O retrato da subserviência do SINTASP…

O presidente “tampão” da entidade Izaque Vale com o “patrão” e prefeito Américo de Sousa na mesma mesa: o retrato da subserviência e as voltas que o mundo dá. Foto: Portal da Prefeitura

Ao longo dos anos, o Sindicato do Servidores Públicos Municipais – SINTASP sempre procurou manter uma distância das administrações que passaram. Foi assim na gestão da ex-prefeita Márcia Bacelar, continuou na gestão do ex-prefeito Magno Bacelar e se perpetuou nos dois mandatos do ex-prefeito Soliney Silva.

Os discursos do SINTASP sempre foram de manter distância das administrações para que segundo eles, os papéis não fossem confundidos, além de estarem em lados opostos da mesa. Para se ter uma idéia da dificuldade de convivência, até a festa de professores era feito de forma individualizada, mais requintada em tempos de eleição se não falha a memória.

O SINTASP se excluía de participar de qualquer ação e quando se fazia presente, quase nunca de forma oficial. Poucas vezes a figura do presidente do sindicato foi vista numa mesa oficial e quando essa figura era representada na gestão do então presidente Américo de Sousa (PT), esse momento sequer existiu até onde se tem notícia. Tirar foto com o prefeito então era até um crime.

Nesse interim o SINTASP cobrava, exigia, reivindicava de forma veemente contra todos os governos. Desde que o ex-presidente da entidade se tornou prefeito, a coisa mudou de figura e a entidade passou a adotar uma atuação de total subserviência ao Poder Executivo.

Hoje, o sindicato fecha os olhos a direitos da classe que estão sendo surrupiados (como o caso da retirada do auxílio transporte de professores contratados que trabalham na zona rural), as aulas de sábado que no governo passado eram bombardeadas, foram recebidas de maneira pacífica mesmo com um calendário imposto pela Secretaria de Educação e chegando ao cúmulo de recuar passar cópia de documentos que os associados tem direito.

Ontem (13), durante o café da manhã feito para os professores na Maçonaria, o presidente “tampão” Izaque Vale fez questão se sentar-se à mesa acompanhado do “patrão” Américo de Sousa e pousar para fotos, contrariando os fatos e a própria história da entidade que antes não podia, mas que hoje tudo pode.

E a festa dos professores individualizada? Essa é coisa do passado, hoje é tudo junto e misturado se quiserem. E sem qualquer constrangimento.

Quem não era o SINTASP e no que a entidade não se tranformou hoje?

Cômico se não fosse trágico…

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