talvez a coisa pior que a revolução fez no Brasil foi ter acabado com os partidos no Brasil”, disse o parlamentar.

“Há muito eu defendo o voto distrital (…) Ele (voto uninominal) é o responsável… é uma reminiscência do século 19, que vem das ideias lançadas por Assis Brasil e esse voto uninominal é a causa do que nós temos (hoje) e constitui a grande causa do atraso do Brasil”, afirmou.

O voto uninominal é o voto dado pelo eleitor direto no candidato escolhido, e não em uma lista.

Sarney disse que apesar de avanços econômicos e sociais, o Brasil regrediu na política. “Na área política, nós regredimos e esse é o grande entrave que o país sofre hoje (…) Chegou a um ponto que não podemos tolerar mais esse impasse. Não podemos tolerar mais. O sistema político brasileiro é responsável por todo o resto do que acontece em nosso país”, disse o senador.

Sarney também criticou o que chamou de “proliferação” de partidos políticos. “Precisamos evitar a proliferação dos partidos que hoje constituem verdadeiros registros eleitorais e só servem para negociações materiais”, afirmou. “A maioria deles é dirigida por comissões provisórias, maneira encontrada para criar feudos pessoais”, disse o parlamentar.

Sarney, que já havia se manifestado contra a reeleição em outras oportunidades, voltou a criticar o dispositivo. “Precisamos levar a sério o problema da reeleição. Que precisa acabar, estabelecendo-se um mandato maior. Sou crente que o mandato de quatro anos é muito pequeno. Nós devemos ampliá-lo para cinco ou talvez até para seis anos”, afirmou.

“Arrependimento”

O senador e ex-presidente diz estar arrependido de ter assumido cargos públicos após ter sido presidente da República. Segundo ele, é preciso proibir ex-presidentes de assumir cargos públicos, até mesmo os eletivos, após deixarem o comando do país.

“Até fazendo uma mea culpa, arrependimento. Penso que é preciso proibir que ex-presidentes ocupem qualquer cargo público mesmo que seja cargo eletivo. Nos EUA é assim e eles passam a ter uma função que é uma função que serve ao país. Eu me arrependo, eu acho que foi um erro que eu fiz ter voltado depois de presidente à vida pública e esse arrependimento me trouxe a convicção de isso é uma das coisas necessárias”, disse Sarney.

Ao falar sobre seu tempo na Presidência, Sarney disse ainda ter “cicatrizes que ainda sangram” referentes ao período em que governou o Brasil (1985-1990). “Só Deus é testemunha do que isso me custou e das cicatrizes que ainda hoje sangram”, disse.

Vida pública de José Sarney
  • 1 mandato como presidente

    1985 a 1990

  • 1 Vice-Presidência

    1985

  • 1 mandato como governador do MA

    1966 a 1970

  • 3 mandatos de deputado federal

    1955 a 1958; 1959 a 1963 e 1963 a 1966

  • 5 mandatos como senador

    1971 a 1978; 1979 a 1985; 1991 a 1999; 1999 a 2007 e 2007 a 2014

Fonte: Senado Federal

Biografia

José Ribamar Ferreira de Araújo Costa nasceu na cidade de Pinheiro, Maranhão, em 24 de abril de 1930. A vida política começou cedo, no início dos anos 50, quando após formar-se em Direito, em 1954, foi escolhido como suplente do deputado federal pela UDN (União Democrática Nacional).

Em 60 anos de vida pública, foi deputado federal, governador, vice-presidente, presidente e senador. Por volta da década de 1960, passou a usar nome Sarney, adotado em homenagem ao pai, Sarney de Araújo Costa.

