O prefeito de Chapadinha, Dr. Magno Bacelar, esteve reunido hoje pela manhã com a diretora regional da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (CAEMA), Rosângala Portela, com o articulador político do governo do estado, Irmão Gomes, e com a equipe da Secretaria Municipal de Obras composta pelo secretário Telmo José Mendes e seu adjunto Beto Dantas.
O motivo da reunião foi a doação, por parte do município, de dois terrenos para a perfuração de inovadores poços tubulares, com profundidade de 600 metros, que colocarão fim nos problemas de distribuição de água para a população chapadinhense por muito anos. O deputado estadual Levi Pontes interviu junto ao governo do estado para viabilizar a vinda deste projeto.
Segundo os representantes do governo do estado, cada um desses poços terá capacidade de até 250 m³/h de água, muito acima da capacidade da própria reserva da Itamacaoca. A rede passará ter capacidade para abastecer uma população de até 250 mil habitantes.
O prefeito garantiu todas as condições para viabilização do projeto. “Não podemos pensar só no presente. Precisamos de medidas ousadas como esta para que os problemas não se acumulem e encontremos soluções de longo prazo”, comemorou.
Na reunião, o secretário de Obras, Telmo José, ainda tratou da necessidade de criação de um novo cemitério municipal para que não seja ampliado o que existe ao lado da Itamacaoca e o projeto de dreno na área do aeroporto, que aumentará o abastecimento da reserva.
A equipe do novo prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar (PV), suspeita que a ex-prefeita Dulcilene Belezinha (PRB) tenha instalado um grampo no seu gabinete.
Um aparelho foi encontrado por assessores de Magno na segunda-feira (2). Eles fizeram uma revista geral no gabinete do chefe do Executivo antes de ele começar a ocupar as instalações.
O gravador estava instalado em uma gaveta da mesa principal da sala, encoberto por um fundo falso.
A assessoria do prefeito registrou ocorrência e informou o caso à Polícia.
Em cerimônia concorrida, que aconteceu no Plenário da Câmara Municipal, o prefeito Magno Bacelar tomou posse na madrugada de hoje. Acompanhado da primeira dama Danúbia Carneiro, de seu vice Talvane Hortegal e do deputado Levi Pontes o prefeito Magno recebeu a faixa que simboliza o cargo das mãos de Isamara Menezes que representou sua mãe, a vice-prefeita Raimunda Maria.
Da Câmara Municipal Magno e comitiva foram para a Praça do Povo onde uma multidão participava da festa de entrada de ano.
Eleição da Câmara
Pelo placar de 8 votos contra 7, a vereadora Professora Vera (foto) foi eleita presidente da Câmara Municipal de Chapadinha com apoio do grupo do prefeito Magno Bacelar. A Professora Vera entrou na disputa depois de um empate em 7 a 7 entre os vereadores Netinho Gedeão e Nonato Baleco.
Em nova eleição a chapa governista foi reformulada com Vera na presidência e Marcelo Menezes de vice. Eleita por coligação da ex-prefeita Belezinha aceitou compor a primeira chapa indicada pela base de apoio de Magno Bacelar e ganhou a confiança do grupo para presidir a Câmara no biênio 2017/2018.
A ainda prefeita de Chapadinha, Ducilene Belezinha (PRB), esteve na tarde desta sexta-feira (23) no programa Direito ao Assunto, da rádio Mirante AM, em longa entrevista na qual falou sobre diversos assuntos. Seguem algumas considerações:
“Eu dei a nota, né”
Na tentativa de atacar o prefeito eleito, Dr Magno Bacelar, Belezinha acabou se incriminando. Ao falar do seu zelo com o dinheiro público, ela se disse muito diferente de gestões anteriores, nas quais os recursos de obras eram sacados por meio de notas frias. Como ela sabe disso? Era ela mesmo quem dava as notas fiscais por meio das suas empresas.
