Maranhão abre novos caminhos para o agronegócio brasileiro

Porto do Itaqui é uma alternativa para uma equação entre o escoamento da produção e custo de transporte.
Porto do Itaqui é uma alternativa para uma equação entre o escoamento da produção e custo de transporte.

“O Terminal de Grãos do Maranhão representa o novo tempo no escoamento das exportações brasileiras, especialmente do agronegócio. O Governo Federal e o Estado do Maranhão cortam a fita de inauguração do Arco Norte Brasileiro”, com essas palavras o ministro chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, Edinho Araújo, descreveu o recém-inaugurado Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).

Até o ano passado, 60% da produção escoava pelos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande, o que significava uma longa viagem que encarecia os produtos em até U$ 40 por tonelada. Em busca da melhor equação entre o escoamento da produção e custo do transporte, a presidenta Dilma Rousseff prioriza o Arco Norte, através do Tegram, que diminui o tempo do trajeto entre a lavoura e o porto, em um modal mais econômico.

O Terminal de Grãos do Maranhão reduz custos, aumenta a competitividade dos produtos brasileiros e traz ganhos para toda a cadeia produtiva, segundo o ministro Edinho Araújo. O consórcio que preside o Tegram investiu mais de R$ 640 milhões, desses, R$ 245 milhões foram viabilizados pelo BNDES, para a construção de modernas estruturas que diminuem as filas de caminhões e otimizam o carregamento de navios no estado.

Como parte do conjunto de ações de desenvolvimento do Brasil, foi lançado em junho, pela presidenta Dilma, o Plano de Investimento em Logística (PIL), com o objetivo de impulsionar a geração de emprego e a atividade econômica no país. O Maranhão integra o Plano, com a garantia ao estado de investimentos na ordem de R$ 500 milhões no Porto do Itaqui.

Uma das áreas para terminais a ser disponibilizado para concessão no estado, será direcionada a cargas de celulose, com capacidade para 2 milhões de toneladas por ano. A segunda área diz respeito a transporte de granéis minerais. O investimento do Governo Federal reafirma o papel estratégico do Maranhão para o desenvolvimento dos setores industriais, agrícolas e comerciais do Brasil.

Em São Luís, o ministro chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, destacou que a vocação do Brasil é o crescimento e que a seu tempo, com o esforço de todos, ele virá. Edinho lembrou a força do sistema portuário brasileiro, por onde passam 95% da corrente de comércio brasileiro, entre exportações e importações. “Sabemos das dificuldades que vivemos, mas, nas horas difíceis, é que uma nação mostra sua capacidade de reagir e se reinventar e isso se faz com coragem, criatividade, muito trabalho e crença no amanhã”, finalizou o ministro.

Primeiro Plano Agrícola
Parte do Matopiba, oficialmente instituído em maio deste ano pelo governo federal e considerado a última fronteira agrícola do país, o Maranhão, juntamente com estados como o Tocantins, Piauí e Bahia, receberão investimentos e assistência para aumento da produção agrícola e crescimento da classe média rural, o que se alinha a uma das principais metas da gestão de Flávio Dino.

Para aumentar ainda mais a perspectiva de crescimento do setor agrícola do estado, o governo Flávio Dino lançou o primeiro Plano Agrícola e Pecuário da história do Maranhão. O Plano foi elaborado por meio da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Sagrima), com ampla participação da sociedade e órgãos governamentais, municipais, estaduais e federais do setor produtivo.

Com a criação do Plano, o Maranhão amplia o seu acesso ao mercado mundial, aumenta a produção de alimentos para o abastecimento estadual e fortalece todos os setores sociais envolvidos com a Política Agrícola do estado. “Para que o Maranhão avance precisamos agregar riquezas ao estado, aumentar a atividade produtiva para promover a justiça social”, disse o governador Flávio Dino.

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