Matéria sobre Grupo João Santos repercute…

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Funcionária do alto escalão do Grupo João Santos reage e só reforça as deficiências da empresa

Como não poderia deixar de ser, a primeira matéria que tratamos sobre o “intocável” Grupo João Santos repercutiu e muito. Pelo número de visualizações podemos constatar que foi uma verdadeira “bomba”.

Como até onde se sabe o Grupo não dispõe sequer de uma Assessoria de Imprensa para responder nossos questionamentos, a defesa coube a Sra Teresinha Torres que integra os quadros do alto escalão da empresa. Pois bem, não ia responder porque como ela mesmo disse trata-se de algo não oficial, mas por ter sido citado vamos expor o que abaixo segue:

  1. Em sua fala Teresinha Torres por diversas vezes diz que a “BRIGA” é com ela e me vem a indagação: que briga? Numa resposta cheia de clichês e desconhecendo que a imprensa nesse país é livre, usou expressões como “Não aceito” (como se precisássemos de seu aval), disse que jornalista ético emite informação mas não dá opinião (não sei onde ela leu isso), dá conselhos e tenta ministrar uma aula sobre jornalismo que vou desconsiderar pelo simples fato de se tratar de alguém não habilitada para tal;
  2. É bem verdade que durante anos ninguém ousou criticar o Grupo João Santos e talvez por isso a reação da funcionária tenha sido feita de forma tão incisiva. Numa determinada parte ela diz: “Dr. José há mais de 10 anos, é fato, sustenta estas empresas operando apesar de não darem qualquer retorno financeiro”. Quer dizer que a empresa é mantida sem dar lucro? Ah! me compre um bode! Essa declaração de todas, talvez seja a mais estapafúrdia e por isso nem vou comentar.
  3. Nos dez anos que a empresa permanece paralisada a funcionária coloca inúmeras tentativas de modernização que morreram no nascedouro, bem diferente do que fora ventilado durante audiência pública de anúncio do fechamento, cujo cronograma de execução foi bastante detalhado e que não fora cumprido;
  4. No afã de agradar o chefe, ela sai com essa pérola:  “Eu peço: que atire a primeira pedra quem em Coelho Neto não tem um agradecimento a fazer ao grupo construído pelo Sr. João Santos”. Só se for agradecimento ao Grupo construído em outras cidades porque em Coelho Neto os verdadeiros construtores foram outros…
  5. Outro absurdo sustentado na defesa da funcionária é configurar a Escola Maria Regueira com seus status de particular como projeto social…. essa é uma piada pronta e que também não merece resposta; Nenhuma palavra foi dita ao desrespeito constante ao meio ambiente;
  6. Em determinado momento do texto ela fala sobre moradia: “Eu (e os demais colaboradores) moro em casa da empresa sem pagar aluguel, água, condomínio”. Essa afirmação de fato precisa ser melhor esclarecida. Como trata-se de um Grupo que não divulga suas ações seria bom que a funcionária apresentasse quantos recebem esse benefício e quanto o grupo gasta com aluguel, água e os colaboradores dos “condomínios” para que possamos fazer um comparativo de quantos são alcançados por essa “bondade”; Se o Grupo sem dar lucro está tendo todos esses gastos sem nenhum retorno apenas para ser bom aos funcionários, imaginem as “maravilhas” que terão se as empresas voltarem a dar lucro…
  7. Quanto ao Plano de Saúde até empresas de pequeno porte já dispõem desse benefício, logo não seria um favor o Grupo João Santos não têlo para ofertá-lo aos seus colaboradores. Quanto aos inúmeros benefícios que a senhora diz receber do Grupo que superam o salário é bom que sejam melhor detalhados para que também possamos fazer um juízo real de valor porque não é isso que os trabalhadores tem falado;
  8. Para ser mais objetivo faço das palavras da funcionária as minhas: se imponha AOS SEUS. Ninguém me diz o que eu devo publicar aqui, sou livre, de maior e vacinado. Se a Sra. não sabe, vivemos num país democrático e que a imprensa é livre. Não fiz matéria para agradar a senhora e nem aos seus chefes pois não é esse meu papel;
  9. Só iniciamos e vamos continuar cobrando uma postura diferente da que o Grupo João Santos vem tendo com a cidade e com seus trabalhadores ao longo dos últimos anos. Não nos importamos com quem tem seus salários altos, com os cargos de chefia e com os mais próximos “do patrão”. Nossa defesa está direcionada aos mais pobres, aos que estão em greve por falta de salários e aos que foram obrigados a sair de Coelho Neto pelo descompasso do Grupo com suas próprias empresas.
  10. Por fim, os chiliques, ataques e pitis do “alto clero” acabam por reforçar a idéia de que estamos no caminho certo e de que NÃO NOS CALAREMOS diante da inércia e do desrespeito do Grupo João Santos para com o povo de Coelho Neto.

