O articulador Weverton Rocha…

Weverton Rocha fez um dos principais discursos do encontro nacional do PDT...

Weverton Rocha fez um dos principais discursos do encontro nacional do PDT…

O deputado federal maranhense foi o principal articulador do encontro do PDT nacional, na última sexta-feira. E deixou a reunião na condição de referência da legenda no país.

Além da posse de Rocha na liderança da bancada na Câmara Federal, o partido reforçou sua posição contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o projeto de lançar Ciro Gomes candidato a presidente em 2018.

...E acompanhou atentamente o discurso da presidente Dilma

…E acompanhou atentamente o discurso da presidente Dilma

Em posição de destaque, o deputado maranhense alcança a mesma visibilidade alcançadas por ouros dois pedetistas ilustres do Maranhão: o ex-governador Jackson Lago e o ex-deputado federal Neiva Moreira.

Responsável por praticamente ressuscitar o PDT maranhense, chegando ao seu comando, Weverton Rocha é também secretário-geral do diretório nacional da legenda.

E mostrou força em sua primeira articulação nacional, no encontro de sexta-feira.

Nenhum outro maranhense do PDT tem hoje tanta pojeção nacional quanto Weverton, o que pode ser fundamental para seus projetos políticos de curto, médio e longo prazos.

E não são pequenos estes projetos.

Mas esta é uma outra história…

Planalto está perplexo com afastamento do PMDB e derrotas no Congresso

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Dilma preocupada: luz amarela no Planalto

Mais do que surpresa, o clima no Palácio do Planalto é de perplexidade com o afastamento do PMDB, que tem levado o governo a sofrer sucessivas derrotas no Congresso Nacional.

Inicialmente, o Planalto trabalhava com o cenário de que a revelação dos nomes de políticos envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras iria enfraquecer aliados e o Congresso Nacional. E com isso, o governo iria retomar o controle da pauta legislativa.

Mas, nas palavras de um ministro petista, está acontecendo exatamente o contrário. O PMDB tem culpado nos bastidores o governo pela inclusão de caciques do partido na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. E com isso, tem feito um movimento claro de aliança com a oposição, especialmente o PSDB, para emparedar o Planalto e o PT.

Isso ficou claro hoje na CPI da Petrobras, quando, por determinação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, houve a criação de quatro sub-relatorias, esvaziando o poder do relator petista, Luiz Sérgio. O que se viu na CPI foi mais um movimento de isolamento do Palácio do Planalto, o que tem agravado a crise política.

O governo tem sofrido sucessivas derrotas no Congresso, como a aprovação de mais uma etapa da PEC da Bengala, que amplia de 70 para 75 anos a idade máxima para a aposentadoria de ministros de tribunais superiores. Se confirmada em nova votação na Câmara, a presidente Dilma Rousseff deve deixar de indicar cinco novos ministros do STF, já que as aposentadorias serão adiadas.

A decisão de Renan Calheiros de devolver a MP que revê as desonerações da folha de pagamento de vários setores da economia já tinha acendido a luz amarela no Planalto. O governo teme novas derrotas, já que perdeu o controle da base aliada. Mas com uma articulação política capenga, comandada pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a presidente Dilma ainda não sabe como reagir.

Por Gerson Camarotti – G1