Máquina da Fama: Todos de olho em Vitória…

vitoria

Vitória Huang, de 18 anos, natural de Caxias, estudante do quinto período do curso de Letras Português e Literatura, é uma das atrações do Programa Máquina da Fama desta segunda-feira (6). Há duas semanas, a jovem cantora foi chamada pela produção do SBT para participar do programa, apresentado por Patrícia Abravanel.

O Programa Máquina da Fama tem o intuito de fazer uma transformação na cantora para ela virar o “artista homenageado”. Em entrevista exclusiva ao Portal Sinal Verde Caxias, Vitória não divulgou o artista que irá interpretar, mas garante que os telespectadores vão gostar. “Fiquei muito parecida, vocês vão gostar! E adianto que fiquei em uma boa colocação”, afirma.

A gravação já foi feita em São Paulo-SP, nos estúdios do SBT, onde Vitória passou a semana de ensaios, e experiências dentro da emissora.

Vitória Huang é a única caxiense convidada a participar do Máquina da Fama até agora, e leva o nome da cidade e do estado a nível nacional. Ainda sobre o convite para participar do programa, a caxiense revelou que aconteceu quando ela estava em Fortaleza-CE, fazendo a audição do programa global The Voice Brasil, o qual também foi selecionada.

Estou muito feliz por essa dádiva que Deus me proporcionou. Agradeço às pessoas e empresas que estão torcendo por mim e me apoiando (entre elas, Conforto do Bebê, Playboy Acessórios, Ideal Magazine, Fios de Mel, Ideal Construções, Paraíba e o prefeito Léo Coutinho) e peço que Deus abençoe a cada um de vocês. E só reforçando, gostaria de convidar a todos para estarem ligados no SBT nesta segunda-feira, a partir das 23h15”, destaca Vitória.”

Nota do Blog – Para quem não sabe, apesar de ser caxiense Vitória já morou em Coelho Neto e por isso nos unimos nessa torcida por ela. Todos convidados a assistir o programa!

Do Portal Sinal Verde

Morre o humorista Jorge Loredo, o Zé Bonitinho, aos 89 anos

Zé-Bonitinho

Morreu, por volta de 6h30m da manhã desta quinta-feira, o humorista Jorge Loredo, o Zé Bonitinho. O comediante, de 89 anos, estava internado no Hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio desde o último 3 de fevereiro, onde permaneceu em estado grave. As causas ainda não foram informadas.

Topete esculpido com Gumex, bigode delgado, sobrancelhas arqueadas, olhar de conquistador e roupas extravagantes, ele mal mal entra em cena e já arranca gargalhadas da plateia do estúdio da extinta TV Rio, em 1960. Era a estreia de O Bárbaro, vivido pelo ator e humorista Jorge Loredo no programa “Noites cariocas”, que serviria de matriz para o personagem Zé Bonitinho, o galenteator barato e exagerado que marcaria a carreira do artista carioca e a TV brasileira.

O Bárbaro foi rebatizado em homenagem a um conzinheiro que Loredo conheceu em um restaurante de beira de estrada que, por ser muito feio, era chamado de Zé Bonitinho. Os trejeitos do personagem foram inspirados em outra figura real, o Jarbas, um dos companheiros do jovem Jorge Loredo nas maratonas pelos bares da Praça Saens Peña, na Tijuca, onde nasceu.

— Ele tirava um pentezinho do bolso e ficava ajeitando as sobrancelhas e o bigodinho toda hora. Se passava uma moça, cantarolava um tango, um bolero… Fui captando esses trejeitos e criei o personagem — contou o ator.

Autor de bordões inesquecíveis — “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz…!”; “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”; “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, entre outras —, Zé Bonitinho foi praticamente uma espécie alter ego de Loredo:

— Eu sofri com uma osteomielite (inflamação nos ossos) dos 12 aos 46 anos, por isso fui muito mimado. Isso me fez querer ser mimado pelas minhas mulheres. Era quase um Zé Bonitinho — contou certa vez Loredo que, ainda na juventude, chegou a ser internado em um sanatório por causa de uma turberculose.

Os palhaços estão na origem da vocação de Loredo. Para completar a renda do marido, dona Luiza, mãe do artista, costurava os figurinos das trupes circenses que chegavam a Campo Grande, onde a família morava. O ator acreditava que as fantasias da mãe impregnaram sua retina: já jovem, viu o anúncio dos testes para a escola de Paschoal Carlos Magno, onde passou depois de ser ensaiado por Oscarito e Mafra. Estreou interpretando Mercúcio em “Romeu e Julieta” e nunca mais parou

Na TV, o ator começou dividindo o banco do programa “Praça da Alegria”, nos anos 1970, com Chico Anysio, Moacyr Franco e Ronald Golias. Diferentemente de Anysio e e Franco, que tiveram programa próprio, e de Golias, que era astro absoluto da “Família Trapo” , Loredo sobreviveu como coadjuvante. O ator chegou a criar outros tipos famosos, como o mendigo soberbo My Lord e o costureiro François Paetê, mas Zé Bonitinho sempre foi a sua grande marca, que só desapareceu da TV quando o programa “A praça é nossa”, do SBT, saiu do ar, no início dos anos 2000.

Longe da televisão, Loredo chegou a participar de filmes dirigidos por ícones do cinema nacional, como Rogério Sganzerla (“Sem essa aranha”, de 1970, e “O abismo”, de 1977) e Arnaldo Jabor (“Tudo bem”, de 1978). Seu último trabalho em um longa-metragem foi em “Chega de saudade” (2008), de Lais Bodansky. Em quase todos esses filmes, mesmo que não estivesse interpretando seu personagem mais famoso, alguns elementos dele, como o vestuário e acessórios vistosos, de alguma forma estavam sempre presentes nas composições Loredo.

O artista foi recentemente redescoberto pela geração mais jovem de cineastas brasileiros. Em 2005, a diretora Susanna Lira lançou o documentário “Câmera, close!”, uma biografia do ator, exibido no Canal GNT. No ano seguinte, o ator e diretor Selton Mello, fã do artista, o dirigiu no curta-metragem “Quando o tempo cair”, para o qual criou um personagem especialmente apra ele. Em 2003, atuou na peça infantil “Eu e meu guarda-chuva”, a convite da atriz Andrea Beltrão.

Do G1