“Eu dei a nota, né. Eles compravam material lá, eu dei uma nota de R$ 147 mil naquela época, 2007, por aí, 2008. Dei essa nota e depois eu recebi a Polícia Federal na minha loja querendo saber se eu tinha reformado, eu disse não, apenas dei a nota”, declarou na maior naturalidade.
Zé Inácio esqueceu Chapadinha
Belezinha não mediu palavras para atacar o ex-aliado Zé Inácio. Segundo a prefeita, a única promessa que o deputado teria feito a Chapadinha ele não cumpriu. A prefeita o acusou de vender a ilusão de uma emenda no valor de R$ 500 mil para equipar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas o dinheiro nunca foi enviado e ele nunca se empenhou para que o governo do estado liberasse o recurso. “Ele esqueceu Chapadinha, deve lembrar de novo em 2018, né”, disse.
Graças ao apoio de Belezinha, Chapadinha foi o município que deu a maior votação para a eleição de Zé Inácio em 2014 (6402 votos) e a maior retribuição foi a intervenção da direção nacional, orquestrada pelo seu gabinete, que deu o PT cartorialmente para a coligação de Belezinha 2016, mas ele não apareceu na campanha e, segundo a própria, nem atende mais os telefonemas dela.
Belezinha, a perseguida
Engana-se quem acha que Belezinha é perseguidora. É nada! Nas palavras dela, ela é quem foi perseguida por professoras concursadas que queriam receber sem trabalhar. Uma delas seria a professora que denunciou a tentativa de compra de votos do articulador político Aluísio Santos.
Sobre o mérito da denúncia que pode deixá-la inelegível, a prefeita não se explicou.
A mesa é dela e ninguém mexe
De todas as lições que a prefeita poderia ter nos quatro anos do mandato, a que ela disse ter aprendido foi a importância de ter o presidente e a mesa diretora da Câmara alinhados com ela. Para conseguir isso, Belezinha defende que os nove vereadores eleitos pelas suas coligações entrem em consenso por um dos seus nomes e eleja a direção do Legislativo apenas com aliados seus. “Elegemos nove, não precisamos dos outros seis”.
“Daqui a três meses, quem sabe…”
Pode parecer brincadeira, mas Belezinha ainda guarda esperança de voltar à prefeitura antes de 2020.
Para isso, ela conta primeiro com uma improvável declaração de inconstitucionalidade da lei que passou a obrigar a realização de novas eleições sempre que um prefeito eleito seja cassado.
Depois disso, segundo seu cálculo, a candidatura de Magno Bacelar ainda seria cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra as decisões já tomadas nas primeira e segunda instância. Em até três meses ela poderia estar de volta. É muita fé para quem tem perdido todas na Justiça.
Mas e se Magno for cassado e tiver nova eleição? Ela já anunciou que seria candidata porque não poderia abandonar os 16 mil eleitores que votaram nela e que, segundo a própria, já seriam hoje bem mais de 16 mil.
Mesmo tendo perdido a eleição para o ex-deputado Magno Bacelar (PV), a prefeita de Chapadinha, Dulcilene Belezinha (PRB), ainda pode ter problemas com a Justiça Eleitoral.
Um dos seus principais operadores durante a campanha eleitoral, Aluísio Santos, ex-secretário de Obras do Município, foi denunciado pelo Ministério Público por compra de votos.
A denúncia é do promotor eleitoral Douglas Assunção Nojosa.
Consta dos autos que Aluísio Santos teria aliciado familiares de Maria da Conceição da Silva Sousa para votarem em sua candidata ao cargo de prefeita, Maria Dulcilene Pontes Cordeiro, conhecida como Belezinha.
No dia 24 de setembro de 2016, Aluísio Santos compareceu no bairro Fonte do Mato, para fazer campanha para Maria Dulcilene Cordeiro. Ele trabalhou todo o seu mandato comosecretário de Obras, sendo seu assessor mais próximo.
Ao chegar na casa de Ilzanete da Costa Sousa, mãe de Maria da Conceição da Silva Sousa, o denunciado teria oferecido ajuda financeira para que a família votasse em Maria Dulcilene Cordeiro.