9 thoughts on “Matéria sobre Grupo João Santos repercute…

  1. Princípios básico do Jirnslismo:
    1) Ter fontes confiaveis;
    2) Chegar às informações antes de divulgá las;
    3) Ouvir ambas as partes.
    Pelo visto o amigo faltou a essas aulas, mas tudo bem tu és jovem, ainda há tempo para aprender. Outra coisa não confunda informação com opinião, as duas são dever do jornalista, mas deixe claro, pois sua opinião pode não condizer com a realidade da informação.
    Sucesso rapaz, fique na paz e juízo.

  2. Infelizmente o povo de Coelho Neto só vai dar valor ao Grupo João Santos quando este sucumbir e os mais de 300 empregos diretos das empresas Itapagé e Agrimex, além de outros mil e tantos da usina Itajubara durante a safra forem arrastados pelo vendaval da ignorância e da ingratidão. Talvez, só assim, fadados a um fundo de participação medíocre, que só atende às necessidades de uma minoria pautada na bajulação do chefe do poder executivo municipal, vislumbraremos a transcendental importância deste grupo industrial ao povo e a economia de nossa terra.

  3. Prezado Samuel, vendo o embroglio que sua publicação causou, acho que alguns pontos devem ser melhor esclarecidos do ponto de vista técnico e por quem conhece e tem experiência de trabalho em grandes corporações como eu! Primeiramente gostaria de deixar claro que diretamente não tenho nenhum interesse direto em defender o grupo, porém indiretamente sou comerciante que depende da movimentação do comércio como também tenho parentes e amigos que dependem diretamente do grupo como a maioria dos cidadãos coelhonetense! Sou formado em Técnico Florestal pelo Instituto de Floresta do Paraná, sou graduado em Saneamento Ambiental com título de Tecnólogo e Pos Graduado em Geoprocessamento com experiência de mais de 10 anos em licenciamento ambiental de grandes empreendimentos do setor energético na área de geração e transmissão de energia, com registro no conselho de classe CREA 1908808047, para caso seja necessário averiguação da notoriedade do meu posicionamento como profissional! Então vamos lá:
    1: A Escola Maria Regueira para os funcionários e sim um benefício direto aos funcionários;
    2: Recentimente trabalhei por 2anos em uma grande multinancional que atua em mais de 70 países e a empresa cortou no Brasil o benefício do Plano de Saúde para mais de 15mil funcionários por entender que é um benefício caro de se manter aos funcionários! Então, não coloque como uma coisa banal tal benefício!
    3: Vc afirma em suas postagem um completo descaso com o meio ambiente, gostaria de saber qual a base dessa informação? Para seu conhecimento, a empresa tem responsáveis técnicos onde os mesmos assinam uma “ART” Anotação de Responsabilidade Técnica, que é exigida pelos órgãos ambientais como Secretaria Estadual de Meio Ambiente e IBAMA, onde não constam nenhum auto de infração que desrespeitam as normas ambientais ou o código florestal! Vc tem essa informação e não quis divulgar? Ou está fazendo suposições pq algum imbecil tirou umas fotos de alguns arboretos que foram derrubados nas proximidades do Itapirema à alguns meses atrás? Se for essa a sua base, te explico tecnicamente que os arboretos derrubados são espécies secundárias localizadas em uma área antropica já utilizada a décadas para o cultivo de cana! Onde o impacto aparentemente visualizado não passa de uma perturbação em uma área que está em constante movimentação!
    4: voltando para área comercial, acredito que vc esteja bem alheio à realidade da nossa cidade em seu mundinho de barganhas e emprego de favores aí em São Luís! O grupo contribui sim para o desenvolvimento e movimentação do comércio! E muitos comerciantes estão apreensivos com a possibilidade do fechamento da Agrimex!
    5: Neste mesmo diapasão, vivendo uma experiência hj como pequeno empresário empregando 25 funcionários, posso te afirmar da dificuldade que é para levantar dinheiro para manter os meus funcionários em dia! Imagine o grupo com toda essa crise nacional que estamos atravessando conforme a minha companheira Teresinha tentou te explicar! A propósito, vc não faz ideia da pessoa, do caráter e integridade da Teresinha! Seria grande da sua parte de retratar com um pedido de desculpa pelas ofensas à ela é a muitas pessoas às quais vc está prejudicando, pq posso te afirmar uma coisa, o Zé Santos dificilmente vai ler as suas postagem e vc só está conseguindo antipatia de conterrâneos da cidade que vc fala que defende tanto! Um forte abraço!

