EM PRIMEIRA MÃO: ADIADA SESSÃO QUE ELEGERÁ NOVO PRESIDENTE

EM PRIMEIRA MÃO: ADIADA SESSÃO QUE ELEGERÁ NOVO PRESIDENTE


A sessão de hoje (08) que marcaria a eleição do novo Presidente da Câmara Municipal de Coelho Neto para o próximo biênio foi adiada. O motivo sem nenhuma dúvida foi a indecisão dos edis em achar um nome de consenso, que contemple os interesses de todos dos parlamentares.

O que piora a indecisão é que todos os postulantes da cadeira nº. 1 do Legislativo são aliados de primeira hora do governo. Dos nove vereadores apenas um fica de fora das articulações (Américo, que está mais preocupado com o recebimento do din-din dos servidores que deixará de ser descontado dos contra-cheques do que com a eleição) ,o outro que poderá votar mais se tornou persona non grata do atual governo (Fernando Couto, que recebia muito bem como médico, mas resolveu se aparecer para a governadora criticando a saúde que ele mesmo ajudava a fazer) e um terceiro que estaria disposto a votar acompanhando os colegas do governo (Antonio Andrade). Sobram Mariano Crateús (candidato), Lú (candidata), Val (candidato), Antonio Pires (que era candidato, mas abriu mão para assumir a Primeira Secretaria – aquela que assina os cheques com o Presidente), Raimundão (que também era candidato, mas abriu mão para assumir a Liderança do Governo) e Luis Ramos (que deve continuar na Vice-Presidência – esse nunca foi besta).

Na disputa entra o atual presidente Mariano Crateús que imaginava ter uma eleição fácil, mas que nos bastidores sua gestão não conseguiu agradar os colegas. Do outro lado os vereadores Lú e Val também se movimentam para terem seus nomes como cabeça de chapa. A primeira pensa em se utilizar do cargo para resistir politicamente e conseguir manter seus eleitores que estão sendo monitorados pelo todo poderoso empresário Silas Davi. Já Val, o líder do governo, tenta cobrar a fatura pelo trabalho desenvolvido como líder do governo, diga-se de passagem um trabalho a altura e que pela primeira vez na história do município deu visibilidade ao cargo.

No meio de toda essa disputa aparece o Prefeito Soliney Silva-PSDB para tentar aparar as arestas e acalmar os ânimos dos aliados. Como já tínhamos abordado aqui, o correto seria que os vereadores chegassem ao denominador comum sem a interferência do chefe do Executivo, mas com o impasse, fica impossível o mandatário não dar pitaco na guerra campal que se instalou nas hostes governistas. Soliney terá que ter jogo de cintura para agradar a gregos e troianos e não ver sua base de sustentação descendo ladeira abaixo numa briga de foice. É aguardar pra ver!

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