Waldir Maranhão tem encontro com Sarney

O deputado federal Waldir Maranhão teve um encontro com o ex-senador José Sarney.

Pré-candidato ao Senado, Waldir é da base de apoio do governador Flávio Dino. De acordo com o que o blog apurou, Maranhão aguarda apenas a decisão de Dino sobre o apoio ou não ao seu nome para tomar uma decisão.

Caso não seja o escolhido, Waldir deve romper com o comunista e acompanhar o deputado José Reinaldo Tavares, que também é postulante ao Senado, na formação de uma outra chapa.

No encontro com Sarney, Waldir estava acompanhado de Janderson Landim, marqueteiro do prefeito de Pinheiro Luciano Genésio.

Do Blog do John Cutrim

Waldir pode assumir secretaria no governo de Flávio Dino

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Sem o apoio de seu próprio partido, o PP, da maior parte das demais legendas e dos próprios colegas da Mesa Diretora, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, negociava nesta terça-feira (10) os termos de sua saída do comando da Casa.

Tendo assumido a função na quinta-feira (5) após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal, Maranhão cai devido à grande reação política à sua tentativa de, em acordo com o Planalto, revogar a votação que autorizou a abertura do impeachment de Dilma Rousseff. Ele voltou atrás menos de 24 horas depois.

O deputado passou o dia negociando com o PP os termos de sua saída: o partido prometeu não expulsá-lo por ter votado contra o impeachment, e trabalhar para a manutenção do seu mandato, mas Maranhão pedia mais.

Entre outras coisas, queria não renunciar, mas apenas se licenciar do mandato de deputado para assumir uma secretaria estadual no governo do aliado Flávio Dino (PC do B-MA), voltando meses depois ao cargo de vice-presidente da Câmara.

O PP não aceitava essa condição porque, diferentemente da renúncia, a licença não leva a novas eleições para o comando da Câmara. A função iria para o segundo-vice-presidente, Giacobo (PR-PR).

O PP quer emplacar outro deputado do partido, possivelmente Esperidião Amin (SC), que tem o aval do grupo de Eduardo Cunha.

Apesar da negociação, Maranhão também articulava para tentar ficar no cargo.

Os exemplos mais evidentes da falta de apoio de Maranhão começaram logo no início do dia. Em reunião com ele, 8 dos seus 9 colegas da Mesa pediram a sua renúncia. O apoio a ele se resumiu à deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), terceira suplente.

Pouco antes dessa reunião, o PP decidiu levar a ele a proposta de renúncia em troca da não expulsão e da não cassação. “Ele não tem nenhuma condição de comandar nenhuma reunião na Casa, no plenário nem no colégio de líderes”, disse o correligionário Júlio Lopes (PP-RJ).

O terceiro indicativo se deu na reunião de PMDB, partidos do “centrão” (PP, PR, PTB, PSD, PRB) e siglas de oposição. A deliberação foi afastar Maranhão da função.

Ao seu lado, ficaram apenas PT e PC do B, que reúnem 68 cadeiras.

Na hipótese de novas eleições, são cotados Jovair Arantes (PTB-GO), aliado de Cunha, Osmar Serraglio (PMDB-PR), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Rogério Rosso (PSD-DF), além de Amin.

(RANIER BRAGON, RUBENS VALENTE, DÉBORA ÁLVARES E AGUIRRE TALENTO, Folha de SP)

Filho de Waldir Maranhão tem cargo no TCE-MA, mas trabalha em SP, diz Folha

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Laços de Família Presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) tem um filho nomeado no gabinete de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o aliado Edmar Cutrim. Apesar de a função comissionada prever expediente diário em São Luís, o médico Thiago Augusto trabalha em hospitais em São Paulo e cursa pós-graduação na mesma cidade. Cutrim disse à coluna que o funcionário vai ao TCE “todo mês”. Depois mudou: “Duas, três, quatro vezes por semana”. E não atendeu mais às ligações.

Preto no branco A informação de que Thiago Augusto trabalha em São Paulo consta de seu currículo acadêmico. Ele já era lotado no Tribunal de Contas do Maranhão quando fez residência médica no Rio de Janeiro.

Outro lado A assessoria do presidente da Câmara confirmou que o filho trabalha no TCE, mas não fez outros comentários. Apesar do pedido, a equipe do deputado disse que não poderia contatar Thiago Augusto.

Tem mais O filho de Maranhão já foi condenado ao pagamento de multa pela Justiça Eleitoral por ter doado ao pai mais que o permitido em lei na disputa de 2010.