O messianismo na política…

Por Toinho Araújo

Na política, existe um perfil chamado de “Messias”. Este tipo de político considera-se puro, superior e melhor do que todos os outros. Ele critica veementemente os adversários e governantes não ligados a si e ao seu grupo. Para ele, ninguém presta ou tem competência.

O “Messias” tem a solução para todos os problemas. Só ele é capaz e competente, bem intencionado e honesto. Passa a ideia para o povo de que, com ele governando e no comando, tudo se resolverá num passe de mágica, como se se abrisse, de repente, um paraíso.

O problema do “Messias” é que, finalmente, chega o dia de ele governar e mostrar serviço, quando geralmente ele não sabe exatamente o que fazer. 

Qualquer semelhança do “Messias” com algum político que você vir por aí não terá sido mera coincidência…

*Toinho Araújo é cronista, compositor, professor universitário e da rede municipal de ensino de Coelho Neto.

3 thoughts on “O messianismo na política…

  1. O conceito de “Messianismo” está deturpado no referido texto. A palavra refere – se a um fenômeno que ocorria no início do século XX no Brasil, onde populações carentes, abandonadas pelas autoridades passaram a acreditar na vinda de um Messias, que lhes salvariam do flagelo e assim passaram a seguir alguns líderes religiosos. Como exemplo, a Guerra de Canudos, onde se destacou a figura de Antônio Conselheiro e a Revolta do Contestado, com a liderança do monge José Maria. Basta apenas dar uma olhada nos livros de história, ou no dicionário. Mas percebe-se que o autor do texto o escreveu com segundas intenções, e alguns leigos que desconhecem o assunto, concordam e batem palmas, só porque o cara tem fama de intelectual, e também porque compartilham da mesma opinião.

    1. Paula Rodrigues, parabéns e obrigado pelos esclarecimentos. A intenção do autor do texto é, de fato, ludibriar aos menos informados e incautos, além de atacar o atual prefeito. Quanto à fama de intelectual, é uma mesmice, mais do mesmo.

  2. Um dos grandes erros das pessoas, principalmente na política, é querer atacar o mensageiro e não tentar desconstruir a mensagem com argumentos sólidos, o que sempre traz o conflito. Não enveredarei por esse caminho.
    Quanto ao sentido de “Messias” e de “Messianismo”, é preciso um estudo aprofundado e a observação dos textos e dos contextos, pois, como disse Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, o famoso escritor de dicionários, “Messianismo” significa: 1. Crença na vinda de um messias, que anuncia e instaura uma época de felicidade e justiça; 2. Qualquer movimento político-religioso baseado nessa crença. Portanto, o meu texto está mais do que coerente acerca do que eu me propus dizer.
    Quanto a chamar os leitores de incautos, creio não ser uma maneira elegante e respeitosa de se dirigir às pessoas.
    Sobre o meu suposto “Intelectualismo”, nunca me apresentei assim. Os que dessa forma me têm talvez o façam baseado na minha história de contribuição para a Cultura de Coelho Neto, que, inegavelmente, possui vários registros e é reconhecida por muitos.

    Respeitosamente, um abraço a todos.

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