    1. Tu é louco na tua resposta ou tá ficando maluco, a poluição e o desrespeito com a natureza é notória. Vamos acordar meu povo, e não vamos nos deixar ludibriar por falsas palavras. O ar que respiramos vem carregado de odores insuportáveis e temos que ficar calados só sentido, só porque tu é formado, kkkkk, não nos faça rir.

  4. Samuel, por Vossa Senhoria não passa um cheque e adquiri todo o Patrimônio do Grupo João Santos? Se podes fazer melhor e tens mais capacidade que eles por que você não se torna proprietário de tudo? João Santos, nunca participou de falcatruas e ele era macho como Lampião por isso tinha honra e poder!

  5. Lendo a matéria da situação que se passa em Coelho Neto, informo que sou prestador de serviços ao grupo no estado de Pernambuco, e estou desde dezembro de 2014 sem receber nenhum centavo do que vendi. O valor que tenho pendente com o grupo é alto para um pequeno empresário como eu, e até já consegui uma audiência com o próprio Dr. José que me prometeu que liquidaria todo o saldo devedor até dez/2015. Até agora não recebi nada e não consigo mais falar com nenhum funcionário responsável pelo setor financeiro. Estive semana passada na Usina Santa Teresa no município de Goiana a 50 km de Recife, e me deparei com uma situação de completo abandono pois a energia estava cortada, e por este fato liberaram todos os funcionários. Pela informação que tenho hoje ainda não religaram a energia. Só espero que os dirigentes deste grupo tenham um pouco de atenção com funcionários e prestadores de serviços, pois muita gente fez dívidas altas na compra de matéria prima necessária ao fornecimento de algum serviço às indústrias pertencentes ao grupo João Santos. Rogamos a Deus para que possamos sair vivos desta situação.

  6. Descubri este blog ontem dia 4-5 -16 Moro em Goiana nos anos oitenta trabalhei em Coelho Neto atualmente na caig em Goiana e a situação não tá nada facio tem gente passando fome nem uma posição é dada quando tem pagamentos temos muitas mentiras de Dr.José o sindicato que é do lado do usineiro não dá apoio aos trabalhadores de Janeiro até hoje não recebemos férias nem as quizenas a promessa de pagar em Outubro quando moer não existem nada pronto toda usina tá suscitada chefes forsando os colaboradores trabalharem

  7. É Sr. Roberto Amaro… aqui na CBE de Ribeirão Grande-SP, empresa também do grupo João Santos a situação é a mesma, desde fevereiro de 2016 não recebemos os pagamentos nem os adiantamentos quinzenais, nosso sindicato também não serve para nada, só para amedrontar os trabalhadores e solicitar que aguarde mais um pouco até a crise passar, porém nossas barrigas estão vazias, não estamos honrando nossos compromissos financeiros, energia elétrica e abastecimento de água estão sendo interrompidos por falta de pagamento, sinto, nós funcionários, que teremos que entrar judicialmente contra a empresa e solicitar rescisão de contrato de trabalho indireta, pelo menos a Justiça do trabalho poderá bloquear os bens da empresa para pagar a rescisão. Que Deus nos ajude!!!!

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