O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), sentiu na pele nesta sexta (14), a humilhação de está sentado na cadeira de Chefe do Executivo e tendo que carregar o fardo de não ter mais o controle do próprio governo.
Com as regras impostas pelo período eleitoral, o petista resolveu sair da toca com inúmeros projetos polítiqueiros, com a desculpa de beneficiar servidores, mas com o visível objetivo de tentar ganhar dividendos políticos em decorrência da proximidade da eleição.
Após quase quatro anos sem iniciativas que beneficiassem os servidores, o prefeito passou por cima do prazo regimental e entregou para a Câmara na noite de ontem (13), de uma só vez vários projetos para apreciação relâmpago que aconteceria de forma simultânea apenas numa tarde. O Regimento Interno é claro que convocação para Sessão Extraordinária se dá no prazo de 48 horas – fato ignorado inclusive por quem gosta de cobrar o cumprimento deste.
Ao contrário do que dizem os frustrados em operar a malfadada articulação – alguns já caleijados em derrota no atual governo, a culpa do fracasso do prefeito a respeito da sessão que sequer chegou a ocorrer não se deu por conta da oposição, se deu em decorrência da incompetência do próprio governo em dialogar com sua base aliada – já que apenas estes aprovariam as matérias sem qualquer problema.
O governo tinha tanta ciência da “operação bufa” que comandou no apagar das luzes, que se prestou ao papel humilhante de está adulando um e outro para conseguir quem validasse o “pacote de bondades” de quem ignorou os servidores e suas demandas desque que assumiu.
Um governo que não consegue articular os próprios aliados naquilo que consideram importante, só consegue mostrar desarticulação, incompetência e muito despreparo.
Estão apenas colhendo o que plantaram. E os aliados sabem disso…