Amanhã (01), teremos uma data grandiosa para Coelho Neto: deixa a cadeira de prefeito e volta para sua insignificância o petista Américo de Sousa. O vendedor de picolé que chegou a prefeitura em 2016 com mais de 60% do eleitorado contra ele, teve uma passagem tão pífia no comando do Executivo que ao invés de ampliar o grupo, perdeu parte dele.
Nunca na história política recente se viu um governante tão rejeitado e detestado pelas pessoas. Cheio de si, arrogante e metido a professor de Deus, o prefeito governava de um gabinete sem botar a cara na rua. Não ouviu os reclames, ignorava as opiniões contrárias, priorizava sua claque de bajuladores e o resultado foi um governo rejeitado do início ao fim.
Foram os quatro anos mais longos que alguém poderia imaginar. A mosca azul do poder não havia picado apenas o prefeito – que se achava o todo poderoso, como também seus aliados que investidos nos cargos públicos achavam que o poder seria para sempre.
A imprensa paga aliada ao governo se tornou uma máquina de moer reputações, principalmente daqueles que ousavam discordar do chefe que queria governar a cidade com a petulância de um ser unânime. A arrogância era tamanha que ele chegou a dizer para o vereador Rafael Cruz (MDB), no dia da posse, que este não teria motivos para fazer oposição a ele. Nunca foi tão fácil fazer oposição, porque ele foi o maior opositor de si próprio.
A perseguição se tornou marca do governo do PT em Coelho Neto, atingindo não apenas a classe política, como também a populares. Pessoas que discordavam eram bloqueadas das páginas oficiais do governo, outras interpeladas judicialmente e outras expostas através da claque de aliados mantidos nas redes sociais para esse fim.
Os evangélicos foram perseguidos e tiveram sepultado o Dia do Evangélico, fecharam a biblioteca mais antiga da cidade, os banheiros das quadras poliesportivas foram isolados, os comerciantes da cidade barrados na porta da prefeitura e o resultado da sindicância para apurar morte de mãe e bebê no Hospital Municipal nunca foi tornada pública. Foi um governo de horrores!
A gestão desastrosa mexeu desde a vendedoras ambulantes na praça pública até aos amantes dos paredões de som, provocando um verdadeiro Deus nos acuda!
A farra de licitações absurdas e aberrantes no ano da eleição foram barradas pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE, através de denúncias anônimas. A base aliada na Câmara de Vereadores que começou com 12, terminou com apenas 05 e durante a corrida eleitoral a debandada do seu grupo foi enorme.
Iludido e no afã de ganhar mais 04 anos de mandato emplacou meia dúzia de obras eleitoreiras – algumas delas derretidas após a primeira chuva e se juntou a adversários históricos para tentar tornar real o quadro de empate técnico que ele vendia para os aliados. Ele nunca chegou sequer perto de Bruno Silva (PP) e a única posição que liderava era a de rejeição.
Escrevo este artigo com a alma lavada, de quem com muita honra fez oposição a esse desgoverno e não poupou esforços para ajudar a ver fora da prefeitura o pior prefeito da nossa história. A população optou por dar um grito de liberdade nas urnas, ao fazê-lo perder a eleição de forma humilhante para um menino, dando a ele a maior votação dessa cidade.
Agora sim Coelho Neto está livre de Américo. Amanhã a cidade terá um prefeito de espírito humilde, pé no chão, moderado e que saberá dignificar o mandato que lhe foi outorgado pelo povo.
Como bem disse José Sarney, se me dessem a oportunidade de uma sugestão eu diria: lavem com sal grosso a prefeitura para limpar a sujeira.
Vade retro!
Tudo o que eu queria falar e estava entalado…
Falou muito é falou perfeito! #DeixaOMeninoTrabalhar