Da Uol

Secretário de Flávio Dino discute parceria para realização do Congresso Brasileiro de Fruticultura

Em 2015 a capital São Luís foi escolhida para sediar o XXIV Congresso Brasileiro de Fruticultura promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura – SBF. De acordo com a organização do evento no campo da fruticultura o Maranhão apresenta um grande potencial por excelência com espécies tropicais como destaque as fruteiras: bacuri, coco da praia, cupuaçu banana, murici, dentre outros fruteiras de potencial econômica e social. Todo esse cenário só é possível graças as condições favoráveis do clima, do solo, áreas extensas e por apresentar 12 bacias hídricas para tornar o Maranhão um grande pólo de produção e exportação de frutas e derivados, como forma de gerar empregos, renda e inclusão social.

unnamed

Para discutir a realização do evento o Presidente da SBF Almy Júnior Cordeiro de Carvalho esteve na UEMA nesta terça (16) reunido com os parceiros dentre eles a EMPRABA e integrantes dos quadros da nova Secretaria de Agricultura Familiar do governo Flávio Dino, representado pelo Secretário Adelmo Soares. Segundo ele todas as iniciativas que possam promover o Estado e suas potencialidades terão apoio do governo estadual.

Ações da SEAF

O Secretário Adelmo Soares mesmo antes de tomar posse já responde por uma agenda extensa de atividades com vistas a estruturar as ações da pasta. Para tanto esteve reunido com técnicos e órgãos ligados a estrutura da SEAF objetivando discutir as prioridades que serão estabelecidas no início da gestão.

unnamed (1)

Apoio a FETAEMA

Durante a noite Adelmo Soares acompanhou o governador eleito Flávio Dino na reunião do Conselho de Representantes da FETAEMA. Durante o evento foi apresentado a proposta de criação do Fórum Estadual em Defesa da Participação Social.

1482835_10205792326073032_3801387346643902779_n

Simon e Sarney: A despedida dos velhos conhecidos

Senadores Pedro Simon e José Sarney
HORA DO ADEUS – Os senadores Pedro Simon e José Sarney: colegas de partido que muitas vezes estiveram em lados opostos da História (Geraldo Magela/Ag. Senado)

Quando o jovem senador Pedro Simon tomou posse no Congresso Nacional, o Brasil ainda era uma ditadura. O político gaúcho se transformaria em uma das principais vozes do processo de transição para a democracia. Naquele ano de 1979, entretanto, já fazia 24 anos que José Sarney chegara à Câmara dos Deputados pela primeira vez. O imperador do Maranhão, que àquela altura era filiado à Arena, seria eleito presidente do Senado quatro vezes.

O índice de renovação do Congresso nas últimas eleições ficou em cerca de 45%, dentro da média histórica. Mas, como é natural, um grupo de parlamentares importantes está deixando o Congresso. Alguns deles chegaram ao fim da carreira política. Outros ainda pensam em voltar, mas precisarão se acertar com as urnas. De alguns, como o gaúcho Pedro Simon, o país sentirá falta. De outros, como o maranhense eleito pelo Amapá José Sarney, nem tanto.

Simon e Sarney são expoentes de uma geração que, apesar de hoje serem colegas de partido, muitas vezes estiveram em lados opostos da História. Enquanto Sarney apoiou o regime militar até que o barco começasse a afundar, Simon esteve no lado contrário. Enquanto Sarney passou por sete partidos, Simon está no PMDB desde a fundação da sigla – até hoje o gaúcho se refere à legenda como MDB. Antes, havia pertencido apenas ao PTB, que foi extinto pela ditadura. Simon enfrentou Sarney também durante o escândalo dos atos secretos, que veio à tona em 2009, e por pouco não abreviou a longeva carreira do maranhense. Sarney presidia o Senado e escapou dos processos de cassação.

A partir de 1º de fevereiro, quando o novo Congresso tomará posse, Sarney e Simon deverão deixar a vida pública – pelo menos ocupando cargos eletivos. O senador maranhense nem mesmo disputou a reeleição, vislumbrando o risco real de derrota. Simon estava disposto a encerrar sua passagem pelo Congresso sem buscar um novo mandato. Até que a morte de Eduardo Campos alterou o cenário eleitoral. Beto Albuquerque (PSB), que disputaria o Senado com o apoio de Simon, virou vice de Marina Silva na disputa presidencial. O parlamentar do PMDB entrou, assim, na corrida por outro mandato. Mas acabou perdendo.

