Passados quase um ano do novo governo, o vereador Alberto Carlos parece não ter processado ainda a derrota do seu grupo político – que perdeu a eleição diga-se de passagem por pura incompetência política – e por isso mesmo insiste em não descer do palanque.
Auto-intitulado como “a cara da nova política” mas representante fiel de um grupo que o povo decidiu expurgar do poder, o vereador parece sofrer de crise amnésia latente, pois só isso explicaria seus ataques recentes a saúde.
Pois bem, Alberto esqueceu que a saúde no governo do qual ele fez parte foi tida como ineficiente dentre as priores do Brasil, segundo ranking da Folha de São Paulo divulgado em 2016. O parlamentar esquece que a herança deixada pela ex-gestora foi de 200 mortes de crianças nos quatro anos que geriu o município, segundo dados da equipe de transição e que a equipe de trabalho do Hospital Antônio Pontes de Aguiar – Hapa chegou a ser uma verdadeiro cabide de empregos (20 motoristas para apenas seis ambulância, por exemplo).
O edil esqueceu de um tempo não tão distante em que a saúde da “competência administrativa” era de falta de medicamentos, de fechamento de hospitais e de ambulância sucateada pondo em risco a vida das pessoas. Pois bem esses fatos ilustram a herança de um governo desastroso que passou por Chapadinha e destruía tudo o que via pela frente, isso sem falar nas obras inacabadas deixadas e com chances reais de se transformarem em elefantes branco.
Pouco mais de um ano o cenário da saúde é totalmente diferente do que foi recebido. A Secretaria de Saúde funciona em um local digno, o Conselho de Saúde funciona a contento e duas ambulâncias foram adquiridas com recursos próprios. A UPA foi entregue em parceria com o Governo do Estado e funciona a todo vapor desafogando o HAPA (inclusive apoiando na realização de procedimentos) e as Unidades Básicas de Saúde foram concluídas e entregues para a população.
O novo governo ao invés de fechar hospitais abriu um: A Maternidade é uma realidade e é uma referência para toda a região. A equipe está motivada, os Agentes de Saúde são tratados com respeito e o trabalho da saúde acontece de forma articulada e próxima da população. Os problemas do HAPA estão sendo resolvidos de forma paulatina: dois anestesistas estão sendo pagos permanecendo no município, os cirurgiões mantém a rotina do centro cirúrgico e o atendimento do ambulatório seguem sua rotina normal.
No HAPA hoje são 225 servidores (entre 02 administrativo, 04 técnicos de laboratório, 05 bioquimicos, 04 administração de AIH, 01 farmaceutico, 01 nutricionista, 18 no setor de nutrição, 12 médicos, 14 recepcionistas, 11 motoristas, 03 vigias, 08 radiologistas, 05 atendente de farmácia, 20 higienização, 04 lavanderia, 06 maqueiros, 02 oxigênio, 06 porteiros, 02 assistentes sociais, 01 psicóloga, 19 enfermeiros e 77 técnicos de enfermagem) que se revezam para cuidar da saúde da população e que devem ser poupados da politicagem de quem quer apenas ganhar fama à custa de discurso politiqueiro. Só no mês de novembro foram 127 procedimentos cirúrgicos fora os atendimentos de exames de ultrassonografia e mamografia.
O atual governo faz mais com a mesma quantidade de recursos que a gestão anterior com uma diferença: neste governo os recursos não escorrem num funil, a saúde é tratada com respeito e os problemas são encarados de frente.
O vereador Alberto Carlos até poderia representar a mudança nova da política e ter voz altiva para criticar alguém, se não tivesse por trás de si um governo desastroso e uma “patroa” que responde inúmeras a denúncias na justiça por escândalos envolvendo má-versação de recursos públicos em várias esferas.
Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no telhado dos outros.
Menos, vereador, bem menos…
Falta de remédio no HAPA, ainda existe porque minha mãe foi mordida por um cachorro, foi no HAPA e na UPA, nenhum forneceu medicamento a ela.