A triste sina dos partidos de aluguel…

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De dois em dois anos com a proximidade das disputas eleitorais, é comum ver o surgimento inevitável dos “partidos de aluguel”, que saem das gavetas empoeiradas e surgem como elo para diversas negociatas.

São siglas em que o (a) presidente normalmente se perpetua no comando da “franquia”, faz lote da composição com parentes e barganham espaços em coligações. Normalmente um laranja é lançado para um projeto de faz de conta mesmo sabendo que não se vai para lugar algum e ter argumento para discutir as “alianças” que não visam nada de patriótico senão a busca incessante pelos espaços de poder.

Em Coelho Neto por exemplo, isso é comum já que os “proprietários” dos partidos são até que bastante conhecidos. Pseudo-lideranças que aproveitam a efervescência do período eleitoral para sair do anonimato e usar as siglas como objeto de barganha.

Encostados na legislação brasileira, as siglas são levadas a fazer composição com gosto cada vez mais duvidoso, sem levar em consideração qualquer histórico do partido.

Nas “ideologias” desses partidos sai mais em conta apoiar “alguém mais forte” do que viabilizar qualquer projeto real de alternância de poder. Aliás como pode um partido defender alternância se o (a) presidente é o mesmo há anos? Tudo falácia!

Nesse período o que vale é a expectativa de sair do ostracismo e barganhar posições… se não der certo o partido volta para a pasta e o “negócio” só voltará a ter importância de novo nos próximos quatro anos.

Simples assim! Triste sina…