Pediu ainda para que os moradores da residência cooptassem outros eleitores para votarem na referida candidata, oferecendo em troca dinheiro ou materiais de construção.
Ao chegar à casa de sua mãe e perceber a intenção do denunciado, Maria da Conceição da Silva Sousa resolveu gravar a conversa por meio de um aparelho celular. Dessa forma, foi possível ouvir Aluísio Santos oferecendo ajuda para reforma da casa de Ilzanete da Costa Sousa, em troca de votos.
Na ocasião, ficou acertado que ele entregaria para a família dois mil tijolos, dez sacos de cimento e cinco barras de ferro. O denunciado efetivamente cumpriu o prometido e mandou deixar na casa de Maria da Conceição da Silva Sousa, no dia 28 de setembro de 2016, todo o material oferecido em troca de votos.
Para completar, os materiais foram entregues por um veículo e por empregados da empresa Meneses & Pontes Ltda (cujo nome de fantasia é Júnior Construções), de propriedade da família da candidata Maria Dulcilene Cordeiro.
“Consta que a família de Maria da Conceição da Silva Sousa é muito influente no bairro, pois ela é professora; sua mãe trabalhou 16 anos como técnica de enfermagem; e seu pai exerceu o ofício de comerciante por vários anos no local”, ressaltou, na Denúncia, o promotor eleitoral.
O MPMA comprovou a ilegalidade por meio de declarações prestadas por Maria da Conceição da Silva Sousa; pelo áudio gravado da conversa do denunciado com Ilzanete da Costa Sousa; pela filmagem da entrega do material; além da nota de entrega deixada pelos empregados da empresa Júnior Construções.
Se condenado, Aluísio Santos pode se proibido, por dois anos, de frequentar boates, casas noturnas e estabelecimentos similares, salvo se em serviço; de ausentar-se da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial.
Também pode ser obrigado a comparecer pessoalmente, a cada dois meses, ao juízo da comarca. O MP pede, ainda, aplicação de multa.
Aldy Júnior e Joana Leal: os primeiros a serem confirmados
O prefeito eleito de Chapadinha Dr. Magno Bacelar (PV), decidiu acabar com o suspense e iniciar o anúncio da composição de sua equipe.
Ontem (12), ele anunciou o advogado Aldy Saraiva Júnior como Secretário de Administração. Ex-vereador (2001-2004), Aldy chegou a ensaiar pré-candidatura a prefeito, tendo desistido para compor a frente de apoio a Dr Magno.
Nesta terça (13), ele confirmou a ex-vice prefeita Joana Leal como próxima Secretária de Agricultura. Além do lastro de 08 anos como vice-prefeita e exímia conhecedora da zona rural, Leal é sogra do Secretário da Casa Civil do Estado Marcelo Tavares e aliada de primeira hora do deputado estadual Levi Pontes, fato que a deixa em posição bastante confortável de “fazer uma revolução no setor”, conforme desejo do prefeito eleito.
Apesar da ânsia de aliados pelo anúncio do primeiro escalão, Dr Magno tem demonstrado prudência e pelos nomes indicados se vê uma dosagem bem equilibrada que considera critérios técnicos e políticos.
Belezinha comandou primeira reunião oficial da equipe de transição
A ainda prefeita de Chapadinha Ducilene Belezinha (PRB), parece que caiu a ficha e decidiu deixar de protelar o inevitável governo de transição.
A primeira reunião ocorreu na tarde desta quarta (30), na sede da prefeitura com a presença do vice-prefeito eleito Dr. Talvane Hortegal, integrantes da atual gestão e membros da comissão de transição indicados pelo prefeito eleito Dr. Magno Bacelar.
Belezinha protelou a decisão de instalar o governo de transição, se apegando na hipótese do TRE acatar um processo iniciado por sua coligação para cassar o registro de candidatura de Bacelar.
No último dia 22 de novembro, o TER decidiu manter por 3 votos a 1, a sentença da 42ª zona que deferiu os registros de candidatura de Magno Bacelar e seu vice.
