Os erros de Soliney Silva…

Ex-prefeito Soliney Silva: perdido nos próprios erros

 

O ex-prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (MDB) saiu do período da pré-campanha eleitoral bem menor do que entrou, tudo isso motivado por um cenário confuso criado por ele próprio. Primeiro disse que seria pré-candidato, depois anunciou o filho Bruno Silva e posteriomente assumiu novamente a dianteira de que estaria disputa.

Chegou a firmar compromissos com lideranças e vendeu farta estrutura onde chegava (como de costume), mas não cumpriu acordo algum dos poucos que fez. Liderou sozinho um movimento de que o vice-governador teria que sair da região leste já de olho na vaga. Segundo fontes do blog, nos bastidores do poder seu nome sequer foi cogitado, tanto que a vaga acabou ficando para o empresário Ribinha Cunha, de Imperatriz.

Como última cartada o ex-prefeito ainda forçou a indicação de uma das suplências de senadores e ao final mais uma vez sem força não indicou ninguém. Durante a convenção de Roseana realizada no último domingo (29), Silva sequer apareceu e ao que tudo indica já “perdeu o time” do processo. Nem apareceu nem garantiu a participação de nenhum de seus aliados de partido.

A presepada encenada durante do Festejo de Sant´Ana em desfilar de cadeira de rodas e no dia seguinte ser flagrado andando normalmente, ganhou grande repercussão nas redes sociais e terminou por sepultar uma velha tática de tentativa de comoção usando a fé alheia. Nesse caso a emenda ficou pior do que o soneto. Sem palavra para cumprir acordos, passou vexame na passagem do senador Lobão por Coelho Neto na semana passada.

Desde que saiu da prefeitura, Soliney praticamente excluiu seu grupo político. Atenção demais pra uns e para outros sequer um telefonema mesmo quando precisava, como no caso da aprovação de suas contas pela Câmara. Naquele período Silva não ligou sequer para os aliados para pedir o voto pela aprovação, na velha máxima de que todo mundo precisa dele e que ele não precisa de ninguém. Hoje não pode cobrar quem quer que seja pelo estado de solidão política que vive, pois tratou de jogar na lama o legado que era seu por natureza. Com o governo desastroso do prefeito Américo de Sousa (PT) e a saída de Jademil e Luis Serra do cenário, Soliney tinha tudo para surfar numa proa de liderança tranquila da banda insatisfeita, mas preferiu trilhar pelo caminho inverso.

Toda essa foba desnecessária e essa venda de prestígio que não tem na medida que fala, foi um tiro gratuito.

Um tiro que saiu pela culatra e cuja vítima acabou sendo ele mesmo…