Não se pode subestimar a força que a oposição de Coelho Neto tem, ainda que estejamos no primeiros dias do novo governo.
Ocorre que vivemos num cenário extremamente atípico, onde o resultado da eleição referendou a força de três grandes grupos políticos. A margem de diferença que levou a eleição do prefeito Américo de Sousa (PT), lhe exige cautela e bastante poder de articulação na condução do próprio governo.
As duas outras partes que não lhe deram o voto de confiança aguardam as ações de sua gestão ainda desconfiados. Já existem inclusive os que usam a rede social para fazer as primeiras cobranças, uns mais, outros menos, mas o fato é que elas já existem.
Na Câmara apesar do cenário aparentemente favorável, não dar pra medir como os vereadores se portarão apenas pelo voto dado na chapa que levou o também petista Osmar Aguiar (PT), ao comando da Casa.
Para que a coisa se torne efetiva, será necessário aguardar o início dos trabalhos da legislatura para avaliarmos em que nível as declarações se darão e sobretudo, de que forma esse apoio se confirmará na prática.
Oposição não existe apenas na Câmara. A demora na resolução de demandas vão suscitar que a coisa aconteça de forma bastante natural em meio a classe política.
Não se governa sozinho, não se subestima o poder do adversário, não se minimiza crise e muito menos se administra uma cidade “com salto alto”, sob pena de ao invés de aglutinar, ganhar adversários de forma gratuita.
As ações administrativas do novo governo é que servirá de termômetro para a satisfação de quem votou e quem não votou.
E servirá de norte para atuação da oposição que sem dúvida alguma, não está morta…