O simples fato de discordar da proposta de aumento da carga horária dos professores imposta pelo governo municipal, fez com que pelo menos dois dos assessores do prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), perdesse a compostura e apelassem para a baixaria.
O ataque começou ao professor Gilson Rocha de Morais, a quem um dos assessores mandou que ele trabalhasse e dois deles se referissem a ele como preguiçoso. Só alguém muitos desrespeitoso para se referir ao trabalho do professor Gilson dessa forma, que diga-se de passagem de tão eficiente, chegou a ser tema de matéria do Fantástico.
Em se tratando de uma entidade corporativista, a mexida com um fez com que outros professores tomassem as dores e repudiassem a atitude. Morais foi um fundadores do Sindicato dos Servidores e militante histórico do PT. Após cortar os vínculos com o hoje prefeito, passou a ser visto como figura non grata e talvez por isso, alvo mais fácil dos ataques. O próprio prefeito por exemplo, enche a boca para dizer para se enaltecer como representante da classe, mas já tem um certo tempo que deixou de frequentar a sala de aula.
Tudo indica que o mau comportamento dos assessores tem o aval do governo, tanto que depois do episódio não houve qualquer manifestação nem do prefeito e nem da secretária de educação Williane Caldas repreendendo o ato. Desde ontem (30), passou a circular nas redes sociais uma campanha que pede respeito aos professores.
Independente do lado que militam, professor é professor e deve ser respeitado como tal. Achando pouco o desgaste que já tem, o prefeito perdido pela própria falta de articulação política segue colhendo o fruto da inabilidade dos aliados e se tornando cada vez mais antipatizado em meio a classe que o ajudou a eleger por duas vezes.
Seria cômico se não fosse trágico…