É grande a reclamação entre alguns dos professores que integram a rede municipal de ensino com o calendário escolar imposto pela Secretaria de Educação para reduzir o ano letivo para o término em novembro.
A idéia iniciou quando o governo decidiu alterar o calendário do ano letivo para retirar as aulas que seriam dadas no mês de dezembro com o argumento de reformas em algumas escolas, embora na verdade, a outra versão dada é de que a medida seria para gerar economia, já que os gastos com contratados em dezembro deixariam de ser realizados.
Os 18 dias letivos que deveriam ser registrados em dezembro vão se trabalhados em 09 (nove) sábados dobrados. De acordo com o relato de professores as aberrações são as mais diversas, dentre elas a de que uma palestra de 1 hora foi computada como dois dias letivos, ou seja, 10 horas.
Outro exemplo absurdo foi denunciado por outro professor no caso das disciplinas específicas. Se o professor vai pagar as aulas de uma terça em que tem 04 (quatro) aulas de português terá que registrar 08 (oito) aulas mesmo sem ter dado, ou seja, uma verdadeira embromação, num calendário que sequer foi discutido com a classe, bem no estilo “democrático” do prefeito Américo de Sousa (PT).
A coisa é tão esdrúxula que pra justificar a medida, a Secretaria de Educação saiu com uma desculpa esfarrapada de que estão trabalhando o lúdico. E desde quando para se trabalhar lúdico precisa reduzir a duração do ano letivo e professor registrar aula que nunca deu?
O Ministério Público bem que poderia agir para barrar essa pouca vergonha, que em outros tempos seria duramente criticada, mas que hoje tudo pode na visão do governo petista…