CIÚME SÓ NA “CABEÇA PENSANTE”

CIÚME SÓ NA “CABEÇA PENSANTE”

O blogueiro “cabeça pensante” que surgiu ai por esses dias já está dando o que falar nas suas matérias, justamente pelo jeito “irreverente” do dito cujo. Pois bem numa de suas notinhas, o blogueiro atribui a ciúmes parte da nota que tratei de RAFAEL OLIVEIRA, o mesmo super-todo-poderoso-presidente do Fórum Estadual de Juventude – FEJMA. Mas fiquei em dúvida: ciúmes do quê? Na nota se fala de legitimidade, de unanimidade e outras dades que aparecem, um trocadilho na verdade.

Sem sobra de dúvidas parte do veneno destilado, digo dos comentários, tendem a me atingir pelo período que estive a frente da Secretaria Executiva, quando assumi no conturbado período que antecedia a posse ao CEJOVEM. Quanto a famosa “legitimidade”, desde que entrei nessa história de juventude, minha legitimidade foi questionada. A principal alegação é de que sou poder público, de que cai no movimento de para-quedas ou coisa do tipo. Nunca neguei a ninguém minha história. Comecei a encarar essa luta, ontem, não sou expert, não tenho uma história de militância que vem de priscas, enfim, cheguei agora.

Em 2003 quando FELIPE KLAMT realizava a Caravana da Juventude apareci pela primeira vez num evento de juventude. Logo após houve a realização do I ENCONTRO ESTADUAL DE JUVENTUDE e eu estava lá também, foi nesse período que conheci grandes amigos como ASSIS FILHO de Pio XII, THIAGO BRAZ de Vargem Grande, dentre outros. De lá pra cá não parei mais. Mas na frente, num período em que eu acabava ficando a frente das ações do FEJMA (tive que assumir a frente das atividades por conta da ausência do titular em Pio XII e Imperatriz)fui indicado pelo próprio ASSIS FILHO para assumir a Secretaria Executiva, o que foi acordado pelos membros do Colegiado Regional que tinham na época essa prerrogativa.

Os mais conservadores de São Luís começaram a questionar minha “legitimidade” e tentaram a todo custo me tirar da Executiva, argumentando que tomei, entrei pela janela e que “usurpei” o cargo. Na Semana Estadual de Juventude pela primeira vez peguei uma sonora vaia, que foi respondida a altura e com um discurso a altura, que fez com que os vaiadores pedissem desculpa pela ação, no mínimo pequena demais para quem se acha grande. Na reunião de São Luís mais uma vez minha legitimidade foi contestada e a plenária decidiu que eu deveria permanecer e mais uma vez os conservadores tiveram que me aceitar. A partir dai iniciou uma série de desgastes que me fez preferir não continuar “usurpando” o lugar dos legítimos. Mas confesso que ao longo do tempo que estive a frente da Secretaria Executiva fiz o que estava ao meu alcance para tornar o Fórum respeitado.

Enfim, não tenho motivos para ter ciúmes, nem pela eleição unânime do super- todo-poderoso-presidente RAFAEL OLIVEIRA e muito menos de sua legitimidade, aliás, totalmente indiscutível pois sua militância é incontestável. Agora de fato espero que o FEJMA sob nova direção “supere a crise que se inslalou lá por conta da minha não legitimidade” e seja referência para o Estado e para o país. De longe vou ficar torcendo, mesmo sendo “ilegítimo”. Bônus para quem pode, ônus para quem merece!!!

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