Pelo placar de 3 votos contra 1, o Tribunal Regional Eleitoral acaba deferir o registro do candidato eleito Magno Bacelar.
Em voto fundamentado o desembargador Raimundo Barros decidiu que não havia motivo para o cancelamento do registro de Magno e foi seguido pelos demais juízes da corte mantendo o resultado da eleição de Chapadinha.
Agora caso queira insistir em busca da ainda mais distante nova eleição, Belezinha pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.
Após a confirmação do resultado do TRE, eleitores de Magno Bacelar soltam fogos e iniciam nova comemoração nas ruas de Chapadinha.
Salários da Educação não pagos no dia 20, falhas na coleta de lixo, reclamação da falta de médicos no HAPA, denúncia de que esteja desrespeitando a ordem do concurso e nomeando com o intuito de inchar a folha e inviabilizar a futura gestão e nenhum sinal de que vá permitir a transição de governo… Assim Belezinha demonstra que pretende encerrar seu governo fazendo jus à imagem de vingativa, perseguidora e insensível aos problemas da população.
Servidores da educação desconfiam da desculpa de que a demora no pagamento seja por conta de problemas na lista de consignados e chamam para uma manifestação na manhã desta sexta-feira, dia 28. “Convoco a todos os servidores da ativa e aposentados que não toleram mais serem humilhados a participarem de um Ato Público, sexta-feira, a partir das 8 horas da manhã em frente ao Banco do Brasil em repúdio ao não pagamento dos nossos vencimentos”, convoca a presidente do SINDCHAP, professora Jane Andrade.
Após reclamações em redes sociais a coleta de lixo foi normalizada e no caso dos médicos o problema é concentrado nas trocas de plantões, mas ambas preocupam pelo clima vivido pelos funcionários ameaçados com o atraso de salários que pode agravar a situação dos serviços públicos.
A respeito das nomeações de aliados utilizando o polêmico concurso, o prefeito eleito Magno Bacelar diz ter conhecimento de que a prefeitura esteja demitindo contratados e nomeando concursados para inchar a folha e prejudicar o início da gestão em 2017.
Para combater a tentativa, o prefeito Magno cogita realizar um recadastramento de todos os servidores tão logo assuma a prefeitura. Ainda sobre a transição o prefeito eleito aguarda o prazo de 10 dias que a prefeita tem para iniciar a troca de informações e, em caso de dificuldade, deve levar o caso à justiça.
Do dia em que perdeu a eleição à data que vai entregar o município, Belezinha tem 90 dias para piorar serviços essenciais e boicotar a futura administração, prejudicando toda a população, caso as autoridades permitam.
Encabeçada pelo vice-prefeito eleito Talvane Hortegal, uma comissão composta por 18 nomes entre advogados, contadores, ex-secretários e atuais servidores municipais foi encaminhada à prefeita Belezinha para o início da transição de governo em Chapadinha.
Depois de protocolada a comissão, Magno aguarda que a gestão que se encerra em dezembro defina sua equipe para iniciar os trabalhados da transição.
O prefeito eleito Magno Bacelar destacou que o objetivo da equipe de transição é obter informações necessárias para o início de seu governo. “A equipe de transição tem a função exclusiva de buscar informações corretas para preservar o patrimônio, garantir o equilíbrio financeiro e fazer um verdadeiro raio-x na prefeitura para que a gente não seja pego de surpresa”, declarou Magno Bacelar.
Magno também fez questão de ressaltar que a indicação dos membros da equipe de transição não vincula a escolha para cargos no futuro governo e que só vai definir o secretariado depois de ouvir seu grupo político, entidades representativas e a sociedade civil. “Nosso secretariado será escolhido ouvindo os aliados do grupo que garantiu a vitória, as entidades e o povo. Já estou dialogando com todos para formar a melhor equipe de governo possível para trabalhar por Chapadinha”, finalizou o prefeito Magno Bacelar.