Preço da gasolina cai 0,9% nas bombas do país, diz ANP

Preço da gasolina cai 0,9% nas bombas do país, diz ANP

O preço médio da gasolina voltou a cair no Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)o  litro do combustível nos postos custava 4,258 reais na última semana, encerrada no sábado, 19, ante 4,297 reais na semana anterior.

Em 2019, a gasolina já acumula queda de 2% nas bombas.  A redução no preço do combustível ocorre mesmo com a Petrobras subindo o valor do combustível nas refinarias. No último sábado, o litro vendido às distribuidoras subiu 2,1%, vendido a  1,5308 reais. No começo do ano, o combustível refinado chegou ao menor patamar em 14 meses, vendido a 1,4337 reais. 

O repasse dos reajustes dos combustíveis ao consumidor final nos postos depende de diversas variáveis, como margem das distribuidoras e revendedores e impostos.

Diesel e Etanol

Na semana encerrada em 19 de janeiro, o valor do litro do óleo diesel nos postos permaneceu estável, a  3,434 reais por litro, de acordo com o levantamento semanal.

Já o etanol hidratado teve queda de 1 centavo, sendo vendido a 2,82 reais por litro.

Da Veja

Prévia da inflação oficial é a menor para março desde 2009

Educação contribuiu para a queda do IPCA-15 (Foto: Reprodução/TV TEM)

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) perdeu força de fevereiro para março, passando de 0,54% para 0,15%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (22). Essa foi a menor taxa para um mês de março desde 2009 (0,11%).

Considerando os resultados mensais, foi a menor taxa desde agosto de 2014, com o IPCA-15 em 0,14%.

Em 12 meses, o índice desacelerou para 4,73%. Em fevereiro, nessa mesma base de comparação, o IPCA-15 acumulado havia chegado a 5,02%. Em março de 2016, a taxa foi 0,43%.

Educação influencia

Se em fevereiro, o aumento dos preços foi puxado pelo grupo de gastos com educação, cuja variação foi de 5,17%, com reajustes de mensalidades, em março, o grupo foi o responsável pela queda do índice. Neste mês, a taxa foi de 0,87%, a mais elevada entre os grupos, mas fez recuar significativamente o índice geral de um mês para o outro, segundo o IBGE.

Já as despesas com habitação subiram para 0,64%, variação maior que em fevereiro, quando ficou em 0,18%. A maior pressão veio da taxa de energia elétrica, cujas contas subiram 2,45% e levaram o item à liderança entre os principais impactos no índice de março. A conta de luz foi responsável por 53% do IPCA-15.

“Aliada a movimentos nas parcelas referentes ao PIS/COFINS, a alteração da bandeira verde para amarela, que passou a vigorar a partir do dia primeiro de março fez as contas subirem. Isto porque o consumidor passou a pagar R$ 2,00 a cada 100 kwh de energia elétrica consumidos”, informou o IBGE.

Outro destaque de queda foram os alimentos, com variação de -0,08%, devido ao recuo dos preços de fevereiro para março, com destaque para feijão-carioca (-10,36%), feijão-preto (-8,27%), frango inteiro (-2,39%) e carnes (-1,31%).

Já no grupo de transportes, a queda de 0,16% foi motivada pelo recuo nos preços dos combustíveis (-1,34%), já que o litro da gasolina ficou 1,06% mais barato e o litro do etanol, 2,69%. As passagens aéreas também caíram 9,71%.

Por região

Quanto aos índices regionais, apenas a região metropolitana de Curitiba mostrou aceleração na taxa de fevereiro (0,25%) para março (0,37%) em razão da variação de 14,56% dos ônibus urbanos, segundo o IBGE.

O mais elevado índice, no entanto, foi em Fortaleza (0,57%), sob pressão do resultado de educação (5,43%). O índice mais baixo foi em Goiânia, onde os combustíveis (-1,55%) e as carnes (-2,54%) contribuíram para a queda de 0,17%.

O índice

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de fevereiro a 14 de março e comparados com 13 de janeiro a 13 de fevereiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Previsões

Nesta semana, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,19% para 4,15%. Com isso, o mercado financeiro estimou que a inflação ficará abaixo da meta central de inflação deste ano, fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e que o objetivo central será atingido. Na semana passada, o mercado já tinha estimado que a meta seria cumprida. A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.

Do G1