SNJ e Unesco lançam Índice de Vulnerabilidade Juvenil 2017

A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República e a Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), com apoio técnico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançam o Relatório do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial. O lançamento do relatório acontece nesta segunda-feira (11/12), em evento das 9h às 12h, no Auditório da Secretaria Nacional de Juventude, em Brasília-DF. Na ocasião, os dados do relatório serão apresentados.

O IVJ é um indicador  que  agrega  dados  relativos  às  dimensões consideradas chave na determinação da vulnerabilidade dos jovens à violência, tais como taxa  de  frequência  à  escola,  escolaridade,  inserção  no  mercado  de  trabalho,  taxa  de mortalidade  por  homicídios  e  por  acidentes  de  trânsito.  Ele serve  como  norteador  das políticas públicas de juventude, parcela da população mais afetada pela violência no Brasil.

O estudo considera a faixa etária de 15 a 29 anos, idade estabelecida pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013) como jovem. Os índices utilizam dados do IBGE e do Sim/Datasus de 2015 e resumem, em um único indicador de vulnerabilidade juvenil à violência, o efeito de múltiplas variáveis que interagem para compor as condições de vida da população jovem do país. Os jovens são a parcela da população brasileira mais afetada pela violência. Para enfrentar essa questão, a Secretaria Nacional de Juventude retomou, em agosto de 2017, o Plano Juventude Viva, que se encontra em consulta pública na página www.juventude.gov.br. Todos podem contribuir com a elaboração do novo plano e seus quatro eixos: desconstrução da cultura de violência; inclusão, oportunidade e garantia de direitos; transformação de territórios e aperfeiçoamento institucional.

De responsabilidade compartilhada entre Secretaria Nacional de Juventude – SNJ/Segov e Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/MDH, as ações do Plano Juventude Viva serão adequadas à realidade das estatísticas apresentadas pelo IVJ 2017 e vão criar oportunidades de inclusão social e de autonomia para os jovens entre 15 e 29 anos expostos às situações de violência física e simbólica nos municípios de maior vulnerabilidade para a juventude nessa faixa etária.

O índice é lançado por ocasião do Dia dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, e no âmbito da campanha Vidas Negras, pelo fim da violência contra jovens negros, das Nações Unidas. A campanha quer sensibilizar sobre o peso do racismo no quadro de violência e letalidade no país.

Da SNJ

UNESCO nega que São Luís tenha perdido título de Patrimônio Cultural

Mensagem que rola nos grupos de WhatsApp: boato apenas

A Unesco negou, na tarde de ontem (26), em contato com o jornalista Thiago Bastos, de O Estado, informação que circula desde cedo em correntes de WhatsApp envolvendo São Luís.

Diz o texto da mensagem espalhada em grupos do aplicativo que uma representante da entidade, de nome Lucien Adre Muñoz, teria enviado ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) ofício formalizando a perda, pela capital maranhense, do título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Ocorre que Lucien Muñoz é um homem, não uma mulher – e o seu nome do meio é André, não Adre (veja imagem abaixo). Essa incongruência já era o suficiente para que se desconfiasse da falsa informação.

Além disso, não é correto afirmar que a UESCO propõe Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

No fim das contas, a mensagem não passa de mais um hoax…

Com contribuição do Blog do Gilberto Leda