Ao lado deles, outros nomes influentes do Congresso estão deixando o Parlamento. As razões são diversas. O atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves faz parte da lista. O peemedebista é o recordista de mandatos no Congresso: são onze eleições seguidas. Nas últimas eleições, quando tentou alçar um voo mais alto e disputar o governo do Rio Grande do Norte, Alves não conseguiu o que queria. perdeu, ainda que por por uma margem estreita, para Robinson Faria (PSD). Agora, Alves concorre a um prêmio de consolação: o nome dele é cotados para o Ministério da Previdência Social no próximo governo de Dilma Rousseff.

O próprio Sarney foi cotado para assumir o Ministério da Cultura, mas a revelação de que ele votou em Aécio Neves não deve ajudar. De qualquer forma, ele deve manter sua prerrogativa de indicar nomes para estatais e ministérios. Sarney, ao seu modo, providenciou uma despedida especial: uma exposição sobre sua vida, sediada na biblioteca do Senado. Lá estão preciosidades como uma edição romena de Saraminda, uma de suas obras literárias.

Outro que não deve ficar desamparado é o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que perdeu a disputa pelo governo do Rio de Janeiro e está de malas prontas para deixar o Congresso. O governo cogita nomeá-lo para uma das vice-presidências do Banco do Brasil.

Para quem não tem acesso às benesses do governo, as opções são diferentes. O senador Pedro Simon não espera receber um cargo público, mas isso não significa que o parlamentar de 84 anos vai se aposentar. “Se Deus permitir, pretendo imitar o Teotônio Vilela. Quero andar pelo Brasil para convocar OAB, CNBB, os jovens a nos movimentar, a criar uma pauta comum”, diz o peemedebista. Ele afirma que poucas vezes viu uma situação política tão delicada quanto a atual, com um governo fragilizado politicamente e incapaz de reagir da forma adequada aos escândalos de corrupção.

Caso parecido é o do deputado Roberto Freire, presidente do PPS. Depois de não conseguir a reeleição, ele pretende se dedicar apenas ao partido. Freire, que também fez oposição à ditadura, acredita que o Congresso tem novas lideranças capazes de enfrentar aquilo que identifica como maior perigo à democracia: os métodos petistas de governar. “Nossa geração está terminando, mas já tem outra chegando com uma perspectiva muito boa de superar essa quadra de perda de valores”, diz Freire.

No time dos parlamentares que estão de saída, há também os que perderam influência e mergulham no ostracismo. Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Sandro Mabel (PR-SP) estão entre eles. Colecionador de inimizades dentro do PT, Vaccarezza perdeu o prestígio que tinha como líder do governo na Câmara, quando chegou a despontar como nome favorito para presidir a Casa. As denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef minaram ainda mais sua base. Mabel, por sua vez, brigou com o comando de seu antigo partido, o PR. Mudou-se para o PMDB, onde o número de caciques é maior, e desistiu de buscar a reeleição.

Da Veja

Confirmado: Xuxa está fora da Rede Globo

xuxa meneghel

Portal Overtube – A apresentadora Xuxa Meneghel não está mais no casting da Rede Globo. A emissora optou por não renovar o vínculo com a “Rainha dos Baixinhos”, cujo contrato vence no final deste mês.

Xuxa está fora do ar desde janeiro deste ano, quando se afastou do programa TV Xuxa, exibido aos sábados, para se tratar de uma inflamação no pé esquerdo. À época do afastamento, ela informou que ficaria de seis meses a um ano longe da telinha para completar o tratamento.

Considerada a brasileira mais rica do mundo – seu patrimônio é estimado em cerca de 1 bilhão de reais -, Xuxa trabalhou por quase 30 anos na Globo. A apresentadora de 51 anos ficou famosa na Rede Manchete, onde apresentou o Clube da Criança por apenas dois anos, e chegou à rede carioca em 1986 para comandar o antológico infantil Xou da Xuxa. Outra atração marcante na carreira da artista foi o Planeta Xuxa, dominical da emissora que fez muito sucesso entre 1997 e 2002 e atualmente é reprisado pelo Canal Viva.

Não se sabe que rumo Xuxa dará a partir de agora à sua carreira na televisão. Especula-se, porém, que ela deva assinar nos próximos meses contrato com a Record, que já vem há alguns meses mostrando-se interessada em contratar a “rainha” e estaria disposta a trazê-la a peso de ouro para a casa, a exemplo do que fez com Sabrina no primeiro semestre deste ano.