Que tal reconstruirmos parte da história de Coelho Neto?

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Prédio colonial construído por Antônio José Martins em 1846 no Itapirema e demolido sem nenhuma razão pelos gerentes do Grupo João Santos

A experiência de escrever um livro sobre parte da história de Coelho Neto tem nos dado a triste conclusão que as pessoas de nossa cidade não tem amor pela nossa história ou dá de ombros para esse assunto.

Não tivemos na cidade ao longo do tempo o hábito de guardar fotos, preservar os prédios históricos e colecionar algo que pudesse nos ajudar a reviver o passado. Isso além de triste é lamentável.

O Itapirema por obrigação deveria ser algo a ser intocável, pois foi naquele pedaço de chão que nasceram as mais representativas figuras da velha Curralinho. Foi ali que grandes decisões foram tomadas e por ali uma história de ousadia começou a ser escrita.

O Grupo João Santos tem uma dívida histórica com a cidade por haver demolido sem nenhuma razão, a casa construída pelo Coronel Antônio José Martins em 1946 e onde morou Duque Bacelar.

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Terra nua: local onde a Casa Grande era construida hoje está tomado pelo mato

E que tal tentarmos saldar essa dívida? Porque não montarmos uma força tarefa para reerguer nos moldes originais o antigo casarão e lá abrigar o Museu da Cidade? Esse é um sonho pessoal que será dividido com todos aqueles que tem o mesmo desejo de ver a história de Coelho Neto ser resgatada na sua plenitude. Professor Antonio Nonato Sampaio se tivesse vivo sem dúvida alguma, folgaria com a idéia.

Se tivermos os parceiros necessários para essa empreitada duvido muito que não tenhamos o apoio por parte do Grupo João Santos, para que a construção seja reerguida no mesmo local de origem.

A história não pode ser apagada, ao contrário, tem que ser contada para que as atuais e futuras gerações não nos condene por omissão e negligência da nossa condição de povo civilizado.

Sigam-me os bons…