Se alguém pensou que a ex-prefeita Ducilene Belezinha fosse aprender algo com a lição que lhe foi dada pelo povo nas eleições do ano passado se enganou. Na última entrevista dada por ela à rádio Mirante ontem (08), o que se viu foi o mesmo show de arrogância, prepotência e gabolice de quem ao longo dos últimos quatro anos se esforçou para parecer melhor do que os outros.
Quem não conhece e ouve a repetitiva entrevista até pensa que o governo anterior foi essa referência de “competência administrativa” que ela vende, tanto não foi, que a população disse um não a ela e ao seu des-governo.
Apesar de fazer charme com os apresentadores de que não gostava de ser chamada de prefeita, Belezinha mostra que a ficha não caiu e se comporta como se ainda fosse: consulta recursos, critica pessoas, aponta o dedo em problemas que antes ela não via e faz força para dar pitaco onde não é chamada.
Ao invés de optar pela reclusão como fez Magno Bacelar após a derrota, a ex-prefeita insiste em tentar se manter em evidência principalmente visando 2018.
Sem nenhum pudor a ex-mandatária saiu atirando e atingindo meio mundo de gente: de integrante do Tribunal de Contas da União ao governador Flávio Dino experimentou da ira de sua língua cortante e afiada.
“Esse governo ai não dá uma colher de chá pra ninguém”, disse ela acusando o governador de egoísta, mesquinho e vingativo.
Pior do que isso foi ter que ouvi-la falar que o atual prefeito Magno Bacelar teria comprado votos, quando na verdade é ela e o seu ex-secretário de Obras Aluisío Santos que tiveram recentemente um processo de compra de votos acatado pelo Ministério Público.
Sobre seu futuro político apesar de alimentar a volta ao cargo, Belezinha dá sinais de que pretende disputar um mandato eletivo e já ameaçou deixar o PRB caso a legenda forme aliança com o governador Flávio Dino.
Para fechar com chave de ouro essa postagem, o juiz Cristiano Simas optou por também acatar o parecer do MP declarando Belezinha e Aluisío no processo de compra de votos, deixando os dois inelegíveis por oito anos.
Agora a ex-prefeita tem motivos de sobra de estrebuchar, após o fator “ficha suja” bater na sua porta. Estamos falando de algo que mais parece o “espernear de uma menina mimada”, que insiste em alimentar o ranço da derrota que não passa.
Depois dessa, é chorar na cama que é lugar quente.
Simples assim!