O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) passou mais de dois meses para encaminhar para a Câmara o projeto de reforma administrativa do governo e mesmo sendo o grande responsável pelo atraso, decidiu encaminhá-lo em regime de urgência.
Após ter sido protocolado, o regime de urgência foi derrubado pelos vereadores alegando que um projeto daquela magnitude não poderia ser aprovado “nas coxas”.
O projeto seguiu para a apreciação e quando seria aprovado na sessão do dia 13, houve um pedido de vista do vereador Marcos Tourinho (PDT), fato que acabou gerando um confronto com o Presidente da Câmara Osmar Aguiar (PT). O aliado número 1 do prefeito queria porque queria que o projeto fosse aprovado naquela data, alegando que a gestão precisava da matéria aprovada com urgência para poder funcionar.
Pois bem, com a maioria esmagadora dos votos da base aliada, o projeto fora aprovado por 10 votos na sessão do dia 17.
Acontece que aquela pressa toda não serviu para absolutamente nada. A alegação dos vereadores de que a aprovação possibilitaria que as nomeações de secretários e outros servidores fossem destravadas de imediato não passou de balela.
Nesta sexta (31) completamos exatamente 02 semanas da aprovação do projeto e o quadro de paralisia permanece o mesmo. Não se tem conhecimento de nomeação dos titulares das novas pastas que foram criadas, adjuntos e demais cargos de chefia, comprovando que estamos diante de um governo que anda com passos de tartaruga.
Não erramos quando afirmamos que estamos diante de um governo inerte.
As ações, ou melhor dizendo, a ausência delas falam por si.
Simples assim!