Qualquer avaliação da Festa de Momo em Coelho Neto não pode deixar de levar em consideração os investimentos feitos numa programação de qualidade e na prioridade dada ao quesito segurança.
Editorial
O Carnaval de Coelho Neto terminou com os raios de sol na manhã desta quarta (14). Ao entrar na minha rede social me deparei com um questionamento de um leitor: O que você achou do Carnaval? O discurso diário contrário ao governo que ai está, não pode me tornar um irresponsável que faz campanha contra a própria cidade, pelo contrário, evitamos tecer qualquer tipo de crítica sem fundamento apenas para engrossar o coro “dos contras”. Esse velho mimimi precisa ser superado, pois a condição de está na oposição não pode ser confundida com falta de bom senso.
Os carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro foi marcado por protestos pintados de arte. Em Coelho Neto essa prática não é comum, talvez por isso tenhamos perdido a oportunidade de passar um recado sobre as nossas frustrações e reclames quase que diários nas redes sociais.
Sou contra o discurso hipócrita de que o Carnaval não tinha que ser feito para usar o dinheiro com outras coisas. Não existe isso. Alguém cantou que a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte… a população precisa do lazer assim como das demais políticas públicas e uma coisa não deve sobrepor a outra.
Não poderia dizer que o Carnaval foi péssimo apenas para satisfazer o ego de quem deseja criticar por criticar. É necessário ter responsabilidade até quando se critica e não há demérito algum em reconhecer o governo quando este acerta… E desta vez acertou.
A programação foi muito boa se compararmos a realidade de diversos municípios no país afora. Reconhecidamente o prefeito Américo de Sousa (PT) procurou inovar e fazer o seu melhor, mesmo com críticas – já que é impossível agradar a todos – mas o resultado pôde ser visto: uma festa animada e mais uma vez sem qualquer incidente. Aqui para fazer a festa, o prefeito não sacrificou a folha de pagamentos, cenário típico em terras maranhenses nos dias atuais e por isso merece reconhecimento.
A festa acabou. Viramos a página das boas atrações, dos abadás e da latinha de cerveja como brinde. A ressaca vai passar e amanhã os problemas “esquecidos” até então, voltarão a bater em nossas portas.
Que a imagem do prefeito no meio da multidão não tenha acabado junto com o Carnaval. E que sua sensibilidade de “ouvir a voz das ruas” seja a tônica da sua gestão esse ano, não apenas pela proximidade do pleito eleitoral, mas pela necessidade urgente pelas quais o povo passa.
Não torcemos pelo quanto pior melhor. Temos esperança de dias melhores e é por isso que continuaremos cobrando.
Com responsabilidade, sobretudo!
parabéns samuel pela sua coerencia… coelho neto ta de parabéns por ter um jornalista como vc. continue sensato.
Parabéns, temos que ser assim pessoas juntas se foi bom temos que reconhecer, se for ruim temos que reclamar.
Bem acabou o carnaval e a gora a educação das crianças ?
Já estamos chegando praticamente ao fim de fevereiro e não sabemos quando irá iniciar o ano letivo que já vem parado desde novembro.
E aí como fica o atraso no calendário escolar na educação das nossas crianças?
Sem falar dos pais de família que esperam esse contrato na educação pra trabalhar e voltar a receber novamente pagamento que desde dezembro que não vem mais recebendo pagamento para assim manter a família.
E aí senhor prefeito e secretaria de educação como fica essa situação?