O famigerado discurso de “terra arrasada” pregado pelo prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), se desfaz analisando friamente o projeto de reforma administrativa encaminhado pelo governo aos vereadores.

Na contramão do que tem sido feito no resto do país quando tem se “cortado na carne” para diminuir o gasto da máquina, na administração petista se faz o inverso iao promover um inchaço na estrutura do governo.

Na reforma encaminhada pelo prefeito, estão sendo criadas 05 novas pastas: Secretaria de Governo e Articulação Política, Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, Secretaria Municipal de Cidadania, Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Comunicação, além da Ouvidoria Geral do Município.

Para mostrar que o governo não tem problema com orçamento, o prefeito corrigiu todos os salários dos cargos comissionados e criou diversas funções de assessorias e diretorias.

O salário de secretário que era R$ 2.500 foi corrigido para R$ 4.500,00. A Assessoria Contábil, o Contador Geral, os diretores da UPA e Hospital Municipal, o Ouvidor, os secretários adjuntos, o Subcontrolador e Subprocurador receberão R$ 4.000,00 cada.

A Assessoria Jurídica, a Chefe de Coordenadoria Especial, as chefes de Enfermagem da UPA e do Hospital Municipal, o diretor do SAMU e a secretária de Gabinete terão salário de R$ 3.200,00. A Assessoria Contábil e a Assessoria Técnica receberão R$ 2.000,00 cada.

O chefe da Junta Militar, os chefes de Coordenação Técnica, Especial, Regional Especial e Municipal, o chefe de Ouvidoria, chefe de setor, chefe de Unidade Básica de Saúde, diretor de CAPs, Saúde Bucal, TFD, Vigilância Alimentar e Nutricional terão salário de R$ 1.800,00. Os chefes de administração terão salário de R$ 1.400,00 e os Assessores Setoriais receberão salários de R$ 940,00.

É esse projeto de lei que os vereadores rejeitaram o regime de urgência, por achar necessário uma maior discussão devido a sua complexidade e ficará a cargo deles aprovar ou não a estrutura inchada do jeito que está.

Mudou ou não mudou?