Armados até os dentes para tentar criar um fato que lhes resultem em algum dividendo político em pleno ano eleitoral, a oposição de Chapadinha coleciona mais uma frustração. No último dia 05 de março, durante a abertura do ano letivo, os professores liderados pelo Sindicato dos Servidores de Chapadinha – SINDICHAP, fizeram uma paralisação na porta da prefeitura para cobrar uma data para o reajuste salarial da classe.
A reivindicação foi o suficiente para que conhecidas figuras da oposição se aproveitassem do fato para tentar criar um clima de instabilidade que nunca existiu. Diferentemente dos tempos do governo Belezinha onde as coisas funcionavam na pressão e no grito, o prefeito Magno Bacelar (PV) recebeu a comissão do sindicato sem qualquer entrave, incluindo na lista os vereadores da oposição.
Durante a conversa, o prefeito deixou claro que nunca houve qualquer declaração de que o reajuste não seria dado, ao contrário, confirmou que havia solicitado o estudo de impacto financeiro na folha, já que nesse interim havia pedido providências também para o levantamento do 1/3 de férias. Bacelar foi categórico ao afirmar que diferentemente do passado, o sindicato não precisava de ofício para serem recebidos e foi além, ao confirmar que o seu desejo era comparecer ao próprio sindicato tão logo estivesse com os dados em mãos.
Após o intenso debate durante a reunião, o prefeito solicitou um prazo e assumiu o compromisso de receber o sindicato no dia 14, após a análise do impacto da folha fosse concluida. Diferentemente do que pregou o porta-voz da oposição na blogosfera, o prefeito cumpriu a palavra e mesmo não estando no município, designou que a secretária de Educação Vânia Cristina recebesse o SINDCHAP.
Na audiência, a secretária informou que após estudo de impacto, a determinação do prefeito era conceder o reajuste nos salários dos professores ainda esse mês, além do pagamento do 1/3 de férias. A medida também beneficiaria os servidores públicos cujos vencimentos são vinculados ao salário mínimo. Na prática, nada fora da agenda que o governo planejava executar. O prefeito Magno Bacelar não se esquivou de cumprir com seu dever, estabeleceu o diálogo com a classe, ouviu vereadores da oposição (coisa impossível no governo anterior) e tomou sua decisão sem aforismo, mas levando em consideração os números da realidade financeira do município.
Com o anúncio do prefeito, não restou outra coisa aos aproveitadores de plantão senão meter a viola no saco.
E agora se quiserem, terão que ir fazer politicagem em outra freguesia…